quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O predador está de volta...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Discurso pouco condiz com atitude...
Os jogadores do Sport Lisboa e Benfica marcaram presença muito cedo. No primeiro minuto, Cardozo apareceu em boa posição dentro da área, mas deixou-se antecipar. Assistiu-se a uma entrada autoritária em campo, com uma pressão muito alta, a não deixar os alemães saírem a jogar tranquilamente. O posicionamento dos “encarnados” obrigou o Schalke a encostar atrás.
Aos seis minutos, a equipa de Jorge Jesus criou muito perigo em dois cantos consecutivos. Primeiro com Luisão a aparecer no primeiro poste e a obrigar Neuer a defesa por instinto e no segundo, Carlos Martins colocou a bola no poste mais longínquo, criando dificuldades para o guardião alemão.
Na resposta o Schalke até conseguiu colocar a bola na baliza de Roberto, mas o lance já estava interrompido por fora-de-jogo. Boa decisão do árbitro italiano Gianluca Rocchi.
Aos 13 minutos surgiu a melhor oportunidade da partida até então. Saviola apareceu sozinho no segundo poste e não marcou por centímetros. Este remate do argentino congelou a Arena de Gelsenkirchen.
Com o passar dos minutos, a equipa de Felix Magath conseguiu “sacudir” a pressão do Benfica, mas os campeões nacionais tiveram sempre um maior ascendente ofensivo. Era notório o “pânico” dos alemães, sempre que os comandados de Jorge Jesus partiam para a frente, tanto em ataque organizado, como em contra-ataque.
Aos 40 minutos, Roberto foi gigante! Grande jogada de entendimento entre Jurado e Raúl, com o ex-jogador do Real Madrid a atirar ao poste e na recarga Roberto fez a defesa da noite a Rakitic. Uma defesa de grau muito elevado a demonstrar toda a qualidade do guardião do Benfica.
Ao intervalo era justo afirmar que o Benfica esteve por cima e que realizou uma exibição conseguida e muito adulta. Ficou, apenas, a faltar a cereja no topo do bolo.
Para o segundo tempo, Jorge Jesus apostou em Salvio para o lugar de Gaitán e cedo se viu que o argentino queria mostrar serviço. Nos primeiros minutos esteve em bons lances de ataque, demonstrando que a equipa queria manter a mesma postura dos primeiros 45 minutos.
Os primeiros vinte minutos trouxeram um jogo ligeiramente diferente a nível táctico. Ambos os meios-campos deram mais espaço e os jogadores deste sector não marcaram os adversários tão em cima como na primeira parte, o que deu azo a diversas jogadas rápidas pelos flancos. Com esta atitude, a partida ficou mais rápida e intensa e qualquer erro do sector defensivo podia ser fatal.
Aos 73 minutos o Schalke chegou ao golo. Contra a corrente de jogo, e na sequência de um centro do flanco esquerdo, Farfán recebeu a bola no segundo poste e inaugurou o marcador. Volvidos três minutos, Fábio Coentrão apareceu com perigo na esquerda, mas Kardec e Salvio não conseguiram responder ao centro do número 18 do Benfica.
Quando faltavam cinco minutos para o apito final, o Schalke fez o segundo golo por intermédio de Huntelaar, numa jogada de contra-ataque.
Esta derrota não belisca as aspirações do Benfica, em chegar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Na próxima jornada, os campeões nacionais deslocam-se ao Stade de Gerlain para defrontar o Olympique Lyon, no dia 20 de Outubro.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Javi García, Gaitán (Salvio 45’), Carlos Martins, César Peixoto, Saviola (Aimar 62’) e Cardozo (Alan Kardec 70’).
in SLBenfica.pt
Cuidado...O Sporting já começa a tomar medidas!
O Conselho Diretivo do Sporting anunciou, em diretiva interna, algumas novas normas de indumentária que os funcionários e colaboradores estão a cumprir desde o passado dia 20 de setembro. As calças de ganga estão, entre outras peças de vestuários, proibidas.
De acordo com os responsáveis leoninos, “é imperativo que os valores do Grupo Sporting se vejam refletidos em todos os seus funcionários, razão pela qual foi decidida a criação de normas”, por forma a que todos trabalhadores “tenham uma imagem profissional, dentro dos parâmetros habituais de higiene e de vestuário adequado, questão que tem um impacto muito importante na representação e imagem do próprio clube”, conforme reza a missiva que foi distribuída internamente em Alvalade em meados deste mês de setembro.
Para além da já referida proibição em usar calças de ganga em horário de expediente ou em atos em que os funcionários e colaboradores estejam a representar oficialmente o Sporting, está também desaconselhado o o uso de calções, bermudas, ténis, chinelos desportivos e havaianas.
Ainda no mesmo âmbito, o da apresentação, considera-se que é de evitar “a exposição de piercings e tatuagens”.
Sequência
A instituição de normas que visam a boa apresentação de todos os funcionários e colaboradores em nome da imagem e dos valores do Sporting já teve o seu início do decorrer da temporada transata.
Na altura, o Conselho Diretivo determinou a necessidade de usar blazer a todos os elementos que tinham assento na tribuna presidencial do Estádio José Alvalade nos compromissos oficiais da equipa.
Fonte: Jornal Record
Bem, atendendo ao actual momento desportivo do Sporting (que aliás é, nada mais nada menos, que uma sequência de insucessos que se vem fazendo notar durante estes últimos anos), seria de esperar tudo menos medidas...como esta.
Tenho aqui feito referência que o Sporting a cada dia que passa perde "peso" e preponderância no "nosso" futebol, daí que este tipo de tomadas de posição absolutamente patéticas e ridículas só me venham dar cada vez mais razão. Se o assunto não fosse tão sério (isto na perspectiva dos Sportinguistas, pois claro), até daria vontade de rir.
Desde quando o facto de utilizar umas calças de seda em vez das habituais "gangas" pode influenciar positivamente os resultados desportivos de uma equipa?
Por outro lado, calculo que nem pela cabeça do maior "desmiolado" dos Sportinguistas (obviamente que me refiro a um qualquer funcionário) a ideia de ir trabalhar com bermudas ou havaianas.
O Sporting está envolto de barões e de viscondes, pelo que esta ideia peregrina tem todo o jeito de ter saído de mentes como a de Costinha. Os seus primeiros meses ao serviço do Sporting têm sido pouco ou nada significativos (do ponto-de-vista dos resultados) e, neste pressuposto, há que encontrar formas de se fazer notar.
Enfim, apesar de tudo desejo a melhor sorte ao Sporting e que o clube se consiga reabilitar. Porque se efectivamente o clube não "sobrevivesse" a esta série de equívocos, de quem é que a gente se ria?
"Calças de seda forever!"
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A vencer desde...
Desta forma, o futebol começou por tomar a atenção da alta sociedade, sendo marcado pela rivalidade luso-britânica. Depois, o jogo espalhou-se, sendo praticado em colégios e levando à fundação de clubes um pouco por todo o país. Até ao final do século, associações como o Clube Lisbonense, o Carcavelos, o Braço de Prata, o Real Ginásio Clube Português, o Estrela Futebol Clube, o Futebol Académico, o Campo de Ourique, o Oporto Cricket, o Sport Clube Vianense e o Ginásio Clube Português surgiram para praticar este desporto ou criaram secções para o efeito.
O primeiro encontro Lisboa-Porto realizou-se em 1894, a ele tendo assistido o rei D. Carlos. O Clube Internacional de Futebol (fundado em 1902) foi a primeira equipa portuguesa a jogar no estrangeiro, derrotando, em 1907, o Madrid Futebol Clube na capital espanhola.
Dos clubes actualmente mais importantes da modalidade em Portugal, o mais antigo é o Futebol Clube do Porto, que foi fundado em 1893 por António Nicolau de Almeida, embora só a partir de 1906 - depois de um interregno na actividade - foi definitivamente impulsionado por José Monteiro da Costa, entre outros. O Boavista Futebol Clube foi fundado em 1903. O Sporting Clube de Portugal foi fundado em 1906 pelo visconde de Alvalade e pelo seu neto José de Alvalade. O Sport Lisboa e Benfica nasceu da fusão, em 1908, do Sport Lisboa (fundado em 1904) com o Grupo Sport Benfica. São todos clubes que tradicionalmente têm várias modalidades mas que dão grande realce ao futebol, dispondo de equipas de jogadores profissionais que quase sempre participam em provas europeias.
Na primeira década do século XX houve já tentativas de organização de competições. O primeiro campeonato nacional, porém, só se disputaria em 1921-22.
Pobre daquele que até a sua história renuncia... Por obra do acaso durante mais de 80 anos de história o clube da província festejou o seu aniversario como sendo 1906, até que um lindo dia com a chegada de uma pessoa letrada talvez em historia a presidência do tal clube e por dor de cotovelo ou sabe-se lá do que lembraram-se que afinal não foi em 1906 mas sim em 1893 é caso para dizer mais um pouco e tinham inventado o futebol e agora o nott contry em Inglaterra perderia o estatuto, o mais curioso é que como o meio de prova era tão ignorante afirmaram que foi fundado em 1893 mas só em 1906 lá começou a rolar a bola porque qualquer motivo que é difícil de explicar simplesmente porque não existe... ou seja a ganhar desde 1893 só se for no bilhar de bolso.
Coisas boas e coisas más
A primeira coisa boa é que a sexta-jornada tal como Jesus profetizou o Sport Lisboa e Benfica começa a mostrar um jogo mais atraente recheado de lances de ataque que tanto o notabilizou na época transacta, com a entrada de Gaitan para o lado direito fez-me esquecer um pouco ramires apenas na parte atacante grandes arrancadas, boas e rápidas transições defesa ataque foram vistas no jogo do fim de semana passado, e com a introdução de Fabio Coentrão a esquerda deu para ver que o Benfica tem capacidade para mostrar um bom futebol e ainda lutar pelo titulo nacional, isto claro dependendo do que faz nas próximas jornadas.
A segunda coisa boa, é que de repente estamos a frente do Sporting e assim passamos a pasta da equipa da crise para o outro lado da segunda circular, e assim o grupo de trabalho terá mais sucesso para trabalhar nas próximas semanas.
Por ultimo Roberto já não sofre um golo a três jogos o que olhando ao que fez no inicio de época é um recorde digno do guiness. Mais serio o nosso guarda-redes fez um bom jogo e a equipa começa a mostrar mais segurança.
A coisa má foi o desperdício constante de oportunidade de golo, já não me recordava de tal jogo, de Cardozo tudo se espera agora de Saviola é de estranhar, pelo menos ganhamos é o que conta mas para ganhar é preciso marcar sempre.
Parabéns...F.C Porto!
domingo, 26 de setembro de 2010
Bem bom Fabio
Para o encontro no Estádio dos Barreiros, o treinador Jorge Jesus apresentou o mesmo quarteto defensivo do dérbi com o Sporting, mexendo apenas no meio-campo devido à ausência de Pablo Aimar. Carlos Martins ocupou a posição do médio argentino, sendo que o lado direito do terreno começou por ser preenchido por Nicolás Gaitán.
O número 20 foi um dos elementos mais activos do primeiro tempo. Aos 13 minutos, Gaitán rematou ao lado da baliza de Marcelo Boeck. Numa saída em falso do guardião contrário, Javi Garcia quase conseguiu inaugurar o marcador, no entanto, o cabeceamento não teve êxito, uma vez que Danilo Dias evitou o golo em cima da linha de baliza (16’).
Com excelentes combinações entre os seus jogadores, o Benfica continuou a provocar o pânico junto da área maritimista. Aos 27 minutos, Gaitán escapou pelo lado direito do ataque e colocou em Cardozo no interior da área, onde este solicitou Saviola para um remate travado por boa uma defesa do guarda-redes do Marítimo.
O número 30 voltou a está muito perto do golo aos 30 minutos, após uma combinação com o inspirado Gaitán. Contudo, o remate de Saviola foi defendido por Marcelo Boeck.
O minuto 34 do jogo com o Marítimo entra para o lote dos lances em que o Benfica foi prejudicado esta temporada. Saviola foi derrubado claramente na grande área por Roberto Sousa, mas o árbitro João Capela nada assinalou.
O primeiro lance de verdadeiro perigo do Marítimo surgiu aos 40 minutos, mas o guarda-redes Roberto travou muito bem a tentativa de Danilo Dias. O espanhol voltou a estar em plano de evidência aos 42 minutos, ao defender um remate muito perigoso de Babá.
A resposta do Benfica veio por intermédio de Gaitán. Cardozo desmarcou muito bem o argentino, mas este não acertou da melhor forma na bola, pelo que o remate não deu golo (43’).
Domínio avassalador
O segundo tempo começou com excelentes oportunidades para o Benfica. Depois de Gaitán ter ameaçado aos 48 minutos, Cardozo teve duas situações claras para abrir o activo nos Barreiros. O paraguaio, aos 50 minutos, surgiu isolado, no entanto, permitiu a defesa do guarda-redes dos visitados, sendo que a bola sobrou novamente para si, cabeceando em direcção da para a baliza. O defesa do Marítimo Ricardo Esteves evitou o golo do número sete das “águias”. Aos 53 minutos, Cardozo rematou com muito perigo por cima da barra.
O merecido golo do Benfica chegou aos 57 minutos. Saviola cruzou do lado direito e do lado contrário apareceu Fábio Coentrão a dominar o esférico e a rematar sem hipótese para o guarda-redes do Marítimo.
Antes de uma excelente defesa de Roberto a remate de Danilo Dias (65’), o Benfica voltou a ver João Capela a não assinalar uma grande penalidade. César Peixoto sofreu falta na área maritimista, mas isso passou novamente em claro (63’).
O Benfica dominou a partida até a final e o resultado peca apenas por escasso, já que foram muitas as oportunidades criadas ao longo do desafio. Esta foi a terceira vitória dos campeões nacionais no campeonato nacional.
O Benfica apresentou a seguinte equipa nos Barreiros: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Fábio Coentrão, Gaitán (Salvio, 70’) e Carlos Martins (Airton, 83’); Saviola (Jara, 73’) e Cardozo.
Catch me if you can!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
E porque não?
Sim gostava que fizesse uma conferencia de impressa 5 em 5 jornadas! porque não?
Os árbitros no final do jogo ir ao flash interview! porque não?
As notas dos mesmos serem publicas todas as semanas! porque não?
Nas pisadas da pouca ambição.
O Sport Lisboa e Benfica está diferente, está com menos confiança, não tem as mesmas soluções e por isso é agora uma equipa mais pragmática, já bem tarde diria eu.. Na época transata jogava-se muitas vezes para o espectáculo, está época com a pancada de 9 pontos já de atraso joga-se para os 3 pontos. No entanto notou-se no jogo que por vezes o "chip" não está completamente virado e os 2-0 olhando as oportunidades tidas pelo conjunto da Luz seja um resultado leviano.
Não sou daqueles facilmente impressionáveis que diram que o Sport Lisboa e Benfica realizou um grande jogo mas também não sou daqueles "pseudo comentadores" que disseram que o Benfica jogou mais ou menos marcou um jogo de ressalto e outro em contra ataque como ouvi por ai dizer... Também não sou como os responsaveis do Sporting que disseram que tiveram tantas oportunidades como o Sport Lisboa e Benfica e se o Liedson marca-se a única oportunidade que dispuseram ainda ganhariam o jogo, enfim o jogo que viram não foi a hora do que eu vi....
Por fim olhando a situação do campeonato o Sport Lisboa e Benfica tem que ter um objectivo claro nas próximas jornadas os 3 pontos nem que seja por 1-0, o futebol bonito pode e deve esperar.
Paulo Bento foi apresentado como Seleccionador Nacional, desejo a melhor sorte do mundo pelo menos tem um ponto bom acredito que as vedetas não farão farinha dele como faziam a professor. No entanto o que me preocupa é o "chip" do Sporting que ele andou anos e anos a comer, o da falta de ambição, o de que o segundo lugar é bom...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A pessoa "certa"...para manter a equipa fora dos eixos
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Depois de uma "Valsa", seguiu-se o "Bailinho da Madeira"
Vitória Banal
Maxi Pereira e César Peixoto foram as novidades do onze benfiquista frente ao Sporting. Em relação ao jogo da Liga dos Campeões com o Hapoel Tel-Aviv, o treinador Jorge Jesus fez sair Ruben Amorim e Nicolás Gaitán.
A superioridade do Benfica foi uma constante ao longo da primeira parte. Os “encarnados” começaram a abrir o livro logo aos quatro minutos, altura em que Saviola fez um excelente passe para Cardozo. O paraguaio entrou na área e rematou ao poste da baliza de Rui Patrício.
O número 7 das “águias” voltou a estar muito perto do golo aos seis minutos. Após um bom passe de Carlos Martins do lado direito do ataque, Cardozo surgiu na área a rematar ao lado.
E foi à terceira tentativa que o internacional paraguaio colocou em êxtase os adeptos “encarnados”. Após um pontapé de canto de Aimar, Cardozo aproveitou para facturar dentro da área contrária (13’).
O domínio foi tão evidente que o rival da 2.ª Circular não conseguiu fazer um remate digno desse nome à baliza de Roberto. A equipa de Jorge Jesus continuou à procura do segundo golo e Saviola foi um dos jogadores que esteve muito perto disso. Aos 29 minutos, o atacante argentino entrou na área e por pouco não se conseguiu antecipar ao guarda-redes visitante.
Além da superioridade clara do Benfica, a primeira parte ficou marcada por algumas decisões incorrectas do árbitro Carlos Xistra. Várias faltas inexistentes foram assinaladas contra o Benfica. Um dos exemplos mais gritantes vai para o cartão amarelo mostrado a Fábio Coentrão aos 43 minutos. Liedson simulou falta e o jogador do Benfica foi penalizado indevidamente.
Cardozo, “o matador”
O segundo tempo começou com muitas segundas partes da época transacta, ou seja, com um golo do Benfica e a consequente festa nas bancadas. Saviola combinou muito bem com Cardozo e este fez um golo simplesmente espectacular (49’).
Com dois tentos de vantagem, o Benfica ficou ainda mais confiante e só não marcou o terceiro tento por manifesta falta de sorte. Após uma jogada de combinação entre Saviola e Ruben Amorim, este último cruzou com muito perigo para a área onde surgiu Coentrão a rematar para defesa complicada de Rui Patrício (53').
O adversário tentou esboçar uma reacção à desvantagem, mas o guarda-redes Roberto esteve muito bem nas situações em que foi chamado a intervir na partida (60’, 71’ e 88’).
No ataque “encarnado”, Cardozo continuou a ser uma seta apontada à baliza do Sporting. O paraguaio quase marcou num chapéu a Rui Patrício (74’), sendo que um minuto depois cabeceou por cima da barra.
Foi uma vitória clara e mais do que justa que o Benfica obteve esta noite frente ao Sporting. E nem a arbitragem conseguiu travar este fortíssimo Benfica. É que, aos 76 minutos, o jogador Saleiro agrediu Maxi Pereira e não foi expulso por Carlos Xistra. Mais um dos vários erros deste árbitro sem categoria.
Contra tudo e contra todos, o Benfica vai continuar a lutar pela revalidação do título nacional. Na próxima jornada, os "encarnados" defrontam o Marítimo.
O Benfica apresentou a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, César Peixoto, Carlos Martins (Jara, 86’) e Pablo Aimar (Ruben Amorim, 45’); Saviola (Airton, 79’) e Cardozo.
SLbenfica.pt
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Que supresa José
«Fui contactado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar-me meia dúzia de minutos de conversa e eu obviamente disse que sim, informando o Real Madrid desse encontro em que não sabia o que estava em causa, mas podia imaginar. O presidente da federação, de um modo muito objectivo e até emocional, pediu-me que, pelo facto de os campeonatos pararem durante 15 dias nesse periodo, haver uma debandada geral no Real Madrid e como tal a minha ausência não ir ter uma grande influência no meu trabalho aqui, tentasse ajudar a Selecção nesses dois jogos decisivos, que podem abrir a qualificação ou afastar a equipa de vez do Europeu. Disse-lhe o que pensava. Primeiro, que não é um treinador que em dois ou três dias que pode ajudar muita coisa; depois que os jogadores têm de ajudar com espírito de missão e não apenas passear classe e prestígio ganha nos clubes; que a imprensa tem de estar unida à volta da Selecção; e por fim que os portugueses têm de encher estádios para empurrar a equipa. A minha ajuda seria muito limitada. No entanto, como tinha prometido há algum tempo que a Selecção era um objectivo meu daqui a 20 anos a full time com total disponibilidade e sem tipo de limitação e também que num momento de aflição eu nunca diria não. Não lhe digo não, porque não ficaria bem comigo próprio, com o meu orgulho de português. Mas não posso dizer que sim, porque sou treinador do Real, tenho um trabalho que me apaixona, que é para os próximos quatro anos. Entreguei à sua capacidade para conseguir persuadir o Real Madrid a decisão e coloco-me fora das conversas e das decisões», explicou.
O «Special One» explica ainda que não cobraria nada à FPF pelos dois jogos: «Não teria nada a ganhar, só a perder. Felizmente não preciso de trabalho, estou sentado na cadeira em que 99,9 por cento do treinador gostariam de estar sentados. Não preciso de dinheiro. Informei que se fosse ia por zero euros, nem a gasolina queria me pagassem. Também não tenho necessidade de afirmação pessoal. Seguramente que não era eu que retiraria algo positivo desta chamada, apenas o sentimento de orgulho.»José Mourinho
Estranhamente José Mourinho conseguiu-me surpreender em dois ou três parágrafos e em meia dúzia de palavras conseguiu dizer tudo o que é necessário para a selecção nacional, só faltou mesmo dizer que com ele não há pseudo Portugueses (Brasileiros).
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
F.C Porto deu valsa!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Um Roberto estranho
Apenas uma alteração no onze de Guimarães, que foi a troca do Maxi pelo Rúben Amorim na direita da defesa. A primeira parte foi, resumidamente, um longo bocejo, pontualmente interrompido por uma ou outra jogada. A posse de bola foi repartida entre as duas equipas, e o Hapoel, apesar de se revelar uma equipa bem organizada e com alguma habilidade para trocar a bola, raramente revelou capacidade para ameaçar seriamente a baliza do Benfica - o primeiro (e único) remate que fizeram nos primeiros quarenta e cinco minutos só surgiu bem após a meia hora de jogo, obrigando o Roberto a uma defesa algo apertada. Quanto ao Benfica, jogou de forma demasiado lenta e previsível, não parecendo ter muita vontade de arriscar por aí além - talvez um reflexo de alguma falta de confiança por causa dos últimos resultados, e a necessidade de um resultado positivo para normalizar um pouco as coisas. Apenas o Aimar (sobretudo este) e o Coentrão davam alguma velocidade ao nosso jogo. As interrupções ao bocejo da primeira parte foram um oportunidade do Cardozo, isolado por um passe do Aimar, que foi defendida pelo guarda-redes; o nosso golo, aos vinte minutos de jogo, num bonito remate de primeira do Luisão, dentro da área, a corresponder a um cruzamento do Carlos Martins; e finalmente um bonito remate de fora da área do mesmo Carlos Martins, que proporcionou uma grande defesa ao guarda-redes do Hapoel (Enyeama, que já tinha deixado uma boa impressão no Mundial e que hoje voltou a mostrar ter muita qualidade).
A segunda parte não trouxe grandes mudanças ao cariz do jogo durante os primeiros minutos, mas ainda antes de findo o primeiro quarto-de-hora o Jorge Jesus trocou o desinspirado Gaitán pelo Maxi Pereira, e a diferença notou-se imediatamente. O Maxi veio dinamizar um até então praticamente inexistente flanco direito (Rúben muito apagado e Carlos Martins constantemente a fugir para o centro), e o próprio Rúben Amorim subiu de produção com a passagem para o meio campo. Esta melhoria do Benfica acabou por ter resultados práticos aos sessenta e oito minutos, quando o Cardozo apareceu no lugar certo para fazer a recarga a um remate do Maxi, resultado de uma boa combinação entre ele e o Amorim. Com o jogo resolvido, de seguida deu-se a entrada do Airton para o lugar do Aimar, o que nos deu mais solidez no meio campo, onde até então o Javi tinha andado muito desacompanhado nas tarefas de recuperação da bola. O Hapoel foi também obrigado a arriscar um pouco mais, e até final do jogo o Benfica ainda dispôs de algumas ocasiões em que poderia ter dilatado o resultado, mas esta noite a inspiração andou um bocado alheada dos nossos jogadores. Mesmo em cima do final, um pequeno susto no segundo ameaço dos israelitas durante todo o jogo, quando atiraram a bola ao ferro da nossa baliza.
Melhores do Benfica, para mim, Aimar e Luisão. O primeiro foi dos poucos que, mesmo nas alturas mais estagnadas do jogo, não se cansou de tentar dar-lhe mais velocidade, quer com a bola nos pés, quer procurando espaços entre linhas, quer solicitando os colegas. Fartou-se ainda de correr para recuperar bolas e auxiliar o Javi, merecendo plenamente o aplauso aquando da sua substituição. Quanto ao nosso capitão, marcou o importante primeiro golo (e foi um grande golo), e esteve sempre sereno no centro da defesa. Quanto aos menos bons, escolheria o Gaitán e o Cardozo. O Gaitán passou ao lado do jogo. Não teve muita bola, e quando a teve nem sequer pareceu ter atrevimento para tentar um lance individual, optando por libertar-se da bola o mais rapidamente possível. Quanto ao Cardozo, só não é o pior mesmo porque apareceu uma vez no lugar certo para fazer aquilo que se lhe exige, e meter a bola dentro da baliza. Mas até aí esteve quase sempre apático e desinspirado. Esteve também muito mal no gesto que teve após marcar o golo, transformando um momento que poderia ser de redenção num momento de ainda maior contestação. Entendo que se sentisse frustrado por as coisas não lhe estarem a sair bem e ainda por cima ouvir contestação vinda das bancadas, mas ele deve compreender que tudo isso faz parte do jogo. Dou-lhe porém os parabéns por ter depois tomado a atitude correcta, pedindo desculpa aos adeptos pela atitude. É marcar um golo no próximo jogo e já ninguém se lembra mais disso.
O mais importante foi alcançado, e nem sequer ficou a sensação de ter sido necessário despender um grande esforço para conquistar esta vitória. Agora, é olhar já para o próximo jogo e pensar, apenas e só, na vitória. Já não há margem para menos do que isso. E, se possível, gostaria que nesse jogo os benfiquistas dissessem 'Presente!' em muito maior número do que o fizeram hoje.
creditos: D`Arcy
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Começo feliz
O Benfica iniciou a sua participação na edição 2010/2011 da Liga dos Campeões da melhor forma, ao vencer esta terça-feira o Hapoel Tel-Aviv por 2-0. No regresso à competição milionária, os golos “encarnados” foram apontados por Luisão e Cardozo. Uma vitória clara e que coloca a equipa de Jorge Jesus na frente do Grupo B da prova.
Foi com apenas uma mudança no onze que o Benfica entrou no jogo de estreia da edição 2010/2011 da fase de grupos da Liga dos Campeões. Relativamente ao último encontro do campeonato nacional frente ao Vitória de Guimarães, o treinador Jorge Jesus fez entrar o internacional português Ruben Amorim para o lugar do uruguaio Maxi Pereira.
Mais ataques, mais cantos, mais remates e mais posse de bola. Este foi o Benfica que se apresentou durante a primeira parte do encontro frente ao Hapoel. David Luiz começou logo aos seis minutos a tentar alvejar as redes visitantes, mas o esférico saiu ao lado. A primeira grande oportunidade de golo aconteceu aos 14 minutos, altura em que Cardozo se isolou e permitiu a defesa do guarda-redes Enyeama para canto.
Com um futebol muito objectivo, o Benfica chegou à vantagem aos 20 minutos. Após um cruzamento de Carlos Martins do lado direito, o central Luisão rematou de primeira para o 1-0.
O Hapoel tentou surpreender a equipa de Jorge Jesus em lances rápidos, mas sem êxito. A defesa “encarnada” foi resolvendo as situações mais perigosas. Um dos destaques da primeira parte vai para as boas intervenções do guarda-redes Roberto (23’ e 35’).
Do outro lado e tal como se esperava, o Benfica encontrou um guarda-redes muito complicado de bater. Enyeama evitou os golos de Aimar (27’) e Carlos Martins (39’) com boas defesas, nomeadamente no lance do remate do número 17 “encarnado”. Entre esses dois lances, Gaitán não acertou por pouco no alvo da baliza do adversário (32’).
A história do segundo tempo resume-se a um controlo ainda mais acentuado do Benfica sobre o adversário.
Cardozo sela resultado
Depois de ter tentado incomodar a baliza de Roberto na primeira metade, o Hapoel deixou de ter argumentos para chegar com perigo junto da baliza do espanhol. Por seu lado, o Benfica continuou a procurar as redes adversárias, ameaçando o segundo golo por intermédio de Cardozo (56’) e Saviola (64’). Os remates não levaram a melhor a direcção, mas o paraguaio Cardozo já não perdoou aos 68 minutos. Maxi Pereira, que substituiu Gaitán no decorrer do segundo tempo, entrou na área e rematou para uma defesa incompleta do guarda-redes visitante, que viu Cardozo concluir facilmente para o 2-0.
O resultado só não foi ampliado devido a mais uma boa intervenção do guardião do Hapoel. Ruben Amorim foi quem tentou bater Enyeama (78’).
O principal lance de perigo do Hapoel em todo o encontro surgiu apenas aos 86 minutos, altura em que Tamuz rematou ao poste da baliza de Roberto.
Com esta vitória clara, o Benfica assumiu a liderança do Grupo B da Liga dos Campeões, já que o Lyon venceu apenas o Schalke 04 por 1-0.
Uma nota final para o árbitro russo Aleksei Nikolaev. O juiz mostrou como se devem fazer cumprir as regras de um jogo de futebol. Um exemplo a seguir pelos árbitros portugueses.
SLBenfica.pt