O F.C Porto já leva 31 jogos oficiais sem perder (contabilizando encontros de carácter nacional e internacional).
O último destes encontros realizou-se ontem e de tudo foi feito para que a hegemonia Portista sofresse um pequeno abalo.
Apesar das maçãs que foram atiradas para o relvado (afinal também há energúmenos no Sporting C.P), apesar dos lasers apontados à cara de J.Moutinho, apesar do discurso descabido e pleno de hipocrisia do presidente Bettencourt em tom elogioso para com a "ex-maçã podre", apesar do golo em fora-de-jogo de Valdés, apesar da expulsão perdoada a Maniche, apesar da expulsão mal assinalada a Maicon (depois de revisto o lance e de ter lido as crónicas nos principais diários desportivos, é uma evidência que o central foi mal expulso) e apesar da expulsão de André Villas-Boas, o F.C Porto permanece invicto.
Nem mesmo uma arbitragem "habilidosa" e um Sporting a (tentar) realizar o jogo da "sua vida" foram capazes de destronar um F.C Porto que tem mostrado personalidade e clarividência jogo após jogo.
A crónica deste jogo já foi por mim feita no dia de ontem, mas em jeito de resumo poder-se-á dizer que o jogo se divide em três partes:
- Uma primeira-parte onde um F.C Porto pleno de sobranceria não impôs o seu habitual nível de intensidade.
- Uma segunda-parte onde o F.C Porto prometia uma "remontada", jogando a campo todo e constantemente em cima das linhas recuadas do Sporting C.P.
- Um resto de segunda-parte após expulsão de Maicon, em que Jorge Sousa fez questão de cortar o ímpeto a um F.C Porto cada vez mais sufocante.
Parafraseando Villas-Boas, "o F.C Porto continua assim com a cabeça a prémio"!