quinta-feira, 29 de abril de 2010

O F.C Porto que não se ponha a jeito....




...porque quem vai apitar é "Olarápio" Benquerença!

Num jogo em que, como sempre, se espera muita emoção à flor da pele, muita disputa e alguns casos, creio que a Liga não poderia ter tido "melhor" escolha.

Há precisamente uma semana estive em tentado a escrever aqui um post relativamente à "magnífica" prestação daquele que é considerado como sendo o "melhor árbitro Português da actualidade", no célebre jogo Inter de Milão - Barcelona.

Nenhum dos referidos clubes, afectivamente, me diz absolutamente nada, no entanto por tão escandaloso e vergonhoso que foi, estive em vias de opinar aqui sobre a prestação de Olegário na citada partida.

Nessa partida (que dignificou o futebol, mas não a arbitragem), houve um claro prejudicado e como em qualquer situação semelhante, um beneficiado, pois claro.

Os "mind-games" de Mourinho, mas acima de tudo os elogios forçados a Olegário antes do jogo da primeira-mão, levavam a crer que iriamos assistir a uma partida com um ligeiro "empurrão" ao clube orientado pelo "Special One". Assim foi e o Inter saiu vencedor por 3-1.

Nos dias que se seguiram, Olegário foi naturalmente vítima de um autêntico "enxovalho" pelos media Espanhóis que, com toda a razão, contestaram a sua actuação à boa moda Portuguesa. Diziam eles que Olegário e Mourinho até eram amigos.

Seja como for, depois do "enxovalho" a Olegário e à arbitragem Portuguesa, creio que foi de muito mau gosto nomear um árbitro com estes antecedentes para um jogo deste nível. Afinal de contas estamos a falar de um F.C Porto - SL Benfica que, como toda a gente sabe, para lá de toda a competitividade que gira à sua volta, é um jogo que se estende um pouco a um duelo Norte-Sul, inevitávelmente.

Espero sinceramente que o jogo não tenha casos e, acima de tudo, que as pessoas presentes dentro e fora do recinto se comportem de forma civilizada. É claro que o papel do árbitro assume uma enorme preponderância no que ao comportamento dos adeptos diz respeito, já que uma ou outra decisão mais polémica pode gerar reacções intempestivas na bancada.

Há uma plena consciência que o critério de escolha dos árbitros em Portugal está limitado, em função da falta de qualidade e competência dos mesmos. No entanto para proteger a imagem de um árbitro que até vai ao Mundial 2010 (na África do Sul), julgo que a escolha deveria passar por outro juiz de partida.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Deixem voar o Falcao...


Imediatamente após o polémico amarelo a Falcao fruto de uma entrada da qual ele única e exclusivamente se limitou a ser vítima, têm vindo a público manifestações não só de desagrado, como até de solidariedade para com o atleta.

Esta sanção teve repercussões graves que não só limitaram o ataque do F.C Porto (privando-o do seu actual melhor goleador), como inclusive resultaram na suspensão de Jesualdo Ferreira (que, em jeito de brincadeira, eu como Portista até diria que nos favoreceu).

Estranhamente (ou talvez não), assistimos a um "lapso" de sinceridade e desportivismo de Manuel Fernandes (treinador do Vitória de Setúbal) que, perante as circunstâncias, "ilibou" Radamel Falcao da suspensão que este havia sido vítima.

Hoje, por seu turno, foi a vez do suposto "agredido" (Bruno Ribeiro) apelar ao bom senso das entidades responsáveis para que o atacante Portista possa prosseguir o natural exercício da sua actividade.

Perante estes "depoimentos" que ilibam Falcao de qualquer pretensa irregularidade cometida, creio que estão abertas as condições para uma reconsideração da parte dos orgãos responsáveis da Liga, no que à despenalização do jogador diz respeito. Neste campeonato e em particular no plantel do F.C Porto, aceitam-se algumas críticas a certos comportamentos menos apropriados de B.Alves (ou até quiçá de Hulk), mas penso que é totalmente desconexo criticar e exigir sanções a jogadores como Falcao. Nem está aqui em causa a sua valia futebolística e a influência que exerce no actual plantel do F.C Porto. Está sim em causa a postura íntegra, honesta e extremamente profissional com que este aborda os jogos.

Haja bom senso da parte da Liga e despenalize-se um atleta que, indiscutivelmente, não fez por merecer tamanha injustiça.

Papoilas saltitantes

domingo, 25 de abril de 2010

Benfica mais uma vez faz história.

O dia em que se comemora a liberdade vai ficar para a história do futsal do Sport Lisboa e Benfica. Neste domingo, a equipa “encarnada” sagrou-se campeã europeia ao vencer o Interviú Madrid na final da edição 2009/2010 da UEFA Futsal Cup. O feito histórico foi conseguido no prolongamento, graças a um golo de Davi.

É verdade que o primeiro lance de registo pertenceu ao Interviú, num remate à malha lateral de Betão (4’). No entanto, a primeira oportunidade “encarnada” foi bem mais clara. Após um bom trabalho individual, Ricardinho surgiu frente a Luís Amado, tentando-lhe fazer um chapéu, mas o guarda-redes travou o lance de génio com uma boa defesa (5’).

Mas foi mesmo a formação espanhola a chegar primeiro golo. Marquinhos, aos sete minutos, marcou após uma boa iniciativa individual. Depois só deu praticamente Benfica e guarda-redes do Interviú. Luís Amado parou os remates de Arnaldo Pereira (8’), César Paulo (10’) e Davi (11’). Do lado contrário, Borja assustou com um remate ligeiramente ao lado (9’).

Os pupilos de André Lima chegaram mesmo ao empate. Na marcação de um livre, Ricardinho colocou a bola em Joel Queirós e este aproveitou para bater finalmente o guardião do Interviú. Estavam decorridos 12 minutos.

Depois de Luís Amado ter estado em destaque no Interviú, foi a vez de Bebé brilhar na baliza do Benfica. Os remates de Torras e Betão, ambos aos 15 minutos, e de Neto (18’ e 19’) e Daniel (19’) foram bem parados pelo guardião benfiquista. No meio destas oportunidades dos espanhóis, o Benfica também podia ter marcado por César Paulo. Luís Amado defendeu o remate do brasileiro aos 16 minutos.

O início do segundo tempo do Benfica não podia ter sido melhor, já que Arnaldo Pereira conseguiu bater Luís Amado após um passe de César Paulo (22’). No minuto seguinte, Joel Queirós atirou duas vezes ao lado e falhou, assim, a possibilidade de fazer o 3-1.

O Interviú conseguiu depois chegar à igualdade num toque subtil de Betão (24’), sendo que Schumacher ameaçou fazer o 2-3 no minuto seguinte. O esférico passou felizmente por cima da barra.

Com o forte apoio do público, o Benfica voltou ao ascendente no encontro. Foi um período de autêntico massacre à baliza de Luís Amado, que esteve novamente intransponível. Exemplo para as defesas aos remates de Joel Queirós (27’ e 30’), Davi (28’) e Arnaldo (30’).

Depois de um primeiro de algum equilíbrio, o Benfica voltou à carga. César Paulo teve mesmo uma grande oportunidade para fazer o 3-2, mas o chapéu a Amado foi bater caprichosamente na barra (36’). Passados alguns segundos foi a vez de Arnaldo ver o guarda-redes do Interviú evitar o golo “encarnado”.

O campeão europeu só criou perigo no último minuto do desafio, mas Bebé voltou a estar em grande plano, defendendo bem um livre de Neto e um remate de Schumacher.

Davi marca golo histórico

Com o empate no tempo regulamentar, a partida foi para prolongamento. Na primeira parte, o Benfica dominou por completo e marcou um bom golo por intermédio de Davi (3’). Só não foram mais golos porque César Paulo acertou na malha lateral e Ricardinho na trave, isto para não falar de duas boas defesas de Amado, precisamente a remates de Ricardinho. O Interviú só conseguiu incomodar Bebé antes do golo da Davi. Foi numa iniciativa de Betão.

Na segunda parte do tempo extra, o Interviú arriscou no cinco para quatro, mas o Benfica conseguiu controlar as acções do adversário e segurar, assim, o precioso resultado.

Depois de ter perdido com o Interviú na final de 2004, o Benfica alcançou o feito histórico que tanto procurava desde então. Uma conquista que jamais será esquecida pelos 9.400 espectadores que marcaram presença no Pavilhão Atlântico.

Comentário SL Benfica 5 vs 0 Olhanense

Estádio da Luz em fervoroso apoio aos encarnados foi nota dominante em mais um jogo da caminhada rumo ao objectivo final.

Um jogo que começou já tarde mas acabou cedo, aos 8 minutos Delson já tinha feito o favor de dissipar duvidas se é que elas existiam de quem seria o vencedor do encontro, estranhamente diga-se as duas jogadas ocorreram em contra-ataque quando seria de supor o contrario no entanto o Benfica foi letal e a terceira jogada fazia o 2-0.

A partir dai o jogo estava encerrado a única duvida era mesmo qual seria o score final, foram 5 poderiam ser mais mas o mais importante foram os 3 pontos, falta apenas um espera-se que não seja o mais difícil de conquistar.

Falta apenas 1.

E o título está cada vez mais próximo de ser uma realidade. Com um triunfo expressivo e convincente sobre o Olhanense no Estádio da Luz, o Benfica aumentou provisoriamente a vantagem pontual para o Sp. Braga. Caso o segundo classificado não vença a Naval neste domingo, os “encarnados” fazem a festa.

A equipa de Jorge Jesus entrou em campo determinada e concentrada em obter mais uma vitória na Liga portuguesa, sabendo que isso lhe permitia aumentar provisoriamente a vantagem pontual para o segundo classificado, o Sp. Braga.
E um golo madrugador foi o melhor tónico para ficar mais perto desse objectivo. No primeiro lance de perigo, o brasileiro Weldon escapou pelo lado esquerdo do ataque e fez o cruzamento para o interior da área, mas a bola foi desviada com o braço por Delson. O árbitro Lucílio Baptista assinalou grande penalidade e mostrou o respectivo cartão amarelo ao jogador do Olhanense. Cardozo, melhor marcador da equipa, não perdoou na conversão do castigo máximo e colocou em delírio os adeptos presentes nas bancadas (3’).

O mais difícil estava conseguido. Em desvantagem no marcador, o Olhanense teria de subir no terreno e isso poderia ser aproveitado pelo Benfica para ampliar o resultado. No entanto, a formação de Olhão nem teve tempo para afinar uma nova estratégia, já que Delson foi expulso depois de uma entrada muito dura sobre Di María. O jogador do Olhanense viu o segundo amarelo e o consequente vermelho (7’).

Com mais espaços para jogar, a equipa de Jorge Jesus chegou com relativa facilidade ao 2-0. Aimar fez uma grande abertura para Di María e este entrou na área e bateu o guardião contrário (17’).

Enquanto o Olhanense só conseguiu incomodar Quim na marcação de um livre, o Benfica foi coleccionando oportunidades para fazer o 3-0. Um cabeceamento de Luisão (21’) e os remates de Aimar (23’) e Javi Garcia (31’) são apenas alguns exemplos dos lances de perigo que os “encarnados” criaram até ao intervalo.

Cardozo para melhor marcador

Foi um Benfica muito paciente, a trocar a bola, de forma a abrir os caminhos para a baliza do Olhanense, que começou o segundo tempo. E isso deu os seus frutos com duas conclusões perfeitas de Cardozo (53’ e 55’), após igualmente duas excelentes assistências, uma delas com um passe de letra, de Di María. Além do objectivo chamado título nacional, a meta pessoal de Cardozo de ser melhor o marcador também ficou, assim, mais próxima de ser uma realidade. O paraguaio tem agora 24 golos.

Coentrão (67’), Ramires (70’) e o próprio Cardozo (76’) estiveram muito perto de fazer o 5-0, mas foi Aimar que acabou por ser o autor do quinto tento. O argentino rematou com êxito aos 79 minutos. No final, o compatriota Di María quase fez o 6-0 com um grande remate, mas o guarda-redes do Olhanense fez uma grande intervenção.

Com este resultado na 28.ª jornada da Liga, o Benfica ficou a um ponto de ser campeão nacional.

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Quim; Ruben Amorim (Maxi Pereira, 60’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Ramires, Aimar (Nuno Gomes, 82’) e Di María, Weldon (Saviola, 60’) e Cardozo.

in SLBenfica.pt

sábado, 24 de abril de 2010

Amargo de boca


O F.C Porto venceu e convenceu, esta tarde no Bonfim, o Vitória de Setúbal por uns esclarecedores 5-2. O jogo tinha tudo para ser recordado pelos ínumeros aspectos positivos que o marcaram, no entanto fica um ligeiro "amargo de boca" pela forma "encomendada" com que Radamel Falcao foi excluído da próxima jornada da Liga (diante do SL Benfica), ao ver o seu quinto amarelo da época.

O ponta-de-lança Colombiano, que hoje voltou a exibir-se a alto nível (tendo coroado a sua exibição com mais dois golos de belo efeito), foi sancionado com um cartão amarelo, perto do final da partida, após um lance onde o próprio era nada mais nada menos que a vitima de uma entrada descontrolada da parte de dois defesas Setubalenses. A referida entrada (que, pelas repetições, até poderia colocar em causa a integridade física do atleta) foi interpretada com naturais segundas intenções da parte do sr.Pedro Henriques e, por conseguinte, o goleador máximo do F.C Porto fica impedido de ombrear com Cardozo pelo título de melhor marcador de forma justa e equitativa.

Antes do jogo começar eu como que perspectivei um cenário destes, na medida em que durante a época actual tudo foi feito para retirar o pouco que o F.C Porto e seus jogadores poderiam conquistar. Aliás, veja-se o número de golos anulados ao ponta-de-lança dos Dragões...

Mas felizmente o F.C Porto deu motivos mais que suficientes para esquecer este "episódio" em detrimento de outros bem mais agradáveis. Começemos pelos destaques individuais.

Creio que é justíssimo enaltecer o excelente jogo de Guarín e Belluschi. O médio Colombiano vem aumentando os niveis de produtividade e confiança, daí que na partida de hoje tenha conseguido não só um golo como duas assistências perfeitas para os seus companheiros de equipa.

Belluschi, por seu turno, fez um excelente jogo. Nunca duvidei que Belluschi conseguiria se impor no F.C Porto, no entanto a sua produtividade algo inconstante na equipa deveu-se exclusivamente à forma irregular (e por vezes desacertada) com que era utilizado.

O médio Argentino (ex-Olympiakos) é tipicamente um nº10. É uma espécie de "motor" da equipa. No entanto, Jesualdo Ferreira insistiu em colocá-lo a médio direito e com demasiadas funções de cariz defensivo. Naturalmente que o jogador aparecia muitas das vezes a actuar quase em linha com Fernando e, como tal, a sua criatividade e jogo ofensivo sofriam não se faziam notar tanto como agora.

Para além destes dois destaques, resta enaltecer a brilhante prestação de Maicon (que, reitero, é um central com potencial para ser muito superior a Rolando) e o grande jogo de Hulk. O "incrível" assinou hoje uma excelente partida e "ofereceu" mais um golo, desta feita a Fredy Guarín.

Confirma-se a evidência que com Hulk, o F.C Porto contabiliza por vitórias o número de jogos realizados. Essas vitórias (à excepção do jogo para o campeonato, fora de casa, diante do Rio Ave) foram todas elas folgadas. Dá que pensar, no mínimo...

Em suma, independentemente do mérito dentro de campo que o SL Benfica possa ter tido para poder alcançar o título de campeão nacional, creio que não havia necessidade de episódios como os do túnel, ou por exemplo como o de hoje que sancionou Falcao com o cartão amarelo. Este conjunto de acontecimentos (premeditados) só descridibiliza a Liga e o seu (justo) vencedor, diga-se.

Uma última palavra em jeito de à parte para o F.C Porto em Hóquei em Patins que, pelo nono ano consecutivo, foi campeão nacional. É realmente um marco explêndido para um clube que pode ser campeão em todas as modalidades, à excepção do futebol (onde, infelizmente, apenas pode vencer a Taça da Portugal). Não tenho por hábito comentar os resultados de quaisquer modalidades neste blog, no entanto creio que é mais que justo louvar o departamento de Hóquei em Patins sobretudo porque ainda pode juntar ao título de eneacampeão a Taça de Portugal e a Liga Europeia (equivalente à Liga dos Campeões no futebol).

terça-feira, 20 de abril de 2010

O "espelho" de uma época


A três jornadas do final do campeonato e a escassos dias do início da preparação para o Mundial 2010 na África do Sul, o F.C Porto vê-se mais uma vez limitado no que concerne à disponibilidade dos seus atletas. Hoje, num treino como muitos outros, foi a vez de Ruben Micael terminar a sua época. O jovem médio Madeirense partiu o pé direito e, neste momento, para além de estar impedido de realizar os poucos jogos que restam da temporada, vê seu sonho de actuar num Mundial reduzido "a cinzas".

Esta lesão (num dos mais importantes jogadores do plantel) reflecte um pouco (ou bastante) daquilo que foram os condicionalismos do F.C Porto nesta época.

Para além do já debatido castigo a Hulk, eu não me lembro de um ano tão pleno de lesões como o actual.

Para além de Falcao e Álvaro Pereira, poucos são os jogadores do plantel que não foram atacados por esta "praga" de lesões (isto até ao momento, claro).

Ora juntando os castigos, às lesões e à natural falta de competência de Jesualdo, estavam criadas todas as condições para que o F.C Porto definitivamente não conseguisse triunfar (como felizmente vem sendo hábito nas últimas duas décadas).

Depois de Varela ter fracturado o perónio num treino (e ter perdido o "comboio" do Mundial), é com alguma perplexidade que encaro estes constantes condicionalismos. É demasiado estranho que os jogadores do F.C Porto (ou parte deles) tenham contraído lesões em treinos. Ainda para mais, as lesões por estes contraídas foram tudo menos ligeiras. Ou porventura os métodos de treino não serão os adequados, ou eventualmente Jesualdo anda a explorar em demasia determinados elementos (quando porventura até teria opções no banco em busca da sua oportunidade).

Aliás, creio que a (in)competência de Jesualdo passa também um pouco por aí. Por exemplo, C.Rodriguez trouxe da selecção Uruguaia uma lesão com alguma gravidade que aparentemente não foi bem curada e, por conseguinte, teve uma recaída. "Cebola", desta feita, alinhou em apenas 8 ou 9 jogos esta época.

O mesmo se passou com Meireles. O médio luso teve há sensivelmente dois meses uma lesão e, assim que deixou o treino condicionado, Jesualdo lançou-o para a titularidade (relegando Belluschi para o banco de suplentes, quando este apresentava níveis de entrosamento aceitáveis com Ruben Micael).

Em suma, esta época está a ser toda ela extremamente estranha e tal como fiz questão de referir, as lesões, castigos e a (in)competência são as principais causas para essa estranheza.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Começar com samba...terminar com cumbia


O F.C Porto venceu, categóricamente, o Vitória de Guimarães por uns folgados 3-0. O jogo até começou relativamente "morno" (uma vez que a primeira-parte foi pautada por um ritmo baixo das duas equipas), mas terminou em "alta rotação" pelos pupilos de Jesualdo Ferreira.

Ainda que, como já foi referido, a primeira parte tenha sido pouco interessante, o F.C Porto não deixou de abrir a contagem nos primeiros 45 minutos por intermédio de Hulk.

O seu golo, para lá de nova boa exibição, atesta mais uma vez não só a sua competência, como inclusive a sua importância na manobra ofensiva do F.C Porto.

Desde que Hulk regressou à equipa, esta tem-se mantido invicta (sem derrota, sem empates...apenas com vitórias) e, por seu turno, o "craque" Brasileiro tem acumulando registos. Creio que até ao momento não houve um jogo onde Givanildo Vieira de Souza não tenha tido influência directa nos golos da equipa. Até ao momento já contabiliza quatro golos e outras tantas assistências.

Os seus registos e por conseguinte a performance do F.C Porto nesta recta final do campeonato, são reflexo de todo um "jogo de bastidores" protagonizado por determinados elemendos conotados aos Orgãos da Liga, cuja ausência de vergonha os mantém em funções.

Mas voltando ao jogo jogado (que é, efectivamente, o que mais interessa), creio que mais uma vez assistimos a um F.C Porto "demolidor" na segunda metade do jogo.

O Guimarães iniciou a segunda parte mais receoso (nem mesmo o perigoso remate de Desmarets, em cima do intervalo, foi um tónico para a equipa de Paulo Sérgio) e o F.C Porto limitou-se a pressionar alto e a criar sucessivas oportunidades de golo.

Um pouco à semelhança do que sucedeu a meio da semana, diante do Rio Ave, o 2-0 foi o momento da noite e (novamente) protagonizado por Fredy Guarín. A longa distância, o médio Colombiano marcou um golo praticamente a "papel químico" daquele que havia concretizado aos Vilacondenses. É certo que a bola ainda sofre um ligeiro desvio no defesa Vimaranense, no entanto esta era daquelas bolas que "levavam selo" de golo.


Foram muitos os festejos de Guarín que com as mais recentes exibições vem ganhando uma notoriedade e uma maior admiração da parte dos adeptos Portistas. É claramente um jogador com um pé direito muito forte e que, à semelhança de Belluschi (por exemplo), viu o seu estilo de jogo favorecido com a alternância para o modelo de 4-4-2.

Jogo que é jogo no Estádio do Dragão não pode terminar sem golo de Falcao e, ainda que tenha sido de penalty, "El Tigre" voltou a mostrar "as garras" e segue o seu percurso vitorioso sem dar "tréguas" ao rival Paraguaio, Óscar Cardozo.

Ainda em relação a Falcao, estava corrido o minuto 71 quando de uma forma inesperada e ilustrativa de uma rapidez de reacção sublime, o "matador" Colombiano esteve em vias de reeditar um dos seus melhores momentos em Portugal. Passou rente ao poste um novo movimento acrobático de Falcao que, semanas antes, havia marcado de igual forma ao Marítimo (numa vitória folgada por 4-1).

Relativamente aos destaques individuais (para lá daqueles que foram atribuidos aos marcadores dos golos), creio que é de inteira justiça elogiar a exibição de Álvaro Pereira.

Álvaro esteve seguríssimo a defender e (quase) certeiro a atacar. Isto porque por duas vezes obrigou Nilson a fazer defesas do "outro mundo".

"Palito" (como é conhecido entre os adeptos do futebol) dominou o flanco esquerdo e sempre que se lhe abria uma oportunidade, este não hesitava ora em entrar na grande área para centrar, ora para rematar.

O último dos destaques (positivos) tem forçosamente que ser atribuido a Beto.

Não estava escalonado para jogar de ínicio, no entanto uma lesão de Helton (mais uma de um atleta do F.C Porto), lançou-o para a titularidade. Depois de ter realizado a meio da semana uma excelente exibição com o Rio Ave, nesta partida voltou a mostrar que é efectivamente um dos melhores guarda-redes Portugueses (senão mesmo o melhor). Espero que Carlos Queiroz tenha observado a forma como Beto se exibiu na baliza dos "Dragões" durante estes últimos jogos que, no meu ponto-de-vista, são motivo mais que suficiente para uma eventual titularidade na baliza da selecção (ainda que eu reconheça a boa forma de Eduardo, do S.C Braga).

Em relação aos destaques negativos, creio que devo registar a exibição "desnorteada" dos dois centrais e, em particular, de B.Alves. Não sei o que se passa, não sei se está lesionado ou desmotivado, no entanto acho incompreensível a forma agressiva com que este tem actuado nos últimos jogos. Se contra o SL Benfica para a Taça da Liga mostrou que não tinha perfil de "capitão", ontem voltou a confirmar essa falta de vocação. Como jogador é indiscutível um grande central (muito provavelmente o melhor da Liga, a par de David Luiz) e, como tal é inadmissível certas e determinadas atitudes vindas da sua parte.

Outra nota negativa tem, obrigatóriamente, que ser atribuida ao árbitro que (mais uma vez) fez "vista grossa" a dois penaltys a favor do F.C Porto (um cometido sobre Hulk, outro ainda mais evidente cometido sobre Fredy Guarín).

Em suma, foi uma vitória justa e expressiva que, como vem sendo hábito até teve direito a "baile" (Hulk, Falcao e Guarín foram os "dançarinos" de serviço).

domingo, 18 de abril de 2010

Wel"l"done no exame do titulo

O Benfica venceu este domingo no terreno da Académica por 2-3 e ficou, assim, mais perto da conquista do título nacional. Faltam três jornadas e a equipa tem seis pontos de vantagem sobre o Sp. Braga.

Com a ausência de Luisão por castigo, o treinador Jorge Jesus optou por dar a titularidade a Sidnei. Mas as novidades não se ficaram por aqui relativamente ao último jogo com o Sporting. Maxi Pereira regressou ao lado direito da defesa após cumprir uma partida de suspensão, sendo que Aimar entrou para o lugar de Carlos Martins. Depois de ter sido titular no encontro com a Naval 1.º Maio, onde marcou dois golos e sofreu uma pequena lesão, Weldon regressou ao onze de Jorge Jesus, o que significa que Éder Luís foi preterido em relação ao dérbi da última terça-feira. Apesar de ter sofrido um traumatismo e entorse no tornozelo esquerdo contra o Sporting, Cardozo recuperou e foi titular frente aos “estudantes”. Já Ramires viu Ruben Amorim ocupar “o seu lugar” no lado direito do meio-campo.

O Benfica entrou de forma muito determinada no encontro, a pressionar a linha defensiva da Académica, chegando à vantagem logo aos dois minutos num cabeceamento de Weldon.

Os visitados quase conseguiram igualar após a cobrança de um pontapé de canto, mas o guarda-redes Quim travou o cabeceamento de Luiz Nunes com uma grande defesa (8’). No ataque, o Benfica continuava a pressionar o mais que podia os jogadores da Académica e num desses lances o guardião Rui Nereu fez um alívio contra Weldon. A bola foi em direcção da baliza, mas o guarda-redes da casa conseguiu evitar o segundo golo das “águias” (21’). Aos 28 minutos aconteceu o lance polémico da primeira parte. É que a Académica chegou à igualdade num gesto irregular do jogador Diogo Gomes. Este dominou a bola com o braço antes de desferir o remate que acabou por surpreender Quim (28’).

Apesar deste lance, o Benfica manteve-se concentrado no seu jogo, começando novamente criar mais jogadas de perigo junto da área da Académica. Num lance desenvolvido pelo lado esquerdo, Di María entrou bem na área e colocou a bola em Weldon que fuzilou autenticamente Rui Nereu (41’). O brasileiro bisou na partida, festejando euforicamente com os adeptos do Benfica.

No segundo tempo, a Académica quase conseguiu a igualdade num cabeceamento fortuito de Éder, mas bola bateu no poste e saiu. Foi com já com Carlos Martins em campo que o Benfica teve duas excelentes situações para ampliar a vantagem. Weldon colocou a bola em Di María e este entrou na área com muito perigo, mas o remate foi defendido por Nereu (60’). Sem hipótese de defesa ia o pontapé de Carlos Martins, mas o esférico bateu com estrondo no poste da baliza da formação da casa (64’).

Os “encarnados” alcançaram o merecido golo da tranquilidade aos 80 minutos. Em mais uma excelente iniciativa pelo lado esquerdo, Di María cruzou para o interior da área onde surgiu Ruben Amorim a fazer o terceiro golo. Aos 88’, Tiero ainda reduziu num remate de muito longe.

Com este resultado na 27.ª jornada, o Benfica lidera a Liga portuguesa com seis pontos de vantagem sobre o Sp. Braga. O título está cada vez mais perto.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Quim; Maxi Pereira, Sidnei, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Ruben Amorim, Di María e Aimar (Ramires, 79’); Weldon (Kardec, 68’) e Cardozo (Carlos Martins, 57’)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quatro momentos de magia confirmam F.C Porto na final...


O F.C Porto confirmou, esta noite, a presença na final da Taça de Portugal pela terceira vez consecutiva.

O jogo colocou (novamente) o F.C Porto e Rio Ave frente-a-frente, reeditando um confronto que na primeira-mão tinha terminado com um folgado 1-3 a favor dos "Dragões".

Hoje o F.C Porto, por entre estreias e alguma rotatividade do plantel, fez prevalecer a "lei do mais forte" e confirmou a sua presença na final do Jamor abrilhantando-a com lances de puro génio.

Numa primeira-parte algo "morna", o F.C Porto teve sempre o controlo das operações. O Rio Ave entrou decidido e algo atrevido, no entanto, estava corrido o minuto 21 quando Belluschi marca de forma magistral um livre directo. Carlos nem teve quaisquer hipótese de se fazer ao lance e, desta feita, a elimatória dava mostras de uma total inclinação para o lado dos "azuis-e-brancos".

Na segunda-parte assistimos aquilo a que se chama um "recital de futebol", coroado com mais três golos dignos de serem vistos e revistos.

O segundo golo foi marcado por Freddy Guarín. O médio Colombiano que tinha entrado para substituir Fernando, na primeira vez que toca na bola marca um golão. Foi definitivamente o golo da noite, tendo em conta a distância, força e colocação com que o remate foi disferido pelo atleta.

O segundo-golo e as posteriores entradas de Hulk e Falcao resultaram no "K.O" deste atrevido Rio Ave, já que poucos minutos depois Ruben Micael faz o 3-0 (fruto de uma boa triangulação com Belluschi e Hulk) e, já perto do fim, o inevitável Radamel Falcao a deixar mais uma vez a sua marca no jogo.

Falcao simplesmente entrou, fez um remate ao poste (na sequência de uma excelente jogada individual) e marcou o seu golo da "praxe".

Apesar dos poucos espectadores no estádio do Dragão, a segunda parte penso que vale o bilhete e, no meu ponto-de-vista, foi um bom jogo para alguns jogadores mostrarem credenciais. Para além dos marcadores dos golos (que jogaram todos muito bem), creio que é justíssimo destacar a exibição de Valeri. Ao contrário de alguns jogos em que este médio Argentino actuou (nalguns enquanto suplente), hoje Valeri apareceu mais "leve", com mais discernimento e objectividade. Foi dele o passe para o tento de Falcao, bem como uma outra "mão-cheia" de boas jogadas que só não culminaram em golo fruto de algum desacerto dos avançados (Farías e Orlando Sá estiveram definitivamente numa noite "para esquecer"). O outro destaque vai, sem margem para dúvidas, para o "rookie" David Addy. Este jovem lateral Ganês entrou algo nervoso no jogo, tendo feito uma primeira-parte discreta, no entanto a sua segunda-parte mostra que é dono de um potencial enorme. Tem disponibilidade física para atacar e defender (à semelhança do seu "concorrente", Álvaro Pereira), velocidade e acima de tudo uma técnica apurada. É sem dúvidas uma aposta que merece todo o crédito e, a curto prazo, creio que estaremos na presença de um grande lateral-esquerdo.

Um último destaque para o outro finalista da competição, o Chaves. É com todo o mérito que alcançou esta fase e só espero que o F.C Porto não vá jogar ao Jamor com a sensação de que a conquista da Taça "são favas contadas". O jogo não vai ser fácil e o Chaves merece o máximo respeito, quanto mais não seja pelo seu percurso até agora (eliminou o Vit.Guimarães, S.C Braga e Naval).

Comentário SL Benfica 2 vs 0 Sporting

Clássico dos clássicos derby dos derbys assim foi mais um Benfica Sporting ontem no estádio da luz, mais uma vez assistiu-se a onda vermelha que teima em continuar forte mesmo após a derrota pesada em Liverpool.

A vez do Sporting jogar

Surpreendentemente ou talvez não o Sporting entrou forte não deixando jogar o Benfica conseguindo fazer pressão logo na primeira fase de construção de jogo da equipa encarnada o que criou sérios problemas ao Benfica, resultando dai perdas de bolas importantes e contra-ataques venenosos que com outros intervenientes poderiam complicar as coisas para o Benfica. O Benfica com muitas dificuldades só logrou criar lances de perigo em jogadas de bola parada.

Classe de Aimar foi muito pesada

Na segunda parte Jorge Jesus mexeu na equipa e acertou no trunfo desta vez Aimar entrou forte e fresco mudando completamente o estilo de jogo ao Benfica, com ele o Benfica conseguiu libertar-se da forte pressão em terrenos recuados encarnados, encontrou um farol onde os defesas conseguiram por a bola e de repente os quatro médios do Sporting passaram de uma marcação individual a uma marcação a ninguém, foram criadas oportunidades sucessivamente até que ao minuno 68 Ruben Amorim com uma foge na direita e Cardozo inaugura o marcador.

Era esperado uma reacção do Sporting até pelas alterações feitas pelo seu treinador mas como não aconteceu o Benfica chegou ao segundo golo por Aimar e diga-se merecido sentenciando assim o jogo.

Positivo

Boa replica do Sporting que mesmo sendo um grande do futebol nacional neste momento não passa do 4º classificado a 26 pontos do primeiro. Luisão e David Luiz mais um grande jogo, e claro o senhor da noite Aimar que infelizmente não consegue ter noites como este muitas vezes.

Negativo

Costinha e Carvalhal, Costinha chegou a pouco tempo ao clube de Alvalade mas já tem a opinião que o Sporting foi sempre prejudicado e que os 26 pontos de atrasa são culpa do arbitro de ontem, como ele pediu para rever lances também eu peço para ele rever o lance da primeira volta entre Adrian e Saviola, e de ontem porque não entre João Moutinho e Ramires e também Miguel Veloso com Cardozo são excelentes exemplos.

Carvalhal porque mais uma vez ninguém o avisou que pode fazer 3 substituições, e para o facto de tal como as equipas pequenas veio a procura do pontinho sofreu o golo e não soube o que fazer.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Segunda a fundo rumo a vitória


O Benfica deu esta terça-feira mais um passo importante rumo à conquista do título nacional, ao vencer em casa o Sporting por 2-0. Foi um dérbi resolvido na segunda parte e com a classe do argentino Pablo Aimar. Com este resultado na 26.ª jornada da Liga portuguesa, os “encarnados” ficaram novamente com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado.

Foram duas as novidades apresentadas por Jorge Jesus no onze inicial. Com ausência de Maxi Pereira por castigo, Ruben Amorim ocupou o lado direito da defesa. No ataque, o treinador optou por Éder Luís para fazer dupla com Cardozo, deixando Pablo Aimar no banco de suplentes.

Foi mais um adversário preocupado a defender e a perder tempo sempre que tinha oportunidade que o Benfica encontrou durante a primeira parte. A percentagem de posse de bola a dois minutos do intervalo espelhava o domínio “encarnado”, uma vez que assinalava 61% a favor do Benfica e 39% para os visitantes.

Mesmo com a condicionante de encontrar um oponente muito fechado nas suas linhas, o Benfica esteve três situações claras para abrir o marcador na Luz, todas através de cabeceamentos. No entanto, Javi Garcia (19’), Éder Luís (40’) e Cardozo (45’) não foram felizes nos lances e o resultado foi para o intervalo com um nulo.

O treinador Jorge Jesus mexeu na equipa para o início do segundo tempo, fazendo entrar Aimar para o lugar de Éder Luís. O Benfica passou a conseguir desbloquear melhor os caminhos para a baliza adversária e as oportunidades começaram a surgir com muita frequência. David Luiz (50’), Carlos Martins (56’) e Fábio Coentrão (57’) estiveram muito perto de conseguir o que Cardozo fez aos 67 minutos.

Apesar de já estar a jogar com debilidades físicas, o paraguaio desviou com êxito um cruzamento de Coentrão (67’). Foi já sem Cardozo, substituído por Alan Kardec aos 69', que o Benfica marcou o golo da tranquilidade. Ramires desmarcou Aimar e este arrancou isolado para a grande área contrária, onde marcou após contornar o guarda-redes visitante (78').

E o Sporting não sofreu mais um porque Ruben Amorim, aos 89 minutos, viu o seu remate passar ao lado da baliza do Sporting.

Depois de uma primeira parte equilibrada, o Benfica puxou dos galões e obteve uma vitória clara e inequívoca sobre o grande rival, que simplesmente não existiu no segundo tempo, o que demonstra a grande união e qualidade da equipa “encarnada”. Falta cada vez menos para alcançar o objectivo que todos os benfiquistas desejam.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Airton, 86’) e Di María; Éder Luís (Aimar, 46’) e Cardozo (Kardec, 69’).

in SLBenfica.pt

sábado, 10 de abril de 2010

Factor F...


O F.C Porto venceu esta noite o Rio Ave em Vila do Conde, pela margem mínima. O golo foi apontado por Ernesto Farías que já não jogava pelo F.C Porto desde Janeiro passado.

Foi um F.C Porto "q.b" aquele que se apresentou hoje em Vila do Conde. Neste jogo foi mesmo o "Factor F" que se fez notar, na medida em que Fernando foi um dos melhores em campo neste jogo e Farías resolveu a partida com um golo "à ponta-de-lança". É louvável o profissionalismo deste atleta. Recordo que já por três vezes (seguidas!), o F.C Porto fez-se valer de Farías como "moeda de troca" para negócios como o de Kléber, por exemplo.

Todas as negociações que envolveram o seu nome falharam e por conseguinte, Farías respondeu com profissionalismo, suor e golos assim que foi chamado. Nem a falta de ritmo, nem os escassos minutos que esteve em campo (recordo que entrou no decorrer do segundo tempo) o impediram de fazer o seu sexto golo na Liga, esta temporada.

Se por um lado elogio o profissionalismo e aplicação de Farías (e isso viu-se na forma efusiva com que festejou o seu tento), por outro lado volto a tecer duras críticas à S.A.D Portista pela forma como geriu um dos seus bons activos (apesar de ser na maioria das vezes suplente utilizado). Já tive oportunidade de fazer referência mais que uma vez à forma como todo este processo com Farías foi (mal) conduzido e, desta feita, o golo de hoje veio-me dar razão.

Para além da boa exibição de Farías e Fernando, destaco aqui a grande forma em que se encontra quer Hulk quer Miguel Lopes. O lateral Português parece que, inevitavelmente, ganhou um lugar no "onze", já Hulk continua imparável. Hoje fez mais um óptimo jogo coroado com "apenas" mais uma assistência. Vão "engordando" assim, cada vez mais, os números de Hulk na Liga que, desde que voltou após castigo, em três jogos fez dois golos e quatro assistências...coisa pouca!



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Comentário Liverpool 4 vs 1 SLBenfica

Benfica saiu por uma porta mais pequena do que o esperado da Liga Europa no entanto deixa para trás um registo fantástico que nem está derrota o pode tirar, dos 12 jogos disputados fica o saldo de 8 vitórias 2 empates e 2 derrotas, a vitória sabe sempre melhor com certeza e não existem vitórias morais mas olhando para a mesma competição ano passado em que ficamos com um registo de 1 vitória 1 empate e 5 derrotas, este Benfica está melhor sem duvida e perdeu contra uma excelente equipa.

Por ai começo um Benfica que tinha jogados 2 dias antes para a Liga Sagres e um Liverpool que arrumado de tudo jogava tudo nesta competição dando-se ao luxo de descansar jogadores no campeonato, muito provavelmente para o ano o Benfica estará na competição maior o Liverpool terá que lutar para não ficar fora da Europa, por isso tenho a opinião que neste momento não é possível pedir mais do que já foi feito e tal como escrevi depois de passar os oitavos de final o resto é lucro...

Quanto aos dias de descanso faço questão de questionar o que a Liga e a Federação andam a fazer para o bem do futebol nacional? Questiono-me até se as suas atitudes são para o bem dos clubes nacionais ou para outra coisa diferente... Lembro que por exemplo ano passado foi permitido ao Shaketar que ganhou a Liga Europa adiar 3 jogos do campeonato para se preparar para a fase decisiva e colheu assim frutos em Portugal faz-se o oposto.

Quanto ao jogo fica a magoa de um Sport Lisboa e Benfica superior mas que não consegui prever situações adversas um guarda-redes desinspirado e um arbitro inspirado para outro lado, e aqui também pergunto o sr. Gilberto Madail por onde anda? Inglaterra ficou sem equipas na LC e o Liverpool era o que restava... Portugal e as suas equipas merecem mais respeito por parte da UEFA.

Bem ai o jogo com o Sporting para o campeonato de certo que será um jogo diferente, mas há que mais uma vez olhar para este jogo como uma final, será de certeza o jogo do ano para um Sporting a deriva e a precisar de um tónico extra.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saimos de cabeça erguida

No jogo mais aguardado dos quartos-de-final da Liga Europa, o Benfica deslocou-se a Anfield, numa partida que acabou por ser equilibrada, mas com os ingleses a serem mais eficazes, nas poucas oportunidades de golo que houve durante os 90 minutos.

O Benfica entrou bem na partida e dominou os primeiros 10 minutos. No entanto, as equipas ficaram à espera uma da outra. Aos 26 minutos o Liverpool chegou ao golo. Na sequência de um canto no flanco esquerdo, Gerrard centra para a pequena área e Kuyt inaugura o marcador de cabeça.

Com o relógio a apontar para os 33 minutos de jogo, Gerrard tem uma grande abertura para Lucas, que isolado frente a Júlio César fez o segundo golo do encontro.

Até ao intervalo, os “encarnados” subiram no terreno e pressionaram os ingleses, mas até ao apito final não houve mais golos.

2.ª Parte
O segundo tempo continuou bastante equilibrado. Aos 58 minutos e um pouco contra a corrente de jogo, a equipa de Rafael Benítez chega ao terceiro golo. Contra-ataque conduzido por Benayoun, passe para Kuyt e centro para Torres, que no centro da área não falha.

Quando a eliminatória parecia estar decidida, Cardozo reduziu para 3-1, num livre à entrada da área. A equipa de Jorge Jesus acreditou e dominou os minutos seguintes. A 15 minutos do fim, Cardozo gelou Anfield, com um livre que passou muito perto do poste da baliza defendida por Reina.

Aos 82 minutos e numa fase em que os “encarnados” apostavam tudo no ataque, o Liverpool sentenciou a eliminatória, com novo golo de Torres.

Embora eliminado, o Benfica deixa excelente imagem na Europa.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César (Moreira 79´); David Luiz, Luisão, Sidnei, Ruben Amorim; Javi Garcia, Carlos Martins (Kardec 66´), Aimar (F. Coentrão 86´), Ramires, Di María; Cardozo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Comentário Naval 2 vs 4 SLBenfica

Mar vermelho foi aquele que inundou ontem a Figueira da foz, melhor casa da época e uma das melhores de sempre isto a custa mais uma vez do Benfica.

Começou mal o jogo para o Benfica adormecido e apático sofreu de rajada 2 golos colocando em causa a vitória do Benfica, cedo se percebeu que a naval por esta altura uma equipa tranquila iria jogar para ganhar aproveitando a menor frescura física dos jogadores do Benfica.

No entanto Jorge Jesus penso eu quase sem querer lançou um trunfo para a partida chamado Weldon que em 3 minutos restabeleceu a igualdade, a partir dai o jogo mudou de agulheta quase por completo e só deu Benfica o golo chegaria pouco tempo de pois naturalmente fazendo com que a equipa encarnada chega-se ao intervalo em vantagem depois de estar a perder por 2-0, mas mesmo assim muitos golos foram desperdiçados.

Na segunda parte a tomada foi a mesma o Benfica a desperdiçar mais golos e a dar espectáculo dentro do campo o 4 e ultimo golo chegou assim com tranquilidade acabando com as esperanças da naval.

Ficam a faltar 5 jogos para o final do campeonato e o Benfica deu assim mais um passo para a vitória final ficando a faltar 3 jogos em casa e 2 fora.

Quinta-feira a jogo desta vez para a Liga Europa, um jogo diferente em que os jogadores do SL Benfica devem estar sem qualquer pressão e desfrutar do jogo, se no fim a vitória nos sorrir será a cereja no topo do bolo.

Jesus ressuscitou ao 2º golo

Foi uma batalha mais difícil pelo início de jogo da Naval, mas o Benfica foi esta segunda-feira enorme na forma como ultrapassou mais este obstáculo na caminhada para o título nacional. Só faltam cinco finais!

Foram algumas alterações que o treinador Jorge Jesus apresentou na partida frente à Naval 1.º Maio. Já se sabia que Saviola não seria opção para o jogo, mas havia dúvidas quanto ao seu substituto. A escolha do técnico acabou por recair sobre Weldon que fez, assim, dupla com o paraguaio Cardozo. No meio-campo, Ruben Amorim surgiu no lugar de Ramires.

De forma inesperada, o Benfica consentiu dois golos na fase inicial da partida. Fábio Júnior (2’) e Bolívia marcaram em dois lances esporádicos do ataque navalista, surpreendendo a defesa “encarnada”.

Mas a resposta do Benfica não se fez esperar. Em pouco tempo, a equipa de Jorge Jesus mostrou a razão pela qual está no primeiro lugar do campeonato. Aos 15 minutos, Di María rematou para uma defesa incompleta de Peiser, sobrando o esférico para os pés de Maxi Pereira. O uruguaio viu o guarda-redes travar novamente o remate “encarnado” mas, desta vez, a bola foi em direcção da baliza, onde apareceu Weldon a confirmar de cabeça o golo. Os benfiquistas ainda festejavam a redução do marcador quando o brasileiro voltou a marcar no encontro (18’), após um canto cobrado por Pablo Aimar. Feito o mais difícil, o Benfica foi à procura da vantagem no marcador e foi impressionante a forma como que fez o assalto à baliza da Naval, pressionando o adversário em toda a linha. Com o apoio dos adeptos nas bancadas, os “encarnados” não permitiram mais grandes jogadas ao adversário junto da sua baliza e criaram várias situações de perigo junto das redes de Peiser. Luisão, aos 20’, e Cardozo, aos 33’, estiveram muito perto de fazer o 2-3. O primeiro cabeceou ao lado, enquanto o paraguaio viu Peiser fazer mais uma boa defesa.

Reviravolta através de Di María
O tento da viragem chegou mesmo antes do intervalo. Ainda no seu meio-campo defensivo, David Luiz fez um passe extraordinário para a desmarcação de Di María. O argentino surgiu isolado e bateu facilmente Peiser, dando a merecida vantagem ao Benfica no marcador (38’).

Nos descontos da primeira parte, o Benfica ficou privado de contar com Maxi Pereira no dérbi com o Sporting. O defesa uruguaio jogou a bola com o ombro, mas o árbitro Elmano Santos assinalou mão e mostrou o cartão amarelo. Uma decisão errada em todos os capítulos.

Tendo consciência que era necessário ampliar a vantagem para evitar algum lance fortuito do adversário, o Benfica entrou a pressionar a Naval e isso deu resultados práticos aos 54 minutos. Weldon recebeu a bola na direita, colocou em Ruben Amorim e este rematou para mais uma defesa incompleta de Peiser, algo que foi bem aproveitado por Cardozo. O avançado apontou o 20.º golo na Liga.

O domínio do Benfica foi ainda maior a partir daqui e o resultado só foi mais expressivo devido às defesas de Peiser, a remates de Maxi Pereira (61’), Cardozo (81’) e Di María (84’). A trave também travou um livre de Carlos Martins (72’).

A equipa superou, assim, mais uma final rumo ao seu grande objectivo da temporada. Os “encarnados” lideram o campeonato com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sp. Braga.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão (Sidnei, 78’); Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Ramires, 71’) e Di María; Weldon (Carlos Martins, 56’) e Cardozo.

in SLBenfica.pt

sábado, 3 de abril de 2010

Efeito Hulk...


Os dois jogos que antecederam a partida de hoje diante do Marítimo foram, da parte do F.C Porto, aquilo a que vulgarmente chamamos de "um passeio". Ora hoje (no regresso de Hulk "a sua casa"), o encontro não fugiu à regra e nada como começar um "passeio", desta feita de "bicicleta". Assim foi. Falcao marcou o primeiro golo Portista e porconseguinte assinou o "momento do jogo", com um magnífico golo de "pontapé-bicicleta". Só um ponta-de-lança de fino recorte e pleno de recursos é capaz de efectuar um gesto técnico de tamanha dificuldade. Falcao confirmou assim os "dotes" de "matador" e marcou aquele que seria o seu primeiro golo neste jogo. O seu segundo golo apareceu na segunda parte (num bom gesto de cabeça), isolando-o desta feita na lista dos melhores marcadores do campeonato (e de notar que, ao contrário de Cardozo, Falcao apenas contabiliza um golo de grande penalidade...).

Apesar de ter começado por destacar a prestação de Falcao no que a esta partida diz respeito, há muito mais objectos de análise neste duelo que opôs o Maritimo ao F.C Porto.

O Marítimo foi mesmo a equipa a entrar em vantagem no Estádio do Dragão. Takahito (aos 15 segundos de jogo) marcou o primeiro golo dos Insulares e, por sinal, o primeiro golo da história do Marítimo em pleno Estádio do Dragão.

Realmente e como Jesualdo disse e bem, só faltava mesmo acontecer isto ao F.C Porto. Para além dos castigos, lesões e de algum "jogo de bastidores", o F.C Porto deu de caras com um adversário que lhe marcou o golo mais rápido do campeonato.

O F.C Porto começou então o jogo práticamente a perder e eis que se fez notar o "efeito Hulk". Mais uma vez (e se dúvidas haviam), é por demais evidente que com Hulk "a música era outra". O F.C Porto colocou mais "garra" em campo, Hulk atraiu inúmeras marcações, fez arrancadas como só ele sabe e, por consequência, os quatro golos foram apenas uma quota parte do que poderia ter sucedido ao Marítimo (que, embora não o merecesse, até poderia ter saído vergado a uma goleada "das antigas").

Hulk, no seu segundo jogo após ter sido reduzido o castigo, assina nova grande exibição, assina novo golo e oferece outro tento a Radamel Falcao. Aliás, assim que o F.C Porto tomou conhecimento do CJ da Federação, o F.C Porto fez três jogos, marcou dez golos e sofreu apenas dois. No primeiro jogo após ter sido anunciada a redução da pena (diante do Rio Ave, em Vila do Conde), Hulk não pôde jogar mas fez questão de seguir viagem com a comitiva Portista e como que deu uma boa "injecção de moral" a um grupo prestes a cair no "abismo".

E porque ainda se está a falar de Hulk, nota máxima para a sua arrancada que só terminou em golo e, minutos antes, foi o "Incrível" que protagonizou uma jogada individual fantástica devidamente negada por Peçanha (estava corrido o minuto 54). Seria um golo muito parecido com o que havia marcado no Restelo, tendo curiosamente disferido um remate com a mesma velocidade e potência (117 km/h).

Pelo meio nota ainda para um bom golo de R.Meireles que, minutos após o seu tento viu-se forçado a abandonar o jogo por lesão (mais uma...ou melhor, mais duas já que Freddy Guarín também abandonou o rectângulo de jogo lesionado).

Neste jogo, para lá dos mais que justos destaques quer a Falcao, quer a Hulk, acho que é essencial destacar o trabalho dos dois laterais. Miguel Lopes e Álvaro fizeram ambos um jogo fabuloso. O F.C Porto, pela ausência de extremos, viu-se forçado a optar pelo 4-4-2 (finalmente!) e neste modelo de jogo pede-se que haja uma complementaridade enorme entre os laterais e os médios interiores, na medida em que cabe ao lateral fazer todo o seu corredor. Álvaro e Miguel Lopes fizeram-no com todo o brilhantismo e, em relação a Miguel Lopes, creio que o "professor" Carlos Queiroz tem ali uma boa alternativa ao lado direito da defesa (na medida em que Bosingwa vai falhar o Mundial 2010, por lesão).

Quase em tempo de "balanço" de uma época, é óbvio que houve mérito dos adversários que estão à nossa frente, é óbvio que existiu alguma incompetência e teimosia do nosso treinador (dada a resistência que vinha mostrando face ao 4-4-2), mas também é evidente que houve todo um "jogo de bastidores" que visou apenas "mancar" o F.C Porto. Se é verdade que Sapunaru pouca falta faz ao F.C Porto (e hoje em dia provavelmente nem no banco de suplentes teria lugar), não é menos verdade que Hulk é uma peça absolutamente vital ao F.C Porto (da mesma forma que Rooney o é em Manchester, Messi em Barcelona, Ronaldo em Madrid,...).

Uma última palavra para a atitude do Marítimo e a competência do seu treinador. Muito se fala em Domingos, Jorge Costa, Villas-Boas e até Paulo Bento para futuro treinador do F.C Porto. Sinceramente, na minha opinião no mercado nacional há dois excelentes treinadores e que ninguém fala deles. Van der Gaag e Paulo Sérgio são dois treinadores cujas equipas jogam com uma mentalidade aberta, sem anti-jogo, sem "autocarros" e os resultados estão à vista.

Hoje o Marítimo foi uma equipa personalizada, que jogou "olhos nos olhos" com o F.C Porto e apenas a maior "riqueza" individual do plantel do F.C Porto fez a diferença.

Além do mais, Van der Gaag (que tem tido bons resultados) não se precisa de "colocar em bicos de pés", não precisa de deixar crescer a barba, não precisa de vestir fatos Armani para fazer vincar uma imagem de treinador autoritário e competente (veja-se o oposto em Villas-Boas).

Penso que é um destaque justo e, como tal, o Marítimo sai do Dragão goleado mas com dignidade pela forma como se bateu.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Comentário SL Benfica 2 vs 1 Liverpool

Num estádio efervescente o Benfica consigui mais um vitória desta vez sobre o Liverpool.

Foram mais de 62.000 pessoas aqueles que assistiram nas bancadas a 1ª mão dos Quartos de final da nova Liga Europa, e assistiram logo aos 9 minutos ao primeiro e único golo do Liverpool num lance livre, temeu-se o pior nas bancadas das luz principalmente por o Benfica nessa altura ainda não estar sobre carris. Com o comboio Benfiquista algo engasgado os primeiros 15 minutos foram da turma de Liverpool criando algum perigo na baliza encarnada, só aos 20 minutos o Benfica respondeu e logo com um incrível falhanço de Cardozo.

No entanto o jogo mudou após a expulsão de Babel toda a despesa do jogo começou a ser paga pelo Benfica na ânsia de chegar ao empate no entanto o golo não chegava muitas vezes devido ao desacerto na hora de concretização. O Benfica não era a equipa de outros jogos principalmente por Aimar estar a jogar num lugar que não deve o Benfica tem muitas opções para o ataque não tem qualquer necessidade de inventar.

Na segunda parte vieram os golos de penalti mas diga-se outros ficaram por marcar que poderiam dar outra cor ao resultado no entanto é aceitável por aquilo que as duas equipas fizeram durante o jogo. Nas substituições Jorge Jesus mais uma vez não foi feliz fazendo entrar Nuno Gomes que mal tocou na bola e também Ruben Amorim mas diga-se quem tem cu tem medo e foi o que sucedeu a Jesus depois do que se passou no primeiro jogo com o Marselha que na ânsia de conseguir o segundo golo acabou por sofrer o empate.

Para a semana joga-se num estádio adverso mas nada intemidatórico porque a mentalidade Inglesa é outra e raramente se vê uma chuva de petardos e insultos que infelizmente se vêm nos países mais latinos, por isso e com a ideia de marcar um golo que praticamente sentenciava a eliminatória o Sport Lisboa e Benfica vêm poderia conseguir o que a 3 anos fez ser o primeiro a marcar e deixar completamente a eliminatória fechada, vamos acreditar que sim.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Foi mesmo dia das mentiras.

O Benfica venceu esta quinta-feira o Liverpool no jogo da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Os ingleses até começaram melhor com um golo de Agger, mas na segunda parte o domínio “encarnado” traduziu-se em golos. Uma noite europeia “à Benfica”.

Sem poder contar com o argentino Saviola, Jorge Jesus apostou em Carlos Martins e Aimar para apoiarem Cardozo. Na defesa manteve-se o quarteto habitual, com Javi Garcia mais à frente a vigiar o meio campo ofensivo do Liverpool. Di María e Ramires completaram as alas e na baliza esteve Júlio César.

A primeira parte ficou marcada pelo golo inicial do central Agger, que surgiu numa parte inicial, onde as equipas ainda se estudavam mutuamente. A partir daí, a equipa de Jorge Jesus começou a praticar um futebol vistoso, partindo para cima do Liverpool e utilizando muito bem as alas. Foi notória uma grande ligação entre sectores, que baralhavam cada vez mais a táctica engendrada por Rafael Benítez. Para ajudar a baralhar ainda mais, Babel foi expulso à meia hora de jogo, por agressão a Luisão.

Nos últimos 10 minutos do primeiro tempo assistiu-se a um massacre “encarnado”. Vários foram os lances em que o Liverpool defendeu com os 11 jogadores dentro da área, demonstando o grande respeito que têm pelo Benfica. O apito para o intervalo surgiu com um sabor de grande injustiça no marcador.

Justiça na etapa complementar

Com a segunda parte chegou a justiça. Os cerca de 63 mil espectadores, que nunca se cansaram de apoiar os “encarnados” assistiram a 45 minutos de luxo.

Com uma entrada muito forte, Cardozo teve oportunidade de empatar com um cabeceamento que saiu à figura de Reina, na sequência de um centro de Di María. Aos 57´surge o primeiro momento alto da noite. Cardozo bate um livre à entrada da área, a bola bate no poste e no seguimento, Pablo Aimar ganha a bola e sofre falta de Insúa. Grande penalidade, que Cardozo não perdoa e empata.

O Benfica não se contentou com o empate, porque sabia que merecia mais. Continuou a pressionar alto e o Liverpool continuava a sentir dificuldades em sair para o ataque organizado. A unica excepção foi aos 75´, quando Fernando Torres apareceu isolado frente a Júlio César e atirou ao lado da baliza.

A dez minutos do apito final surge o segundo golo benfiquista. Di María tem mais uma arrancada pelo flanco esquerdo do ataque “encarnado” e quando chega à linha de fundo centra para o corte de Carragher, mas com a mão. Cardozo voltou a não perdoar e devolveu a justiça ao marcador.

O Benfica voltou a mostrar à Europa do futebol, que tem uma equipa muito forte, que joga com paixão e que nunca baixa os braços. Mais uma grande noite europeia no Estádio da Luz. Esta vitória dá uma boa vantagem para a 2.ª mão, que se realiza a 8 de Abril, em Anfield.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Nuno Gomes 65´), Luisão (cap.), David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Ruben Amorim 71´), Aimar (Airton 85´) e Di María; Cardozo.

in SLBenfica.pt