domingo, 28 de novembro de 2010

Perante tanto contratempo, manteve-se a invencibilidade...


O F.C Porto já leva 31 jogos oficiais sem perder (contabilizando encontros de carácter nacional e internacional).

O último destes encontros realizou-se ontem e de tudo foi feito para que a hegemonia Portista sofresse um pequeno abalo.

Apesar das maçãs que foram atiradas para o relvado (afinal também há energúmenos no Sporting C.P), apesar dos lasers apontados à cara de J.Moutinho, apesar do discurso descabido e pleno de hipocrisia do presidente Bettencourt em tom elogioso para com a "ex-maçã podre", apesar do golo em fora-de-jogo de Valdés, apesar da expulsão perdoada a Maniche, apesar da expulsão mal assinalada a Maicon (depois de revisto o lance e de ter lido as crónicas nos principais diários desportivos, é uma evidência que o central foi mal expulso) e apesar da expulsão de André Villas-Boas, o F.C Porto permanece invicto.

Nem mesmo uma arbitragem "habilidosa" e um Sporting a (tentar) realizar o jogo da "sua vida" foram capazes de destronar um F.C Porto que tem mostrado personalidade e clarividência jogo após jogo.

A crónica deste jogo já foi por mim feita no dia de ontem, mas em jeito de resumo poder-se-á dizer que o jogo se divide em três partes:

- Uma primeira-parte onde um F.C Porto pleno de sobranceria não impôs o seu habitual nível de intensidade.

- Uma segunda-parte onde o F.C Porto prometia uma "remontada", jogando a campo todo e constantemente em cima das linhas recuadas do Sporting C.P.

- Um resto de segunda-parte após expulsão de Maicon, em que Jorge Sousa fez questão de cortar o ímpeto a um F.C Porto cada vez mais sufocante.

Parafraseando Villas-Boas, "o F.C Porto continua assim com a cabeça a prémio"!

sábado, 27 de novembro de 2010

Soube a pouco...


Olhando para os dados estatísticos (designadamente tendo em conta o factor "casa" e o número de jogadores com que cada uma das equipas terminou o jogo), o 1-1 até poderia ser considerado um resultado aceitável. Mas para quem viu o jogo, sobretudo para quem for Portista, fica a clara sensação que um pouco mais de atitude na primeira-parte teria sido meio caminho andado para uma vitória expressiva.

O Sporting C.P até entrou pressionante, com jogadores como João Pereira, Maniche, Pedro Mendes, Liedson e Postiga que jogaram nos "limites". Mas efectivamente sempre que o F.C Porto tinha a bola em sua posse, o jogo pausava, serenava e ficava à mercê de uma investida pela certa. Foi isso que se viu na primeira-parte quando, por exemplo, Radamel Falcao falha uma chance clara de golo na "cara" de Rui Patrício.

O problema é que a esse futebol criterioso e pausado, faltou atitude. Aliás, o verdadeiro F.C Porto "à Porto" viu-se na segunda-parte (sobretudo até à expulsão de Maicon).

Depois de Valdés, ainda na primeira-parte, ter feito um golo absolutamente fortuito (numa jogada que resultou de uma reposição de bola do guarda-redes...e ainda para mais em fora-de-jogo), Radamel Falcao reestabeleceu o empate com que o jogo viria a terminar, concluíndo com êxito uma jogada brilhantemente construída por Moutinho e Hulk.

Depois do empate do F.C Porto e pela forma pressionante como a equipa apareceu na segunda-parte, confesso que esperei que o F.C Porto confirmasse a "remontada". Mas enganei-me. Jorge Sousa fez "vista grossa" a uma agressão de Maniche a João Moutinho, mas não a fez quando Maicon "atropelou" Liedson.

Não discuto sequer se a expulsão de Maicon é justa (sim, porque o central Brasileiro foi displicente e com isso prejudicou a equipa), mas lamento a dualidade de critérios do senhor do apito.

Por outro lado e para a "festa" ficar completa, André Villas-Boas foi expulso do jogo, em mais um lance onde o sr.Jorge Sousa, que tanto gosta de se fazer mostrar, foi excessivamente disciplinador (mas sempre para o mesmo lado, refira-se).

Após a expulsão de Maicon o F.C Porto compactou o meio-campo e serenou toda a sua estrutura com a boa entrada de Otamendi.

Mesmo com 10 unidades esperava mais do F.C Porto, sobretudo tendo em conta que este mesmo F.C Porto foi capaz de marcar três golos em solo Turco (diante do Besiktas) com menos unidades em campo.

Em suma, o F.C Porto segue invicto no seu percurso e do ponto-de-vista individual, registaria as boas exibições dos laterais (Rafa e Sapunaru), assim como o bom jogo do ponta-de-lança Falcao.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vale tudo



Para muitos e bem pode ser o melhor treinador do mundo, mas com estas atitudes que prejudicam o futebol e a sua verdadeira essência para mim fica longe disso, mesmo ganhando tudo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Serviços mínimos


Uma exibição q.b carimbada com um golo solitário de Radamel Falcao, foi suficiente para eliminar o Moreirense no seu reduto.

Jogar em Moreira de Cónegos não era fácil. Não pelas condições meteorológicas e da qualidade do relvado, mas acima de tudo pela dimensão mais reduzida do terreno de jogo.

Sem deslumbrar e com uma estrutura defensiva extremamente segura, o F.C Porto tomou sempre o controlo absoluto da partida e justificou em pleno a vitória.

Nesta partida houve alguns registos a fazer pela positiva e outros tantos pela negativa. Se por um lado Belluschi foi, na minha opinião, o jogador com nota mais elevada em campo, por outro lado a exibição de Walter foi um tanto ou quanto confrangedora. Walter já provou que é um jogador com imenso potencial, no entanto hoje não soube aproveitar mais uma boa oportunidade que lhe foi dada. Não aproveitou ele, aproveitou Falcao.

Radamel Falcao continua decisivo como sempre, pelo que a sua entrada colocou em sobressalto a defensiva do Moreirense.

Por outro lado esta terá sido também a exibição menos conseguida de Hulk esta época (de quem também se esperava mais).

Do ponto-de-vista dos destaques, resta-me atribuir boa nota a Rafa que aparentemente não acusou o peso e a responsabilidade de substituir Álvaro Pereira, tendo estado bem durante os 90 minutos.

Em suma, o objectivo geral foi cumprido, o F.C Porto ganhou e manteve-se como a melhor defesa da Europa. Nem sempre se pode vencer com "nota artística" elevada.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Assim dá gosto...


É preciso rodar a fita muito atrás para encontrar uma selecção nacional (cada vez mais Portuguesa na íntegra) a jogar tão bem quanto a actual.

Paulo Bento, contra todas as expectativas, tem obtido resultados brilhantes e tudo fruto de um trabalho que assenta no critério da "não-invenção". Hoje foi o culminar de um arranque fantástico de Paulo Bento ao serviço da selecção. Ainda que o jogo de hoje, diante da Espanha, tenha sido de carácter meramente amigável, a verdade é que a selecção Portuguesa não relaxou, jogou em "alta rotação" e goleou a actual campeã do Mundo por uns "escassos" 4-0.

Antes de mais, considero-os escassos na medida em que a par de mais uma mão-cheia de oportunidades por concretizar, C.Ronaldo fez um golo de antologia que o árbitro do encontro fez questão de invalidar. Os 5-0 seriam, desta feita, o resultado com que na prática terminaria o encontro face ao que se passou dentro das quatro-linhas.

Mas mais do que qualquer golo eu realço a postura da equipa. Neste momento eu olho para a selecção e vejo uma equipa organizada, sem recurso aquela que foi em tempos a habitual "batalha de egos". Vemos um Ronaldo motivadíssimo e a jogar como nunca, vemos um Nani em excelente forma e, por exemplo, um Postiga "renascido" - quem diria!

Para lá de todos estes destaques é absolutamente notável a forma actual de jogadores como João Moutinho. Esteve em dois dos quatro-golos e foi o nosso Iniesta de serviço. Uma verdadeira "formiga" naquele meio-campo que imprimiu uma intensidade de jogo elevadíssima!

É óbvio que a selecção Espanhola, em alguns momentos, não abordou o jogo com total seriedade mas que isso não sirva para tirar mérito a uma selecção Portuguesa que vem cimentando um estilo de jogo e um modelo táctico a cada partida que realiza.
É caso para dizer que se porventura Gilberto Madail tivesse tido sucesso naquela "operação Mourinho", provavelmente os resultados práticos não teriam tido esta proporção. Com um treinador mais barato e vindo do desemprego, os resultados estão a ser manifestamente satisfatórios.
Portugal está de parabéns!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Mantorras de cabelo cumprido

Os campeões nacionais venceram a Naval 1.º de Maio, por 4-0, numa partida que contou para a 11.ª jornada do Campeonato Nacional. Kardec abriu o marcador, Gaitán bisou e Nuno Gomes concluiu a goleada.

Este encontro começou com um ritmo muito elevado. A Naval não utilizou o “autocarro” e assumiu uma postura de jogar o jogo pelo jogo, o que é sempre salutar. Os campeões nacionais entraram com tudo e tiraram proveito da velocidade nas alas, com ambos os flancos a participarem activamente no processo ofensivo.

Curiosamente, o primeiro sinal de perigo do jogo surgiu dos pés de Fábio Júnior, que depois de ter alguma sorte em ressaltos obrigou Roberto a uma defesa espectacular para canto. A resposta não tardou e através de uma jogada de encher o olho a qualquer adepto do desporto-rei, o Benfica inaugurou o marcador. Salvio desmarcou Saviola com mestria, o trinta “encarnado” levantou a cabeça e descobriu Alan Kardec solto no centro da área, que só teve de empurrar com classe.

O acelerador ficou preso no fundo e houve muita qualidade no Estádio da Luz. No espaço de dois minutos, Aimar brilhou e só não aumentou a parada devido à boa oposição do guardião da Naval, Salin. No primeiro lance ficou registada uma excelente iniciativa individual de Nico Gaitán, que transformou a defensiva da Figueira da Foz em “manteiga”.

A formação às ordens de Rogério Gonçalves só conseguiu apresentar algum perigo através de bolas paradas e aos 21 minutos, Hugo Machado atirou ao poste, com Roberto a controlar a trajectória do esférico.

Volvidos quatro minutos, o endiabrado Salvio centrou de pé esquerdo para a cabeça de Kardec, que obrigou Salin a defesa apertada no chão. O ritmo de jogo abrandou, mas o Benfica manteve sempre o controlo do jogo, gerindo superiormente a posse de bola. Até ao apito do árbitro Vasco Santos, destaque para um remate do médio defensivo Airton, que chegou a 25 metros da baliza da Naval, encheu o pé direito e lançou uma bomba para defesa muito complicada a dois tempos do guardião francês.

Magia argentina

Nos primeiros 60 segundos da etapa complementar, o ataque dos “encarnados” fabricou uma bela jogada de entendimento e Gaitán brilhou. Salvio apostou numa diagonal para a área, desmarcou Aimar que rematou prontamente para defesa incompleta de Salin para a frente, proporcionando, assim, a Gaitán, um golo de muita qualidade com a parte de fora do pé esquerdo. A bola entrou na “gaveta” e levou o Estádio dos campeões nacionais ao rubro.

Com este golo, a Naval 1.º de Maio quase atirou a toalha ao chão e “ofereceu”, de vez, a iniciativa de jogo ao Benfica, limitando-se a defender no sector mais recuado do seu meio-campo. As oportunidades continuavam a aparecer e o terceiro golo era uma certeza.

A meia-hora do apito final, Salvio voltou a fazer das suas. Ganhou a linha de fundo no flanco direito e centrou a bola para o segundo poste, onde estava Gaitán, mais uma vez no sítio certo, a elevar o número de golos desta ronda da Liga.

Franco Jara entrou para o lugar de Alan Kardec e aos 74 minutos trabalhou com classe na esquerda, trocou as voltas ao marcador directo e centrou rasteiro para Aimar, que com algum infortúnio, acertou no poste.

Passados cinco minutos, Gaitán quase chegou ao hat-trick com um lance de génio. Aproveitou o adiantamento de Salin e arriscou o chapéu, que só não foi bem sucedido porque o guarda-redes da Naval “esticou-se” e cedeu canto.

A equipa da foz do Mondego só teve um lance de registo no segundo tempo. Alex Hauw tentou surpreender Roberto com um remate rasteiro, mas mais uma vez, o guarda-redes do Benfica demonstrou segurança e defendeu para a linha de fundo.

A cereja no topo do bolo estava reservada para os 88 minutos da partida. Nuno Gomes que tinha rendido Gaitán (foi aplaudido de pé pelos adeptos) pressionou Salin que estava fora da área, obrigou o francês a errar e fruto da sua grande experiência, não teve dificuldades em fechar a contabilidade da noite.

No próximo jogo da Liga portuguesa, o Benfica desloca-se ao Estádio Municipal de Aveiro, para defrontar o Beira-Mar.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou-se em campo com o seguinte onze: Roberto; Ruben Amorim, David Luiz, Sidnei, Fábio Coentrão; Airton, Gaitán (Nuno Gomes 86’), Salvio, Aimar; Saviola (César Peixoto 76’) e Kardec (Franco Jara 52’).

in SLBenfica.pt

domingo, 14 de novembro de 2010

Pragmatismo e vitória pela certa


À margem dos floreados e de algum do brilhantismo que ajudou a facilitar a goleada no Domingo passado, um F.C Porto transfigurado (por força de algumas alterações, ora por lesão, ora por castigo, ora por opção), venceu o Portimonense por 2-0.

A crítica que desde então antevê goleada em cada jogo que o F.C Porto realiza, teve o displante de caracterizar o jogo de hoje (em que o F.C Porto dominou e venceu com relativa tranquilidade), como o "pior da época". Hilariante, no mínimo.

Para começar acho louvável a forma como André Villas-Boas respondeu aos jornalistas na conferência de imprensa, deixando antever umas capas de jornais e algumas crónicas menos de acordo com a realidade.

Haverá natural tendência para afirmar que o F.C Porto "facilitou" e, como tal, não goleou. Essa tendência está completamente errada já que o F.C Porto, sem fazer um jogo deslumbrante, manteve sempre o seu controlo e viu dois golos cortados em cima da linha de baliza (numa espécie de "duelo" particular entre Otamendi e Ricardo Pessoa).

Do ponto-de-vista exibicional, gostei imenso do jogo realizado por Walter e Otamendi.

Ambos vêm reforçando um estatuto de "suplente de luxo" com exibições produtivas e seguras sempre que são chamados à titularidade (estatuto esse que meritóriamente já foi atribuido a jogadores da classe de Ruben Micael, Fucile e, por exemplo, Freddy Guarín).

Se Otamendi impõe liderança e calma no eixo da defesa - qual Kaiser! - já Walter tem aproveitado os seus minutos a titular com golos. Num total de dois jogos oficiais a titular pelo F.C Porto, o jovem avançado brasileiro já marcou 4 golos.

Hoje, eventualmente, terá marcado o melhor dos seus quatro golos, num lance em que Ruben Micael assumiu um papel preponderante no desenvolvimento da tabela que dá origem ao golo.

Foi um magnífico remate de Walter, mais em jeito do que em força, que desta feita bateu Ventura para o 1-0.

O 2-0 surge, já na parte final do encontro, na sequência de uma grande penalidade inequívoca sobre C.Rodriguez.

A par das exibições de Otamendi e Walter, gostaria de salientar o excelente jogo de Fucile e de Belluschi.

Resumidamente foi uma vitória justa numa exibição globalmente "q.b". Não houve goleada, mas mantêve-se a competência.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Perdes-te o credito amigo


Depois de uma época fantástica o sucesso subiu a cabeça do treinador do Benfica, falo em sucesso mas também claro em euros, na verdade o que fica da noite de ontem é a derrota pura e crua de Jorge Jesus, não há espaço para criticar jogadores ou mais outra coisa, fica claro que todo o credito ganho por Jorge Jesus esfumou-se em apenas 10 jogos.
É inaceitável como num jogo importante que perder até nem seria surpresa porque o FC Porto é uma boa equipa neste momento, mas perder da forma como foi é inaceitável, e se 5 golos são inaceitáveis, mais inaceitável é o medo do nosso treinador durante o jogo e também depois nas pseudo desculpas.

Hulk é sem duvida um grande jogador mas não joga sozinho, um clube como o Benfica nunca na sua história pelo menos que me recorde entrou dentro de campo apenas e só para travar um jogador, e olhem que no passado recente já jogou contra Messi, C. Ronaldo entre outros e com equipas muito inferiores a actual tendo até obtido bons resultados, mas como estamos a falar de um clássico, basta ir aos 3 ou 4 clássicos anteriores e reparar estatisticamente o que Hulk fez mesmo nos 3-1 de ano passado teve pouco influencia.

Estranha-me também como é possível depois de um jogo como o de terça-feira contra o lyon a dupla César Peixoto Fábio Coentrão ter feito um bom jogo tanto ofensivamente como defensivamente e neste jogo ter-se apostado numa opção completamente oposta, e refiro mais uma vez a culpa não é de nenhum jogador. Deixo também aqui uma nota, Peixoto não é um primor de jogador mas defensivamente mesmo com algumas falta de velocidade tem uma capacidade táctica e posicional que o permite quase sempre ganhar vantagem isso viu-se quase em todos os jogos em que jogou a defesa, estranho mais uma vez que Jesus que tanto gosta dele não tenha apostado nisso.

Concluindo Jorge Jesus talvez por ser Sportinguista e gostar muito de abraçar presidentes corruptos ainda não percebeu o que o Benfica é e sempre foi, nem nos infelizes tempos de Vale de Azevedo em que a equipa do Benfica era composta por carteiros e ferreiros o treinador do clube tinha mostrado tanto medo de um só jogador. Os adeptos devem apoiar incondicionalmente a equipa mas mostrar no próximo jogo em casa todo o seu desagrado com o seu treinador, o credito acabou amigo.

Há imagens que valem mais que mil palavras...


Atentem só na camisola de Álvaro Pereira...

domingo, 7 de novembro de 2010

Razão tinha Luis Filipe Vieira...


É que mais valia o SL Benfica não ter comparecido no Estádio do Dragão, pois desta feita perdia apenas por 3-0 (por falta de comparência) e não por 5-0!

Que este resultado sirva acima de tudo para acabar de uma vez por todas com o "choradinho" da "Verdade Desportiva". A nossa "verdade" (F.C Porto), exprimiu-se única e exclusivamente dentro de campo e de forma clara e expressiva. Foi uma mão-cheia de golos, mas poderiam ter sido pelo menos mais dois, dado que ficaram por assinalar dois penaltys claríssimos em favor do F.C Porto.

Além do mais e embora ninguém o refira, o F.C Porto teve menos dois dias para preparar este jogo do que o seu "rival".

Resumidamente e tal como eu vinha vaticinando há alguns tempos, o SL Benfica estava claramente com pouca vontade de vir jogar ao Dragão. Não pela violência dos adeptos Portistas (porque essa violência é recíproca), mas sim pela "violência futebolística" que este F.C Porto de André Villas-Boas vem apresentando.

Aliás, é gratificante ver o auto-propalado "catedrático no futebol" montar uma estratégia ilustrativa do medo com que a equipa do SL Benfica abordou o F.C Porto. Esta época, nunca David Luiz tinha sido defesa-esquerdo e o receio pelas arrancadas de Hulk fez Jesus optar pelo Brasileiro a defesa-esquerdo. De nada adiantou. Hulk "derreteu" David Luiz como quis.

Quanto aos destaques individuais, eu direi que na posição de adepto é dificil de os fazer quando todo um colectivo funciona tão bem. Mas globalmente eu direi que Hulk, Falcao, Varela e Belluschi "partiram a loiça toda".

Uma palavra para André Villas-Boas que abordou o jogo com a mesma estratégia que tem usado com maior frequência e conseguiu facilitar, com naturalidade, a vitória. Aliás, o modesto Limianos conseguiu dar mais luta ao F.C Porto que o SL Benfica. É esta a "verdade desportiva"!


P.S: Fico apenas a aguardar a que motivo "extra-futebol" o SL Benfica se vai "agarrar" para desvalorizar esta derrota.

Vergonhoso

Caro Jorge Jesus vai mas é aprender a jogar golf.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Roubado, mas apurado!


O F.C Porto empatou diante o Besiktas (1-1), resultado esse que conjugado com a vitória dos Búlgaros do CSKA permitiu desde já assegurar a passagem aos 16 avos de final da Liga Europa.

Poder-se-á dizer que o F.C Porto globalmente jogou bem. Sem ter feito o melhor jogo da época, André Villas-Boas promoveu a integração de alguns habituais suplentes, sem que com isso tenha perdido o domínio do jogo quer em posse de bola, quer em oportunidades de golo criadas.

Na primeira-parte, o jogo foi todo ele do F.C Porto. Os "Dragões" partiram para o intervalo com uma vantagem escassa (golo de penalty de Radamel Falcao) e na segunda-parte (após a expulsão de C.Rodriguez), Nihat empatou (com um golaço, diga-se).

No lance que deu origem à expulsão de Rodriguez (por acumulação de amarelos), nada tenho a dizer a não ser lamentar a ingenuidade de "Cebola" em caír no jogo de provocações de Ibrahim Usulmez. O veterano "capitão" do Besiktas manteve-se "milagrosamente" em campo durante os 90 minutos e tudo isso se deve a uma arbitragem absolutamente lamentável e desastrosa.

De entre as ínumeras entradas perigosas não sancionadas pela equipa de arbitragem (e eis o meu espanto quando li que o árbitro deste jogo era "apenas e só"...o melhor árbitro Italiano), eu destacaria aqui dois lances cruciais. Na segunda-parte há um claro penalty de Falcao (mais uma vez o árbitro errou, tendo contado com a cumplicidade dos ínuteis árbitros de baliza). Além do referido lance (e a meu ver ainda mais escandaloso), foi anulado um golo "limpinho" a Ruben Micael.

Aliás, nestes dois jogos diante dos Turcos, foram anulados dois golos "limpos" (e por sinal de belo efeito) ao F.C Porto. As referidas partidas ficaram ambas marcadas pela expulsão de jogadores do F.C Porto e por uma clara influência negativa das equipas de arbitragem.

Voltando ao jogo jogado, creio que a equipa do F.C Porto merecia vencer apesar de na segunda-parte (após a lamentável expulsão de "Cebola"), o lado-esquerdo da defesa ter comprometido. Aí Souza foi preponderante e permitiu um equilibrio nessa faixa e o F.C Porto compactou as linhas e encostou o Besiktas "às cordas".

Em suma, o pragmatismo leva-me a estar satisfeito com o resultado final da classificação (ou seja, o apuramento garantido), pese embora estivesse à espera de outro resultado que não fosse o empate.

Quanto ao primeiro lugar...o F.C Porto tem dois jogos para o assegurar.

Agora, siga-se o "Clássico"!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Jogo de 75 minutos

O Benfica recebeu e venceu (4-3) o Lyon para a 4.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, mantendo-se na corrida pelo apuramento para a próxima fase da competição. Numa boa partida dos campeões nacionais, Carlos Martins destacou-se com quatro assistências, duas delas para golos de Fábio Coentrão.


Para a partida com o Lyon, o treinador Jorge Jesus não contou Pablo Aimar devido a uma indisposição do atleta, apostando em Carlos Martins para o seu lugar. A outra novidade prendeu-se com a titularidade do argentino Eduardo Salvio no lado direito do ataque.

Tal como se previa, a formação gaulesa adoptou uma estratégia defensiva na deslocação ao Estádio da Luz, algo que lhe foi naturalmente fatal. É que as equipas que optam, normalmente, por ter essa po
stura não têm qualquer hipótese de discutir o resultado.

O adversário ainda sonhou que poderia ter êxito nos lances de contra-ataque, mas rapidamente o Benfica acabou com essa esperança. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Lyon, Jorge Jesus afirmara que o jogo em França tinha permitido aos “encarnados” conhecer melhor o adversário. Ora, a aposta em Salvio não foi, por isso, inocente. Aliás, a mobilidade do número oito argentino provocou grandes desequilíbrios no sector defensivo francês. O primeiro lance de perigo pertenceu mesmo a Salvio que, após um excelente trabalho individual, rematou para defesa do guarda-redes Lloris (11’).

O domínio “encarnado” foi coroado aos 19 minutos. O Benfica beneficiou de um livre e Carlos Martins colocou a bola na área, onde apareceu Alan Kardec a cabecear com êxito.
Apesar de estar a perder, o Lyon manteve a mesma postura, ou seja, continuou a trocar
a bola no seu meio-campo, procurando chegar em transições rápidas à baliza do Benfica. Foi numa dessas situações que Briand rematou por cima da barra (27’).

Os visitantes provaram o seu próprio veneno aos 31 minutos. Numa jogada muito rápida, Salvio colocou a bola em Carlos Martins e este, com um passe milimétrico, deu a Fábio Coentrão a possibilidade de fuzilar o guarda-redes do Lyon.

Salvio, um dos elementos em particular destaque na primeira parte, voltou a fazer estragos aos 38 minutos. Após mais um bom trabalho individual, o futebolista entrou na área e rematou para defesa muito complicada de Lloris, sendo que a bola sobrou ainda para César Peixoto, no entanto, este não acertou da melhor forma no esférico e o lance acabou por se perder.

O primeiro tempo não terminou sem mais um golo das “águias”. Carlos Martins cobrou um canto do lado esquerdo e Javi Garcia apareceu para facturar de cabeça (42’).

No segundo tempo, o Lyon voltou a sofrer na pele o contra-ataque letal do Benfica. Carlos Martins escapou com o esférico e isolou Fábio Coentrão, que fez um excelente chapéu a Lloris (66’).

É verdade que os visitantes ainda conseguiram reduzir por intermédio de Gourcuff (74’), Gomis (84’) e Lovren (90+5), mas isso não belisca em nada a boa actuação dos “encarnados” no encontro.

Com este resultado e o empate (0-0) do Schalke 04 no terreno do Hapoel, o Benfica continua no terceiro lugar do agrupamento, mas agora com seis pontos.

Uma palavra final para os adeptos que apoiaram sempre a equipa, tornando o Estádio da Luz num verdadeiro inferno para o Lyon.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, César Peixoto, Carlos Martins (Felipe Menezes, 75’) e Salvio; Saviola (Jara, 70’) e Kardec (Weldon, 71’).

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