Faça-se uma vigília para correr com Jesualdo...

Ponto prévio. O F.C Porto perdeu e muito bem esta partida. Direi mesmo que não houve F.C Porto.

Os primeiros minutos neste jogo de Alvalade mostraram-nos um Sporting com mais atitude e com uma vontade de "vingar" a goleada que sofreu no Dragão bem recentemente, ao passo que o F.C Porto entrou com alguma sobranceria e essencialmente com uma extrema falta de "ideias".

Toda a equipa esteve mal, mas no desenrolar da primeira-parte era mais que óbvio que o Raul Meireles, Tomas Costa e Mariano nem deveriam ter começado o jogo. Tenho pena é que o "professor" Jesualdo apenas avançe para reajustes tácticos quando o jogo já está perdido. Tirar Raul Meireles para meter Belluschi faz todo o sentido. Jesualdo fez-lo, mas tardiamente. Aos 30 minutos já estava mais que visto que alguma coisa precisava de mudar no F.C Porto. Com o resultado em 2-0 ao intervalo, é óbvio que pouco ou nada poderia ser feito para remediar a situação.

Com esta derrota (que, mais uma vez, refira-se que foi justíssima), o F.C Porto desiste "oficialmente" da corrida pelo título. O mal desta equipa está longe de ser a falta de capacidade (longe disso) e passa apenas pela inconstância exibicional de um jogo para o outro.

Observe-se os últimos jogos do F.C Porto. Primeiro vence a Naval por uns inequívocos 3-0, depois empata em Matosinhos (independentemente do facto da arbitragem ter sido escandalosa), de seguida goleia o S.C Braga por 5-1 e, agora, sofre esta derrota por 3-0 com o Sporting.

Já desde o ano passado (mesmo apesar de todos os êxitos), pairou no ar a sensação que Jesualdo já estaria há tempo a mais no F.C Porto. Ano após ano, sob o comando de Jesualdo, não tem havido mudança de ideias. O princípio de jogo e modelo são sempre os mesmos, sendo certo que volta e meia o "professor" varia para a táctica dos "três tristes trincos". Convém lembrar que o F.C Porto está em quatro frentes e temo que com esta derrota, mas acima de tudo que com esta exibição, o "receio" de Jesualdo se faça notar nos jogos de maior importância (subentenda-se Arsenal, por exemplo) e que este volte a adoptar a estratégia de meios-campos ultra-defensivos.

Sinceramente, com esta derrota já terá sido dado o tónico para que Jesualdo renuncie ao F.C Porto de agora em diante. O seu tempo ao comando desta equipa já terminou.

Já agora e sem qualquer tipo de mau perder, destaco com nota positiva o empenho e "luta" (o termo correcto é mesmo este) com que jogadores como Miguel Veloso se bateram para recuperar o 4º lugar. Tivesse este jogo tido outro "juíz" e muito provavelmente ao fim dos primeiros 15 minutos, Veloso já estaria na excluído do jogo. A arbitragem esteve ao nível da exibição do F.C Porto e, como tal, dados o resultado com que terminou este jogo, não vale a pena avançar para quaisquer críticas.

Fresquinhos..Fresquinhos... como um alface...

Os “encarnados” foram este sábado ao reduto do Leixões vencer por 4-0, numa exibição muito segura e com momentos de verdadeiro espectáculo. O líder do campeonato continua a mostrar a razão pela qual ocupa o primeiro lugar isolado.

O Benfica apresentou-se no Estádio do Mar com uma surpresa: Airton estreou-se nos “encarnados” e logo a titular, na posição do castigado Javi García. Éder Luís também integrou o onze inicial e foi preponderante no apoio à dupla Saviola e Cardozo.

A equipa de Jorge Jesus entrou muito forte. Aos três minutos, na sequência de um pontapé de canto batido por Éder Luís, David Luiz apareceu ao primeiro poste e cabeceou ao ferro da baliza defendida por Diego. Estava feito o primeiro aviso.

Os primeiros vinte minutos ficaram marcados por muita luta a meio-campo, mas sempre com maior pendor ofensivo dos “encarnados”, que aos 21 minutos viram um golo limpo ser anulado pelo árbitro da partida, Lucílio Baptista. Di María recebeu a bola de Cardozo e isolado frente ao guardião de Matosinhos encostou para o fundo das redes. Má decisão do trio de arbitragem.

Aos 26 minutos chega o golo do Benfica. Éder Luís arriscou o remate a cerca de 25 metros da baliza e inaugurou o marcador a favor do Benfica. O brasileiro estreou-se desta forma, a marcar pela sua nova equipa.

Nos restantes minutos da primeira parte, registo para dois remates. Primeiro por intermédio de Ramires a sair por cima (30´) e depois Saviola à entrada da área a proporcionar excelente defesa a Diego (44´).

Logo no início do segundo tempo, Cardozo isolou Di María, mas o argentino permitiu a defesa a Diego.

O Leixões continuava a defender no seu meio-campo e foi com naturalidade que surgiu o segundo golo “encarnado”. Com 58 minutos decorridos, Ramires encontra Di María sozinho no flanco esquerdo e após recepcionar o esférico, desferiu um excelente remate de pé esquerdo que não deu hipóteses a Diego.

O Benfica não tirou o pé do acelerador e já com Carlos Martins em campo, Di María faz um grande golo. Grande abertura do médio português para o argentino, que com muita classe fez um chapéu espectacular ao guardião da equipa de Matosinhos. Faltavam 15 minutos para o apito final e a vitória estava garantida.

O golo da noite chegou aos 86 minutos. Di María recebe a bola à entrada da área e num remate muito forte e colocado faz o 4-0. Estava feito o resultado final e o hat-trick do jovem jogador argentino.

A equipa comandada por Jorge Jesus continua desta forma isolada no primeiro lugar da classificação.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton (Ruben Amorim 69´), Ramires, Di María e Éder Luís (Carlos Martins 57´); Saviola (César Peixoto 65´) e Cardozo

in SLBenfica.pt

Parabéns Benfica

106 Anos Sport Lisboa e Benfica

Comentário SL Benfica 4 vs 0 Herta de Berlim

Segunda mão dos 16 avós de final da nova Liga Europa nova vitória para o Benfica, Benfica esse que torna-se assim o 10º clube Europeu com mais vitórias nas competições Europeias com 150. Pena é que esse numero de vitórias não corresponda a conquistas propriamente ditas mas é sempre um factor positivo.

Quanto ao jogo de ontem o Benfica fez o que lhe competia contra um adversário claramente inferior. Foram quatro os golos como poderiam ter sido mais tamanho foi o vendaval ofensivo da equipa encarnada, no entanto o que importa é a vitória e a consequente passagem aos oitavos que provavelmente levará o Benfica a defrontar o Marselha clube que irá com certeza trazer dificuldades acrescidas.

Uma referência para duas grandes exibições Di Maria e Pablo Aimar que ambos dinamizarão o ataque do Benfica construindo jogadas de um bom recorte técnico e de belo efeito.

Apesar de Jorge Jesus defender que a Liga Europa é um extra com a despedida bem cedo da Taça de Portugal e olhando ao plantel que o Benfica dispõem o Benfica pode chegar um pouco mais longe, o próximo adversário é o Marselha e depois disso sonhar não custa.

Venha os Oitavos

O Benfica qualificou-se esta terça-feira para os oitavos-de-final da Liga Europa, ao bater claramente o Hertha Berlim por 4-0. Para os que vinham a colocar em dúvida o momento de forma dos “encarnados”, a equipa de Jorge Jesus provou que está para o que der e vier.

Em relação ao jogo da Alemanha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Maxi Pereira e Fábio Coentrão à titularidade. Depois de ter substituído Maxi no jogo da 1.ª mão dos 16 avos-de-final, Ruben Amorim voltou a integrar o onze, no entanto, na posição do castigado Ramires.

Foi um Benfica dominador e um Hertha defensivo que os adeptos viram durante a primeira parte do desafio. Javi Garcia começou aos oito minutos a mostrar as intenções do Benfica marcar cedo no encontro, rematando de fora da área. Com o seu habitual futebol envolvente, o Benfica esteve novamente perto de bater o guarda-redes do Hertha. Di María entrou com perigo na área e cruzou para a zona frontal, mas o cabeceamento de Saviola não levou a direcção mais desejada (18 minutos).

Com a toda sua classe, Saviola fez um passe de certeiro para desmarcação de Aimar. Em mais um lance a lembrar os tempos que viveram no River Plate, o número 10 do Benfica entrou na área e concluiu o lance da melhor forma (24’).
Numa jogada similar à dos 18 minutos, só que do lado direito do ataque, Saviola cruzou para o interior da área, no entanto, Cardozo não chegou a tempo ao lance, falhando o desvio para a baliza.

O Hertha deu apenas sinal de vida aos 32 minutos. Um remate de Raffael sofreu um efeito de última da hora, mas o guarda-redes Júlio César fez uma boa intervenção (32’).

Apesar da estratégia defensiva do adversário, o Benfica conseguiu continuar a criar situações de perigo junto das redes alemãs. Destaque para uma boa jogada de Maxi Pereira pelo lado direito. O internacional uruguaio entrou na área e cruzou para um desvio de Saviola, mas o remate acabou por esbarrar na trave (39’). Perto do fecho do intervalo, Ruben Amorim tentou alvejar a baliza do Hertha, mas a bola saiu ao lado do poste (42’).

2.ª parte do costume
O segundo tempo começou como muitos que já tiveram lugar esta época no Estádio da Luz, ou seja, com o Benfica a marcar cedo e a deixar, consequentemente, o adversário fora da discussão do resultado. Em excelente momento de forma, Di María rompeu pelo lado esquerdo e cruzou para o cabeceamento tranquilo de Cardozo (48’). Um golo a fazer lembrar o que foi marcado pelo paraguaio ao Belenenses. Nessa ocasião, Ramires foi o protagonista do cruzamento.


Contrariando alguns profetas da desgraça da nossa praça, o Benfica mostrou que não existe cansaço no plantel. Apesar de ter a qualificação muito bem encaminhada, a equipa de Jorge Jesus manteve o ritmo de jogo elevado, o que conduziu à obtenção de mais dois tentos. Após um canto de Pablo Aimar, o espanhol Javi Garcia aproveitou para rematar com êxito dentro da área (58’). A máquina “encarnada” voltou a funcionar aos 62 minutos, altura em que Di María fez mais um cruzamento para Cardozo. O paraguaio amorteceu a bola com o peito e rematou sem hipótese para o fundo da baliza do Hertha.

Com Carlos Martins, César Peixoto e Nuno Gomes já em campo, o Benfica continuou a procurar a baliza do inofensivo adversário. Aos 78 minutos, Fábio Coentrão esteve perto de conseguir o quinto tento da formação da Luz.

Com um total de 5-1 no conjunto das duas mãos dos 16 avos-de-final, os “encarnados” esperam agora pelo vencedor da eliminatória entre o Marselha e o FC Copenhaga. A equipa francesa será provavelmente o oponente do Benfica na fase seguinte da Liga Europa, tendo em conta a vitória que obteve na Dinamarca.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Carlos Martins, 65’) e Di María (Nuno Gomes, 74’); Saviola (César Peixoto, 69’) e Cardozo.

in SLBenfica.pt

Solidários...

Em virtude das cheias que têm devastado a região autónoma da Madeira, o F.C Porto prepara-se para realizar uma partida de carácter solidário, em data a designar. A partida contará, previsivelmente, com a presença de Cristiano Ronaldo e, naturalmente, com a de Ruben Micael.

Aliás, se ontem em Madrid Cristiano Ronaldo fez questão de lembrar a Madeira assim que marcou um golo (grande golo, diga-se), Ruben Micael também homenageou e lembrou a sua terra natal. Ruben Micael fez mesmo questão de trazer consigo uma bandeira da região autónoma da Madeira e, a quando do minuto de silêncio pelas vítimas desta catástrofe, foi notória a emoção com que lembrou toda esta situação.

Perante tal cenário de calamidade, penso que sobretudo Ronaldo (que para além de ser o melhor futebolista do Mundo, é também o futebolista mais bem pago) deveria abdicar de um pouco daquilo que ganha (o que no referido contexto...já seria muito) contribuindo monetáriamente ou com equipamento para a terra que o viu nascer.

Acho que o F.C Porto teve uma óptima iniciativa que, naturalmente, mais valor terá apartir do momento que se sabe que a equipa está em quatro frentes e que o calendário está já por si só bastante preenchido.

O futebol também se faz de causas e, nestes momentos, a dimensão do futebol atinge mesmo um carácter humanitário.

Procura-se...

Apesar de ser treinador do Braga não foi visto no jogo de ontem....

S.C Braga já sentiu na pele o pulsar deste F.C Porto "revoltado"

O F.C Porto goleou esta noite o S.C Braga por uns "escassos" 5-1, em pleno Estádio do Dragão. Referi de propósito a palavra "escassos", porque dado o desnível entre as actuações das duas equipas, o resultado até que se considera como curto a favor do F.C Porto. O volume de jogo ofensivo do F.C Porto justificaria à vontade um 6-1 ou porventura 7-1, se eventualmente Mariano González tivesse concretizado uma oportunidade flagrante perante Eduardo e se, por exemplo, Belluschi (antes de marcar o seu tento da noite) tivesse tido um pouco mais de sorte num remate cruzado disferido para a baliza Bracarense.

O jogo em si foi acima de tudo como que uma resposta do plantel. Uma resposta a todo um conjunto de injustiças que, manifestamente, têm procurado empurrar o F.C Porto para baixo (e naturalmente outros clubes para cima). Infelizmente para os mal intencionados, o F.C Porto consegue superar esses obstáculos e a avaliarmos pelas recentes goleadas a Sporting (para a Taça de Portugal) e S.C Braga, tem-no feito com distinção.

Antes de proceder aos habituais destaques individuais, confesso que houve um aspecto que me impressionou de um modo geral. O referido aspecto está precisamente relacionado com a total ausência de fadiga, sabendo-se de antemão que aqueles onze jogadores que actuaram hoje de ínicio tinham, a meio da semana, derrotado o Arsenal para a Liga dos Campeões. Aqui ficou essencialmente mostrado o espirito de equipa, de sacrifício e crença de todo um plantel que se "alimenta" de êxitos. Direi mesmo que para lá das nuances tácticas e da estruturação da equipa, esta vitória começou mesmo a ser construída de véspera na conferência de imprensa encabeçada por Nuno Espirito Santo. O discurso proferido por aquele que é um dos lideres de balneário do F.C Porto teve indiscutivelmente impacto no seio do balneário e tal não só se expressa pela exibição e pelo resultado obtido, como inclusive pela reprodução das mesmas declarações, desta feita pela boca de Álvaro Pereira (na habitual flash-interview após o jogo).

E por falar em Álvaro Pereira, creio que podemos começar por destacar a sua exibição que, justamente, foi carimbada por um "golão". O lateral Uruguaio, em combinação com Silvestre Varela, destroçou autenticamente a marcação esforçada de Filipe Oliveira. O já por mim citado Silvestre Varela mostra mais uma vez predicados que o tornam numa das melhores revelações desta campeonato, aumentando à sua marca duas assistências primorosas para golo. Raul Meireles e Falcao foram os "felizes contemplados".

Aos poucos lá vou fazendo os destaques individuais mas perante demonstração de tamanha força colectiva, torna-se cada vez mais dificil particularizar no que concerne aos "heróis" do jogo. Para lá de Álvaro e Varela, houve um grande Ruben, um Meireles muito mais solto e a habitual veia concretizadora de Radamel Falcao (que ficou a apenas um golo de Cardozo, diga-se). Nota positiva ainda para o já mais que merecido golo de Belluschi (depois de, nesta época, já ter visto a trave negar-lhe por seis vezes o golo) e, contas feitas, creio que fica feita a história do jogo.

Foi um jogo "à Porto", onde ficou provada qual a melhor equipa deste campeonato. Lembro que o Braga era apenas e só, até ao momento, a melhor defesa da Europa e tal distinção não impediu que a sua equipa fosse autenticamente "engolida" no Estádio do Dragão.

Um aparte ainda para a consumação da suspensão a Hulk. É definitivamente uma vergonha como funciona a justiça desportiva. Para lá de toda esta demora em torno do processo (sendo certo que o sr.Ricardo Costa o considerou célere), penso que não havia motivo para todo este "folclore" da parte do presidente da CD da Liga, como que a justificar-se perante a acção disciplinar que foi instaurada aos dois jogadores Portistas. Aliás, no meu entender, é um acto de manifesta hipocrisia quando o sr.Ricardo Costa, depois de ter sido o "Lobo", veste a pele de "cordeiro" e declara que as penas são desproporcionais. Afinal de contas só mesmo neste futebol é que um Steward é considerado como um agente desportivo e, aparentemente, o acto de agressão a um destes elementos (que mesmo perante um cenário de provocação é, obviamente, condenável) é mais grave do que uma agressão descontrolada a um adversário dentro de campo (que pode ir no máximo até dez jogos). Comparemos o castigo de Hulk e o de Pepe. Não creio que Pepe tenha sido mais brando na forma como lidou com o seu descontrolo. Aliás, agrediu "bárbaramente" um adversário e apenas apanhou dez jogos (punição que não lhe retirou a possibilidade de estar presente no Mundial 2010...e ainda bem). Já Hulk corre sérios riscos de não estar presente em tão prestigiada prova. A sua possível chamada estará muito dependente daquilo que ele fizer na "Champions" e do que este possante avançado Brasileiro conseguir fazer nos últimos três jogos do campeonato. Isto, para um jogador que ainda este ano tinha sido convocado para a selecção pela primeira vez, é como que um grande "balde de água fria". Assim se consegue perturbar a carreira de um jogador que estava a ganhar cada vez mais estatuto e importância no F.C Porto e, por conseguinte maior notoriedade no Brasil.

Gostei do espirito com que toda a equipa lidou com estas suspensões (não só de Hulk, como de Sapunaru) e convenhamos que todas estas polémicas são como que "gasolina" para este F.C Porto.

P.S: Uma curiosidade para o facto dos ditos "grandes" (acho que este ano o Braga pode ser considerado como tal) terem sido vitimas da "chapa 5" do F.C Porto. A ver vamos se terá continuidade...

"Nós somos Porto!"

Comentário Herta de Berlim 1 vs 1 SLBenfica

Apesar de ser um bom resultado o Benfica podia e devia ter feito muito mais, o Benfica que se apresentou ontem no Olímpico de Berlim vestiu um fato de gala e deixou-se levar por um bom golo logo aos 4m.

Esse golo marcado por Di Maria ao iniciar o jogo poderia e devia ter cido um tónico para uma boa vitória mas não foi isso que aconteceu, se é verdade que nos primeiros 30 minutos o Benfica poderia ter aumentado a vantagem também é verdade que a partir dai entregou por completo o jogo a equipa alemã que poderia ter chegado a vitória.

Bem ai jogo bastante importantes para o campeonato e é necessário outra atitude por parte da equipa, mesmo para o jogo de terça-feira é necessário voltar ao espírito inicial de humildade.

Um pouco de "bruxaria"...

Hoje, por volta das 15h30 está anunciada uma conferência de imprensa da CD da Liga a propósito da divulgação dos castigos a Hulk e Sapunaru (isto depois de 12 jogos já sem jogar). Não sou de todo um "Professor Bambo", mas por momentos vou dar uma de "bruxo" e antecipar aquilo que se irá passar. A meu ver e em função daquilo que têm sido os "interesses" da Liga, perspectivo um castigo mais leve para Sapunaru, do que para Hulk. Primeiro porque o defesa Romeno já está emprestado ao Rapid Bucareste (não tendo assim qualquer influência na performance da equipa, no que ainda resta do campeonato) e depois porque Hulk, como se sabe, tem muito mais importância e influência na manobra ofensiva Portista do que o Cristian Sapunaru.

A confirmar-se esta minha "previsão", digamos que vai um pouco de encontro às suspenções aplicadas a propósito do túnel de Braga. Recordo que nesse caso em particular, Ney (um dos jogadores Bracarenses cuja agressão foi mais evidente e mais merecedora de castigo) foi precisamente o atleta menos penalizado. A meu ver tal deveu-se ao facto do jogador em questão não pertencer actualmente ao plantel do S.C Braga, estando emprestado até ao final da época ao Vitória de Setúbal.

Não haja dúvida que pior que isto só mesmo a ridicula nomeação de Olegário Benquerença para o jogo de Domingo no Estádio do Dragão.

Podemos fazer mais e melhor!

O Benfica empatou esta quinta-feira a um golo no terreno do Hertha Berlim, em jogo da 1.ª mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Este é um resultado que deixa boas perspectivas para o jogo da 2.ª mão, que terá lugar na próxima terça-feira, dia 23 de Fevereiro, no Estádio da Luz.

No encontro em Berlim, a principal novidade de Jorge Jesus foi a inclusão de Ruben Amorim no lugar habitualmente ocupado por Maxi Pereira. Tendo em conta rotatividade ao nível da baliza, Júlio César voltou a ser o dono das redes na Liga Europa.

A entrada do Benfica no encontro não podia ter sido melhor, já que marcou logo aos quatro minutos. Carlos Martins fez um grande passe, ainda no seu meio-campo defensivo, para a desmarcação rápida de Di María, que aproveitou para bater facilmente o guarda-redes da casa.

Com o golo de vantagem, o Benfica acentuou ainda mais o domínio que já era previsível antes do início da partida. Sem argumentos para construir jogo, o Hertha apostou claramente em tentar aproveitar um erro defensivo da equipa de Jorge Jesus. E foi num lance de muita felicidade que o Hertha conseguiu igualar o encontro (33). Piszczek cruzou do lado direito e Javi Garcia cortou o lance para a baliza, traindo o guarda-redes Júlio César.

Surpreendido pelo tento dos visitados, a equipa “encarnada” só chegou com perigo à baliza adversária perto do intervalo. Após um livre de Carlos Martins, o central Luisão cabeceou para defesa do guarda-redes do Hertha.

O segundo tempo começou com dois erros grosseiros da equipa de arbitragem. Depois de um fora-de-jogo muito mal assinalado a Carlos Martins (47’), o Benfica viu o árbitro Terje Hauge deixar passar em claro um derrube sobre Ramires no interior da área (52’).

Após estes lances, a equipa “encarnada” permitiu que o Hertha criasse duas situações de muito perigo. Nicu, aos 54 minutos, atirou ao poste, enquanto Raffael obrigou Júlio César a uma grande defesa (57’).

Com as entradas de Pablo Aimar e Felipe Menezes, a equipa de Jorge Jesus voltou a tomar conta das rédeas do encontro. No entanto, o Benfica esbarrou no bloco defensivo do Hertha, o que dificultou a criação de desequilíbrios junto da área contrária. Num cruzamento de César Peixoto, Cardozo subiu nas alturas, no entanto, o cabeceamento foi travado pelo guarda-redes do Hertha (85’).
O empate (1-1) desta noite abre boas perspectivas para o jogo da 2.ª mão da eliminatória. Os “encarnados” recebem o Hertha Berlim já na próxima terça-feira. A partida tem início marcado para as 17 horas.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César, Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires (Felipe Menezes, 63’), Carlos Martins (Aimar, 63’) e Di María; Saviola (Miguel Vítor, 82’) e Cardozo.

Tudo em aberto...

O F.C Porto concluiu em seu favor este primeiro "round" contra o Arsenal, num "combate" que irá definir qual das duas equipas será apurada para os quartos-de-final da Champions. O jogo vinha gerando muita expectativa ao longo de toda esta semana. Primeiro porque se perspectivada o regresso do "Incrível" à competição e depois pela eventual dúvida quanto à presença ou não de Raúl Meireles no "onze" Portista. Contas feitas, às 19h45 de hoje em pleno Estádio do Dragão, foi desfeito o "mistério" e ambos os jogadores apareceram em campo enquanto titulares.

Se por um lado Hulk até fez um jogo bom (apesar de ter denotado bastante falta de ritmo competitivo), já Raul Meireles foi uma das unidades menos produtivas da equipa. Certo é que, apesar do F.C Porto jogar com dois jogadores no "onze" perfeitamente alheados da mecânica de jogo da equipa (devido às longas ausências), isso não o impediu de vencer (e bem, diga-se). O primeiro golo do F.C Porto foi conseguido a "meias" entre Varela e o guardião do Arsenal Fabianski, ao passo que o segundo golo surge como consequência de uma dupla "infantilidade" do Arsenal em combinação com a esperteza de Ruben Micael e a astúcia de Falcao.

Aliás, não se compreende tanto espanto e tantos protestos da parte de Arséne Wenger a propósito do segundo golo Portista. Se "puxarmos a fita atrás", ainda na época passada Lionel Messi (para a mesma competição) marca um golo muito semelhante ao Sporting CP no Estádio de Alvalade. O único aspecto que pode, eventualmente, ser alvo da crítica de Wenger deve sim passar pela primeira "infantilidade" de um central experiente como Campbell ao atrasar uma bola daquelas estando tão perto do seu guarda-redes, "infantilidade" essa que não foi menos notória que a de Fabianski que, não contente com o "frango" dado no ínicio da partida, decidiu agarrar a bola, lembrando assim os bons velhos tempos de Stojkovic naquela mesma baliza.

Pelo meio ainda assistimos a um golo do Arsenal, golo esse que castigou a forma "apática" com que toda a estrutura defensiva do F.C Porto se posicionou. O autor desse golo foi um dos jogadores mais altos da equipa (precisamente, Campbell), que incompreensívelmente aparece liberto de marcação na pequena área. Erro imperdoável da defesa Portista.

Olhando para o resultado e para os golos em particular, facilmente se chega à conclusão que os três golos nesta partida surgem na sequência de erros. Nada que seja surpreendente, já que como foi possível avaliar pelos jogos já realizados nesta fase adiantada da Champions League, todos eles se definem pelos mais pequenos detalhes. O equilibrio é a nota dominante destas eliminatórias.

Para lá dos golos, realço aqui ainda três oportunidades flagrantes de golo para o F.C Porto, uma das quais deveria ter resultado numa grande penalidade. A jogada decorreu poucos minutos antes da substituição de Hulk, tendo sido este mesmo jogador "pisado" e obstruído dentro da grande área (por Campbell, creio).

O Arsenal também fez um bom jogo, sobretudo do ponto-de-vista da troca de bola, tendo no entanto "incomodado" Helton apenas por duas vezes. Curiosamente nessas duas vezes, Helton fez outras tantas defesas de elevado nível.

Por fim, em relação aos destaques individuais, gostaria de salientar aqui o excelente jogo quer de Fernando, quer de Álvaro Pereira, para lá da excelência das exibições quer de Ruben Micael, quer de Falcao. Outro dos jogadores que também teve em bom destaque foi inclusive Varela que, sobretudo soube dar cobertura a Fucile sempre que este se encontrava na faixa direita do ataque Portista.

A segunda volta realiza-se agora no Emirates Stadium e daqui até lá, o F.C Porto tem mais que tempo suficiente para recuperar alguns dos seus jogadores (e em particular C.Rodriguez que, a meu ver, faz muita falta a este F.C Porto). O tempo que falta para o segundo "round" desta eliminatória pode inclusive servir para jogadores como Raul Meireles e Hulk melhorem os seus índices e condição física.

Dizem as crónicas que o F.C Porto, creio que já de há 12 anos para cá, sempre que vence o primeiro jogo em casa nunca é eliminado. Uma exibição ao nível da que fez em Madrid (este ano e no ano passado), ou porventura ao nível da que fez no ano passado em Old Trafford, pode ser suficiente para assegurar um lugar nos "quartos-de-final". Para já, a vitória ficou do nosso lado...

Comentário SL Benfica 1 vs 0 Belenenses

19º Jornada da Lisa Sagre o Benfica recebe no estádio da Luz a equipa dos Belenenses ultima classificada na prova, mas diga-se a meu ver com futebol para estar num bom lugar na tabela.

Primeiro aspecto positivo o regresso as grandes tardes de futebol com o jogo a começar as 17:00 claramente uma hora para toda a família e isso foi notório nas bancadas do estádio "não é preciso ser de graça ".

Quanto ao jogo não me vou alongar muito porque primeiro não vi uma grande parte do mesmo, e segundo há outros aspectos na semana desportiva a merecer o meu apontamento, o jogo ficou resolvido logo aos 8m com um bom golo de Cardozo, é daqueles golos que o avançado paraguaio por vezes faz, mas que se fosse um pouco mais inteligente na forma como se posiciona dentro de campo e com a estatura que tem provavelmente já teria feito mais meia dúzia, de resto foi um jogo apatico com algumas oportunidades para o Benfica e também com alguns sustos.

Espero que este menor fulgor no estilo de jogo do Benfica seja apenas uma estratégia para este mês muito complicado em que claramente os 3 pontos são muito mais importante que as goleadas, no entanto é preciso não adormecer...

Os meus últimos pontos tal como prometido...

1) Concordo perfeitamente com Jesualdo Ferreira coisas estranhas acontecem no domingo então foram inúmeras...

2) Um estádio com lotação para 30.000 levou 30.500 consequencias terá o clube? O Benfica pode por 70.000 no estádio?

3) Domingos provou no domingo que ainda é muito inexperiente para não dizer incompetente! Tirar o único ponta de lança aos 55m após 5 de ter marcado o único golo quase que corria mal...

Um golo chega

No regresso às tardes de futebol na Luz, o Benfica obteve mais uma vitória na Liga portuguesa e mantém-se, assim, no topo da tabela classificativa. O avançado paraguaio Cardozo marcou o único golo do encontro da 19.ª jornada.

Depois das alterações no jogo da Taça da Liga, o Benfica entrou em campo com o onze que normalmente tem alinhado na presente temporada. Em virtude da ausência de Di María por castigo, o jovem Fábio Coentrão foi o escolhido para preencher o lado esquerdo do ataque.

Os “encarnados” começaram da melhor maneira o desafio desta tarde no Estádio da Luz, ao marcarem logo aos 10 minutos. Ramires cruzou do lado direito para o cabeceamento certeiro do paraguaio Cardozo.

Sem colocar um ritmo muito elevado ao encontro, o Benfica teve mais três situações para ampliar a vantagem durante a primeira parte. Coentrão, aos 13 minutos, e Javi Garcia, aos 21, não tiveram a melhor sorte nos seus remates. A melhor jogada dos “encarnados” aconteceu perto do intervalo. Numa jogada de envolvimento, Fábio Coentrão entrou na área e colocou a bola fora do alcance do guarda-redes Bruno Vale, mas o remate acabou por sair ligeiramente ao lado (38’).

Do lado do Belenenses, registo apenas para uma situação clara de golo. Fajardo, aos 27 minutos, surgiu isolado diante Quim, mas felizmente saiu ao lado da baliza.

Para o segundo tempo, o treinador Jorge Jesus decidiu fazer entrar Weldon para o lugar de César Peixoto, recuando Fábio Coentrão para a posição de defesa-esquerdo. O avançado brasileiro veio trazer velocidade ao jogo do Benfica, tendo estado perto do golo em duas situações. Na primeira, aos 72 minutos, Weldon permitiu a defesa do guarda-redes visitante. O segundo lance surgiu já depois de Bruno Vale ter sido expulso (78’), após ter feito uma defesa fora de área com as mãos, evitando um remate perigoso de Cardozo. Aos 82, Weldon cabeceou, então, ao lado da baliza dos visitantes.

O Belenenses foi uma equipa que só conseguiu chegar à baliza do Benfica nos lances de bola parada, o que demonstra que não teve argumentos para obter outro resultado no Estádio da Luz. No segundo tempo, o único lance de perigo surgiu num cabeceamento para a própria baliza de David Luiz (74’).

Com este resultado, o Benfica mantém-se na primeira posição do campeonato nacional.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto (Weldon, 46’); Javi Garcia, Ramires, Pablo Aimar (Carlos Martins, 61) e Fábio Coentrão, Saviola (Ruben Amorim, 70’) e Cardozo.

Era de prever...

Mal tomei conhecimento da nomeação de Bruno Paixão para este jogo, confesso que tive um mau pressentimento. Terminado o jogo, eis que não estava enganado. Do ponto-de-vista da arbitragem, neste Leixões - F.C Porto ficam por marcar duas grandes penalidades claríssimas a favor do F.C Porto. Uma delas, sobre Ruben Micael e com o árbitro a sensivelmente 1 metro do lance, é por demais evidente. Neste caso em particular, não há dúvidas que o árbitro não quis marcar, confirmando assim a já referida "parcialidade" das arbitragens. Palavra do Sr. Vitor Pereira.

Mas o jogo não se fica por aqui. Nesta partida vimos de tudo um pouco. Desde um F.C Porto que lutou, jogou e criou oportunidades em grande número e que justificariam outro resultado que não o empate, passando por um Leixões que fez o "jogo da vida dele" sobretudo no contexto de entrega e disponibilidade física. Aliás, estou curioso por ver o tipo de jogo que esta mesma equipa irá fazer diante dos outros dois candidatos ao título. Será que a entrega irá ser a mesma? Ou será que ao fim de 10 minutos já estarão em desvantagem no marcador com alegados "erros defensivos"? Dúvidas que terão resposta na data em que as respectivas jornadas se realizarem.

Ainda em relação ao jogo do Leixões, não queria deixar de referir a "violência" com que os seus jogadores se fazem aos lances. Houve momentos no jogo que eu julguei que estava a assistir a uma partida de Bowling e que os jogadores do F.C Porto eram os mecos.

De resto pouco mais há a dizer. Do lado do F.C Porto gostei muito das exibições de Miguel Lopes e de Ruben Micael, ao passo que fiquei algo desiludido com a prestação algo perdulária de Varela que, em duas vezes isolado diante de Diego, não conseguiu concretizar o tão desejado golo.

Por fim e como vem sendo tónico habitual em equipas como o Paços de Ferreira, Belenenses e, neste caso, o Leixões, a partir dos 70 minutos temos sempre lugar às habituais "encenações" de lesões, caembras e tudo mais. São aquele tipo de lances que apenas contribuem para descredibilizar e rebaixar ainda mais o futebol Português.

Se o F.C Porto podia vencer o jogo sem ser prejudicado?...Poder podia, mas não era a mesma coisa...

A "cereja no topo do bolo"...

Sou Portista e tenho por hábito apenas redigir posts que estejam de acordo com os interesses do meu clube. No entanto, dado o actual panorama do que se vem passando no futebol Português e, em particular, no Sporting C.P, acho que vou abrir uma excepção.

Hoje, quando passei uma "vista d'olhos" pelos jornais desportivos diários, qual não foi o meu espanto quando tomei conhecimento da venda de Izmailov aos Russos do Lokomotiv de Moscovo, pela módica quantia de 6 milhões de euros. Aparentemente o negócio teve eco em toda a imprensa Nacional e, a confirmarem-se estes números, creio que é definitivamente a "cereja no topo do bolo" no que concerne à incompetência que tem pautado a gestão do Sporting C.P.

Depois das "indispensáveis" férias de Bettencourt ao Brasil (na semana em que teria compromissos importantes pelas provas que ainda "sobravam" para o Sporting), depois da nomeação do "pugilista" Sá Pinto e depois do contrato "a prazo" de Carvalhal, para os Sportinguistas só faltava mesmo anunciar a venda do seu melhor jogador do meio-campo, tendo inclusive sido o único que "remou contra a maré" nos dois jogos onde o seu clube foi submetido a humilhações.

Aliás, todos estes acontecimentos são um claro sinal de "desnorte" da estrutura leonina. Como se pode preparar a próxima época quando paira no ar a incerteza quanto à continuidade de Carvalhal na equipa, depois dos próximos três meses (data em que expira o seu contrato)? Como se pode preparar uma próxima época, quando o actual director desportivo (Miguel Salema Garção) foi contratado de carácter temporário e apenas para atenuar as "marcas" deixadas por Sá Pinto na estrutura Leonina?

Definitivamente, algo vai mal no futebol do Sporting e, sinceramente, acho que já vai fazendo falta ao futebol Português um Sporting que, no mínimo, dê luta aos restantes crónicos candidatos ao título. Nem o facto de ter um orçamento manifestamente inferior ao dos mais directos "rivais" pode ser desculpa, já que o S.C Braga (a grande surpresa desta temporada) tem ombreado de igual para igual com os melhores e com recursos económicos bastante inferiores. O preocupante no meio disto tudo (para os Sportinguistas, como é óbvio) é vender um dos melhores jogadores do plantel (Izmailov) por uma quantia que acaba por ser inferior à quantia que foi gasta para contratar o "fenómeno" Sinama "Semgolle".

F.C Porto encontra Rio Ave nas "meias"

Um dia depois de ter carimbado o passaporte para a final da Taça da Liga, o F.C Porto ficou a conhecer o seu próximo obstáculo que terá forçosamente de contornar para que atinja nova final, desta feita da mais importante Taça de Portugal. O Rio Ave foi o contemplado e, depois de ter eliminado com todo o mérito tanto o Guimarães como o S.C Braga, creio que o F.C Porto deve estar mais do que alertado quanto aos "perigos" que constituem esta equipa Vilacondense. O F.C Porto é inequívocamente o grande favorito à conquista do troféu, pese embora, como já fiz questão de referir, esta eliminatória não se antevê fácil de todo. Acredito, sinceramente, que o Rio Ave conseguirá causar mais dificuldades ao F.C Porto do que aquelas que causou o Sporting C.P na última eliminatória.

O F.C Porto está a entrar num período onde não há tempo para descanso, com um calendário preenchido de jogos para a Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões. Mais que nunca Jesualdo agora tem de gerir o seu plantel.

Tudo por uma "braçadeira"...

O F.C Porto venceu esta noite a Académica de Coimbra, em jogo a contar para as meias-finais da Taça da Liga. Um golo solitário de Mariano González valeu assim a passagem a uma final que ficará marcada por mais um "Clássico" entre o F.C Porto e SL Benfica, a ser disputada no "esquecido" Estádio do Algarve.

O golo de Mariano é definitivamente o momento da noite. Numa jogada em que o recém-entrado Ruben Micael prende a bola, Mariano González disfere um pontapé de belo efeito que só pára nas redes defendidas por Ricardo. Este jogador nunca foi consensual entre todos os adeptos e, na minha óptica, um jogador que faz o que ele fez quer contra o Sporting, quer hoje diante da Académica, tem que ter forçosamente talento. O problema creio que é mais de foro emocional. Contra o Sporting, Mariano marca o melhor golo do jogo com um pontapé disferido pelo pé direito, ao passo que o de hoje é com o pé esquerdo...ambos de longa distância. A não ser que seja uma mera coincidência, creio que a "receita" para que Mariano estabilize o seu jogo passa por lhe atribuirem a braçadeira de capitão. Sendo o problema meramente psicológico, o jogador sentir-se-á (com a braçadeira) mais importante para a equipa, crescendo com isso a sua auto-estima e melhorando significativamente o seu nível exibicional. Isto é apenas uma opinião pessoal. Direi mesmo que chega a ser a constatação de uma evidência.

De resto em relação ao jogo jogado, notei uma equipa do F.C Porto com poucas rotinas em alguns sectores (já que alguns dos jogadores utilizados têm pouco tempo de jogo juntos), para lá de algum cansaço (em alguns casos plenamente justificável). Álvaro Pereira foi mesmo o rosto da fadiga de alguns jogadores Portistas, mas nunca deixou de ser "batalhador" e interventivo em todos os lances. Mostrou efectivamente bastante espírito de sacrifício e acabou por fazer uma exibição boa, ainda que em esforço. O seu descanso durante a próxima jornada acaba por vir em boa hora e é mais que merecido. Precisamos do melhor Álvaro contra o Arsenal.

Ainda em relação aos destaques individuais, nota positiva para Nuno A.Coelho (que faz um grande jogo) e para Maicon (que substituiu Bruno Alves e eventualmente até o terá superado em termos exibicionais, no que a este jogo diz respeito). Já Orlando Sá continua um jogador algo "verde" e falha em lances capitais aos quais um ponta-de-lança como Radamel Falcao responderia com golo.

Creio ainda que Jesualdo errou apenas num aspecto. Acho que poderia ter dado oportunidade de jogar ao jovem David Addy, para que este ganhasse algumas rotinas e entendesse os mecanismos da equipa, para que respondesse bem à eventualidade de vir a ser utilizado no sábado diante do Leixões.

Não queria terminar esta minha análise sem fazer ainda duas referências. A primeira está relacionada com o golo "limpo" que foi anulado ao F.C Porto sensivelmente a meio da primeira-parte do jogo. Quanto à minha segunda referência vai, com inteira justiça, para uma Académica que provou que não é mais uma daquelas equipas que usa e abusa do jogo de "autocarro". Apesar do cansaço e de alguma falta de introsamento de alguns jogadores do F.C Porto, esta Académica jogou muito bem, sem receios e conseguiu em determinadas alturas colocar a defesa do F.C Porto em algum sobressalto. O resultado não deixa de ser justo em favor do F.C Porto, mas acho que é mais que justo ressalvar a atitude da Académica, cujo modelo e atitude deveriam servir de exemplo para equipas como a Naval, Paços de Ferreira, Belenenses e outras que se preocupam única e exclusivamente em defender quando vêm a "casa" de um dos ditos "grandes".

Desta equipa da Académica há mesmo jogadores que mereciam "vôos mais altos". A título de exemplo, veja-se a exibição de João Ribeiro que aparenta ser um jogador extremamente tecnicista. É apenas um entre vários jogadores de qualidade que fazem parte da equipa dos "Estudantes".

Terminada a partida, o F.C Porto pode-se orgulhar de ser a única equipa Portuguesa em todas as frentes (Nacionais e Internacionais) ainda que, para mim, esta Taça valha pouco no contexto do futebol Nacional.

Comentário Sporting 1 vs 4 SLBenfica

Pois caros amigos Benfiquistas começa a ser habito "no meu ponto de vista bom", que quando não ganhamos pensamos logo que estamos muito mal, e os nossos adversários pensam que estamos em crise, e nisso eu sou exemplo depois de grande decepção de sábado parti para este jogo com esperança é certo mas em menor dose do que era normal.

Iamos defrontar o Sporting era o jogo do ano para eles e normalmente quando assim é o Benfica tem dificuldades, de resto no comentário do jogo de Sábado tinha lançado um repto a Jorge Jesus para poupar a equipa neste jogo primeiro porque seja qual fosse o resultado iria ser perdoável.

Quanto ao jogo muitos são aqueles que afirmam que começou a ser ganho após a expulsão de João Pereira, mas no meu entender começou a ser ganho antes uma hora do jogo, grande falange de apoio Benfiquista em Alvalade, uma equipa inicial forte do Benfica, e o posicionamento dos jogadores dentro de campo, Di Maria na direita e Ramires na esquerda, deu logo resultado aos 2minutos já Grimi estava para trás e aos 6 João Pereira foi expulso e bem diga-se de passagem...

O jogo correu de feição as bolas foram entrando pena foi o golo de Liedson "tinha que ser" apesar de dizer-se que foi mal batido acho que Júlio César foi traido pelo terreno nas imagens é notório o buraco aberto pelo pé de apoio no momento da impulsão para a defesa isso impedio claramente do Guardião Brasileiro chegar a bola, por ultimo e a fechar com chave de ouro mais um grade golo de Oscar Cardozo, "não estás perduado ainda mas mais uns desses e agente esquece o penalti de sábado."

Ultimo ponto vai para o arbitro da partida, em Portugal critica-se por tudo, critica-se porque deveria ter sido expulso, e critica-se quando se expulsa é exagerado... O sr. Salema Garção primeiro deveria pensar em mudar de nome, segundo deveria castigar o jogador porque prejudicou o clube e depois poderia sim falar do arbitro...

Jogadores do Sporting gostão mais do vermelho....

O Benfica alcançou esta terça-feira a final da edição 2009/2010 da Taça da Liga com uma vitória categórica no terreno do eterno rival Sporting. Os “encarnados” vão defender, assim, o título conquistado na temporada passada.

O treinador Jorge Jesus apresentou várias alterações no onze, tal como tinha deixado a entender no final do último jogo da Liga com o Vitória de Setúbal. No sector defensivo, a novidade começou com a presença de Júlio César na baliza. Já Ruben Amorim e César Peixoto entraram para os lugares de Maxi Pereira e Fábio Coentrão, respectivamente.

O brasileiro Ramires também regressou à titularidade, enquanto Éder Luís e Alan Kardec substituíram a habitual dupla de ataque composta por Saviola e Cardozo.

O Benfica mostrou desde início o que pretendia no jogo desta noite, tendo em Di María o protagonista dos minutos iniciais do desafio. Aos dois minutos, o argentino tem um excelente trabalho junto à linha de fundo, mas um defesa acabou por evitar o pior com um corte para canto.

A superioridade do Benfica foi ainda mais clara a partir dos seis minutos, altura em que Ramires sofreu uma entrada duríssima de João Pereira. O árbitro Olegário Benquerença expulsou, naturalmente, o defesa do Sporting e o Benfica passou, assim, a jogar com mais uma unidade. Na cobrança de falta, Carlos Martins colocou a bola na área para o cabeceamento certeiro de David Luiz (7).

Em vantagem, o Benfica acentuou o seu domínio na partida. Um livre de Carlos Martins (17’) e um remate de Javi Garcia (20’) foram os lances mais perigosos até à chegada do segundo golo. Antes disso, Ramires voltou a sofrer uma entrada dura de Grimi, mas o árbitro nem cartão amarelo mostrou ao futebolista da casa.

O segundo golo veio, então, aos 29 minutos. O defesa César Peixoto entrou pelo lado esquerdo e cruzou para o interior da área, onde apareceu Ramires a facturar junto da baliza de Rui Patrício.

O Sporting só conseguiu responder com perigo aos 32 minutos, mas Júlio César defendeu bem o remate de Liedson. No entanto, o guarda-redes do Benfica já não conseguiu parar o remate do avançado luso-brasileiro aos 36 minutos.

O Benfica foi, então, à procurar de ter novamente dois golos de vantagem no marcador. Um livre de Carlos Martins (38’) e os remates de Éder Luís e Di María, ambos dentro do minuto 41, quase davam essa vantagem.

Marcar e gerir o resultado
No segundo tempo, o Benfica continuou a controlar o adversário e a procurar tranquilamente a baliza contrária. Depois de um remate ao lado de Javi Garcia (63’), a equipa de Jorge Jesus chegou ao terceiro golo em mais um lance de bola parada. Carlos Martins cobrou um canto do lado esquerdo e Luisão surgiu sem oposição nas alturas (67’), colocando em delírio os adeptos benfiquistas presentes nas bancadas.

Di María, que esteve completamente endiabrado na partida, desperdiçou ainda duas boas ocasiões na parte final do desafio, altura em que já estava em campo o trio composto por Aimar, Saviola e Cardozo. Os remates saíram ao lado (85’ e 88’).

O quarto golo do Benfica acabou mesmo por sair com um remate de bandeira de Cardozo nos descontos. Um tento para ver e rever vezes sem conta.

O Benfica aguarda agora pelo vencedor da partida de quarta-feira entre o FC Porto e a Académica. Uma destas equipas irá disputar a final com os “encarnados”.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di María e Carlos Martins (Aimar, 71); Éder Luís (Saviola, 69’) e Kardec (Cardozo, 69’).

O Sonho do Penta continua vivo...

As dificuldades têm sido superadas com êxito, os adversários vão cedendo terreno e o F.C Porto vai aproveitando com "arte e engenho". O Penta já esteve bem mais longe...

Luta Campeão!

F.C Porto "afunda" o porta-aviões...

Na habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta jornada, Augusto Inácio fez questão de declarar que não utilizaria a já habitual "táctica do autocarro" diante do F.C Porto. Pois bem, tendo em conta que este jogo foi, efectivamente, uma autêntica "batalha Naval", eu direi que o F.C Porto foi capaz de "afundar o porta-aviões" que Augusto Inácio não abdicou de colocar em frente à sua baliza. A Naval não deu quaisquer "sinais de vida" na primeira-parte e o 1-0 com que o F.C Porto saia para o intervalo pecava apenas por escasso.

Na segunda-parte e perspectivando eu que a equipa poderia acusar algum desgaste físico (já que é bom recordar que o "onze" que alinhou de ínicio na partida de hoje, foi o mesmo que "cilindrou" o Sporting CP na passada terça-feira), eis que me enganei solenemente. Foi, no meu entender, na segunda-parte que vimos o melhor F.C Porto deste jogo. Globalmente o espírito de sacrifício da equipa foi notável e de entre os onze jogadores, eu destacaria a inesgotável energia de Álvaro Pereira e a excelente performance de Tomás Costa numa posição que habitualmente não é a sua.

Em relação a Álvaro Pereira eu direi que é um jogador que até cansa só de ver jogar. É impressionante o ritmo, a força e a velocidade que este jogador consegue imprimir no jogo permanentemente, sendo certo que mais louvável se torna quando o jogador em causa é totalista no lado-esquerdo da defesa dos Dragões. Curiosamente, Álvaro forçou o amarelo e com isto tem então direito ao merecido descanso. Abre-se desta feita uma janela de oportunidades para o jovem recém-chegado David Addy.

Em relação a Tomás Costa, mais uma vez reitero que este está a revelar-se um grande trinco. É efectivamente um bom exemplo daquilo que deve ser o "jogador à Porto". Joga de igual forma (designadamente no que diz respeito ao empenho e dedicação) para qualquer das posições no terreno que treinador lhe indica. Perante as evidências, direi que é a "nº 6" que o F.C Porto irá com toda a certeza tirar o melhor proveito deste médio Argentino.

Ainda em relação jogo e para lá dos 3-0 que reflectem o domínio total e absoluto a que a Naval foi submetida, creio que é mais uma vez notória a subida espontânea de rendimento do F.C Porto a partir do momento que Jesualdo apostou na combinação Ruben Micael - Belluschi no meio-campo. Nada como os factos para o comprovar, já que na realidade desde que ambos começaram a partilhar o mesmo sector do terreno, o F.C Porto venceu os seus jogos por 2-0, 4-0, 5-2 e 3-0, respectivamente. É um registo, no mínimo, assinalável e espero eu que seja para manter.

Era absolutamente imperial vencer hoje, sabendo-se por antecedência que um dos "rivais" na luta pelo título tinha perdido pontos no dia anterior. O F.C Porto fez-lo, com justiça e mais uma vez com a marca de Radamel Falcao que segue a sua "travessia" de golos no Dragão, com o seu registo cada vez mais próximo do de Cardozo e com o F.C Porto cada vez mais próximo do SL Benfica.

Pelo meio registo para uma fantástica cobertura de bola do "matador" Colombiano que, com gentileza, ofereceu o golo a Varela. O extremo ex-Sporting, sem qualquer preparação consegue rematar com muita "alma", força e colocação. Afinal de contas disferiu, sem qualquer preparação, um autêntico "míssil" a 114 Km/h...

Não queria terminar este meu post sem em antes fazer referência a algumas notícias que têm saído nas páginas de alguns "pasquins", que davam conta de um hipotético desentendimento entre Tomás Costa e Bruno Alves durante um treino. A notícia até poderá ter fundamento, mas certo é que ninguém a confirmou nem tão pouco desmentiu. A insistência neste tipo de notícias durante a semana visava acima de tudo perturbar a estabilidade do balneário Portista e, desta feita, foi com enorme satisfação que vi hoje Tomás Costa e Bruno Alves responderem "à letra". Tomás Costa, como já foi referido, coroou uma excelente exibição com um golo e Bruno Alves esteve seguro no eixo defensivo tendo tido ainda tempo para assistir Falcao para o seu golo da "praxe". O grupo está mais forte do que nunca e não vai ser fácil "derrubá-lo".

Esta nova face do F.C Porto tem sem dúvidas deixado os adeptos mais confiantes e optimistas em relação ao futuro próximo.


Se eu ainda acredito no Penta? Cada vez mais!

Comentário Vitória de Setubal 1 vs 1 SLBenfica

Certamente se recordaram que após o empate em Olhão alertei para o facto de encontrar alternativas para o estilo de jogo das equipas mais aguerridas derivado a vários factores que poderia aqui explicar mas não vale a pena.. Pensando eu que Jorge Jesus e a sua equipa tinham estudado bem esse jogo e encontrado formas de o contrariar enganei-me e ontem mais uma vez o Benfica perdeu 2 pontos da mesma forma...

Na quarta-feira passada alertei também para o jogo pausado realizado pelo Benfica mas nesse encontro com o mesmo tempo de descanso de ambas equipas o jogo correu para ambos os lados de forma pausada, neste o Vitória de Setúbal com mais tempo de descanso correu mais lutou mais e sinceramente com muita pena minha conseguiu 1 ponto que poderia ter sido 3 três, porque em certos períodos do jogo os justificou.

Jogadores:

Infelizmente e pela terceira vez a história deu-me razão, Óscar Cardozo anda com a cabeça em outro sitio se na quarta-feira talvez por ter sido um jogo em casa ainda jogou de uma forma positiva mais uma vez fez um jogo péssimo, salvando-se 2 passes bons mas remates não existiram e na jogada mais importante mandou a trave se duvidas houvessem algo se passa na cabeça do Paraguaio em 3 temporadas, falhou apenas a terceira e logo 3 penaltis que já custaram 4 pontos é um caso a rever... Pelo lado negativo esteve também David Luiz que já é normal pelo menos uma vez por época dar barraca ano passado foi contra o Sporting (3-2), este ano mais um jogo de principio a fim a dar barraca, se quer se um dos melhores centrais do Mundo e tem capacidade para isso, tem que jogar os 90 minutos 100% concentrado.

Pela positiva de referir o bom jogo de Javi Garcia mais uma vez incansável todos os 90 minutos, os dois jogos de suspensão que se avizinham bem são precisos para o descanso do Espanhol espero que seja bem compensado por outro jogador.

Arbitragem:

O sr. Arbitro anulou um golo limpo ao Setúbal isso é indiscutível, no entanto e de resto mando daqui um grande abraço ao Zoro que tudo fez para o Benfica ganhar foi penaltis e mais penaltis uns a trás de outros ou bola na mão ou faltas mas enfim não me vou queixar porque era mais que provável o Cardozo os falhar...

Quando ao próximo jogo com o Sporting, se preferia ter ganho o este do que o próximo, vai ser um jogo de tudo ou nada para o Sporting o que normalmente corre mal ao Benfica, acho que Jorge Jesus deveria apostar em vários jogadores que raramente são titulares como por exemplo, Alan Kardec em vez de Cardozo, Eder Luis em vez de Saviola, e mais alguns, penso que seria uma boa aposta porque num jogo de guerra e num terreno tão mau como se ontem viu vai ganhar o mais fresco não o melhor... Mesmo assim estou confiante..

Ponto Ganho...

O Benfica empatou este sábado (1-1) no terreno do Vitória de Setúbal, em encontro da 18.ª jornada da Liga portuguesa. Foi uma partida que ficou marcada pela má arbitragem.

Depois de ter cumprido um jogo de castigo frente à União de Leiria, o médio Carlos Martins regressou à titularidade no Benfica. A entrada do número 17 para o lugar de Ramires foi a única novidade no onze apresentado por Jorge Jesus.

O Benfica encontrou um adversário a jogar num sistema de 3-5-2, o que dificultou a tarefa dos “encarnados” em chegar à baliza contrária. Foi, por isso, num lance de bola parada que a equipa “encarnada” conseguiu chegar à vantagem na partida. Na sequência de um pontapé de canto de Aimar, o central brasileiro David Luiz cabeceou em direcção da baliza, vendo a bola sofrer um desvio certeiro por parte do setubalense Ricardo Silva (14’).

Em vantagem no resultado, o Benfica foi controlando as tentativas do adversário de sair para o ataque, nomeadamente pelo lado esquerdo do terreno. Depois de ter evitado o golo do V. Setúbal com um corte providencial (27’), David Luiz foi infeliz num alívio junto à baliza de Quim. O lance acabou por surpreender o guarda-redes português, dando o empate aos visitados (37’).

O segundo tempo começou com uma grande oportunidade para o Benfica. Di María cobrou um livre do lado direito e Saviola cabeceou com muito perigo ao lado da baliza dos sadinos (46’).

Depois de não ter assinalado uma grande penalidade sobre Javi Garcia na primeira parte, o árbitro Jorge Sousa voltou a não marcar castigo máximo num desvio com o braço de Zoro (54’). Após um livre de Aimar do lado esquerdo, Javi Garcia cabeceou em direcção da baliza, no entanto, o esférico não foi para a baliza por intervenção do defesa do V. Setúbal.

Com o Benfica a pressionar cada vez mais, o V. Setúbal começou a queimar tempo a partir dos 60 minutos. Mais uma contrariedade para o futebol dos “encarnados”.

Ainda assim, a equipa continuou a insistir e Saviola (66 minutos) e Di María (71) criaram situações para marcar. Com o adversário completamente fechado, o Benfica continuou a esbarrar no outro oponente do noite, o árbitro Jorge Sousa, que voltou a não assinalar uma grande penalidade aos 80 minutos. Di María foi derrubado na área e nada foi assinalado. Aos 89, o argentino não marcou devido à intervenção do guarda-redes.

Nos descontos, Kardec foi derrubado e o árbitro assinalou grande penalidade. No entanto, Cardozo atirou à barra.

Com este resultado, o Benfica comanda com 46 pontos.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira (Nuno Gomes, 82’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Carlos Martins (Ramires 56’), Pablo Aimar (Kardec, 72’) e Di María; Saviola e Cardozo.

Comentário SL Benfica 3 vs 0 União de Leiria

Jogo da 20º Jornada pós frente a frente o segundo classificado da liga sagres e o 5º classificado Leiria que trazia como cartão de visita a vitória em Alvalade e um quase empate no dragão.

O jogo não poderia ter começado melhor, uma grande jogada, um grande golo 1-0 para os homens da casa, apesar de ter sido um jogo um pouco apático de ambas as partes só o primeiro golo foi digno de se pagar bilhete o que bem provar mais uma vez quando Aimar diz presente extingue-se praticamente as ipoteces de vitória dos adversários.

Como disse o jogo foi um pouco apático em que os golos foram os momentos de mais excitação da partida, na retina fica mais um golo de Cardozo já vinha fazendo falta, e uma grande exibição de Saviola que foi caso para dizer bastou Saviola para o Benfica ganhar ao Leiria.

Como desta vez não vou escrever muito porque existe quem o faça e pouco diga ficou-me por dois últimos pontos:

Ponto 1: Muitos dizem que apoiam as equipas portuguesas na Europa, o Benfica vai jogar para a liga Europa no espaço de 4 dias que iria por ainda pelo meio o Leiria, como é possível existir gente a criticar este facto? Deixem de ser Hipócritas...

Ponto 2: Ao super Braga resta-lhe o Campeonato, dai se compreende o porque da exaltação do dia de hoje e final de noite de ontem...

Gatos mais que "fedorentos"

TERÇA-FEIRA jogamos com o Porto, para a Taça. Isso quer dizer duas coisas. A primeira é que se Pinto da Costa mantiver a tradição de receber o árbitro dois dias antes do jogo, é hoje que o juiz da partida visita a casa da Madalena. E, desta vez, Pinto da Costa não precisará de dar indicações pelo telefone. Para saber o caminho, o árbitro só precisa de ir ao Youtube.A segunda coisa é que, como o Sporting pretendia, o jogo disputa-se mesmo no dia 2. O Porto preferia jogar na quarta-feira. Diz que não há razões desportivas nem comerciais para ser na terça. É possível que Sporting e Porto tenham ideias diferentes sobre o que são boas razões desportivas ou comerciais. Por exemplo, na época passada, o Porto pediu-nos para alterar a data do jogo para o campeonato porque iria disputar a meia-final da Taça com o Estrela na semana seguinte.

Curiosamente, esse jogo nunca se realizou. Portanto, para o Porto, uma boa razão é uma mentira. Para o Sporting há uma óptima razão desportiva e comercial para preferir jogar à terça-feira: é dia em que as melhores frutarias de alterne do Porto estão fechadas. Pode ser que ajude.Nem se percebe a questão do FCP, uma vez que o pedido do Sporting à Federação foi feito em tempo útil e em sede própria. Pode é ter sido feito pelo telefone, e já se sabe que o Porto tenta invalidar tudo o que é combinado pelo telefone.Entretanto, Pinto da Costa foi castigado em mais 3 meses de suspensão, que somou aos 2 anos que apanhou por praticar actos de corrupção desportiva.

Parece que falou à Comunicação Social e não podia. Estive a ler as declarações e achei graça ao facto de uma delas ser «não sou expert em arbitragens». Depois de ouvir as conversas com Pinto de Sousa, em que destina árbitros para determinados jogos, ninguém diria.Por falar em escutas, depois de ouvirem aquela em que Pinto da Costa se vangloria por ter deixado José Eduardo Bettencourt de mão no ar, há muitos sportinguistas que esperam que, depois de amanhã, o nosso presidente retribua a ordinarice e não cumprimente Pinto da Costa. Não concordo. Daquela vez, Pinto da Costa não deixou de cumprimentar JEB por falta de educação. Tinha era as mãos ocupadas: uma com o telefone, outra com a caneta com que estava a assentar uma encomenda de pêssegos de dormir e bananas de dormir.

O leitor sabe a quem é que JEB também não apertou a mão, nessa época de 2003/04? A nenhum árbitro, na sua própria casa, dois dias antes de este apitar um jogo do Sporting.Com esta última frase não quero parecer estar a alinhar com alguns comentadores sportinguistas, que a única coisa que têm a dizer sobre as escutas é que o Sporting está ausente delas. Eu não acho que o Sporting esteja ausente. Pelo contrário. O Sporting é uma presença implícita. Na época a que reportam as escutas do Apito Dourado, o Sporting foi o principal prejudicado pelas manigâncias lá relatadas. Lembrem-se que era do Sporting que o Porto procurava fugir no jogo com o Beira-Mar.

Na última década podíamos ter ganho mais 2 ou 3 campeonatos, se não fosse a batota instalada à nossa frente. Os sportinguistas não se podem calar e fingir que isto não foi nada connosco. Ou dizer que grave é as escutas terem sido divulgadas, não dizendo quão grave é o teor. É grave a sua divulgação, mas isso não é motivo suficiente para não serem analisadas. O silêncio é mais ambíguo do que as canhestras expressões «fruta de dormir» e «chefe de caixa». É bom não ouvir ninguém do Sporting a falar nas escutas, mas é mau não ouvir ninguém do Sporting a falar sobre as escutas.Outros comentadores, estes do Porto, têm vindo a comparar a divulgação das escutas a práticas próprias do Estado Novo.

De facto, ouço Pinto da Costa a combinar nomeações de árbitros com Pinto de Sousa e imagino Salgueiro Maia a comunicar com Otelo, durante o 25 de Abril. Leio «fruta de dormir» e «rebuçado» e vejo dois anti-fascistas na clandestinidade, a trocar mensagens em código. Pinto da Costa dá indicações a António Araújo e parece que estou a ouvir um preso político, no Tarrafal, a dar indicações a outro preso político sobre o melhor caminho para a sua cela. Quem consegue ouvir as escutas sem trautear «Grândola, vila morena» todo arrepiado? Derrubar a ditadura está para o séc. XX, como aldrabar resultados de futebol está para o séc. XXI.

Gostei muito de ver o Jogo Contra a Pobreza, cujo nome completo devia ser Jogo Contra a Pobreza que é o Relvado da Luz. Pelo baldio tropeçaram velhas glórias do Benfica, jogadores que os adeptos não têm oportunidade de ver jogar há muito tempo, como o Chalana, o Nené, o Valdo ou o Moreira. O melhor momento aconteceu quase no fim do jogo, quando um adepto entrou em campo para, em clima de festa, presentear o Shéu com um cachecol. Foi imediatamente perseguido e placado duramente por 6 stewards, como se fosse um vulgar funcionário do Porto. A SIC fez bem em pôr o Nuno Rogeiro a comentar o jogo. Alguém que costuma comentar a guerra do Iraque e do Afeganistão é a melhor pessoa para depois nos explicar o funcionamento do túnel da Luz e dos Stewards de Operações Especiais. Desta vez também mexeram previamente nas câmaras, mas não foi para esconder nada sórdido que lá se viesse a passar. Foi para substituir a lente por uma grande angular, a única maneira de se conseguir filmar o Magnusson.

Li este "pseudo-artigo" depois do jogo F.C Porto - Sporting CP para a Taça de Portugal. Efectivamente não tinha motivos que me fizessem ter qualquer antipatia pelo Sporting (para la da habitual "rivalidade" neste tipo de jogos)...e mesmo agora não tenho. Neste momento imagino apenas é como estará a cabeça deste "gato lazarento" que muito fala e pouco diz.

O problema aparentemente não será só dele. Ele e os três "compinchas" que o acompanham ilustram o quão mal está o humor Português. Desde as piadas "secas", passando pelos anúncios publicitários absolutamente "no sense".

Sinceramente, se depois do Sporting CP ter sido submetido a uma goleada sem dó nem piedade eu fiquei contente, mais contente fiquei ainda depois de, por um acaso, ter lido este artigo que tem tanto de ridículo como de confrangedor. É caso para aplicar a célebre frase "A boca morre pelo peixe".

É por estas e por outras que aquele clube não sai da "cepa" torta, já que vivem com maior intensidade os assuntos em particular dos outros clubes, do que os seus próprios problemas (e que são muitos, pelos vistos).

Em apenas quatro palavras para este "fedorento" Zé Diogo Quintela, digo-lhe apenas: Que lhe tenha sabido a pato!

Afinal de contas imagino que este, à imagem do seu president JEB, tenha ficado "incomodado" com o enxovalho a que o seu clube se sujeitou.

Serviços minimos

O Benfica alcançou esta quarta-feira a merecida liderança da Liga portuguesa. Apesar de receber a União de Leiria, actualmente no quinto lugar da competição, a equipa de Jorge Jesus demonstrou uma enorme superioridade, marcando três golos sem resposta.

Com a ausência de Carlos Martins por castigo, o médio brasileiro Ramires foi a novidade no lado direito do onze “encarnado” relativamente ao último jogo com o Vitória de Guimarães.

Perante um adversário instalado no seu sector mais recuado, o Benfica começou por criar perigo num livre de Cardozo. O pontapé do paraguaio saiu ligeiramente por cima da barra dos leirienses (5’).

O mesmo jogador não perdoou aos 10 minutos depois de uma excelente combinação entre os argentinos Aimar e Saviola. O avançado argentino entrou pelo lado esquerdo e cruzou para o cabeceamento certeiro de Cardozo, que apontou o 16.º golo na Liga portuguesa.

O número sete “encarnado” voltou a tentar a sua sorte aos 21 minutos, mas o cabeceamento não saiu com a força e a colocação suficiente para surpreender o guarda-redes Duricic. Apesar de estar a perder desde muito cedo, a estratégia da União de Leiria não mudou um milímetro relativamente ao início do desafio, o que significa que o Benfica foi a única equipa a trabalhar para chegar à baliza contrária.

Em mais uma boa jogada de futebol, agora pela direita do ataque, o Benfica ficou muito perto de ampliar o marcador. Maxi Pereira colocou a bola em Luisão e o brasileiro rematou para uma defesa difícil do Duricic (28’). Aos 36, Di María também tentou alvejar a baliza com um remate de fora da área, mas o guarda-redes visitante voltou a fazer uma defesa para canto (36’). Em período de descontos, Cardozo teve mais um livre e só não marcou devido à intervenção complicada do guardião leiriense.

Pressão e golo

O Benfica entrou a pressionar muito alto no início do segundo tempo para alcançar rapidamente o golo da tranquilidade. Depois de um remate de Saviola ter sido desviado por Diego Gaúcho com o braço, ficando uma grande penalidade por assinalar (48’), e outro de Fábio Coentrão passar por cima da barra (49’), a equipa chegou ao segundo golo numa arrancada de Saviola (60’).

Apesar de estar a perder por 2-0, a União de Leiria não mostrou uma intenção clara para incomodar a baliza do Benfica. Quando tentaram esboçar alguns ataques, os visitantes esbarraram sempre no acerto defensivo da equipa orientada por Jorge Jesus.

Di María, aos 71 minutos, esteve muito perto de fazer o 3-0, no entanto, o remate saiu ao lado do poste da baliza da União de Leiria. Os visitantes ficaram depois reduzidos a dez unidades devido à expulsão por acumulação de amarelos de Elias (74’), o que permitiu ao Benfica fazer uma melhor gestão do encontro. Com vários jogos num curto espaço de tempo neste mês, a equipa de Jesus controlou os últimos minutos do desafio. Ainda assim, o recém-entrado Ruben Amorim teve tempo para fazer um bom golo perto do apito final do árbitro (89’).

Com este resultado expressivo no jogo antecipado da 20.ª jornada, o Benfica assumiu a liderança isolada com 45 pontos.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão, Javi Garcia, Ramires (Ruben Amorim, 81’), Pablo Aimar (Éder Luís, 72) e Di María, Cardozo e Saviola (Kardec, 84’).

Cilindrados!

Noite mágica no estádio do Dragão. O F.C Porto deu uma "bofetada de luva branca" em toda a crítica e sobretudo nos responsáveis da Liga que julgam que ao aplicar meras suspensões preventivas nos retiram força ao plantel. Efectivamente o que nos faltar em jogadores, sobra-nos em alma!

O resultado foi por demais esclarecedor. Vira aos 3 e acaba aos 5. Pelo meio tivemos jogadas de levantar o estádio e os já habituais "olés".

Terminada a partida (com o resultado final de 5-2 para o F.C Porto), a tarefa mais difícil passa por eleger o melhor em campo.

Pelos golos marcados, eu direi que a tendência natural seria eleger Radamel Falcao. No entanto houve muitos pontos de interesse e de espectáculo nesta partida. Desde a "traição" de Varela ao seu ex-clube (com um golo que autenticamente trucidou os "rins" de Grimi), passando pela dupla dos "baixinhos" Ruben e Belluschi no meio-campo que, efectivamente, colocaram Veloso, Moutinho e companhia com a "cabeça em água".

Desde que o F.C Porto apostou neste "novo" meio-campo, onde estes dois "artistas" (Ruben e Belluschi) são figuras de "cartaz", o futebol produzido tem sido excelente. É efectivamente um gosto ver a forma primorosa como em tão curto espaço estes dois jogadores conseguem tabelar, abrir espaços na defensiva contrária e, assim, criar sucessivas oportunidades de golo.

Por outro lado e para lá dos destaques que já foram feitos, seria de todo injusto esquecer-me de Mariano. Definitivamente este Mariano González é um caso especial. Eu direi que encarna na perfeição aquilo que revela as faces do "génio". Tão depressa é capaz de fazer uma jogada brilhante (e a exemplo veja-se o golaço que ele hoje marcou...provavelmente o melhor golo da noite), como depois falha jogadas que aparentam ser do mais básico que existe. Nada justifica estes "altos e baixos", a não ser que se passe algo do foro psicológico com o jogador. Mariano González é efectivamente um "case study", sabendo-se de antemão que estes "altos e baixos" têm sido o tónico para o manter no plantel, inclusive como 4º capitão de equipa.

Por fim e no que refere ainda aos destaques individuais, resta-me falar de Maicon. Toda a imprensa fez uma espécie de "drama" pelo facto de Bruno Alves não jogar. Dizia-se que o F.C Porto poderia ter bastantes dificuldades, dada a importância que esta unidade basilar tem na equipa, mas certo é que Maicon chegou e sobrou para as "encomendas". Sempre muito sereno, disfarçou bem os seus 20 anos e provou mais uma vez todas as credenciais que o apontam como sucessor de Pepe. Rápido sobre a bola e com um sentido posicional fabuloso, este jogador não deu um "milímetro" à dianteira Leonina.

O F.C Porto está assim nas meias-finais da Taça de Portugal, de forma justa e inequívoca, conseguindo desta feita dar seguimento aos contundentes 4-0 com que foram vencer à Choupana. Nem mesmo a validação da antecipação da partida para benefício do Sporting foi suficiente para nos tombar, nem mesmo os castigos e a polémica dos túneis são suficientes para nos tombar. Para quem conhece bem o F.C Porto, sabe que toda esta polémica é como que "gasolina" para este F.C Porto. Hoje foi definitivamente um jogo de "raiva" (e isso notou-se em toda a equipa), para com todo o descrédito em que caiu o futebol Português. Naturalmente, o Sporting CP, pagou as "favas". Nada que não lhes custe, afinal de contas não faz muito tempo que aplaudiram Ruben Micael de pé no estádio de Alvalade. Honra seja feita ao seu desportivismo.

P.S Ao que consta, Carlos Queiroz esteve nas bancadas do Dragão. Espero, desta feita, que tenha deitado particular atenção às exibições de Varela e Ruben Micael. Com jogadores deste calibre, a nossa selecção pode perfeitamente largar a necessidade de naturalizar Brasileiros. É que efectivamente só não vê quem não quer que Ruben Micael é o melhor nº10 Português da actualidade. Já Varela a jogar assim, promete concorrência apertada aos extremos da nossa selecção.

Para não chorarem mais...

A Comissão Disciplinar da Liga decidiu instaurar um processo sumaríssimo ao benfiquista Javi García, e avança com uma proposta de dois jogos de castigo. O médio espanhol arrisca-se assim a ser punido pela agressão a Valdomiro (V. Guimarães), na última ronda da Liga.


Ao contrario de outros e como primeiro de tudo estão os valores do desporto, concordo com o sumarissimo, Javi Garcia agrediu o jogador do Guimarães merece o castigo, espero é que seja feito o mesmo em todos os campos, não é só porque andam ai muitos a chorar..

Unidos contra o Benfica... não chega ...

Quando não se é coerente não há nada a fazer, quando num dia em proveito próprio se defende uma tese e no dia seguinte já não por ser contra é muito estranho...

Em relação aos castigos aos jogadores do Braga pecam é por tardios, todos vimos que Ney e Mossoró agrediram Cardozo até o arbitro auxiliar resultado Cardozo foi expulso não jogou 2 jogos, Ney e Mossoró têm vindo a jogar até agora... bem podia escrever muito como outros o fazem, eu sei porque? porque querem justificar algo.. mas quando a verdade é tão clara não é preciso justificação...

http://www.youtube.com/watch?v=NSOU9J0fLXo

Depois de assistir ao vídeo.. não sei depois disto é mesmo só ser cego...


Quanto as suspensões do Hulk mais uma vez, relembro e o farei sempre que quiserem, quem propôs a lei como está foi o Porto quem a aprovou foi o Porto.. por isso se estão chateados liguem ao Pinto da Costa porque ele vai explicar o porque de ter aprovado a lei.

Estenda-se a "passadeira vermelha"...

A Comissão Disciplinar da Liga já decidiu sobre os incidentes no túnel durante do Sp. Braga-Benfica, da 9ª jornada da Liga:

- Vandinho (Sp. Braga) foi suspenso por três meses e multado em 1500 euros, por agressão tentada a treinador-adjunto do Benfica (artº 115º do Regulamento Disciplinar, nº 1, f) e nº 2, com pena de suspensão de 3 meses a um ano e multa entre 1250 e 3750 euros);

- Márcio Mossoró (Sp. Braga) foi suspenso por três jogos e multado em 1500 euros por agressão consumada e continuada a Cardozo (artº 120, nº 1, alínea b);

- processos a Di María (Benfica), fisioterapeuta do Sp. Braga e Moisés foram arquivados

- Alan multado em 750 euros

- Ramires multado em 400 euros

- Ney Santos, agora no V. Setúbal, suspenso por dois jogos por agressão consumada a Cardozo

Cardozo (Benfica) e Leone (Sp. Braga) tinham sido expulsos ao intervalo, tendo entretanto cumprido as penas determinadas pelo CD da Liga.
O plenário da Comissão Disciplinar da Liga realizou-se no dia 29 de Janeiro. O Sp. Braga pode recorrer para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol.

in maisfutebol.iol.pt

Antes de mais não sou do S.C Braga, mas isto que se acaba de saber pela imprensa desportiva é mais uma vez prova da parcialidade e da má fé que se instaurou na Liga. Podem argumentar que é desespero, ou inclusive podem argumentar que é mau perder (ainda que nada esteja ganho ou perdido....pontualmente). Mas na realidade o que se está a passar este ano é vergonhoso e escandaloso. Depois da "palhaçada" que tem sido o processo instaurado a Hulk e Sapunaru, eis que o S.C Braga (que este ano está a honrar o futebol Português e a ombrear mano-a-mano com Benfica e F.C Porto) é a nova vítima do "sistema". Eu já antevia que mais cedo ou mais tarde isto viria a acontecer. O Braga fez uma primeira-volta de campeonato estupenda (vencendo os três grandes) e iniciou a segunda-volta a vencer clubes como o próprio Sporting CP. Foi aí que se percebeu que este S.C Braga veio para ficar e que se assumira como um dos três candidatos ao título.

Ora, como se sabe, este ano o título à viva força tem de ser entregue a um só clube e, como tal, este Braga que tem lutado de forma tão digna entre os melhores, é a nova vítima desta desastrosa, vergonhosa e tendenciosa CD da Liga. Os alvos foram desta feita dois dos "pilares" deste S.C Braga.

Basta ter um conhecimento básico daquilo que é o sistema e modelo do jogo do Braga para se perceber que o pêndulo defensivo daquela equipa é Vandinho e que o desiquilibrador de serviço é Mossoró.

Como digo, eu não sou Bracarense e por mim até nem me importava que o S.C Braga perdesse pontos para que o meu F.C Porto os apanhasse o mais cedo possível.

No entanto é por demais evidente que tudo isto se está a tornar uma farsa.

Sinceramente valia mais que a Liga reconhecesse que este ano querem entregar de "mão beijada" o campeonato ao SL Benfica e, mediante esse acto de hombridade, as pessoas não iriam mais enganadas para os estádios, assistindo aos jogos apenas pelo prazer de ver futebol. Depois do F.C Porto a vítima é o S.C Braga, curiosamente os clubes que prometem dar luta ao já decretado campeão Nacional até ao fim.

Para a "palhaçada" ficar completa aparecem ainda multas absolutamente risórias de 400 euros para os jogadores envolvidos na polémica dos túneis.

Repare-se que até o timing com que a decisão foi tomada é comprometedor. Isto só descredibiliza a Liga e todos os seus orgãos.

Agora vou aproveitar para fazer alguma "futurologia" e prever desde já uma suspensão a Ruben Micael por aquilo que ele disse (que não foi nada que o incriminasse, bem pelo contrário). Aliás, o jogador até foi chamado para ser ouvido hoje pela Liga (dia em que jogava para a Taça e que, naturalmente, não poderia estar presente). Até a sua chamada em dia onde estagiava para o jogo da Taça é um motivo para provocar a ausência do jogador e dar aso a mais um castigo no plantel dos Dragões.

Aguardemos mais uns dias e concerteza que este jogador (que custou 5 milhões de Euros ao F.C Porto) será castigado. É só esperar para ver os próximos "capítulos" desta novela à boa moda da Máfia Italiana...

Em contrapartida, existem jogadores com Javi Garcia que dão autênticos "coices" aos adversários (lances merecedores de penalty e expulsão) e fica tudo na como dantes...

Assim, com tanto jogo de bastidores, vai ser complicado. Estenda-se então a "passadeira vermelha"...

F.C Porto contrata jovem prodígio Ganês

O F.C Porto formalizou ontem a aquisição de um jovem lateral-esquerdo Ganês, de seu nome David Addy. Para muitos (entre os quais me incluo) não passa de um ilustre desconhecido, mas as referências que lhe são feitas e o seu histórico (ou palmarés, como lhe queiramos chamar) faz-nos acreditar que podemos estar na presença de um novo caso "Cissokho".

O jogador é proveniente do futebol Nórdico, designadamente do Randers (da Dinamarca). Foi neste clube modesto onde Addy jogou nos últimos tempos e as suas exibições tiveram reflexo na convocatória para o Mundial de sub-20 (no qual o Ghana saiu vencedor).

Nesta competição, onde os Africanos derrotaram na final o Brasil, David Addy foi titular indiscutível e revelou-se uma unidade basilar de toda a estrutura de equipa.

Os seus 19 anos podem inspirar alguma imaturidade, mas não o impediram de ter sido considerado em 2008 o "jogador do ano" do seu país natal.

Confesso que não me recordo deste jogador em particular, já que das partidas que assisti do referido mundial de sub-20, apenas me recordo de jogadores como Alan Kardec, Alex Teixeira, Douglas Costa, ou até Andre Ayew (colega de equipa do mais recente reforço Portista). Apesar de não me recordar em particular do jogador que, repito, foi titular em todas as partidas da Competição, não me passou despercebida a solidez defensiva desta equipa Ganesa que conseguiu travar o "ginga" dos Brasileiros (até então, claramente favoritos).

Independentemente da adaptação do jogador ao clube (que iremos ver se corre dentro dos propósitos), penso que o F.C Porto deu um passo certo para colmatar uma lacuna que tinha sido logo identificada no princípio da época (e foi aqui por mim referida inúmeras vezes).

O F.C Porto no início da temporada contratou Álvaro Pereira que, por sua vez, entrou "de caras" no "onze". Foi efectivamente uma grande contratação e que, a meu ver, em nada fica a dever a Cissokho (que na altura viajára para França). No entanto, Álvaro Pereira passaria a ser o único lateral-esquerdo de raíz no plantel e, acima de tudo, um dos poucos "canhotos" à disposição para cumprir esta posição tão importante no terreno. Ainda na Choupana Álvaro volta a fazer um grande jogo, mas o calendário tende a apertar e, naturalmente, que o jogador poderá acusar algum cansaço.

Nesse pressuposto e fazendo talvez um pouco de futurologia, eu direi que esta jovem "esperança" Ganesa terá estreia marcada para o jogo da Taça da Liga diante da Académica (na próxima terça-feira, salvo erro). Doutra forma, Álvaro cumpriria quatro jogos consecutivos a titular num espaço temporal de onze dias. Seria desgastante, no mínimo.

Ao confirmar-se a sua estreia nessa partida, digamos que as semelhanças com Cissokho se acentuarão ainda mais. Isto porque toda a gente sabe que na época passada Cissokho se estreou com a camisola do F.C Porto num jogo com a Académica, precisamente para a Taça da Liga. Esta última observação poderá não passar de uma mera coincidência, mas quem acreditar nestas particularidades, poderá já antecipar um novo "Cissokho" no Dragão. O tempo o dirá...

Em todo o caso e independentemente daquele que irá ser o futuro deste jovem jogador no F.C Porto, acho que já de há muito que os clubes Portugueses deviam explorar o mercado Africano que, como se sabe, está cheio de talento que procura oportunidade. David Addy, como se sabe, jogava na Dinamarca mas não é apenas a este caso particular que me refiro. Hoje em dia, quando assistimos aos jogos da CAN vemos equipas como o Egipto, Ghana e até Angola altamente competitivas e com jogadores de extrema qualidade. Ao contrário do mercado Argentino e Brasileiro, cujos valores praticados vêm sendo cada vez maiores, o mercado Africano ainda permite que jogadores talentosos sejam vendidos aos clubes a "preço de saldo". Espero acima de tudo que esta contratação seja um índicio de que agora em diante o mercado Africano irá estar sobre observação do F.C Porto, isto no que à captação de talentos diz respeito.

Um último àparte que marca o dia de fecho das janela de transferências, prende-se com o regresso de Ernesto Farías à "base". Jesualdo vai ter um duro trabalho pela frente. Como já adiantei ontem, o jogador (justificadamente) virá com o sentimento de que à primeira oportunidade será encaminhado em algum "pacote negocial" que agrade ao F.C Porto.

O jogador, por muito que goste do F.C Porto (e pelas suas palavras, nota-se que estava muitissimo bem no clube), irá regressar com o "astral" em baixo e, a meu ver, tal deveu-se essencialmente ao "amadorismo" e falta de ponderação com que a SAD lidou com este processo negocial.

Imaginemos agora que Farías volta como dantes e marca mais oito ou dez golos nesta segunda-volta do campeonato. Como ficará a SAD no meio disto tudo?

Efectivamente se este cenário se verificasse, seria incompetência ao quadrado.

Boa sorte Addy e Farías.