quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O predador está de volta...


O F.C Porto soma e segue!

Hoje, perante o CSKA Sófia em solo Búlgaro, Radamel Falcao marcou o tento que materializou o domínio incontestável do F.C Porto.

E começando pelo golo propriamente dito (sim, porque este foi marcado aos 16 minutos de jogo), destaque mais do que justo para nova assistência do "Incrível" Hulk e para o "killer instinct" de Falcao. É notável a rapidez de desmarcação e execução do "predador" Colombiano.

O resultado final, apesar de escasso, é enganador. Somente a barra e um excelente desempenho do guarda-redes do CSKA evitaram uma vitória mais avolumada para o F.C Porto.

Relativamente às oportunidades de golo, destacam-se os remates de Falcao, Hulk e Maicon que resultaram em grandes defesas do guardião da equipa Búlgara e, pois claro, nota máxima para o remate explosivo de Belluschi á barra.

O F.C Porto continua definitivamente a dar espectáculo, independentemente do "onze" inicial.

Hoje por sinal André Villas-Boas deu oportunidade à dupla Maicon - Otamendi (que se saiu muito bem, tendo apenas cometido um lapso em toda a partida), assim como a Souza e C.Rodriguez, cujos desempenhos foram muito bons.

Uma nota ainda para mais uma excelente exibição de João Moutinho e para uma boa "reentrada" em competição de Freddy Guarín (tendo efectuado dois remates perigosos à baliza do CSKA).

Em suma, este F.C Porto continua de "vento em popa" e espera-se que mantenha o mesmo espírito e humildade para dar continuidade à senda de vitórias consecutivas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Discurso pouco condiz com atitude...

O Sport Lisboa e Benfica perdeu esta quarta-feira frente ao Schalke 04 por 2-0, na segunda jornada do Grupo B da Liga dos Campeões. Os “encarnados” realizaram uma boa exibição, mas os alemães foram mais felizes.

Os jogadores do Sport Lisboa e Benfica marcaram presença muito cedo. No primeiro minuto, Cardozo apareceu em boa posição dentro da área, mas deixou-se antecipar. Assistiu-se a uma entrada autoritária em campo, com uma pressão muito alta, a não deixar os alemães saírem a jogar tranquilamente. O posicionamento dos “encarnados” obrigou o Schalke a encostar atrás.

Aos seis minutos, a equipa de Jorge Jesus criou muito perigo em dois cantos consecutivos. Primeiro com Luisão a aparecer no primeiro poste e a obrigar Neuer a defesa por instinto e no segundo, Carlos Martins colocou a bola no poste mais longínquo, criando dificuldades para o guardião alemão.

Na resposta o Schalke até conseguiu colocar a bola na baliza de Roberto, mas o lance já estava interrompido por fora-de-jogo. Boa decisão do árbitro italiano Gianluca Rocchi.

Aos 13 minutos surgiu a melhor oportunidade da partida até então. Saviola apareceu sozinho no segundo poste e não marcou por centímetros. Este remate do argentino congelou a Arena de Gelsenkirchen.

Com o passar dos minutos, a equipa de Felix Magath conseguiu “sacudir” a pressão do Benfica, mas os campeões nacionais tiveram sempre um maior ascendente ofensivo. Era notório o “pânico” dos alemães, sempre que os comandados de Jorge Jesus partiam para a frente, tanto em ataque organizado, como em contra-ataque.

Aos 40 minutos, Roberto foi gigante! Grande jogada de entendimento entre Jurado e Raúl, com o ex-jogador do Real Madrid a atirar ao poste e na recarga Roberto fez a defesa da noite a Rakitic. Uma defesa de grau muito elevado a demonstrar toda a qualidade do guardião do Benfica.

Ao intervalo era justo afirmar que o Benfica esteve por cima e que realizou uma exibição conseguida e muito adulta. Ficou, apenas, a faltar a cereja no topo do bolo.

Para o segundo tempo, Jorge Jesus apostou em Salvio para o lugar de Gaitán e cedo se viu que o argentino queria mostrar serviço. Nos primeiros minutos esteve em bons lances de ataque, demonstrando que a equipa queria manter a mesma postura dos primeiros 45 minutos.

Os primeiros vinte minutos trouxeram um jogo ligeiramente diferente a nível táctico. Ambos os meios-campos deram mais espaço e os jogadores deste sector não marcaram os adversários tão em cima como na primeira parte, o que deu azo a diversas jogadas rápidas pelos flancos. Com esta atitude, a partida ficou mais rápida e intensa e qualquer erro do sector defensivo podia ser fatal.

Aos 73 minutos o Schalke chegou ao golo. Contra a corrente de jogo, e na sequência de um centro do flanco esquerdo, Farfán recebeu a bola no segundo poste e inaugurou o marcador. Volvidos três minutos, Fábio Coentrão apareceu com perigo na esquerda, mas Kardec e Salvio não conseguiram responder ao centro do número 18 do Benfica.

Quando faltavam cinco minutos para o apito final, o Schalke fez o segundo golo por intermédio de Huntelaar, numa jogada de contra-ataque.

Esta derrota não belisca as aspirações do Benfica, em chegar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Na próxima jornada, os campeões nacionais deslocam-se ao Stade de Gerlain para defrontar o Olympique Lyon, no dia 20 de Outubro.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Javi García, Gaitán (Salvio 45’), Carlos Martins, César Peixoto, Saviola (Aimar 62’) e Cardozo (Alan Kardec 70’).

in SLBenfica.pt

Cuidado...O Sporting já começa a tomar medidas!

O Conselho Diretivo do Sporting anunciou, em diretiva interna, algumas novas normas de indumentária que os funcionários e colaboradores estão a cumprir desde o passado dia 20 de setembro. As calças de ganga estão, entre outras peças de vestuários, proibidas.

De acordo com os responsáveis leoninos, “é imperativo que os valores do Grupo Sporting se vejam refletidos em todos os seus funcionários, razão pela qual foi decidida a criação de normas”, por forma a que todos trabalhadores “tenham uma imagem profissional, dentro dos parâmetros habituais de higiene e de vestuário adequado, questão que tem um impacto muito importante na representação e imagem do próprio clube”, conforme reza a missiva que foi distribuída internamente em Alvalade em meados deste mês de setembro.

Para além da já referida proibição em usar calças de ganga em horário de expediente ou em atos em que os funcionários e colaboradores estejam a representar oficialmente o Sporting, está também desaconselhado o o uso de calções, bermudas, ténis, chinelos desportivos e havaianas.

Ainda no mesmo âmbito, o da apresentação, considera-se que é de evitar “a exposição de piercings e tatuagens”.

Sequência

A instituição de normas que visam a boa apresentação de todos os funcionários e colaboradores em nome da imagem e dos valores do Sporting já teve o seu início do decorrer da temporada transata.

Na altura, o Conselho Diretivo determinou a necessidade de usar blazer a todos os elementos que tinham assento na tribuna presidencial do Estádio José Alvalade nos compromissos oficiais da equipa.


Fonte: Jornal Record



Bem, atendendo ao actual momento desportivo do Sporting (que aliás é, nada mais nada menos, que uma sequência de insucessos que se vem fazendo notar durante estes últimos anos), seria de esperar tudo menos medidas...como esta.

Tenho aqui feito referência que o Sporting a cada dia que passa perde "peso" e preponderância no "nosso" futebol, daí que este tipo de tomadas de posição absolutamente patéticas e ridículas só me venham dar cada vez mais razão. Se o assunto não fosse tão sério (isto na perspectiva dos Sportinguistas, pois claro), até daria vontade de rir.

Desde quando o facto de utilizar umas calças de seda em vez das habituais "gangas" pode influenciar positivamente os resultados desportivos de uma equipa?

Por outro lado, calculo que nem pela cabeça do maior "desmiolado" dos Sportinguistas (obviamente que me refiro a um qualquer funcionário) a ideia de ir trabalhar com bermudas ou havaianas.

O Sporting está envolto de barões e de viscondes, pelo que esta ideia peregrina tem todo o jeito de ter saído de mentes como a de Costinha. Os seus primeiros meses ao serviço do Sporting têm sido pouco ou nada significativos (do ponto-de-vista dos resultados) e, neste pressuposto, há que encontrar formas de se fazer notar.

Enfim, apesar de tudo desejo a melhor sorte ao Sporting e que o clube se consiga reabilitar. Porque se efectivamente o clube não "sobrevivesse" a esta série de equívocos, de quem é que a gente se ria?


"Calças de seda forever!"



terça-feira, 28 de setembro de 2010

A vencer desde...


O futebol começou a divulgar-se no nosso país nas décadas finais do século XIX, trazido por estudantes portugueses regressados de Inglaterra. O primeiro responsável pela sua implantação terá sido Guilherme Pinto Basto (segundo alguns, os seus irmãos Eduardo e Frederico terão trazido de Inglaterra a primeira bola). Foi ele o responsável pela iniciativa de efectuar uma exibição do novo jogo, que teve lugar em Outubro de 1888, e foi também ele quem organizou a primeira partida, em Janeiro do ano seguinte. A partida, disputada onde hoje se encontra a praça de toiros do Campo Pequeno, opôs uma equipa formada por portugueses a uma equipa de cidadãos ingleses. Os portugueses ganharam o jogo por 2-1.
Desta forma, o futebol começou por tomar a atenção da alta sociedade, sendo marcado pela rivalidade luso-britânica. Depois, o jogo espalhou-se, sendo praticado em colégios e levando à fundação de clubes um pouco por todo o país. Até ao final do século, associações como o Clube Lisbonense, o Carcavelos, o Braço de Prata, o Real Ginásio Clube Português, o Estrela Futebol Clube, o Futebol Académico, o Campo de Ourique, o Oporto Cricket, o Sport Clube Vianense e o Ginásio Clube Português surgiram para praticar este desporto ou criaram secções para o efeito.
O primeiro encontro Lisboa-Porto realizou-se em 1894, a ele tendo assistido o rei D. Carlos. O Clube Internacional de Futebol (fundado em 1902) foi a primeira equipa portuguesa a jogar no estrangeiro, derrotando, em 1907, o Madrid Futebol Clube na capital espanhola.
Dos clubes actualmente mais importantes da modalidade em Portugal, o mais antigo é o Futebol Clube do Porto, que foi fundado em 1893 por António Nicolau de Almeida, embora só a partir de 1906 - depois de um interregno na actividade - foi definitivamente impulsionado por José Monteiro da Costa, entre outros. O Boavista Futebol Clube foi fundado em 1903. O Sporting Clube de Portugal foi fundado em 1906 pelo visconde de Alvalade e pelo seu neto José de Alvalade. O Sport Lisboa e Benfica nasceu da fusão, em 1908, do Sport Lisboa (fundado em 1904) com o Grupo Sport Benfica. São todos clubes que tradicionalmente têm várias modalidades mas que dão grande realce ao futebol, dispondo de equipas de jogadores profissionais que quase sempre participam em provas europeias.
Na primeira década do século XX houve já tentativas de organização de competições. O primeiro campeonato nacional, porém, só se disputaria em 1921-22.

Pobre daquele que até a sua história renuncia... Por obra do acaso durante mais de 80 anos de história o clube da província festejou o seu aniversario como sendo 1906, até que um lindo dia com a chegada de uma pessoa letrada talvez em historia a presidência do tal clube e por dor de cotovelo ou sabe-se lá do que lembraram-se que afinal não foi em 1906 mas sim em 1893 é caso para dizer mais um pouco e tinham inventado o futebol e agora o nott contry em Inglaterra perderia o estatuto, o mais curioso é que como o meio de prova era tão ignorante afirmaram que foi fundado em 1893 mas só em 1906 lá começou a rolar a bola porque qualquer motivo que é difícil de explicar simplesmente porque não existe... ou seja a ganhar desde 1893 só se for no bilhar de bolso.

Coisas boas e coisas más


A primeira coisa boa é que a sexta-jornada tal como Jesus profetizou o Sport Lisboa e Benfica começa a mostrar um jogo mais atraente recheado de lances de ataque que tanto o notabilizou na época transacta, com a entrada de Gaitan para o lado direito fez-me esquecer um pouco ramires apenas na parte atacante grandes arrancadas, boas e rápidas transições defesa ataque foram vistas no jogo do fim de semana passado, e com a introdução de Fabio Coentrão a esquerda deu para ver que o Benfica tem capacidade para mostrar um bom futebol e ainda lutar pelo titulo nacional, isto claro dependendo do que faz nas próximas jornadas.

A segunda coisa boa, é que de repente estamos a frente do Sporting e assim passamos a pasta da equipa da crise para o outro lado da segunda circular, e assim o grupo de trabalho terá mais sucesso para trabalhar nas próximas semanas.

Por ultimo Roberto já não sofre um golo a três jogos o que olhando ao que fez no inicio de época é um recorde digno do guiness. Mais serio o nosso guarda-redes fez um bom jogo e a equipa começa a mostrar mais segurança.

A coisa má foi o desperdício constante de oportunidade de golo, já não me recordava de tal jogo, de Cardozo tudo se espera agora de Saviola é de estranhar, pelo menos ganhamos é o que conta mas para ganhar é preciso marcar sempre.

Parabéns...F.C Porto!


O F.C Porto comemora hoje 117 anos de existência. É mais de um século carimbado de êxitos nacionais e internacionais.

Sob a presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa, o F.C Porto conquistou tudo o que havia para conquistar. Campeonatos, Taças de Portugal, Supertaças, Ligas dos Campeões, Taça UEFA, Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia, são marcos importantes de um clube insaciável no capítulo das conquistas. Muito embora Jorge Nuno Pinto da Costa seja o presidente de futebol mais titulado de sempre a nível internacional, muito embora Vitor Baía tenha sido o atleta mais titulado também ele no capítulo internacional, no F.C Porto não se vive do passado. Há muito caminho a percorrer e muitos êxitos por alcançar.

Parabéns, F.C Porto!


Eis uma breve homenagem ao espírito de conquista do F.C Porto:

domingo, 26 de setembro de 2010

Bem bom Fabio

Foi com uma exibição simplesmente extraordinária que o Benfica venceu este sábado o Marítimo, em jogo da 6.ª jornada da Liga. Numa partida em que podia ter vencido por muitos mais golos, a equipa “encarnada” marcou por intermédio de Fábio Coentrão.

Para o encontro no Estádio dos Barreiros, o treinador Jorge Jesus apresentou o mesmo quarteto defensivo do dérbi com o Sporting, mexendo apenas no meio-campo devido à ausência de Pablo Aimar. Carlos Martins ocupou a posição do médio argentino, sendo que o lado direito do terreno começou por ser preenchido por Nicolás Gaitán.

O número 20 foi um dos elementos mais activos do primeiro tempo. Aos 13 minutos, Gaitán rematou ao lado da baliza de Marcelo Boeck. Numa saída em falso do guardião contrário, Javi Garcia quase conseguiu inaugurar o marcador, no entanto, o cabeceamento não teve êxito, uma vez que Danilo Dias evitou o golo em cima da linha de baliza (16’).

Com excelentes combinações entre os seus jogadores, o Benfica continuou a provocar o pânico junto da área maritimista. Aos 27 minutos, Gaitán escapou pelo lado direito do ataque e colocou em Cardozo no interior da área, onde este solicitou Saviola para um remate travado por boa uma defesa do guarda-redes do Marítimo.

O número 30 voltou a está muito perto do golo aos 30 minutos, após uma combinação com o inspirado Gaitán. Contudo, o remate de Saviola foi defendido por Marcelo Boeck.

O minuto 34 do jogo com o Marítimo entra para o lote dos lances em que o Benfica foi prejudicado esta temporada. Saviola foi derrubado claramente na grande área por Roberto Sousa, mas o árbitro João Capela nada assinalou.
O primeiro lance de verdadeiro perigo do Marítimo surgiu aos 40 minutos, mas o guarda-redes Roberto travou muito bem a tentativa de Danilo Dias. O espanhol voltou a estar em plano de evidência aos 42 minutos, ao defender um remate muito perigoso de Babá.

A resposta do Benfica veio por intermédio de Gaitán. Cardozo desmarcou muito bem o argentino, mas este não acertou da melhor forma na bola, pelo que o remate não deu golo (43’).

Domínio avassalador

O segundo tempo começou com excelentes oportunidades para o Benfica. Depois de Gaitán ter ameaçado aos 48 minutos, Cardozo teve duas situações claras para abrir o activo nos Barreiros. O paraguaio, aos 50 minutos, surgiu isolado, no entanto, permitiu a defesa do guarda-redes dos visitados, sendo que a bola sobrou novamente para si, cabeceando em direcção da para a baliza. O defesa do Marítimo Ricardo Esteves evitou o golo do número sete das “águias”. Aos 53 minutos, Cardozo rematou com muito perigo por cima da barra.

O merecido golo do Benfica chegou aos 57 minutos. Saviola cruzou do lado direito e do lado contrário apareceu Fábio Coentrão a dominar o esférico e a rematar sem hipótese para o guarda-redes do Marítimo.

Antes de uma excelente defesa de Roberto a remate de Danilo Dias (65’), o Benfica voltou a ver João Capela a não assinalar uma grande penalidade. César Peixoto sofreu falta na área maritimista, mas isso passou novamente em claro (63’).

O Benfica dominou a partida até a final e o resultado peca apenas por escasso, já que foram muitas as oportunidades criadas ao longo do desafio. Esta foi a terceira vitória dos campeões nacionais no campeonato nacional.

O Benfica apresentou a seguinte equipa nos Barreiros: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Fábio Coentrão, Gaitán (Salvio, 70’) e Carlos Martins (Airton, 83’); Saviola (Jara, 73’) e Cardozo.

Catch me if you can!


Este título lembra-nos um filme da autoria de Steven Spielberg (2002), mas bem que poderia ser adaptado a este F.C Porto versão 2010/11.

Conjugando a série vitoriosa sob o comando de Jesualdo Ferreira (que coincidiu com o regresso de Hulk após o propalado "caso do túnel"), com o arranque vitorioso de André Villas-Boas neste F.C Porto de "cara lavada", já lá vão 20 vitórias consecutivas e, nada mais nada menos que, 57 golos marcados!

No jogo de hoje defrontavam-se a melhor defesa e o melhor ataque da Liga (Olhanense e F.C Porto, respectivamente), tendo prevalecido a lei do mais forte. O F.C Porto jogou toda uma primeira parte a um ritmo absolutamente sufocante e Hulk voltou a espalhar o "pânico" na defensiva contrária.

É na sequência de um potente remate de Hulk aos 23 minutos que Otamendi (defesa internacional Argentino que se estreou como titular no eixo defensivo) inaugurou o marcador para o F.C Porto.

O golo da tranquilidade acabaria por surgir já em cima do intervalo, fruto de uma recuperação rápida de bola de Hulk, com uma finalização impecável do poderoso avançado Brasileiro.

O segundo golo Portista atesta na perfeição a forma como o F.C Porto vem actuando nesta temporada (sempre com o bloco extremamente subido, no que concerne à pressão efectuada ao portador da bola).

Para além destes destaques, independentemente das cores clubísticas não há como não enaltecer a qualidade de circulação de bola deste F.C Porto. Na primeira parte existiu um golo anulado a Hulk (e bem anulado, diga-se), mas refira-se que o lance é precedido de uma jogada onde o bloco mais adiantado do F.C Porto entra pela área dentro da defesa Algarvia na sequência de várias tabelas com o ponta-de-lança Radamel Falcao.

A elevada qualidade técnica de toda a linha média/avançada do F.C Porto, aumentando substancialmente o grau de imprevisibilidade do F.C Porto actual.

Do ponto-de-vista dos destaques individuais, creio que é mais do que justo destacar a estreia perfeita de Otamendi, cujo brilho apenas poderá ser ofuscado pelo enorme jogo quer de Hulk quer de Fernando.

Otamendi mostrou sempre muita calma na abordagem aos lances, fez alguns cortes importantes e aparentou características próprias de um verdadeiro líder. Já o tinha visto jogar no Mundial, daí que a sua qualidade futebolística não me seja desconhecida, no entanto hoje ficou bem vincado que é um central que não se intimida em campo. Bem pelo contrário. Em diversas vezes, sempre com a bola em posse, não só não perdia o controlo como inclusive corrigia o posicionamento dos seus colegas.

Outro dos grandes destaques vai para Fernando, pois claro. Este jovem trinco Brasileiro está numa forma colossal. Sofreu um toque no final do jogo e que o impediu de jogar cerca de 2 minutos do tempo de compensação (que aparentemente não será grave), no entanto no período em que esteve em campo Fernando correu quilómetros. Fez um jogo fantástico!

Por fim e não menos importante, gostaria de fazer apenas mais dois destaques. Refiro-me a Hulk e, por acréscimo, a Álvaro Pereira. Os dois juntos têm "infernizado" a vida ás defesas contrárias e têm valido pontos preciosos ao F.C Porto.

Na visão de um comum adepto como eu torna-se complicado fazer destaques quando toda a equipa joga bem (e ainda poderia destacar a excelência do jogo de Fucile e Moutinho, por exemplo), desta feita apenas desejo que o F.C Porto assim continue.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E porque não?

Estranho a alarido pela conferencia de imprensa do Sr. Vítor Pereira, claro que não era preciso ele vir confirmar o que toda agente viu claro que era mais fácil assobiar para o ar...

Sim gostava que fizesse uma conferencia de impressa 5 em 5 jornadas! porque não?
Os árbitros no final do jogo ir ao flash interview! porque não?
As notas dos mesmos serem publicas todas as semanas! porque não?

Nas pisadas da pouca ambição.

No passado sábado realizou-se na Luz o 77º derby, ganhou o Sport Lisboa e Benfica, ganhou bem. Neste derby de duas equipas já muito longe dos primeiros lugares houve lugar a um "I´am back" e a uma confirmação.

O Sport Lisboa e Benfica está diferente, está com menos confiança, não tem as mesmas soluções e por isso é agora uma equipa mais pragmática, já bem tarde diria eu.. Na época transata jogava-se muitas vezes para o espectáculo, está época com a pancada de 9 pontos já de atraso joga-se para os 3 pontos. No entanto notou-se no jogo que por vezes o "chip" não está completamente virado e os 2-0 olhando as oportunidades tidas pelo conjunto da Luz seja um resultado leviano.

Não sou daqueles facilmente impressionáveis que diram que o Sport Lisboa e Benfica realizou um grande jogo mas também não sou daqueles "pseudo comentadores" que disseram que o Benfica jogou mais ou menos marcou um jogo de ressalto e outro em contra ataque como ouvi por ai dizer... Também não sou como os responsaveis do Sporting que disseram que tiveram tantas oportunidades como o Sport Lisboa e Benfica e se o Liedson marca-se a única oportunidade que dispuseram ainda ganhariam o jogo, enfim o jogo que viram não foi a hora do que eu vi....

Por fim olhando a situação do campeonato o Sport Lisboa e Benfica tem que ter um objectivo claro nas próximas jornadas os 3 pontos nem que seja por 1-0, o futebol bonito pode e deve esperar.

Paulo Bento foi apresentado como Seleccionador Nacional, desejo a melhor sorte do mundo pelo menos tem um ponto bom acredito que as vedetas não farão farinha dele como faziam a professor. No entanto o que me preocupa é o "chip" do Sporting que ele andou anos e anos a comer, o da falta de ambição, o de que o segundo lugar é bom...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A pessoa "certa"...para manter a equipa fora dos eixos


Paulo Bento é oficialmente o novo seleccionador nacional. É o culminar de uma notícia que já tinha vindo a público mesmo antes da rídicula investida por Mourinho...em part-time.

E por falar na referida investida a Mourinho, nada como "enaltecer" mais uma vez o papel que Gilberto Madail e companhia lda. vêm protagonizando durante o respectivo mandato na F.P.F.

Depois da forma patética como foi gerido o "dossier Queiroz" (onde os mais variados e inacreditáveis pretextos foram invocados para "desgastar" a imagem do até então seleccionador nacional), esta abordagem a José Mourinho - qual D.Sebastião! - foi apenas mais um episódio caricato e que atesta a incompetência e senilidade de Gilberto Madaíl.

Aliás, ou pouco ou muito subtilmente, a imprensa estrangeira ridicularizou a selecção Portuguesa (e, por acréscimo, o futebol Português), fazendo referência a uma abordagem ao actual treinador do Real Madrid, como se de um "salvador da Pátria" se tratasse.

Durante todo este processo "tiro o chapéu" a José Mourinho que, sabendo de antemão que o Real Madrid não o libertaria (ainda que por apenas dois jogos), soube gerir inteligentemente a sua imagem, fazendo-se valer de uma falsa modéstia que, pura e simplesmente, só o fez ganhar ainda mais "pontos" perante o povo nacional, na sua generalidade.

O Real Madrid não dispensou o agora "El Especial", pelo que Gilberto Madail procurou imediatamente solução no "refugo".

Por um lado compreendo a escolha de Paulo Bento. Além de ser um treinador desempregado (pelo que as suas exigências salariais não serão as mais elevadas), a F.P.F procura um homem que "dê o corpo às balas" e assuma responsabilidades que porventura nem lhe deveriam ser atribuidas. Ora nisso Paulo Bento é um mestre e, diga-se, até trabalha bem.

Para tal basta apenas recordar os anos que passou ao leme do Sporting C.P, nos quais se deparou com uma direcção inoperante, incapaz e desorganizada.

Transitando agora para a F.P.F, Paulo Bento irá deparar-se com um cenário em tudo semelhante, já que é por demais evidente a crise directiva e o ambiente hóstil que se vive no seio da Federação.

Do ponto-de-vista técnico sinceramente não estou nada optimista com esta escolha. É um treinador tácticamente limitado (as suas equipas actuam única e exclusivamente num só sistema - o 4-4-2 losango) para além de que este tem/tinha um fascínio pelas "qualidades" de Rui Patrício.

Ora se a baliza da nossa selecção for de agora em diante entregue a um guarda-redes como Rui Patrício, então nem a Nossa Senhora do Caravaggio nos "salvará".

Por outro lado destaco uma virtude em Paulo Bento (que facilmente se pode transformar num defeito). Falo da sua capacidade de impor disciplina e "encostar" algumas "maçãs podres" (e aqui cito José Eduardo Bettencourt) do plantel que tem à disposição. Naturalmente que não me passa pela cabeça (nem pela cabeça da generalidade dos Portugueses) que Moutinho seja preterido da convocatória e do "onze", neste pressuposto quando falo em "maçãs podres" refiro-me exclusivamente a jogadores que têm gripes ou lesões de três semanas e que subitamente aparecem a jogar a titulares pelo seu clube duas semanas volvidas.

Este tipo de situações (como a falta de entrega, vontade e dedicação) é que devem ser, de uma vez por todas, banidas da selecção. Há elementos com pouca vontade de representar a selecção, daí que os referidos atletas devam ser devidamente excluídos da convocatória (por muito bons jogadores que sejam...nos seus clubes).

Por fim e não menos importante, creio que é essencial que empresários como Jorge Mendes começem a perder preponderância no momento de definir convocatórias. A selecção deve estar blindada a empresários para que não sucedam situações como aquela que ditou o anúncio de saída de Scolari antes de uma meia-final de um Mundial.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Depois de uma "Valsa", seguiu-se o "Bailinho da Madeira"


O F.C Porto soma e segue no seu percurso vitorioso em competições oficiais. Contabilizando apenas os jogos oficiais desta época (Supertaça, Campeonato e Liga Europa), os Dragões conquistaram hoje a 9ª vitória consecutiva. Por sua vez, se juntarmos a este ciclo de vitórias, os 10 triunfos consecutivos após o regresso de Hulk (em Março deste ano), o F.C Porto já conta com 19 vitórias consecutivas. No mínimo impressionante!

Em relação ao jogo de hoje, foi tudo muito tranquilo. O F.C Porto venceu 2-0 num campo onde o actual campeão nacional já "escorregou", tendo desta feita cimentado o primeiro lugar na presente temporada.

Para construir este resultado "sossegado", o F.C Porto abriu o activo com um livre bem cobrado por Belluschi, não obstante a contribuição "traiçoeira" de João Aurélio. Há muito mérito na forma como o livre foi cobrado (tenso e colocado), pelo que o pequeno desvio de João Aurélio impediu a defesa do guardião Bracalli.

Com 1-0 no marcador e um pouco bafejado pela sorte na forma como conseguiu o golo, o F.C Porto já mostrava argumentos e matéria que justificasse a vantagem mínima.

Varela antes do primeiro tento falhou logo nos minutos iniciais um golo "cantado". Bracalli (e muito bem) fez a "mancha" ao extremo Português que, por sua vez, havia sido superiormente servido pelo lateral-esquerdo, Álvaro Pereira.

Ainda no que diz respeito a lances dignos de registo (durante a primeira-parte), uma nota para o excelente remate de Moutinho após ter "serpenteado" entre três defesas. O ex-capitão "leonino" mostra cada vez mais à vontade no meio-campo Portista e, conjuntamente com Belluschi (e momentaneamente com Ruben Micael), tem manietado e "trocado as voltas" à linha média das equipas adversárias.

Na primeira-parte regista-se ainda a grande penalidade desperdiçada por Falcao. O "matador" Colombiano colocou demais a bola, tendo esta embatido directamente no poste. Bracalli estaria aparentemente batido, no entanto hoje a sorte não sorriu ao avançado Portista.

Na segunda-parte o F.C Porto deu 10 minutos de "brinde" ao Nacional da Madeira mas após esse curto período de relativo equilibrio, Varela sentenciou o jogo após uma recuperação, arranque e assistência brutais de Hulk.

Até ao final da partida, o F.C Porto poderia ter ainda marcado por mais três vezes. Moutinho em combinação com Falcao fez uma jogada fantástica no lado-esquerdo superiormente impedida por...Bracalli e, por sua vez, ora Belluschi (num remate de primeira) ora Sapunaru (após uma combinação a toda a largura com Hulk), poderiam ter feito o gosto ao pé.

Do ponto-de-vista dos destaques individuais há três jogadores que estiveram pura e simplesmente fantásticos.

Moutinho foi o homem do jogo, Maicon foi definitivamente o "patrão" da defesa e Sapunaru esteve imperial.

Os restantes elementos exibiram-se a um bom nível, pelo que o F.C Porto justifica totalmente a vantagem pontual no figurino deste campeonato.

Se na passada quinta-feira o F.C Porto deu "Valsa", hoje brindou os Madeirenses com o tradicional "Bailinho da Madeira".

Vitória Banal

Foi com uma excelente actuação que o Benfica venceu este domingo o Sporting no Estádio da Luz, em jogo da 5.ª jornada da Liga portuguesa. O paraguaio Cardozo foi uma autêntica seta apontada à baliza do adversário, marcando os dois golos da noite. O resultado pecou apenas por escasso.


Maxi Pereira e César Peixoto foram as novidades do onze benfiquista frente ao Sporting. Em relação ao jogo da Liga dos Campeões com o Hapoel Tel-Aviv, o treinador Jorge Jesus fez sair Ruben Amorim e Nicolás Gaitán.

A superioridade do Benfica foi uma constante ao longo da primeira parte. Os “encarnados” começaram a abrir o livro logo aos quatro minutos, altura em que Saviola fez um excelente passe para Cardozo. O paraguaio entrou na área e rematou ao poste da baliza de Rui Patrício.

O número 7 das “águias” voltou a estar muito perto do golo aos seis minutos. Após um bom passe de Carlos Martins do lado direito do ataque, Cardozo surgiu na área a rematar ao lado.

E foi à terceira tentativa que o internacional paraguaio colocou em êxtase os adeptos “encarnados”. Após um pontapé de canto de Aimar, Cardozo aproveitou para facturar dentro da área contrária (13’).

O domínio foi tão evidente que o rival da 2.ª Circular não conseguiu fazer um remate digno desse nome à baliza de Roberto. A equipa de Jorge Jesus continuou à procura do segundo golo e Saviola foi um dos jogadores que esteve muito perto disso. Aos 29 minutos, o atacante argentino entrou na área e por pouco não se conseguiu antecipar ao guarda-redes visitante.

Além da superioridade clara do Benfica, a primeira parte ficou marcada por algumas decisões incorrectas do árbitro Carlos Xistra. Várias faltas inexistentes foram assinaladas contra o Benfica. Um dos exemplos mais gritantes vai para o cartão amarelo mostrado a Fábio Coentrão aos 43 minutos. Liedson simulou falta e o jogador do Benfica foi penalizado indevidamente.

Cardozo, “o matador”

O segundo tempo começou com muitas segundas partes da época transacta, ou seja, com um golo do Benfica e a consequente festa nas bancadas. Saviola combinou muito bem com Cardozo e este fez um golo simplesmente espectacular (49’).

Com dois tentos de vantagem, o Benfica ficou ainda mais confiante e só não marcou o terceiro tento por manifesta falta de sorte. Após uma jogada de combinação entre Saviola e Ruben Amorim, este último cruzou com muito perigo para a área onde surgiu Coentrão a rematar para defesa complicada de Rui Patrício (53').

O adversário tentou esboçar uma reacção à desvantagem, mas o guarda-redes Roberto esteve muito bem nas situações em que foi chamado a intervir na partida (60’, 71’ e 88’).

No ataque “encarnado”, Cardozo continuou a ser uma seta apontada à baliza do Sporting. O paraguaio quase marcou num chapéu a Rui Patrício (74’), sendo que um minuto depois cabeceou por cima da barra.

Foi uma vitória clara e mais do que justa que o Benfica obteve esta noite frente ao Sporting. E nem a arbitragem conseguiu travar este fortíssimo Benfica. É que, aos 76 minutos, o jogador Saleiro agrediu Maxi Pereira e não foi expulso por Carlos Xistra. Mais um dos vários erros deste árbitro sem categoria.

Contra tudo e contra todos, o Benfica vai continuar a lutar pela revalidação do título nacional. Na próxima jornada, os "encarnados" defrontam o Marítimo.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, César Peixoto, Carlos Martins (Jara, 86’) e Pablo Aimar (Ruben Amorim, 45’); Saviola (Airton, 79’) e Cardozo.

SLbenfica.pt

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que supresa José


«Fui contactado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar-me meia dúzia de minutos de conversa e eu obviamente disse que sim, informando o Real Madrid desse encontro em que não sabia o que estava em causa, mas podia imaginar. O presidente da federação, de um modo muito objectivo e até emocional, pediu-me que, pelo facto de os campeonatos pararem durante 15 dias nesse periodo, haver uma debandada geral no Real Madrid e como tal a minha ausência não ir ter uma grande influência no meu trabalho aqui, tentasse ajudar a Selecção nesses dois jogos decisivos, que podem abrir a qualificação ou afastar a equipa de vez do Europeu. Disse-lhe o que pensava. Primeiro, que não é um treinador que em dois ou três dias que pode ajudar muita coisa; depois que os jogadores têm de ajudar com espírito de missão e não apenas passear classe e prestígio ganha nos clubes; que a imprensa tem de estar unida à volta da Selecção; e por fim que os portugueses têm de encher estádios para empurrar a equipa. A minha ajuda seria muito limitada. No entanto, como tinha prometido há algum tempo que a Selecção era um objectivo meu daqui a 20 anos a full time com total disponibilidade e sem tipo de limitação e também que num momento de aflição eu nunca diria não. Não lhe digo não, porque não ficaria bem comigo próprio, com o meu orgulho de português. Mas não posso dizer que sim, porque sou treinador do Real, tenho um trabalho que me apaixona, que é para os próximos quatro anos. Entreguei à sua capacidade para conseguir persuadir o Real Madrid a decisão e coloco-me fora das conversas e das decisões», explicou.

O «Special One» explica ainda que não cobraria nada à FPF pelos dois jogos: «Não teria nada a ganhar, só a perder. Felizmente não preciso de trabalho, estou sentado na cadeira em que 99,9 por cento do treinador gostariam de estar sentados. Não preciso de dinheiro. Informei que se fosse ia por zero euros, nem a gasolina queria me pagassem. Também não tenho necessidade de afirmação pessoal. Seguramente que não era eu que retiraria algo positivo desta chamada, apenas o sentimento de orgulho.»

José Mourinho

Estranhamente José Mourinho conseguiu-me surpreender em dois ou três parágrafos e em meia dúzia de palavras conseguiu dizer tudo o que é necessário para a selecção nacional, só faltou mesmo dizer que com ele não há pseudo Portugueses (Brasileiros).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

F.C Porto deu valsa!



Mais um jogo, desta feita Europeu, mais uma vitória!

O F.C Porto não tira o pé do acelerador e continua na senda das goleadas. Frente aos Áustriacos do Rapid, Rolando, Falcao e Ruben Micael selaram a "chapa três" e carimbaram a primeira vitória na fase de grupos da Liga Europa.

Nesta partida para lá do volume de jogo Portista (que sobretudo na segunda-parte foi avassalador), há que ressalvar o futebol rendilhado que foi praticado, futebol esse que ficou patenteado no excelente golo de Ruben Micael (aliás esta forma de jogar tem sido uma costante deste F.C Porto 2010/11).

Relativamente aos destaques individuais, creio que a nota mais elevada vai para João Moutinho.

Foi a "formiga" de serviço tendo corrido, trabalhado, desarmado e feito jogar. A par do "ex-leão", há que atribuir uma excelente nota a Ruben Micael, Fernando, Rolando e a C.Rodriguez.

Saúda-se o bom regresso de "Cebola" que numa exibição muito consistente, "ofereceu" dois dos três golos.
Nota ainda para a entrada de Belluschi em jogo (sim, porque o F.C Porto iniciou o jogo com alguns "suplentes"), tendo o craque Argentino disferido um remate de muito longa distância que deixou a barra da baliza a estremecer...
Em conclusão, foi uma vitória sem discussão e com muito brilho (sobretudo na segunda-parte).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um Roberto estranho

A missão foi cumprida. A estreia na Champions resultou numa vitória tranquila e consequentes três pontos, conforme se exigia frente à equipa menos cotada do grupo, mas o jogo desta noite não deu propriamente para ficarmos eufóricos com a prestação da nossa equipa. Ganhámos sem contestação, a nossa superioridade nunca esteve em causa, mas a qualidade do nosso jogo não foi exactamente brilhante, em particular durante a primeira parte.

Apenas uma alteração no onze de Guimarães, que foi a troca do Maxi pelo Rúben Amorim na direita da defesa. A primeira parte foi, resumidamente, um longo bocejo, pontualmente interrompido por uma ou outra jogada. A posse de bola foi repartida entre as duas equipas, e o Hapoel, apesar de se revelar uma equipa bem organizada e com alguma habilidade para trocar a bola, raramente revelou capacidade para ameaçar seriamente a baliza do Benfica - o primeiro (e único) remate que fizeram nos primeiros quarenta e cinco minutos só surgiu bem após a meia hora de jogo, obrigando o Roberto a uma defesa algo apertada. Quanto ao Benfica, jogou de forma demasiado lenta e previsível, não parecendo ter muita vontade de arriscar por aí além - talvez um reflexo de alguma falta de confiança por causa dos últimos resultados, e a necessidade de um resultado positivo para normalizar um pouco as coisas. Apenas o Aimar (sobretudo este) e o Coentrão davam alguma velocidade ao nosso jogo. As interrupções ao bocejo da primeira parte foram um oportunidade do Cardozo, isolado por um passe do Aimar, que foi defendida pelo guarda-redes; o nosso golo, aos vinte minutos de jogo, num bonito remate de primeira do Luisão, dentro da área, a corresponder a um cruzamento do Carlos Martins; e finalmente um bonito remate de fora da área do mesmo Carlos Martins, que proporcionou uma grande defesa ao guarda-redes do Hapoel (Enyeama, que já tinha deixado uma boa impressão no Mundial e que hoje voltou a mostrar ter muita qualidade).

A segunda parte não trouxe grandes mudanças ao cariz do jogo durante os primeiros minutos, mas ainda antes de findo o primeiro quarto-de-hora o Jorge Jesus trocou o desinspirado Gaitán pelo Maxi Pereira, e a diferença notou-se imediatamente. O Maxi veio dinamizar um até então praticamente inexistente flanco direito (Rúben muito apagado e Carlos Martins constantemente a fugir para o centro), e o próprio Rúben Amorim subiu de produção com a passagem para o meio campo. Esta melhoria do Benfica acabou por ter resultados práticos aos sessenta e oito minutos, quando o Cardozo apareceu no lugar certo para fazer a recarga a um remate do Maxi, resultado de uma boa combinação entre ele e o Amorim. Com o jogo resolvido, de seguida deu-se a entrada do Airton para o lugar do Aimar, o que nos deu mais solidez no meio campo, onde até então o Javi tinha andado muito desacompanhado nas tarefas de recuperação da bola. O Hapoel foi também obrigado a arriscar um pouco mais, e até final do jogo o Benfica ainda dispôs de algumas ocasiões em que poderia ter dilatado o resultado, mas esta noite a inspiração andou um bocado alheada dos nossos jogadores. Mesmo em cima do final, um pequeno susto no segundo ameaço dos israelitas durante todo o jogo, quando atiraram a bola ao ferro da nossa baliza.

Melhores do Benfica, para mim, Aimar e Luisão. O primeiro foi dos poucos que, mesmo nas alturas mais estagnadas do jogo, não se cansou de tentar dar-lhe mais velocidade, quer com a bola nos pés, quer procurando espaços entre linhas, quer solicitando os colegas. Fartou-se ainda de correr para recuperar bolas e auxiliar o Javi, merecendo plenamente o aplauso aquando da sua substituição. Quanto ao nosso capitão, marcou o importante primeiro golo (e foi um grande golo), e esteve sempre sereno no centro da defesa. Quanto aos menos bons, escolheria o Gaitán e o Cardozo. O Gaitán passou ao lado do jogo. Não teve muita bola, e quando a teve nem sequer pareceu ter atrevimento para tentar um lance individual, optando por libertar-se da bola o mais rapidamente possível. Quanto ao Cardozo, só não é o pior mesmo porque apareceu uma vez no lugar certo para fazer aquilo que se lhe exige, e meter a bola dentro da baliza. Mas até aí esteve quase sempre apático e desinspirado. Esteve também muito mal no gesto que teve após marcar o golo, transformando um momento que poderia ser de redenção num momento de ainda maior contestação. Entendo que se sentisse frustrado por as coisas não lhe estarem a sair bem e ainda por cima ouvir contestação vinda das bancadas, mas ele deve compreender que tudo isso faz parte do jogo. Dou-lhe porém os parabéns por ter depois tomado a atitude correcta, pedindo desculpa aos adeptos pela atitude. É marcar um golo no próximo jogo e já ninguém se lembra mais disso.

O mais importante foi alcançado, e nem sequer ficou a sensação de ter sido necessário despender um grande esforço para conquistar esta vitória. Agora, é olhar já para o próximo jogo e pensar, apenas e só, na vitória. Já não há margem para menos do que isso. E, se possível, gostaria que nesse jogo os benfiquistas dissessem 'Presente!' em muito maior número do que o fizeram hoje.

creditos:
D`Arcy

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Começo feliz


O Benfica iniciou a sua participação na edição 2010/2011 da Liga dos Campeões da melhor forma, ao vencer esta terça-feira o Hapoel Tel-Aviv por 2-0. No regresso à competição milionária, os golos “encarnados” foram apontados por Luisão e Cardozo. Uma vitória clara e que coloca a equipa de Jorge Jesus na frente do Grupo B da prova.

Foi com apenas uma mudança no onze que o Benfica entrou no jogo de estreia da edição 2010/2011 da fase de grupos da Liga dos Campeões. Relativamente ao último encontro do campeonato nacional frente ao Vitória de Guimarães, o treinador Jorge Jesus fez entrar o internacional português Ruben Amorim para o lugar do uruguaio Maxi Pereira.

Mais ataques, mais cantos, mais remates e mais posse de bola. Este foi o Benfica que se apresentou durante a primeira parte do encontro frente ao Hapoel. David Luiz começou logo aos seis minutos a tentar alvejar as redes visitantes, mas o esférico saiu ao lado. A primeira grande oportunidade de golo aconteceu aos 14 minutos, altura em que Cardozo se isolou e permitiu a defesa do guarda-redes Enyeama para canto.

Com um futebol muito objectivo, o Benfica chegou à vantagem aos 20 minutos. Após um cruzamento de Carlos Martins do lado direito, o central Luisão rematou de primeira para o 1-0.

O Hapoel tentou surpreender a equipa de Jorge Jesus em lances rápidos, mas sem êxito. A defesa “encarnada” foi resolvendo as situações mais perigosas. Um dos destaques da primeira parte vai para as boas intervenções do guarda-redes Roberto (23’ e 35’).

Do outro lado e tal como se esperava, o Benfica encontrou um guarda-redes muito complicado de bater. Enyeama evitou os golos de Aimar (27’) e Carlos Martins (39’) com boas defesas, nomeadamente no lance do remate do número 17 “encarnado”. Entre esses dois lances, Gaitán não acertou por pouco no alvo da baliza do adversário (32’).

A história do segundo tempo resume-se a um controlo ainda mais acentuado do Benfica sobre o adversário.

Cardozo sela resultado

Depois de ter tentado incomodar a baliza de Roberto na primeira metade, o Hapoel deixou de ter argumentos para chegar com perigo junto da baliza do espanhol. Por seu lado, o Benfica continuou a procurar as redes adversárias, ameaçando o segundo golo por intermédio de Cardozo (56’) e Saviola (64’). Os remates não levaram a melhor a direcção, mas o paraguaio Cardozo já não perdoou aos 68 minutos. Maxi Pereira, que substituiu Gaitán no decorrer do segundo tempo, entrou na área e rematou para uma defesa incompleta do guarda-redes visitante, que viu Cardozo concluir facilmente para o 2-0.

O resultado só não foi ampliado devido a mais uma boa intervenção do guardião do Hapoel. Ruben Amorim foi quem tentou bater Enyeama (78’).

O principal lance de perigo do Hapoel em todo o encontro surgiu apenas aos 86 minutos, altura em que Tamuz rematou ao poste da baliza de Roberto.

Com esta vitória clara, o Benfica assumiu a liderança do Grupo B da Liga dos Campeões, já que o Lyon venceu apenas o Schalke 04 por 1-0.

Uma nota final para o árbitro russo Aleksei Nikolaev. O juiz mostrou como se devem fazer cumprir as regras de um jogo de futebol. Um exemplo a seguir pelos árbitros portugueses.

SLBenfica.pt

sábado, 11 de setembro de 2010

Um F.C Porto com uma alma "Incrível"!



Foi um F.C Porto cheio de alma que recebeu e venceu hoje um cada vez "maior" S.C Braga.


O jogo era o mais aguardado da jornada não só pelos intervinientes, como também pelos "deslizes" dos mais directos opositores. Uma vitória de qualquer uma das equipas traria um maior capital de confiança e algum conforto para o muito que ainda resta de temporada.


A vitória, essa, coube e bem ao F.C Porto, com golos de Silvestre Varela (dois) e Hulk (um).


Para começar nada como louvar a atitude e a organização do S.C Braga. Neste momento e se dúvidas ainda haviam quanto ao valor da equipa de Domingos, essas mesmas cairam por terra. O S.C Braga foi extremamente coeso, organizado e com muita cabeça fria e muito embora tenha perdido o jogo, a sua imagem não sai nem um pouco "beliscada" do Dragão.


Por outro lado este F.C Porto a cada dia que passa está mais forte e mais dominador. Apesar de ter estado por duas vezes a perder na partida, os Dragões nunca perderam a calma e procuraram dar seguimento ao bom futebol que vêm praticando ao longo deste início de época. Os golos surgiram graças ao virtuosismo de Varela e à incontornável força e classe de Hulk.


Após um brilhante golo de Luis Aguiar (numa cobrança de um livre directo), Silvestre Varela estabelece o empate na partida através de uma cabeçada bem direccionada no seguimento de uma "arrancada à Hulk".


O mesmo Hulk iria voltar a fazer estragos, desta feita na segunda-parte quando reestabeleceu o empate para a equipa Portista (precisamente um minuto depois de Lima ter marcado um golaço no Dragão).


Por fim e para a festa ficar completa Varela puxou da "canhota" e enviou um "míssil" a 110 Km/h para a baliza de Felipe.


Estava feita a reviravolta no marcador num jogo de "loucos" em que o S.C Braga solidificou a imagem de 4º grande nacional e em que o F.C Porto "embalou" para a reconquista do título nacional.


Depois desta "prova de fogo" ter sido ultrapassada com sucesso, tendo o F.C Porto demonstrado uma brilhante capacidade de resposta (chegou mesmo a ser positivo o facto do S.C Braga ter concretizado no Dragão para que efectivamente o F.C Porto fosse colocado à prova), do ponto-de-vista das individualidades resta-me destacar (para além de Hulk e Varela, pois claro), o incansável Álvaro Pereira (que fez um jogo "enorme") e o intratável Maicon (que fez um jogo irrepreensível, não tendo quaisquer culpas nos dois golos Bracarenses).


Por fim e não menos importante, é impressionante a quantidade de soluções de ambos os planteis que estiveram hoje em campo (em particular o do F.C Porto). No banco de suplentes do F.C Porto tinhamos Otamendi, Beto, Fucile, Ruben Micael e C.Rodriguez (como habituais internacionais "A" pelos seus países), assim como Souza e Walter (internacionais sub-20 pela selecção do Brasil).


As soluções no plantel Portista abundam e Villas-Boas tem, semanalmente, uma quantidade assinalável de "boas dores de cabeça" para resolver.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

F.P.F: Entregues à bicharada...


Interrompo aqui o meu período de férias para comentar um pouco da actualidade desportiva do nosso País. Tenho por costume "opinar" sobre o meu F.C Porto, mas nos dias que correm o assunto que mais vem sendo falado prende-se com a renúncia/despedimento de Carlos Queiroz ao cargo de seleccionador Nacional.

A selecção fez um mau Mundial (apenas venceu uma pobre selecção Norte-Coreana por um resultado que, por si só, foi suficiente para "enganar o estômago" dos Portugueses) e prossegue o seu trilho de resultados negativos, desta feita em jogos que dizem respeito ao apuramento do próximo Europeu.

Como se não bastasse o ridículo empate (em Guimarães, a 4-4!), a (cada vez menos) "nossa" Selecção voltou a desiludir perante uma modesta Noruega.

Poder-se-á dizer que, à primeira vista, a culpa é do treinador. Possivelmente poderia ter optado por Moutinho em vez de Tiago (no jogo da Noruega), por Liedson em vez de Hugo Almeida e por aí fora...

Mas todos estes pequenos "equívocos" não são de forma alguma motivo que justifique tamanho descalabro. Os nossos "piores" jogadores têm de ser forçosamente técnica e tácticamente superiores aos Cipriotas e aos Noruegueses.

No meu ponto-de-vista (e numa opinião que, por certo, será partilhada por muitos Portugueses), o problema da Selecção não se resume ao treinador. Poderiamos porventura contratar Mourinho para o cargo e perante a estrutura actual dos quadros da F.P.F, o seu percurso iria ser em tudo semelhante ao de Scolari e Queiroz.

Acho incrível como indivíduos como Gilberto Madaíl e Amândio de Carvalho (quem se diz ser a "cabeça do polvo") permanecem nos quadros da Federação, ao passo que Queiroz sofre todas as consequências pelos maus resultados obtidos.

Para começar, eu achei lamentável a forma como Madaíl abordou a suspensão de Queiroz - recorde-se que afirmou que a Selecção até actuava em "piloto automático". É de uma inteira desonestidade, irresponsabilidade e falta de respeito desvalorizar o trabalho e o papel de Agostinho Oliveiro neste período conturbado do futebol Português. Gilberto Madaíl sabia (ou então deveria saber!) que face a uma ausência de Queiroz, Agostinho Oliveira seria o escolhido para comandar a equipa (ainda que temporariamente). Pois bem, estas declarações totalmente evitáveis do "pseudo-presidente" da nossa Federação, caíram mal no seio do grupo e motivaram uma resposta (acertada, diga-se) de Agostinho Oliveira. O treinador-adjunto de Carlos Queiroz afirmou que desta feita "seria ele" o "piloto automático".

Este foi um dos muitos erros crassos da presidência da F.P.F.

Outro erro sintomático e que vem prejudicando toda a estrutura do futebol Português, prende-se com a forma como o "dossier" Carlos Queiroz tem sido gerido. Está mais do que claro que "raposas velhas" como Amândio de Carvalho têm vindo sistemáticamente tentando a renúncia de Queiroz sem que este lhes exija uma avultada indeminização. Toda esta "palhaçada" (não encontro outro termo para descrever a sucessão de acontecimentos rídiculos que têm marcado as últimas semanas), foi criada e forçada pelos membros da ADoP que caprichosamente (e isto, infelizmente, é típico do povo Português) arranjaram um pretexto para "encurralar" Carlos Queiroz.

É óbvio que fica mal e é totalmente descabido o desabafo de Carlos Queiroz, mas também é óbvio que não será tão grave quanto o soco que Scolari deu a Dragutinovic e que mereceu "palmadinhas nas costas" desta mesma comandita da Federação.

Deste logo é por demais evidente a dualidade de critérios na forma como foram julgados estes dois processos.

Fica claro que se a nossa Selecção hipotéticamente tivesse sido campeã do Mundo (isto num cenário meramente "virtual"), nada disto estaria a acontecer. No entanto, a ânsia de protagonismo de elementos que constituem a ADoP provocou todo este desenlace que deve culminar com a saída de Carlos Queiroz.

Desportivamente Carlos Queiroz nada tem feito para merecer a continuidade, mas acho de inteiro mau gosto a forma como estas "raposas velhas" têm "brincado" com a dignidade do actual Seleccionador Nacional.

A imprensa tem falado, nos últimos dias, em Paulo Bento como sucessor e, no meu ponto-de-vista, mais uma vez caminharemos de "cavalo para burro". Se eventualmente as competências tácticas de Queiroz não seriam as melhores, não vejo porque razão haveria a Federação de optar num treinador que apenas "aprendeu" a contruir as suas equipas de acordo com um único sistema táctico (4-4-2, com muita "tranquilidade").

Por fim e não menos importante, para terminar com toda esta enumeração de "equívocos" e disparates da Federação, destacaria a escolha de treinadores como Oceano Cruz para os sub-21. Mais uma vez em Portugal "brinca-se" aos futebóis e, com treinadores como estes (incapazes de potenciar as qualidades de jovens jogadores a despontar no futebol Português), não consigo vislumbrar qualquer futuro no nosso futebol ao nível das selecções principais.

Por outro lado e mais uma vez, negativamente, destacaria a forma como a Federação "desvalorizou" o falecimento de José Torres.

Torres foi um grande jogador do nosso futebol, um exemplo de profissionalismo e dedicação. Talvez pela sua personalidade (e atendendo ao facto de ter sido o seleccionador no famoso Mundial no México, de má memória para os Portugueses em geral), foi uma das "vítimas" predilectas de Âmandio Carvalho e do resto da comandita, não tendo merecido qualquer referência e qualquer acto de respeito no momento em que nos deixou.

Vassourada na Federação, exige-se! E aproveitemos hoje que é o "Dia D" para a definição do "caso Queiroz"...
Com toda esta polémica e para desagrado dos "penduras" que circulam em torno da F.P.F quer-me parecer que todas as esperanças numa eventual vitória quando ao concurso pela candidatura conjunta com Espanha para o Mundial de 2018 irão cair por terra. E é mais do que merecido.
P.S: Já agora e se não fosse pedir demais, que se coloque Beto na baliza da selecção para os próximos jogos. Independentemente de todos estes problemas, a displicência e a vaidade com que Eduardo se tem exibido na baliza da selecção é mais do que merecedora de uns joguitos no banco.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010