Portugal saiu do Mundial 2010 com uma derrota escassa diante a "vizinha" Espanha. A vitória diante de "nuestros hermanos" foi escassa única e exclusivamente por culpa de um senhor chamado Eduardo.
O guarda-redes Bracarense (que depois do Mundial realizado dificilmente permanecerá em Braga) fez defesas de todo o tipo. Tanto fez defesas simples, como defesas absolutamente "impossíveis" (e recordo-me agora de uma cabeçada de Llorente, por exemplo). De resto, nova nota positiva quer para Fábio Coentrão (que foi, a meu ver, uma das boas revelações da selecção) quer para Raúl Meireles (que conseguiu ser o jogador mais constante do meio-campo "luso" durante toda a partida).
De resto, penso que foi um jogo de equívocos. Quando se pedia um Portugal "agressivo" na conquista de bola, Carlos Queiroz deixa no banco jogadores como o Deco. Faltou claramente um "farol" naquele meio-campo e tal tornou-se por demais evidente com a fraca performance de Tiago.
Outro erro de Queiroz passou pela saída de Hugo Almeida. Ainda que este último seja um jogador algo "tosco" e desajeitado, estava a dar "luta" aos defesas-centrais e a causar um desgaste na defensiva contrária. Pois bem, Queiroz retirou-o de jogo e colocou em campo Liedson que, julgou eu, só tocou uma ou duas vezes na bola. Globalmente Carlos Queiroz esteve muito mal no momento das substituições e estratégicamente não compreendi a forma "acanhada" com que Portugal abordou a segunda-parte. O intervalo fez mal à nossa selecção que pura e simplesmente cedeu o meio-campo à ofensiva Espanhola.
Do ponto-de-vista individual realço, negativamente, a performance de Ronaldo (uma nulidade total), a par de Simão (que pouco ou nada fez em campo).
Mas como em tudo na vida há sempre um lado positivo, deixo aqui uma última nota para o dinheiro que se poupa na diária dos jogadores da selecção. Em alturas onde se pede um "aperto do cinto", nada como vir para "casa" mais cedo e poupar 500 euros de diária e sustento a alguns jogadores que se limitaram a ir passar umas férias à África do Sul.
A este jogo bem que se aplica o velho ditado: "De Espanha nem bom vento nem bom casamento".