sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Incompreensível e imperdoável...


O F.C Porto, surpreendentemente, empatou em casa diante do Belenenses no jogo inaugural desta jornada da Liga. O F.C Porto teve uma primeira-parte incompreensível. Tal como havia acontecido frente à Académica, o jogo do F.C Porto foi demasiadamente lateralizado diante de um Belenenses que se limitou a "estacionar o autocarro de dois andares" em frente à sua baliza.

Na segunda-parte a história foi outra, mas começou de forma ainda mais perturbante para o F.C Porto. O Belenenses marcou o 0-1 num golo autenticamente "caído do céu" e contra todas as espectativas.

Este golo serviu acima de tudo para "espicaçar" um F.C Porto que surgiu de "cara lavada" após o intervalo. Com um total de cinco avançados em campo, o F.C Porto apenas foi capaz de chegar ao 1-1. Não culpo o F.C Porto em nada do que fez (ou provavelmente não fez) na segunda-parte, isto porque aquilo que se assistiu neste período de jogo "espelha" bem a pobreza do campeonato Português.

Um Belenenses que apareceu ainda mais "encolhido", sem qualquer tipo de "chama", a despachar a bola para onde estava virado e sem qualquer principio ou ideia de jogo. É imperdoável que no nosso campeonato ainda existam equipas como esta. Os Belenenses, as Navais, os Leixões e por aí fora são tudo equipas que jamais deveriam ter vindo parar à primeira-liga. Estão muito longe de dignificar um campeonato que já viveu melhores dias.

Mais revoltante ainda é quando os senhores que "orientam" estas pseudo-equipas se exibem em programas de debate futebolístico, como se de mestres da táctica se tratassem.

Voltando ao jogo, na segunda-parte deu para ver oportunidades para todos os gostos. Desde um falhanço de Falcao a recarga a um remate de Rodriguez, desde uma cabeçada de B.Alves à trave (em cima do minuto noventa) e passando por um remate que passou a bem perto do poste por parte de Meireles, perto do minuto final. Deu para tudo mas, azar dos azares, a equipa que menos (ou nada) fez saiu presenteada com um empate que não vale mais do que isso, 1 ponto.

Há formas e formas de conseguir os objectivos e se por um lado elogiei o Braga (este ano) e Leixões (no ano passado) pela forma como se bateram e venceram o F.C Porto, afirmo sem problemas que este empate mas sobretudo esta atitude anti-desportiva do Belenenses não dignifica um clube que em tempos foi Campeão Nacional. Talvez por isso seja um clube que praticamente não tem adeptos no estádio, para lá das moscas que por lá andam.

A titulo de exemplo observemos a atitude e passividade de Nelson na marcação dos pontapés de baliza. Provocador, no mínimo.

Apesar de tudo Jesualdo não sai isento de culpas, já que é totalmente injustificável a insistência na titularidade quer de Meireles quer de Mariano, sobretudo quando nomes como Guarín e Cebola estão no banco. Incompreensível, mesmo.

Resumidamente, o F.C Porto mesmo não tendo feito um "super-jogo" (longe disso) fez mais que o suficiente para merecer a pontinha de sorte que normalmente não falha à equipa que mais luta pelo resultado.

De recordar que no ano passado bem por esta altura, o F.C Porto vinha atravessando um momento conturbado até ao jogo da "revolta" em Kiev. Que terça-feira em Nicosia se carimbe nova mudança de "rumo" e que os passos rumo ao Penta sejam mais seguros e personalizados.


Porque falha o Sporting?

Nunca vi semelhante como é que possivel que o estádio do José Alvalade XXI não ter relvado em condições? Por causa da arquitectura, o relvado sofre muito. Isto, para mim, é uma piada. Então, os arquitectos, para estudar arquitectura no ensino superior, tem de ter médias muito altas e o arquitecto Tomás Taveira falhou neste pormenor. Se eu fosse presidente remodelava o estádio. Porque, simplesmente, tenho vergonha do estádio novo. Só tenho pena de não ter ido ao estádio velho. Que para mim era o estádio à imagem do Sporting. Quanto ao José Eduardo Bettencourt, nao tenho palavras para descrever. O facto de aparecer nas entrevistas, o facto de andar a falar muito sem saber o que está falar, a criticar o S.L.Benfica e contratou Angulo com Pedro Barbosa esgota-me. JEB, para mim, é pior do que Dias da Cunha. O Dias da Cunha tinha a mania de perseguição que era o sistema que estava a impedir o Sporting ser campeao. Ora eu acho é mais uma desculpa pela incompetência dos barões. O problema não está nos sócios, nas claques. O problema está na direcção do Sporting, nos barões. Quanto ao Paulo Bento, nao tenho nada contra o trabalho dele. Mas é de estranhar ao fim de quatro anos no a treinar quase sempre os mesmos jogadores, não consiga ganhar o campeonato. Nao digo que é por causa dos arbitros, nao digo que é por causa do S.L.Benfica nem do F.C.Porto. Digo simplesmente à atitude dos jogadores. Que cá para mim, há padrinhos e afilhados a mais no Sporting. Até estou com dúvidas, se o Sporting é um dos três grandes clubes portugueses. Cá para mim, Sporting é o GRANDE dos clubes pequenos. Agora, só há dois clubes grandes portugueses: S.L.Benfica e F.C.Porto.

Conclusão: Sem dúvida, há muita merda no Sporting C.P:

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O que se pretende afinal?


Por vezes é tudo uma questão e boa e má imprensa, uns treinadores têm boa que lhes permitem fazer o que querem outros nem por isso e mau mínimo deslize passam logo para os insurectos.

Jorge Jesus na segunda-feira passada "hoje já é quinta" te um gesto de pouco fair play a quando a marcação do 4 golo do Benfica, não foi um gesto obsceno não foi um gesto ameaçador, foi sim um gesto provocador para um colega de profissão que também ele é tudo menos correcto.

Durante todo o jogo apenas vi esse gesto digamos pouco ortodoxo de resto não vi mais nada, Jesus festejou os golos como sempre, berrou como sempre nada de anormal portanto, no meu entender até foi demasiado cordial para quem lhe injuriou tantas vezes ao longo da carreira como fez Manuel Machado mas esse pode chamar cretino, pode criticar a forma como se mastiga pastilhas elásticas, mas continua sempre a ser um treinador que para uma gente talvez pela forma Doutorada que fala continua a ser um exemplo.

O futebol português já teve vários exemplos de má educação ou falta de far play, talvez Mourinho seja o maior exemplo disso, mas essa é apenas e só arrogante por isso tudo o que faça passa pela arrogância e tudo é desculpado, Jesualdo também já o fez a sua imitação do Zé povinho no jogo contra o Atl. Madrid valeu-lhe um castigo da Uefa mas em Portugal foi esquecido e mais uma vez passa por ser um exemplo, Paulo Bento ano passado era rara a semana que não chamava e gesticulava com os árbitros, chamava de tudo um pouco mas mais uma vez pouco se barulho se fez.

Isto não é uma critica é apenas uma explicação que na flor dos acontecimentos ninguém é perfeito e todos temos a nossa forma de nos expressar, se essa forma não passar por má educação ou mau exemplo para quem assiste aos jogos, não vejo dai um problema.

Por isso estranho o tanto falatório por causa de o "toma lá quatro oh! mestre da táctica" que era o que realmente eu fazia no lugar do Jesus, não o fez e passou por ser uma ordem para o pessoal lá de trás jogar em linha.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Maior orçamento do futebol português aprovado



Os acionistas da FC Porto SAD aprovaram esta quarta-feira o maior orçamento da história do futebol português, ao votarem favoravelmente um documento que prevê despesas de 81,5 milhões de euros e um lucro líquido de três milhões de euros para a época 09/10.

Numa assembleia geral em que esteve em discussão o relatório e contas do último ano, os acionistas aprovaram um orçamento de 81,5 milhões de euros de despesas correntes e 89,9 de receitas, com a particularidade de não estarem previstas verbas provenientes da transferência de jogadores para além das já realizadas (Lisandro, Lucho, Cissokho, Ibson e Paulo Machado) e que só serão contabilizadas no exercício que termina em Julho de 2010.

Segundo fonte do FC Porto, as receitas de 89,9 milhões de euros estão já todas garantidas, à excepção dos cerca de 16 milhões de euros que a SAD inscreveu no orçamento como receita da Liga dos Campeões e que ficará integralmente assegurada caso a equipa consiga o apuramento para os oitavos-de-final, beneficiando do aumento de cerca de 30 por cento decidido pela UEFA nos prémios da Champions.

A SAD informou ainda os acionistas que as dívidas a bancos, que no final do exercício eram de 76 milhões de euros, foram reduzidas em 17 milhões de euros no final de setembro, quando fecharam as contas do primeiro trimestre, que só serão conhecidas no final de novembro.

A administração reafirmou que só receberá os prémios previstos pela comissão de vencimentos em caso de vitória nas competições, rejeitando a remuneração variável no caso de ser segunda, terceira ou quarta classificada.
in Record.pt

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Hulk (finalmente) na "Canarinha"


Como Portista é com o maior agrado que registo a chamada de Hulk à selecção Brasileira (que apenas peca por ser tardia). Ainda que tanto o Brasil como a Argentina sejam particularmente selecções com um leque de escolha bastante avolumado, era mais que óbvio que um jogador com as características invulgares de Hulk merecia mais que ninguém este "prémio". O próprio Dunga considera Hulk um jogador "diferente de todos os outros".

Esta mais recente convocatória da selecção Brasileira deita assim "por terra" todas as possibilidades de Hulk vir um dia a vestir a camisola das "Quinas". Do ponto-de-vista ético Portugal poderia estar a caminhar a passos largos para a descaracterização total da sua selecção, mas convenhamos que este jogador encaixava "que nem uma luva" na turma orientada por Carlos Queiroz.

Ainda em relação à selecção Brasileira e muito embora esta não me diga respeito, fico no entanto ainda um pouco espantado pela não convocatória de mais dois jogadores que se têm exibido a altíssimo nível no futebol Português/Europeu. Desta feita, é sem qualquer tipo de clubismo que registo com algum espanto a não convocatória quer de Fernando (F.C Porto), quer de David Luiz (S.L Benfica). Pela idade e pela maturidade com que se exibem dentro de campo, era mais que justo que estes dois "craques" acompanhassem o "Incrível" Hulk nesta mais recente convocatória. Para quando, Dunga?

A propósito desta internacionalização de Hulk, é efectivamente gratificante ver um jogador vindo do Japão e ainda com passagens pelo modesto Vilanovense a representar aquela que para muitos é considerada como a melhor selecção do Mundo. Naturalmente que a grande maioria dos jogadores que chegaram ao F.C Porto nos últimos anos (considerando os jogadores do actual plantel) vem com o estatuto de internacional "A" pelo seu país. No entanto, no caso de jogadores que chegaram sem esse estatuto (como Helton, Beto, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Raul Meireles e Hulk), o F.C Porto fez questão de potenciar as suas qualidades e tornou-os em jogadores de selecção (merecidamente, diga-se).

Obviamente que isto para lá de deixar um jogador orgulhoso, é apenas mais um atestado das competências de um clube de "Top", como é o caso do F.C Porto. Para além de Fernando (em relação ao Brasil), muito provavelmente Silvestre Varela já estará "na calha" para se tornar um dos eleitos de Carlos Queiroz, dando assim mais motivos de orgulho e satisfação para toda a "nação" Portista.

Coméntario SLBenfica 6 vs 1 Nacional da Madeira


Vou começar a falar pela arbitragem, pois é o tema que os nossos adversários tanto gostam de falar, primeiro que tudo gostava de apresentar este arbitro de seu nome Bruno Miguel que é nada mais nada menos que o mesmo senhor anulou um golo limpo ao Benfica no jogo Benfica 2 vs 2 Setúbal.
Mas concentrando-nos neste mesmo jogo o arbrito foi tão mau que beneficiou e prejudicou as duas equipas estando eu a referir-me a estes lances:

Golo do nacional (Fora de jogo claro)
Penalti sobre Aimar (Mal assinalado)
Fora de jogo a Mateus 2º parte (Mal assinalado)
Golo anulado a Saviola 2º parte (Mal invalidado)

Tirando isto provavelmente o resultado ficaria 6-1 se o Mateus tivesse concretizado o lance anulado em por suposto fora do jogo que não era liquido que o faria ou seja, o resultado final foi 6-1 e foi certo, quanto ao arbitro como se prova era tão mau que conseguiu até fazer justiça por linhas tortas.

Quanto ao jogo em si o nacional fez 3 remates dos quais 2 foram a baliza e um deu golo, penso que quanto a justiça do resultado está tudo dito por isso espanta-me a forma de como alguem pode dizer que o Benfica ganhou a custa do arbitro enfim.

Concluindo pois penso que há pouco a dizer mais uma grande exibição de Saviola (venha mais refugo do R. Madrid que agradecemos!) Aimar, Di Maria e Fabio Coentrão este ultimo uma surpresa mas penso que poderá jogar mais vezes a DE em jogos que assim o permitam em jogos mais complicados não tem claramente capacidade para defender tão bem como ataca.

Airmar não será suspenso

Pablo aimar simulou ontem, na luz, grande penalidade, no minuto 48, enganado o arbitro, que assinalou o castigo máximo convertido por Cardozo. Mas pelo regulamento da liga, Aimar deverá ser apenas multado, uma vez que o resultado já se encontrava favorável ao Benfica (2-1). terminando em 6-1.

Lisandro e Djalmir foram castigados por simulação de penalti, de acordo com o que diz o ponto 2 da alinia a) do artigo 121º "o jogador que provoque decisão errada da equipa da arbitragem por ter simulado de forma evidente falta inexistente é punido com pena de 1 jogo.

Já o ponto 3 refere sem beneficio para a sua equipa ou prejuízo para a equipa adversária na atribuição final dos pontos o jogador será punido com multa de 500 a 2500 euros.


para quem souber ler penso que é de facil entendimento.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estava ao telefone com os meus pais... não vi o jogo!


O Benfica ascendeu hoje à liderança da Liga Sagres, em igualdade pontual com o Sporting de Braga, após receber e vencer o Nacional por 6-1, em encontro da oitava jornada da prova.

Depois dos "arsenalistas" terem perdido sábado os primeiros dois pontos na prova, o Benfica tinha hoje uma ocasião soberana para ascender à liderança, uma vez que detêm melhor "goal-average", e não a desperdiçaram, vencendo os insulares por claros 6-1.

Os "encarnados" entraram bastante bem na partida e adiantaram-se aos 17 minutos, com novo tento do paraguaio Óscar Cardozo, mas o Nacional respondeu e Ruben Micael, beneficiando de uma posição irregular, igualou aos 27 minutos. O Benfica acabou por ir para os balneários em vantagem, depois do argentino Javier Saviola, aos 40, ter voltado a colocar a sua equipa na frente.

O Benfica praticamente "matou" o jogo aos 49 minutos, quando Cardozo, na conversão de uma grande penalidade, marcada a punir uma falta inexistente sobre o argentino Pablo Aimar, anotou o seu segundo tento na partida.

Já na recta final, o avançado Nuno Gomes aumentou para 5-1, ao corresponder a um livre apontado por David Luiz, tendo Cardozo, já no segundo minuto dos descontos, fechado a contagem, ao anotar o seu terceiro tento, na conversão de nova grande penalidade, e o 11.º golo no campeonato, o que o deixa destacado na frente dos melhores marcadores.

Com este triunfo, o Benfica atingiu os 22 pontos no campeonato, os mesmos que o segundo, o Sporting de Braga, formações que se defrontam na próxima jornada, em casa dos "arsenalistas", no que será o jogo grande da nona ronda.


in o Jogo.pt

A noite dos "patinhos feios"


O F.C Porto venceu ontem, ainda que jogando mal, a Briosa no estádio do Dragão. A primeira parte do jogo praticamente não tem qualquer registo de interesse, já que a Académica durante esse período se limitou a defender e o F.C Porto não imprimiu velocidade ao seu jogo, para que abalasse a estrutura montada por André Villas Boas.

Na segunda-parte tudo mudou. O F.C Porto mesmo não tendo feito um jogo "colossal", conseguiu adiantar as linhas e criou variadíssimas oportunidades de golo. O golo no entanto só surgiu para lá dos 60 minutos de jogo. Jesualdo Ferreira a dada altura da partida substitui C.Rodriguez por "Tecla" Farías, substituição essa que mereceu alguns apupos dos adeptos presentes no estádio.

Efectivamente, o F.C Porto até então vinha actuando com uma lentidão incomum e era mais que notório que C.Rodriguez era o único que pelo menos tentava imprimir alguma velocidade ao jogo portista. Os adeptos não perdoaram (momentaneamente) a dita substituição, sobretudo porque Mariano se mantivera em campo.

Saiu então "Cebola", entrou Farías e o F.C Porto reestruturou a sua estratégia. Mariano (que vinha actuando na posição de Belluschi) posicionou-se na ala direita do ataque Portista e Farías fez parelha com o Colombiano Radamel Falcao.

Esta alteração foi decisiva já que Mariano (já a actuar na faixa direita do ataque), no seguimento de um canto de Meireles, conseguiu marcar o golo que "libertou" o F.C Porto para um resto de jogo mais produtivo.

Em seguida entra em "cena" Farías. "El Tecla" bisou e provou mais uma vez que é um verdadeiro "matador". Um ponta-de-lança que não perdoa na hora de rematar à baliza.

Os dois argentinos são por diversas vezes alvo de alguma "desconfiança" por parte dos adeptos e, de uma vez por todas, espero que a sua produtividade no jogo de ontem seja suficiente para criar uma empatia que já chegou a existir entre os referidos jogadores e os exigentes adeptos portistas. A qualidade está lá e é mais que evidente.

Ainda em relação ao jogo do F.C Porto restam-me fazer três notas de destaque. A primeira está relacionada (obviamente) com a "maré de azar" do F.C Porto no capítulo das lesões. Ontem, a mais recente "vítima" foi Fucile e juntou-se assim aos 6 jogadores lesionados do plantel Portista. Naturalmente que as lesões têm sido a grande condicionante de Jesualdo Ferreira, que por momento algum colocou aquele que seria previsivelmente o seu "onze". Ora falta Hulk por castigo, ora falta "Cebola" por lesão, ora falta Varela por lesão, ora falta Fernando por castigo e por aí fora. É extremamente importante ganhar nestas condições, já que permite à equipa criar mecanismos de resposta aos mais diversos problemas e fortalece o espírito de grupo no seio do balneário. Ontem, por exemplo, a par dos decisivos Farías e Mariano, tivemos um Guarín a excelente nível (em contraste com Meireles) e um Sapunaru muitissimo bem no capítulo defensivo.

Porém, a situação mais "dramática" a meu ver está relacionada com a ausência por lesão dos dois nº10 do meio-campo. Belluschi é absolutamente fundamental na equipa e, na sua ausência, as portas do "onze" estariam à partida abertas a Valeri. Mas azar dos azares, Valeri também se encontra de "baixa".

A equipa neste momento para além de apresentar dependências de jogadores de grande talento como Hulk, B.Alves, Falcao, Rodriguez,...acima de tudo já mostra uma dependência em relação a Belluschi. Este provavelmente é o maior atestado do seu enorme talento e influência na manobra ofensiva Portista. Digo isto porque Falcao tem tido uma produtividade excelente e apenas ficou em "branco" em 4 partidas oficiais. Não marcou ao Chelsea, não marcou ao Braga, não marcou ao Apoel e não marcou ontem diante da Académica. Curiosamente, esses foram os jogos que Belluschi falhou ora por lesão, ora por opção técnica. Estas estatisticas levam-nos a recuar um pouco no tempo e avaliar aquela que era a importância e influência de Lucho e Lisandro, sobretudo actuando como uma "dupla" (que se revelou "avassaladora" dentro e fora de portas).

A minha última nota em relação à performance das equipas vai para a Académica da segunda-parte. Foi uma equipa corajosa e organizada e, muito embora não tenha saído com qualquer ponto do Dragão, saiu do jogo com dignidade.

Esta semana vai ser muito importante para o F.C Porto já que se avizinha um encontro decisivo no Chipre e uma importante recepção ao Belenenses. Oxalá o departamento médico acelere a recuperação dos jogadores lesionados, com destaque para Fucile, Valeri e Belluschi que em condições físicas aceitáveis fazem a diferença.

Boa sorte Quique


Quique Flores foi apresentado oficialmente como novo treinador do At. Madrid. O técnico espanhol mostra confiança nos jogadores que compõem o actual plantel e afirma que não é necessário atacar o mercado para reforçar a equipa, mas sim voltar a dar confiança aos atletas.

«Vimos aqui para reanimar a equipa com as ferramentas que temos à disposição. Queremos também voltar a animar os adeptos, que apesar de serem sofredores, também têm o direito à felicidade», explica Quique.

O técnico espanhol salientou que «o primeiro objectivo é recuperar a qualidade destes jogadores.» «Eles têm muita qualidade, mas, devido a uma razão qualquer, a equipa deixou de funcionar. Temos de conseguir tirar o máximo deles. Há meios suficientes para a equipa ter sucesso», reforça.

A qualificação para a Liga dos Campeões na próxima temporada era o objectivo colchonero, mas agora com apenas sete pontos em oito jornadas e a ocupar a 17.ª posição da Liga, essa meta parece uma miragem. Quique, por outro lado, assegura que estar «com grandes expectativas» em conseguir, no mínimo, o quarto posto.

«Este é o meu regresso a Espanha, depois de um ano num grande clube, com uma grande história. Tenho muita vontade de vencer e acredito nos jogadores. Não planeio falhar», disse o antigo técnico do Benfica.

Deixo aqui os meus votos de felicidades para Quique Flores, ex treinador do SL Benfica, que tenha melhor sorte que no Benfica.

Para não ferir clubismos patrióticos espero que tenha sorte na liga e não na Liga dos Campeões visto ser adversário do Porto, convém para Portugal subir no ranking da uefa.

domingo, 25 de outubro de 2009

"A boca morre pelo peixe"



Luís Filipe Vieira deixou ontem, sábado, críticas indirectas a Sporting e F. C. Porto durante uma visita à casa do Benfica nas Pataias, onde apadrinhou o arranque do projecto de uniformização da imagem daqueles pólos do clube.

Sem nunca nomear ou definir os visados, o líder das águias centrou a censura em quem fala do clube por "necessidade ou distracção" e reclamou a patente e singularidade alguns projectos que conheceram opções semelhantes dos rivais.

"Não copiamos ninguém nem pisamos caminhos de mentira. Lideramos pela inovação das propostas que apresentamos, dinâmica que conseguimos aos nossos projectos e transparência que colocamos em cada proposta. Outros, por necessidade ou distracção falam muitas vezes de nós. É sinal da nossa grandeza e do acerto das nossas opções. Nós não precisamos de falar nos outros, não precisamos de seguir iniciativas e exemplos que outros fizeram ou de nos lamentar pelo que deixamos de fazer", referiu o dirigente perante um plateia de duas centenas e meia de simpatizantes das águias.

O sinal surge depois de inúmeras farpas publicas assumidas por José Eduardo Bettencourt, líder dos leões, sobre a política de contratações e o valor do fundo de jogadores. Por outro lado, a crítica parece visar também a declaração irónica de Pinto da Costa, presidente dos azuis e brancos, que agradecera a contratação de Falcão ao departamento de prospecção da Luz.

"Sabemos para onde querermos ir e o que devemos fazer para lá chegar. Precisamos, apenas, reclamar a todo momento a verdade que durante muitos anos faltou ao futebol português", disse o dirigente numa alusão sobre as matérias analisadas nos processos Apito Final e Apito Dourado.

À margem dos recados externos, relembrou a importância do papel dos adeptos no crescimento do Benfica.

Ultrapassar a barreira do 200 mil sócios era "algo que poucos acreditavam, mas conseguimos". Agora, o objectivo atinge outro patamar mais ambicioso.

"Ajudem-nos a apontar para a meta do 300 mil associados e a ser mais fortes cada dia que passa", reiterou depois de ter antecipado o propósito numa missiva enviada aos benfiquistas.
Por outro lado, garantiu ter cumprido o plano de reerguer as raízes e recuperar a mística encarnada. "Hoje tenho outros objectivos, desafios que quero ver realizados e não tenho dúvidas de que vamos consegui-los", salientou.


in JN


A minha pequena nota vai para este excerto de um discurso bastante contraditório: "Outros, por necessidade ou distracção falam muitas vezes de nós. É sinal da nossa grandeza e do acerto das nossas opções. Nós não precisamos de falar nos outros".

Afinal de contas o discurso adoptado por Luis Filipe Vieira contraria toda a sua "tese" de que não precisa de falar nos "outros". Na realidade, durante este discurso, não fez outra coisa...

Enfim, ao contrário até do próprio Rui Costa, este "senhor" nunca ficou a dever em nada à inteligência..."A boca morre pelo peixe" (parafraseando Vieira numa das suas mais recentes intervenções).

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Comentário SL Benfica 5 vs 0 Everton


Tenho que concordar com os adversários do Benfica realmente o Everton tinha muitas ausências e não pode jogar com os melhores do seu plantel por isso mesmo teve de se contentar com uns jogadores de baixo nível como Tim Cahill, Tim Howard, Jô, Yakubu, Fellani etc só para dar o exemplo ou seja jogadores de baixo nível que não teriam lugar em qualquer plantel. provavelmente seriam todos suplentes nas nossas equipas nacionais há e faltou o Saha que até ficou no banco só para ver como é fraco. Claro que estou a ser ironico, e para dar uma de José Eduardo Bettencourt (essa grande promessa de presidente), posso argumentar que o salário de um mês de por exemplo um Saha ou um Yakubo deve provavelmente pagar o salário do Di Maria de um ano inteiro...

Ou seja vejo repetidamente comentadores e adversários argumentar que o próximo adversario é que é!, e eu serenamente só vejo 5, 6 por ai fora, que assim seja sempre, que o nosso grande adversário seja o próximo e o próximo e mais uma vez o próximo é bom sinal, é sinal que ganhamos.

Quando ao jogo em si a pouco a dizer, mais um grande jogo do Benfica mais um grande espectáculo assistido por 45M pessoas a uma hora impropria com bilhetes pouco superiores a 1€, enfim todo a altura do nome do Benfica.

Uma palavra para Saviola que grande jogo para mim os 5M que foram pagos já rendem juros, um jogador anti-vedetismos que joga com muita humildade sempre com a camisola dentro dos calções a mostrar que está ali para trabalhar em prol de quem lhe paga e nada mais, Cardozo o costume ou seja 2 golos, Di Maria partiu a loiça toda pena é que não o faça todos os jogos mas compreende-se afinal ainda tem 21anos, Aimar e Ramires jogaram um bocadinho a baixo do normal falta saber se foi por incapacidade ou por não ser preciso mais, no caso do Ramires nota-se que é um jogador que necessita de algum tempo de pausa porque tem largas dezenas de jogos nas pernas em poucos meses, compreende-se que Jesus necessite dele mas está na altura de talvez de gerir melhor a sua condição.

Encarnados "mecanicos"

Foi uma exibição de encher o olho e a confirmar, mais uma vez, a veia goleadora do Benfica 2009/2010. Em jogo da 3.ª jornada do Grupo I da Liga Europa, a equipa de Jorge Jesus aplicou chapa cinco ao Everton. Com este resultado, o Benfica passou a liderar o agrupamento com seis pontos, os mesmos que a equipa da Liga inglesa.

O jogo da Taça de Portugal passou e Jorge Jesus voltou à fórmula dos anteriores encontros do Benfica, ao apresentar um onze bastante forte. A grande novidade para a partida foi a inclusão de Rúben Amorim no lugar de Maxi Pereira, além da titularidade de Júlio César na baliza.

Foi uma entrada à Benfica que se assistiu nos primeiros instantes do encontro, com Luisão a ser o protagonista da primeira oportunidade de perigo aos quatro minutos. Após um pontapé de canto, o central subiu nas alturas e cabeceou ao lado da baliza de Tim Howard.

Para controlar o futebol do Benfica, o Everton adoptou a estratégia de ter mais de posse bola e de fazer cruzamentos para o interior da área de Júlio César, situação que foi sendo controlada pelo sector mais recuado dos “encarnados”.

A resposta da equipa de Jorge Jesus ao atrevimento dos ingleses não podia ter sido a melhor. Após um cruzamento de Di Maria do lado esquerdo do ataque, Saviola rematou de primeira dentro da área e inaugurou, assim, em bom estilo o marcador no Estádio da Luz (14’).

Sem espaço para entrar na área do Benfica, o Everton optou por alvejar a baliza de Júlio César de meia distância. O russo Diniyar Bilyaletdinov, que entrou na Luz com o estatuto de líder de assistências nesta fase de grupos, ameaçou por duas vezes (33’ e 36’). Mas o Benfica também teve duas boas chances para ampliar a vantagem e pelo mesmo protagonista: Ramires. O internacional brasileiro cabeceou ao lado (32’) e rematou de fora de área aos 38.

Ataque demolidor

E que dizer do início da segunda parte da equipa de Jorge Jesus. Foi simplesmente demolidora, com dois golos madrugadores do goleador Oscar Cardozo (46’ e 48’). Grande mérito, sem dúvida, para o internacional paraguaio quer no primeiro desvio à boca da baliza, quer no cabeceamento certeiro no segundo tento. Mas tudo foi possível também devido ao trabalho dos autores das assistências, os argentinos Saviola e Di Maria. Este último foi um autêntico diabo à solta, obrigando a Howard a uma defesa para canto. Foi precisamente desse lance que surgiu o quarto golo dos “encarnados”, já que o “capitão” Luisão aproveitou para cabecear para o fundo das redes inglesas (52’).

Com o Everton rendido à superioridade do Benfica, as oportunidades para engordar o marcador não se ficaram por aqui. O principal destaque vai para um remate à barra de Di Maria (54’).

O Everton só conseguiu assustar o Benfica num remate ao poste de Louis Saha (78’), sofrendo ainda mais um golo a sete minutos do fim. Saviola bisou (83’) após um cruzamento de Di Maria.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Júlio César; Rúben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di Maria e Pablo Aimar (Carlos Martins, 68'); Saviola (Weldon, 84’) e Cardozo (Fábio Coentrão, 77’).

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ele é o "Incrível Hulk"!


O F.C Porto carimbou hoje um importante triunfo diante dos Cipriotas do Apoel Nicosia. O jogo fica essencialmente marcado pela estreia de Hulk a marcar para aquela que é considerada a mais importante prova de clubes a nivel Mundial.

No entanto o F.C Porto teve de "suar" bastante para levar de vencida esta aguerrida equipa Cipriota. Na primeira parte (período em que o F.C Porto registou 19 remates contra nenhum do Apoel) foram mesmo os "forasteiros" a adiantar-se no marcador, fruto de um auto-golo de Álvaro Pereira. Acresceram assim as dificuldades de um jogo já por si só complicado. A diferença de qualidade e experiência das equipas era avassaladora e inequívoca, mas o facto do F.C Porto estar privado daqueles que eram os seus criativos (Belluschi e Valeri) e de Varela por lesão, prejudicou e muito a articulação entre o meio-campo e ataque da equipa. Efectivamente tudo se deveu à inclusão de Mariano González numa posição que não era a sua. O meio-campo "emperrava" e apenas as arrancadas de Hulk e Cebola permitiam ao F.C Porto produzir volume de jogo para o "matador" Falcao.

Apesar do golo Cipriota, o F.C Porto não baixou os braços. Muito pelo contrário. Os "Dragões" avançaram ainda com mais objectividade e força "para cima" do Apoel e minutos depois viram o seu domínio incontestável traduzido em golos. Hulk marca o primeiro golo na sua conta pessoal na sequência de um passe "magistral" de Radamel Falcao. Estava feito o empate e o público começava a perceber que uma simples mudança de velocidade no jogo Portista era o suficiente para "esfrangalhar" uma equipa que, apesar de não estar no mesmo patamar competitivo do F.C Porto, se apresentou no Dragão bem organizada.

Na segunda parte tudo mudou. O F.C Porto entrou decidido a acabar cedo com as dúvidas em torno do resultado e, durante os primeiros vinte minutos, os Cipriotas ficaram remetidos ao seu meio-campo defensivo. Foi durante esse período que o F.C Porto chegou ao golo que garantiu a vitória (aos 47 minutos), na sequência de uma grande penalidade evidente. Hulk bisou e tornou-se assim, incontestavelmente, o "homem-do-jogo". O F.C Porto podia inclusive ter alargado o resultado para números mais condizentes com aquilo que foi a prestação das duas equipas, mas Radamel Falcao falhou o seu golo da "praxe" de forma incrível para um goleador dos seus pergaminhos (acontece aos melhores...).

O jogo estava mais que decidido e apenas um "escândalo" retiraria os três pontos aos TetraCampeões Nacionais. Houve ainda tempo para uma expulsão algo forçada (na minha opinião) de Mariano González que apenas trouxe consequências directas no resto do espectáculo.
O resultado esse nunca esteve em questão e o 2-1 foi extremamente útil para "escancarar as portas" dos oitavos-de-final da Champions. Atendendo à tendência de resultados que se verificou nesta jornada da Liga dos Campeões (onde imperaram os bons resultados das equipas visitantes), dou graças a Hulk pelos dois tentos que tanto jeito nos dão.

Deste jogo regista-se obviamente a exibição sublime de Hulk, a entrega total de Radamel Falcao (está cada vez mais decisivo) e a performance de Cebola Rodriguez assim que foi chamado a actuar no "miolo" do terreno.

Em relação ao apuramento, partindo do pressuposto que este Atl.Madrid não vence o Chelsea em sua casa, o F.C Porto fica assim apenas a três pontos do esperado apuramento. O jogo em Chipre ganha assim carácter crucial e mais tarde, numa perspectiva de decidir o primeiro lugar, o jogo contra os Ingleses no Dragão pode ser decisivo (à semelhança do F.C Porto 2-0 Arsenal da época transacta).

domingo, 18 de outubro de 2009

Mais uma vitória expressiva do Benfica

Mudou a competição e mudaram alguns dos protagonistas no onze inicial, mas o Benfica manteve este sábado o domínio dos últimos encontros e goleou o Monsanto por 6-0. Os "encarnados" carimbaram, assim, o apuramento para a próxima eliminatória da Taça de Portugal.

Tal como tem sido apanágio esta temporada, os pupilos de Jorge Jesus entraram em campo donos e senhores do jogo. Weldon foi o elemento mais em foco nos momentos iniciais da partida com o Monsanto, começando por cabecear por cima aos dois minutos. Aos 18', o avançado brasileiro obrigou o guarda-redes adversário a uma defesa complicada.

Perante um Monsanto sem argumentos para incomodar a baliza de Moreira, o Benfica acabou por chegar naturalmente à vantagem num excelente lance individual de Felipe Menezes. O número 24 do plantel "encarnado" libertou-se de vários adversários e rematou com êxito à entrada da área. Foi o seu primeiro golo ao serviço do Clube (29 minutos).

Marcar, marcar, marcar...
O Benfica começou o segundo tempo com mais um tento, acabando assim com a já pouca resistência do adversário. Após uma assistência de Nuno Gomes, Carlos Martins rematou colocado (46'). O internacional português esteve em evidência ao bisar na partida aos 58 minutos, após um bom passe de Felipe Menezes (boa exibição).

O Monsanto, que obrigou Moreira a estar atento num lance no final da primeira parte, voltou a obrigar o guarda-redes português a uma defesa complicada aos 65 minutos. Mas foi só isso que a equipa da II Divisão B conseguiu produzir.

Com a vitória garantida, Jorge Jesus fez entrar Pedro Mantorras para alegria dos adeptos benfiquistas. O internacional angolano não marcou desta vez, mas viu Saviola (84 minutos), César Peixoto (89') e Fábio Coentrão (90') ampliarem o resultado. Estes dois últimos estrearam-se a marcar.

sábado, 17 de outubro de 2009

Nasce um prodígio...


O F.C Porto venceu, como lhe competia, a formação do Sertanense pelos já habituais 4-0. Pelo terceiro ano consecutivo o Sertanense foi presenteado com um adversário do gabarito do F.C Porto e, pese embora o resultado desportivo nunca lhes tenha sido favorável, no que diz respeito à "tesouraria" a conversa já é outra...

Falando do jogo em si, pouco há a dizer. Em vésperas de "Champions League", Jesualdo apostou num "onze" bastante jovem e nem isso abalou a dinâmica e "bitola" vencedora do F.C Porto. O vencedor estava anunciado já antes do próprio jogo e pode-se dizer que o mesmo se aplicava ao jogo do Benfica. Apenas uma "catástrofe" (no sentido figurado, obviamente) impediria que os eternos "rivais" prosseguissem na sua "caminhada" rumo ao Jamor.

Para este jogo foram escalados oito jogadores dos sub-19, mas foi sobre um em particular que recairam todos os holofotes da partida. Falo precisamente de Sérgio Oliveira. Ainda com 17 anos e perante a forma madura e descomprimida com que se exibiu num Estádio do Dragão bem composto, é mais que seguro afirmar que estamos na presença de um valor seguríssimo do futebol Português. Verdadeiramente um prodígio. Os seus 17 anos não o impediram de realizar uma série de passes de ruptura, de ser o autor de túneis e mais túneis aos adversários directos e de tentar, sem receios, o remate do "meio da rua". Chegou por diversos momentos a estar perto do golo. Conseguiu tudo isto ladoa lado daqueles que seguramente eram considerados como os seus ídolos.

Porém, o seu repertório não fica completo sem antes oferecer de "bandeja" o quarto golo a Hulk, através de um passe de calcanhar absolutamente decisivo. Está feito sem dúvida o destaque maior da partida de hoje. "Nasceu" um craque...

No entanto, houve uma série de ilações excelentes que se podem retirar desta partida. Destaco em particular as exibições de Hulk, Farías (pelos golos), do estreante Prediger e de Valeri.

Em relação a Hulk, creio que os adjectivos começam a ser curtos para tamanho talento. É uma verdadeira "força da Natureza" e como reflexo disso basta assistir aos momentos finais do jogo em que os seus marcadores directos simplesmente já não se conseguiam levantar com as "malditas" caimbras. Adiante. O próximo destaque vai para Farías, que volta a aproveitar cada minuto precioso que Jesualdo lhe concede. Foram apenas mais dois golos que concretizou, num registo que revela uma invejável eficácia atendendo, sobretudo, ao número de jogos (incompletos) realizados.

Outro dos destaques que não posso deixar de referir está relacionado com a estreia personalizada do médio ex-Colón, Sebástian Prediger. Nesta sua primeira titularidade são excelentes os apontamentos que deixa e, como que de algum modo "descansa" Jesualdo para a eventualidade de Fernando nalgum jogo poder estar indisponível. Revelou serenidade, classe na abordagem aos lances e "cabeça levantada" no momento de efectuar o passe. Realizou uma série de passes curtos e longos com uma precisão digna de registo e, para lá dessa precisão, a simplicidade de processos que revelou foi nota dominante na sua exibição.

Por último e não menos importante, o meu destaque vai para Diego Valeri. Pelas referências que traz e por aquilo que conheço no jogador, é sem dúvida um jogador acima da média. Dotado de uma visão de jogo só ao alcance dos melhores, o "craque" ex-Lanús exibiu-se a grande nível e mostrou a Jesualdo que pode ser a solução para o actual mau momento de forma de Raul Meireles.

A sua presença em campo fez-se notar combinando com Sérgio Oliveira inúmeras investidas atacantes e sendo protagonista de passes que colocaram por diversas vezes os companheiros na "cara do golo". A qualidade com que bate as bolas paradas e o seu controlo/domínio de bola justificam a razão pela qual o consideravam na Argentina como o "novo Riquelme". É um "peso" que carrega com ele mas, pelos vistos, o que lhe vinha faltando era minutos de competição. Hoje justificou-os em pleno.

De resto, pouco mais há a destacar do jogo. Yero foi dos sub-19 aquele que apresentou maiores dificuldades em se mostrar e, em relação à "renovada" dupla de centrais (Nuno A.Coelho e Maicon) regista-se novamente a sua competência.

Vitória esperada, justa e aqui e ali "abrilhantada". Quarta-feira esgotam-se as experiências e, desta feita, é fulcral que C.Rodriguez e companhia se apresentem no melhor momento de forma possível. Já foi positivo o facto de Cebola ter alinhado de ínicio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A verdadeira festa da Taça...


Lotação esgotada no Dragão

SERTANENSE VAI ALINHAR PERANTE MULTIDÃO

O jogo FC Porto-Sertanense, a disputar sábado, para a Taça de Portugal, pode vir a ter lotação esgotada, tendo em conta que já estão vendidos mais de 45 dos 50 mil lugares do Estádio do Dragão.
Esta afluência invulgar de público resulta da soma dos 27 mil lugares anuais adquiridos pelos sócios portistas no início da época, aos 14 mil que já se venderam ao preço de 1 euro para os sócios do FC Porto e do Sertananse, e a 2 euros para os não sócios, e aos 3 mil que foram distribuídos por escolas do Grande Porto e da Sertã, de onde virão ainda 1500 outros adeptos. O objectivo, segundo o FC Porto, é transformar um jogo aparentemente pouco atractivo numa festa da Taça. Os bilhetes que faltam vender oscilam entre 1 e 4 euros para sócios e 2 e 8 euros para não sócios.



in Record.pt




Perante a actual conjuntura do futebol Mundial e, em particular, do futebol Português, notícias como esta são sempre louváveis. Isto é que é, verdadeiramente, a Festa da Taça. Nem todas as pessoas auferem rendimentos que lhes permita gastar entre 25 e 40 euros para ver um jogo de futebol, cujo resultado é incerto tal como a prestação da equipa pela qual "puxam" (não existem garantias de satisfação no final do jogo). Iniciativas destas é que fazem sentido e, sem dúvida alguma, que se nos jogos em Paços Ferreira, na Naval e por aí fora se vendessem os bilhetes com preços semelhantes ao desta partida para a Taça, muito provavelmente os seus estádios não estariam "às moscas".

Com bilhetes a este preço, o jogo de futebol torna-se cada vez mais apelativo e no meio de tanta "mente brilhante" na direcção da Liga, não há ninguém que se lembre de implementar esta medida no nosso futebol.

Cada vez são menos os clubes que em Portugal têm auto-suficiência e se todos os clubes adoptassem esta postura (e se a Liga assim o permitisse), não assistiriamos ano-após-ano ao crónico problema dos salários em atraso que já ditou a despromoção de clubes com algum carisma como o E.Amadora e, sobretudo, o Boavista.

Sem dúvida que o F.C Porto teve, mais uma vez, de dar o exemplo. Credibiliza-se as equipas, credibiliza-se o espectáculo, credibiliza-se a competição e Portugal só tem a ganhar com isso...digo eu...

Malta "porreira"...



A selecção Nacional defrontou e venceu ontem a selecção da Malta por uns esclarecedores 4-0.

Este era um jogo que, mesmo antes de ter começado, já se sabia que iria ter como vencedora a selecção Portuguesa. A única dúvida e ponto de interesse neste jogo era saber, efectivamente, por quantos golos de diferença iria Portugal vencer uma selecção Maltesa cuja "fraqueza" até chega a ser constrangedora.

O jogo para além de garantir a presença de Portugal nos play-offs enquanto "cabeça-de-série", serviu acima de tudo para reestabelecer uma ligação afectiva com os adeptos Portugueses. As fracas prestações da selecção em jogos anteriores, a má vontade demonstrada por alguns jogadores em particular assim que eram convocados e, consequentemente, os maus resultados criaram um clima de desencanto dos milhões de Portugueses com aquela que é considerada a equipa de todos nós.

Ontem foi um jogo fácil mas que deu para retirar diversas ilações. A primeira de todas está relacionada com o mediatismo exagerado de Ronaldo. Aliás, quanto a mim, a "máquina de propaganda" montada por detrás de Ronaldo não faz dele melhor jogador do que Nani, nem tão pouco do que Simão. Basta ver as prestações dos três atletas na selecção Nacional.

No entanto a imprensa, em tom de desculpa, insiste na ideia de que jogar pela Selecção e pelo Real Madrid/Manchester United não é exactamente a mesma coisa. Até aí estamos de acordo...Mas na realidade, quando Ronaldo e Nani estavam ambos em Manchester verificava-se que Ronaldo tinha lugar assegurado no "onze" de Alex Ferguson, ao passo que Nani era por diversas vezes preterido desse mesmo "onze". Certo é que quando ambos eram convocados para a selecção, Nani jogava e Ronaldo limitava-se a ver jogar...

Os resultados folgados quer no sábado, quer do jogo ontem não são fruto do acaso e a verdade é que o colectivo de Portugal funciona bastante melhor sem Cristiano Ronaldo.

Este foi apenas um aparte, já que no jogo de ontem Nani e Simão "abriram o livro" e foram os principais "municiadores" do ataque Lusitano. Porém, ainda houve um jogador que foi extremamente importante e que se revelou decisivo pela sua simplicidade de processos. Falo de Pedro Mendes que voltou a mostrar serviço e tornou-se, a meu ver, numa unidade nuclear da selecção Portuguesa para conseguir o tão ansiado apuramento para o Mundial.

Resta agora saber qual o adversário de Portugal no play-off, sendo certo que nenhum dos oponentes terá, à partida, o mesmo poderio da selecção Portuguesa.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E agora? Sr. Bettencourt


Os sócios do Sporting, reunidos na noite desta terça-feira em Assembleia Geral, aprovaram por larga maioria os pontos que constaram na ordem de trabalhos, destacando-se a passagem da sociedade Sporting Comércio e Serviços para a SAD, algo que os associados leoninos rejeitaram na gerência de Filipe Soares Franco.

Mais uma grande vitória da direcção liderada por José Eduardo Bettencourt perante os 1028 associados do clube de Alvalade que votaram na Assembleia.

No ponto um, discussão e votação do Relatório e Contas respeitante ao exercício findo em Junho de 2009, 74,92 por cento votaram a favor, contra 18,77. No segundo ponto, a proposta que gerava mais expectativa, até porque já tinha sido reprovada em duas Assembleias anteriores, ainda na gestão de Filipe Soares Franco. Desta feita, porém, os sócios acederam e votaram a favor 74,03 por cento.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

F.C Porto aposta no mercado Asiático



O FC Porto, na pessoa do seu diretor da PortoComercial, Henrique Pais, esteve no Vietname, onde assinou um protocolo de cooperação com uma equipa local, no caso a TT Hanói. É mais uma medida que visa a expansão do clube além-fronteiras e que chega, desta forma, ao mercado asiático.

Segundo o que nos foi possível apurar, mediante o acordo assinado, o FCPorto receberá os jogadores com mais potencial e em idade de formação, sendo que, em contrapartida, a equipa vietnamita terá direito a material desportivo e outras imagens da marca do dragão. Os azuis e brancos, refira-se, também participarão na formação de jogadores e treinadores do referido clube, e não está excluída a possibilidade de coordenarem a academia de futebol do clube vietnamita. Mas isso fica para mais tarde.


in Record.pt



Definitivamente este é mais um excelente acto de gestão do F.C Porto. O continente Asiático é uma fonte lucrativa do ponto-de-vista de merchandising e de expansão de determinadas marcas (sejam elas no âmbito desportivo ou não). Desportivamente é um continente ainda por explorar e a perspectiva de vir a coordenar a academia de futebol do referido clube (o TT Hanói) pode produzir "frutos" para o F.C Porto a curto/médio prazo. Na realidade é um país ainda por descobrir e sem grandes referências no futebol, no entanto nada impede que com uma boa formação e propecção possa surgir de vez em quando um ou outro "craque". Temos o exemplo de um jogador promissor do Vietname que este ano assinou pelo Leixões. Pessoalmente ainda não tive oportunidade de o ver jogar, mas "rezam" as crónicas que se trata de uma excelente promessa (recordo que foi o primeiro jogador Vietnamita a actuar em solo Luso). A maior vantagem no futebol é que a palavra "craque" não leva em consideração a nacionalidade do atleta. Apenas o que falta em países mais desconhecidos é um maior acompanhamento ao crescimento dos jogadores, porque de resto todos eles têm dois braços e duas pernas. A partir de agora o clube TT Hanói não só irá cooperar com a formação do F.C Porto como também, através de um modelo de gestão por excelência dos TetraCampeões Nacionais, irá evoluir.


P.S Numa altura em que o dirigente do Sporting CP, José Eduardo Bettencourt, anda a "disparar" em todas as direcções como justificação do seu insucesso e, implicitamente, do insucesso do clube que orienta espero que esta medida de gestão de expansão da "marca" F.C Porto não seja também ela vítima das suas críticas, dias após ter criticado de forma inoportuna o fundo de jogadores criado pelo SL Benfica.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Dia de Portugal...


De calculadora na mão, Portugal deu ontem um passo seguro rumo aos Playoffs que efectivamente irão decidir os últimos "passageiros" a aproveitar a "boleia" para a África do Sul.

Mais do que o Portugal-Hungria, houve um jogo que pode ter definido todo um apuramento. Falo precisamente do Dinamarca - Suécia que terminou com uma vitória dos Dinamarqueses fruto de um pontapé cheio de "alma" de Jakob Poulsen. Nunca os Portugueses festejaram de forma tão exuberante um golo Dinamarquês...

Uma hora e meia mais tarde, em pleno Estádio da Luz, Portugal cumpriu com a sua obrigação. Era escandaloso, vergonhoso e incompreensível se depois deste "brinde" Portugal não conseguisse vencer uma frágil selecção Húngara. O jogo começou bem, a um ritmo alto e com Portugal a comandar as operações. O golo aos 18 minutos por intermédio de Simão, foi apenas consequência do caudal ofensivo que Portugal vinha produzindo. Foi um golo determinante no entanto, não deixou de ter a colaboração do guarda-redes Húngaro -Portugal agradece!

Conseguido o primeiro golo, o resto da primeira-parte foi um autêntico "deserto de ideias". A Hungria acusou o 1-0, Portugal relaxou sobre o resultado e até ao intervalo não houve qualquer motivo de interesse no jogo (à excepção de duas ou três jogadas de relativo perigo da Hungria e muito por culpa da "insegurança" de Eduardo).

Na segunda-parte assistimos a mais do mesmo nos primeiros minutos. Portugal um pouco "adormecido" e a Hungria a querer fazer pela vida mas com limitações de ordem técnica bastante esclarecedoras.

O golo que viria a "tranquilizar" a selecção (no que diz respeito à incerteza do resultado final) foi conseguido por Liedson após brilhante assistência de Bruno Alves. O "levezinho" já leva dois golos em três jogos e, polémicas à parte, até que tem dado algum jeito nesta selecção "orfã" de Pontas-de-lança.

Minutos mais tarde e já perto do final da partida, Simão Sabrosa estabeleceu o 3-0 com que o jogo terminára, fechando com "chave d'ouro" uma exibição do ponto-de-vista individual bastante conseguida.

Neste jogo em que o colectivo teve, efectivamente, alguma dificuldade a se impor, houve a meu ver quatro individualidades que se destacaram por excelência. Em primeiro lugar foi Simão. O extremo Português que não vinha atravessando um bom momento de forma (sobretudo pelo Atl.Madrid) marcou dois golos, correu, assistiu e "brilhou". Sem dúvida um dos melhores em campo.
Quanto a mim e, ainda que num patamar exibicional inferior, acho justo destacar a excelente prestação de Pedro Mendes (a pergunta que neste preciso momento se coloca a Queiroz é: Porque razão só agora é que foi convocado?). Por fim, resta-me destacar a exibição produtiva e bastante combativa de Liedson e a performance do intratável de Bruno Alves, no eixo da defesa.

Enquanto que Liedson lá na frente marcou o golo da "tranquilidade", Bruno Alves bem cá atrás conseguiu anular todas as investidas Húngaras sem que por algum momento tenha cometido faltas.

Os "trunfos" estão agora nas mãos de Portugal e perspectiva-se que na quarta-feira Portugal entre em campo mais "à vontade" e apenas com olhos para a baliza adversária.

É este o "fado" Lusitano. Um começo "tremido", uma máquina calculadora na mão e um apuramento às custas de terceiros. Não me passa pela cabeça outro cenário que não seja o de uma vitória já na quarta-feira e, desta feita, resta apenas esperar por mais um momento de alguma fortuna a quando do sorteio dos Playoffs.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Falcao, Cardozo, Liedson e...Yero


Durante as habituais interrupções no campeonato para a realização dos jogos de apuramento ao Mundial, manda o bom senso que os clubes marquem encontros amigáveis visando manter o ritmo e dinâmica da equipa ou, em alguns casos, corrigir aspectos negativos no processo de jogo que saltem mais à vista.

Depois de três vitórias seguidas (duas para o campeonato e uma para a "Champions"), o F.C Porto começou por ocupar este período de paragem para dar alguns minutos a alguns dos jogadores menos utilizados. Desta feita, realizou-se uma partida contra o Gondomar de carácter amigável e que terminou com um esclarecedor 5-1. O resultado e o jogo propriamente dito são o que menos interessa. Houve golos de Hulk, de Farías, houve ainda tempo para um autogolo do Gondomar, mas o que realmente me fez destacar este jogo foi a presença pouco habitual do junior Yero. Este jovem Senegalês de apenas 18 anos (que, confesso, nunca vi jogar) tem uma estampa atlética de impor respeito (1,95 metros, 89 Kg e calça 48). Assim que tomei conhecimento da sua aquisição ao Istres (de França) dei por mim a pensar: "Ai está mais um Hugo Almeida", mas a verdade é que já leva seis golos em seis jogos pelos Juniores e as suas "aparições" em jogos amigáveis pela equipa "A" têm sido culminadas com golos. Ainda ontem foram dois. Um de cabeça e outro a castigar um mau atraso de um jogador Gondomarense.

Rezam as crónicas que este jogador até agora só precisa de 36 minutos para marcar um golo. É efectivamente uma marca digna de registo e, pese embora nunca tenha visto nenhuma actuação sua, poderemos estar na presença de mais um caso de sucesso. Aliás, os elementos da SAD azul-e-branca foram peremptórios assim que lhe entregaram em mãos a camisola dos Dragões, dizendo: "Vais ser o nosso Drogba".

Parafraseando o jornal OJOGO: "Fixem este nome".

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Selecção Nacional: Um País em "sobressalto"...


A selecção Portuguesa começa a partir do próximo sábado a jogar uma "cartada" decisiva rumo ao apuramento para o próximo campeonato do Mundo.

Ganhar os jogos à Hungria na Luz e a Malta em Guimarães pode não chegar para as pretensões da selecção das "Quinas".

Na minha modesta opinião é no jogo de sábado que tudo se vai decidir e, inclusive, a perspectiva de uma boa "receita" para o jogo de quarta-feira diante de Malta está dependente de uma conjugação de resultados que, diga-se, pode não nos ser favorável.

Portugal tem o dever e obrigação de vencer em casa a "frágil" selecção Húngara e, paralelamente, espera-se que os "deuses do futebol" estejam com a nossa selecção permitindo assim que o jogo Dinamarca-Suécia termine com um resultado favorável aos Dinamarqueses.

Uma vitória da Dinamarca nesse jogo seria ideal (isto colocando de parte quaisquer aspirações no que diz respeito ao acesso de Portugal à primeira posição do grupo). Com uma vitória de Portugal e uma derrota da Suécia, estavam reunidas as condições para que Portugal readquirisse o seu estatuto de "independência" para com os outros adversários mais directos (designadamente na luta pelo segundo lugar). Porém, este resultado no jogo Dinamarca-Suécia não é o único que pode favorecer as pretensões Portuguesas rumo à África do Sul. A hipótese de um empate (suponhamos, um 0-0) poderia garantir alguma vantagem à selecção Portuguesa perante a Sueca, isto se Portugal concretiza-se um "score" maior ou igual a dois golos contra a Hungria (apenas assim Portugal readquiria um maior "à vontade" no grupo, já que de momento a Suécia contabiliza apenas mais um golo marcado que Portugal).

Se por ventura Portugal não ultrapassar no sábado o "score" de golos da Suécia, aí então o jogo de Malta será efectivamente um jogo de "caça ao golo".

Dito isto Portugal tem contas difíceis a fazer, sabendo de antemão que qualquer que seja o "cenário" no final, o mal foi feito em jogos como por exemplo, o Portugal-Albânia que terminou com um vergonhoso 0-0.

Uma última nota vai para as recentes convocatórias de Carlos Queiroz. Se é verdade que Portugal não tem actualmente uma referência no lado esquerdo da defesa (de modo que se aceita a inclusão de Peixoto no lote de convocados), não é menos verdade que Portugal sofre um pouco do síndrome de "Deco-dependência". Neste pressuposto discordo totalmente da escolha de Nuno Assis (ainda que seja apenas para suplente), sobretudo quando vejo fim-de-semana após fim-de-semana jogadores como Ruben Micael e Hugo Viana levarem as respectivas equipas "às costas". Estaremos na presença de alguns "compadrios" na selecção? Esperemos que não. Polémicas e discordâncias à parte, que Portugal vença e que mais uma vez honre a nossa bandeira.

Espera-se acima de tudo que todos os jogadores da Selecção se dediquem de "corpo e alma" à equipa, para que não se instale um clima de suspeita em relação à (má) vontade que alguns jogadores têm demonstrado assim que são chamados por Carlos Queiroz. Cristiano Ronaldo é um desses elementos e seguramente que se o seu rendimento fosse equivalente ao que vem mostrando nos clubes por onde passa (designadamente pelo Manchester e pelo Real Madrid), Portugal poderia estar numa posição bem mais confortável no grupo de apuramento.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Comentario Paços de Ferreira 1 vs 3 SL Benfica


Foi mais ou menos assim, um dois e três e agora vamos embora que se faz tarde.

Claro que resumir um jogo de futebol a uma dezena de palavras poderá dizer que o jogo foi mau, mas não foi um bom jogo de futebol tanto na primeira como na segunda parte, no entanto equipas diferentes fizeram pela vida em partes diferentes.
Se na primeira o Benfica entrou decidido a arrumar com o jogo rápido e o conseguiu na segunda foi o Paços a querer limpar a má imagem deixada na primeira em que foi totalmente cilindrado, num momento diferente talvez fosse um jogo ideal para mais uma goleada, no entanto ao terceiro jogo num espaço de 8 dias é mais importante a vitoria do que euforias.

Devido as ausencias de Aimar, Di Maria e Maxi o benfica fez alinhar em seus lugares Carlos Martins Fabio Coentrão e Ruben Amorim, era de esperar uma diminuição de qualidade de jogo que foi logo posta de parte aos 20m quando Carlos Martins remata forte para o 0-2 deixando claro que em condições normais e sem maus habitus adquiridos no Sporting pode ser um jogador para fazer muitos jogos ao longo da época, principalmente na primeira parte com o ligeiro recuo-o de Saviola o Benfica conseguiu criar muito perigo sempre partindo em velocidade com a bola nos pés só parado muitas vezes com faltas e mais faltas pelos jogadores do Paços de Ferreira algumas até não assinaladas, os árbitros começam a ceder a pressão das outras equipas que criticam as faltas assinaladas a favor do Benfica.

Em modo de conclusão boa primeira parte do Benfica num jogo em que para mim era crucial vencer, o campeonato tem uma pausa agora de 3 semanas e era importante manter distancias e até aumentar para os principais opositores.

Como não falo de arbitragem só quando me cheira ou então para desculpar derrotas, no final do jogo fiquei a pensar como foi possível um tal de Ozea não ir para a rua ainda na primeira parte, há coisa fantásticas não há? foi o tal de despachar tudo e todos principalmente Cardozo a pancada toda a primeira parte levou amarelo quando era vermelho, e não levou nada quando era amarelo enfim vai-se lá saber porque.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

45 chega...

Arte, engenho e garra. O Benfica apresentou-se em Paços de Ferreira com a ambição de fazer esquecer a derrota de Atenas e manter a perseguição ao Sp. Braga, líder da Liga Sagres à 7.ª jornada. Os "encarnados" conseguiram os seus intentos em grande estilo, vencendo o Paços por 1-3 num jogo que voltou a contar com casa cheia. É que quando o espectáculo é bom... o público vai à bola.

Arte benfiquista

Sem pedir licença. Assim se apresentou o Benfica em Paços de Ferreira.
E se fantasmas existiam acerca da derrota de Atenas, bem cedo passaram à história. Logo aos quatro minutos, quando ainda a enorme falange benfiquista (que esgotou a Mata Real) se acomodava nas bancadas, e eis que David Luiz, vindo lá dos céus, desceu à terra para um monumental desvio de cabeça na sequência de um canto.

Estava dado o mote para uma exibição de raça mas também feita de arte (afinal de contas, apenas mais uma naquele que é o melhor início de época dos últimos anos). Se em Paços de Ferreira há que vestir o fato-macaco, então os discípulos de Jesus assim o fizeram. Sem conceder espaço aos rápidos avançados pacenses, o quarteto defensivo "encarnado" foi apenas o ponto de partida para um meio campo que não deixou o adversário respirar e que encontrou soluções para servir Saviola e Cardozo.

Sobravam as soluções e também os momentos de inspiração. É que se o foguete de Carlos Martins (muito bem no lugar de Aimar), desferido a
35 metros da baliza, tornou tudo mais fácil, então já à beira do intervalo foi Cardozo quem não se fez rogado ao oitavo golo no campeonato, na marcação de um livre directo. A bola, de tão colocada, até acordou a "coruja" bem lá no cantinho onde ela "dormia".

Face guerreira

Na segunda parte, o Benfica tentou controlar a partida, baixando o ritmo de jogo, o que permitiu ao Paços de Ferreira ter mais bola do que anteriormente acontecera. Depois de Quim já ter evitado o golo aos 65', coube a Maykon reduzir, marcava o minuto 68 o cronómetro. Logo depois, Cristiano saiu de uma situação difícil e obrigou Quim a nova grande defesa. Era o melhor período do Paços.

Um período em que o Benfica, mais do que nunca, soube mostrar a sua face guerreira, não permitindo veleidades aos nortenhos e voltando a assumir o controlo da partida, ficando mesmo a impressão que a qualquer momento poderia surgir o quarto golo. Com este triunfo, o Benfica voltou ao fugir ao Porto, elevou para oito pontos a distância do Sporting e está a apenas dois do líder Braga.

Bettencourt e a conversa da treta

O presidente leonino já tinha avisado - depois de ter elogiado o Benfica durante a pré-temporada, o que não caiu bem em muitos associados e adeptos do Sporting - que iria continuar a dizer o que pensava, pouco ou nada preocupado com a interpretação dada às suas palavras. Cumpriu. Em Vendas Novas, no fim-de-semana, resolveu atirar-se com tudo ao rival da Segunda Circular, criticando o recente Fundo de Investimentos, os valores atribuídos aos passes de alguns futebolistas encarnados, etc, etc.

Por outras palavras, José Eduardo Bettencourt fez aquilo que é típico em Portugal: entreteve-se a falar da casa alheia, esquecendo-se que a sua principal preocupação devia ser tratar dos (muitos) problemas do clube que dirige. Mas, já se sabe, falar (e opinar) sobre a vida dos outros é, em qualquer situação, sempre mais fácil e apetecível.

Não interessa para o caso se o que Luís Filipe Vieira faz na Luz está certo ou errado. Isso é algo que, em princípio, não deveria ser questão importante para Bettencourt. Se o líder leonino considera que o tal Fundo de Investimento "é uma vergonha" tem bom remédio: não o subscreve, nem decide imitar o modelo no seu clube.

Bettencourt parecia ser um dirigente diferente. Chegou a Alvalade cheio de energia e desejoso de restituir aos leões um passado mais popular. O "show" dado no momento da eleição - ladeado de outros membros dos órgão sociais que mais pareciam a cúpula da Juventude Leonina - prometia, de facto, um Sporting mais próximo das bases. No entanto, ao optar por este tipo de declarações e postura, perfeitamente fora do contexto, parece ser igual a tantos outros. Com a agravante de que, desportivamente, o clube tarda em acertar o passo.

Quem tem como desígnio (e actualmente como profissão, pois convém recordar que é pago para exercer estas funções) comandar os destinos do Sporting, não devia perder tanto tempo a olhar para o que se passa na Luz ou no Dragão. Em Alvalade (e na Academia), pelo que todos sabemos e temos visto, há assuntos de sobra para o preocupar.

A conversa de que os rivais possuem orçamentos mais elevados está gasta, assim como a da aposta na juventude (que Paulo Bento já justificou com a falta de recursos financeiros). É evidente que quem tem maior desafogo pode contratar melhores futebolistas. Mas, historicamente, isso sempre foi assim. Em Portugal e lá fora. Será que Bettencourt só repara que dragões e águias gastam mais dinheiro? Será que ainda não descobriu que, por exemplo, Nacional, Sp. Braga ou Belenenses gastam menos que o Sporting e nem por isso foram derrotados pelos leões nos recentes duelos?

Os sócios e adeptos do clube de Alvalade não querem saber o que se passa na gestão dos rivais. Gostavam era de perceber a razão porque o futebol da sua equipa parece uma manta de retalhos, inclusive nos (poucos) jogos em que até conseguem vencer. E se num passado recente, o conjunto já rendeu mais, porque razão exibe uma confrangedora apatia nos últimos tempos. Mas sobre isso, o presidente parece não ter nada a dizer. Nem sobre isso, nem sobre os constantes assobios que se escutam em Alvalade, nem tão-pouco sobre as críticas a Paulo Bento que não param de aumentar.

Bettencourt tem de olhar mais para dentro e menos para fora. Por muito que se esforce a tentar esconder o óbvio, não são os adversários, nem os árbitros, os culpados das contínuas más prestações leoninas.

E já agora deixo aqui um conselho: em momentos de crise, o clube precisa de unir esforços e não de criar clivagens. Criticar de forma tão dura aqueles que, sendo sportinguistas, não pensam como ele não é a melhor estratégia. E, se como diz, "salvadores são aqueles que de forma silenciosa e invisível dão o apoio ao clube", talvez fosse boa ideia pensar duas vezes antes... de falar! É que assim está a ser exactamente igual a outros dirigentes que também pensam ser os únicos donos da verdade e da razão. E não há ninguém assim!

PS - Tinha algumas dúvidas em relação à capacidade do Benfica reagir, em Paços de Ferreira, à derrota averbada em Atenas. Fiquei esclarecido. Mesmo abdicando de jogar na segunda parte, a verdade é que as águias nem deixaram os locais acreditar num bom resultado. E ninguém se lembrou das ausências de Maxi Pereira, Aimar ou Di Maria.

in Record.pt

domingo, 4 de outubro de 2009

Ciclo fechado com "chave de ouro"...


O F.C Porto terminou da melhor forma, esta noite, um ciclo de jogos previsivelmente complicado. O resultado foi justo, incontestável e esclarecedor relativamente ao que se passou no interior das quatro-linhas.
Os "Dragões" iniciaram esta partida, em pleno estádio José Arcanjo, com uma atitude e postura em campo "devastadora". Cedo se percebeu que a vitória não iria fugir à turma dirigida por Jesualdo Ferreira e eis que Radamel Falcao materializou a dinâmica atacante do F.C Porto no primeiro golo da partida. "El Tigre" (como é conhecido) deu o melhor seguimento a uma brilhante assistência de Belluschi (o homem do jogo), com um "rasgo" de cabeça que só parou no fundo das redes defendidas por Bruno Veríssimo.

O festival atacante do F.C Porto, porém, não tinha terminado e já em cima do intervalo Belluschi "abre o livro" e arranca (novamente) uma assistência brilhante para um cabeceamento irrepreensível de Bruno Alves. Estava feito o 2-0 e as equipas dirigiam-se para as cabines.

Pelo meio, fica ainda o registo para uma oportunidade escandalosamente desperdiçada pro Hulk, quando Belluschi o colocou isolado perante Bruno Veríssimo. O "incrível" não teve arte e engenho para concretizar aquele que parecia ser um golo "feito".

Já na segunda-parte o jogo caiu de qualidade sobretudo nos primeiros vinte minutos. O F.C Porto sofreu uma "mutação" do ponto-de-vista táctico e os jogadores demoraram algum tempo a assimilar a estratégia delineada para o resto do jogo. No entanto, nesta segunda-parte regista-se um grande momento de futebol coroado com o "bis" de Radamel Falcao (pois claro!). Na sequência de uma jogada de futebol ao seu expoente máximo, eis que de uma triangulação entre Hulk e Fucile resultou o segundo tento para o artilheiro Colombiano. Estava feito o 3-0 final, sendo conveniente não deixar de referir que o F.C Porto ainda viu por três vezes o poste a impedir que o resultado fosse mais "dilatado". Hulk, neste capítulo, foi o mais prejudicado já que viu os postes negarem-lhe o golo por duas vezes em que o guarda-redes adversário estava completamente batido.



Arbitragem não condizente com o espectáculo

Num jogo que nos brindou um F.C Porto ao seu mais alto nível e um Olhanense com uma atitude louvável, poder-se-á dizer que o árbitro foi o principal destaque pela negativa. Não o foi em benefício para nenhum dos "lados" em particular, foi sim um foco de contestação para ambas as equipas.

Depois de uma primeira-parte sem grandes "sobressaltos", o árbitro Pedro Henriques teve uma prestação "desastrosa" na segunda-parte e nenhuma das equipas tirou qualquer benefício dessa sua performance. Fica por marcar um penalty (escusado, diga-se) em benefício da Olhanense, ficam por sancionar com cartão vermelho duas entradas "assassinas" de jogadores do Olhanense. Numa primeira instância Freddy Guarín (recém-entrado na segunda-parte) foi vítima de uma entrada sem desculpa de Rui Duarte. Os comentadores foram peremptórios a classificar a jogada como merecedora de cartão encarnado e creio que não há dúvidas relativamente ao lance em questão.
Outro momento punível com cartão encarnado para os homens da Olhanense deu-se com a agressão "descarada" de Guga a Tomás Costa, tendo este último fracturado os ossos do nariz. O jogador saiu a sangrar depois da jogada e não haveria à partida motivos que desculpassem o "critério largo" do árbitro Pedro Henriques neste lance em particular.

O rescaldo da arbitragem deste jogo não termina sem um lance caricato. A dado momento da segunda-parte Fernando é protagonista de uma entrada em que, embora jogue a bola, é merecedor de cartão amarelo e, no seguimento dessa jogada os jogadores envolveram-se num momento quezilento culminado com um empurrão despropositado de Miguel Garcia a Guarín. Acalmados os ânimos, o árbitro Pedro Henriques entra em "acção" algo desorientado mostrando o cartão amarelo a Guarín (que desgraçadamente se limitou a ser empurrado) e a Guga (que nem esteve envolvido na jogada).



Notas finais de uma boa partida

Tirando a péssima prestação da equipa de arbitragem já por mim descortinada, resta-me destacar do lado do F.C Porto aquela que é uma evidência - Falcao marca dois golos, Belluschi faz duas assistências. Efectivamente, esta dupla que já trazia um entendimento dos tempos em que defendiam as cores do River Plate, retirou hoje qualquer tipo de dúvida que pudesse existir quanto ao seu potencial e importância que já têm no actual momento da equipa. Radamel Falcao tem qualquer coisa como sete golos em sete jogos da Liga (nada mau para um estreante que, ainda esta semana, nos brindou com um golo de antologia para a Liga dos Campeões) e Belluschi "arranca" hoje uma exibição de gala ao ser interviniente em dois dos golos com duas assistências sublimes. A par destas exibições, destaco a prestação positiva de Meireles, a exibição em crescendo de Hulk e a entrada fulgurante de Guarín. O médio Colombiano vem ganhando "pontos" na apreciação quer de Jesualdo quer da maioria da "aficcion" Portista.
Não posso de forma alguma terminar esta minha análise sem destacar a brilhante atitude do Olhanense. Por muitos defeitos que a equipa tenha (e tem-nos, sobretudo no sector defensivo), a equipa mesmo em desvantagem jogou de "peito aberto", mostrou alguns dos seus valores (designadamente Ukra, Greg e Rabiola) e deu bastante trabalho ao F.C Porto.

Destes jogadores destaco pela positiva a excelente técnica de Ukra (um extremo que efectivamente dá mostras de ter uma enorme capacidade individual) e Rabiola que fez "das tripas do coração" para marcar ao F.C Porto e mostrar a Jesualdo que para o ano pode fazer parte do plantel.

Possivelmente, se equipas como o Leixões, Belenenses, Setúbal e outras optassem por esta postura, iriam ser devidamente recompensadas com uma presença mais maciça dos seus adeptos, nos estádios de futebol. Perder a praticar "anti-jogo" é muito menos honroso do que perder a jogar com "prazer" pelo jogo. Nisso a Olhanense é um bom exemplo. Subiu de divisão mas alguns dos "crónicos" desta nossa Liga Sagres, deviam tomar este "estreante" como um exemplo para o futuro.



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sorte de uns azar de outros...

O Benfica perdeu esta quinta-feira em Atenas, frente ao AEK, por 1-0, em jogo relativo à 2.ª jornada do Grupo I da Liga Europa. Apesar de nem sempre ter conseguido impor o seu jogo, o clube da Luz fez o suficiente para pelo menos empatar, tal o volume de oportunidades criadas e... quase sempre defendidas pelo guardião Saja.

Bom início sem sequência

Apresentando apenas uma mudança na equipa base (Júlio César parece ser mesmo a opção principal para a Liga Europa), Jorge Jesus deu fortes indicações de não querer poupar na capital grega. A capital do móvel ficou mesmo para mais tarde, pois era no jogo com o AEK que todas as atenções se centravam. E a equipa benfiquista não se fez rogada a, desde logo, mandar no jogo. Perante um respeitador AEK, o conjunto "encarnado" nem precisou acelerar muito para dar a sensação que a qualquer momento poderia marcar. Um estoiro de Di María ao poste que, aos 12', gelou o Estádio Olímpico de Atenas, foi o melhor exemplo disso.

Mas, aos poucos, o AEK foi acreditando. Apesar de o Benfica ter mais bola, não conseguia criar reais lances de perigo e por vezes o ritmo do jogo parecia cair, pelo que os gregos começaram a afoitar-se no ataque. Júlio César começou a ser posto à prova e se, aos 39', viu Blanco cabecear ao lado após jogada pela esquerda de Scocco, já ao cair do pano da primeira parte nada pôde fazer para deter a entrada imparável de Majstorovic, na sequência de um canto.

A resposta

Melhor a segunda parte benfiquista, embora em busca do prejuízo, o que lhe toldou alguns dos movimentos que esta época tão bons resultados lhe têm trazido. De qualquer forma, o Benfica jogou o suficiente para merecer pelo menos o empate, cabendo ao guardião Saja a culpa maior para que tal cenário não se tenha concretizado. Di María (49'), Saviola (51'), Cardozo (66') e Fábio Coentrão (73') obrigaram, à vez, o dono das redes gregas a mostrar reflexos. E que reflexos...

O tempo, esse, corria a favor do AEK. E apressou-se para o final, beneficiando uma equipa que prometera fazer deste jogo com o Benfica o seu ponto de viragem, algo que veio a conseguir. Ao Benfica, apesar do domínio e das várias oportunidades de golo, fica a permissão de uma noite menos feliz. Uma derrota que não hipoteca as contas do Benfica no Grupo I, mas que nega aos "encarnados" aquele passo que praticamente decidiria antecipadamente a passagem à fase de eliminatórias. Melhores noites virão.

in SLBenfica.pt