O jogo que colocou frente-a-frente o F.C Porto e o Vitória de Setúbal esta noite no Dragão, apresentou alguns "condimentos" especiais. Desde logo a postura um pouco "anti-desportiva" do Vitória de Setúbal ao alinhar com cinco jogadores que regularmente são defesas-centrais. Ao ver a "linha" com que o Setúbal ia jogar, facilmente me apercebi que este jogo iria ser mais um dos jogos do "autocarro"...e assim foi. O F.C Porto teve de "batalhar" muito para conseguir marcar o golo que, de algum modo, libertou a equipa e desencadeou de seguida o segundo golo e, por consequência, a mais que justa vitória do F.C Porto.
Este tipo de equipas (Vitória de Setúbal, Trofense,...) têm por costume adoptar este tipo de estratégias, estando assim explicada a razão pela qual tão pouca gente assiste aos jogos das suas equipas. São estratégias "cobardes" e que não priveligiam aquilo que deve ser o verdadeiro espectáculo do futebol.
Porém, o F.C Porto na segunda-parte do jogo viu justiça colocada no marcador, após um "recorte de génio" de Lisandro Lopéz. O primeiro golo do ponta-de-lança Argentino é qualquer coisa de soberbo. Primeiro pela categoria com que tira o defesa-central da sua frente e depois, pela sua "frieza" ao aplicar um "chapéu" ao guarda-redes Sadino.
O segundo golo foi pleno de oportunismo numa brilhante jogada de entendimento entre Farías, Mariano e Lisandro.
Nota ainda para o "quase" golo de Cristian Rodriguez, com a bola caprichosamente a embater no poste após uma "arrancada" que foi capaz de levantar o estádio em peso.
Relativamente às exibições individuais, como é óbvio não posso deixar de destacar Lisandro como o melhor em campo, mas houve exibições muito boas tais como a de Raul Meireles (que se assumiu como "sub-comandante", em função da ausência de Lucho) e, porque não destacar (novamente) Cissokho que apresenta níveis de confiança cada vez mais altos.
Mais uma vitória rumo ao título, suada é certo, mas precisamente por esse motivo poder-se-á dizer que "sabe melhor".
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