quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Deus perdoa, Falcao não...


O título diz muito daquilo que foi o jogo do F.C Porto com o Atl.Madrid esta noite. O nulo foi-se "arrastando" até bem perto do fim, quando Radamel Falcao num golo de "antologia" libertou os "Dragões" para um resto de jogo mais enérgico, interventivo e minutos mais tarde culminado com um segundo tento da autoria de Rolando. O resultado foi 2-0 e diga-se que foi inteiramente justo.

No entanto, o desenrolar da partida mostrou-nos um Atl.Madrid muito bom na posse de bola, com muito critério no passe mas sem grande objectividade na hora de rematar à baliza.

Do outro lado, o F.C Porto apesar de ter desperdiçado algumas boas oportunidades foi pouco "agressivo" no meio-campo até ao momento da entrada de Guarín.

Sentiu-se efectivamente a falta do "Polvo" (vulgo, Fernando) e vimos em diversas ocasiões tanto Belluschi como Raul Meireles mais preocupados com o auxílio a Tomas Costa (que jogou numa posição que não é a sua), do que propriamente a fazer aquilo que lhes era à partida destinado (passes de ruptura e auxilio ao "trio" de avançados). O F.C Porto enquanto jogou com o meio-campo composto por Tomas Costa, Meireles e Belluschi exibiu-se de uma forma não muito comum. Tomas Costa sentiu as habituais dificuldades de um jogador que não está familiarizado com aquela posição (pese embora a meu ver seja um excelente jogador), Raul Meireles encontra-se num inequívoco mau momento de forma e, posto isto, todo o processo de lançamento do ataque esteve entregue a um só homem, Belluschi.

Mais tarde e, tal como referi, o F.C Porto teve uma subida de produção evidente a partir do momento que entrou Fredy Guarín. O Colombiano que já havia feito um excelente jogo em Stamford Bridge, acrescentou aquela "agressividade" que vinha faltando ao meio-campo dos Dragões, "roubou" bolas no meio-campo do Atlético e as "linhas" subiram gradualmente até remeter por completo o Atl.Madrid à sua própria defesa.

O grande golo de Falcao foi consequência dessa subida das "linhas" da equipa Portista, que mesmo para lá do segundo golo concretizado por Rolando, ainda poderia ter dilatado a vantagem para 3 ou mais golos.

Deste jogo e do ponto-de-vista individual não posso deixar de destacar Falcao como o "homem do jogo", seguido de Guarín e de um Fucile que esteve sempre em "alta rotação" durante os 90 minutos.

Boa vitória do F.C Porto, justa, sabendo-se de antemão que o F.C Porto é capaz de fazer mais e melhor. Para tal faltou Fernando que é unanimemente considerado como um dos "pilares" da estrutura Portista e não é à "toa" que foi merecedor há bem pouco tempo de um "Dragão de Ouro", como reconhecimento do seu progresso.



Termino aqui o meu "post" deixando o video do momento que marcou positivamente este jogo. Falcao "assina" um golo que me fez recordar Rabah Madjer na final de Viena'87. É por momentos destes que o futebol é considerado como o maior espectáculo do mundo... Deliciem-se!


2º Jornada LC 6 LE

30/09
19:45h FC Porto vs Atl. Madrid RTP1 \ SPORT TV HD

01/10

18:00h AEK vs SL Benfica SIC \ BENFICA TV
18:00h Austria Viena vs Nacional da Madeira SPORT TV 1
20:05h Sporting CP vs Herta de Berlim SPORT TV 1

A todos boa sorte e que consigam a vitória.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Parabéns a todos os sócios


Ontem o Benfica chegou ao número redondo de associados nada mais nada menos do que 200.000, nada mau para um clube que pouco ou nada ganha a 15 anos a esta parte isto só pode ter uma explicação é que realmente somos enormes...

Quando a 5 ou 6 anos o Benfica pela pessoa do seu presidente estabeleceu a meta dos 300.000 associados muitos foram aqueles que de maneira negativista ou jocosa criticaram tal proposta no entanto aqui vamos nós rumo a um futuro em que o clube é dos sócios não de nenhuma sociedade não de nenhum particular mas dos sócios.

Esperemos que este ano possa ser uma viragem para um lado mais positivo em termos desportivos para este grande clube. Mais uma vez parabens Benfica! parabens benfiquistas!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Comentário SL Benfica 5 vs 0 Leixões


Apesar da vitória expressiva sinto-me um pouco revoltado não com o Benfica claro nem com o resultado mas sim com o estilo de jogo que as equipas adversárias costumam ir fazer ao estádio da neste momento, para quem paga 20€ por um bilhete e vê 30m de nenhum futebol é revoltante, é revoltante também ver como uma equipa quer jogar futebol e a outra tudo faz para que não se jogue, é inaceitável, depois como podemos criticar os resultados obtidos lá fora a má fama que o campeonato português começa a ter, como queremos os estádios cheios enfim...

Não era mais digno o Leixões perder por 5-2 ou 6-3 e fazer uma exibição razoável do que vir a luz apenas e só com o intuito de não sofrer golos mas também de partir a perna a uma adversário eu como adepto de futebol estás equipas deixam-me profundamente revoltado só tenho pena que o Leixões não leve todos os jogos 5-0.

Quanto ao jogo pouco ou nada a a dizer a partir de que o Arbitro fez o seu trabalho e expulsou os caceteiros não houve mais replica da equipa adversaria e sendo assim foi um passeio benvindo por sinal pois aproxima-se brevemente um jogo para a Liga Europa.

Único ou únicos erros que poderam existir na actuação do arbitro será o penalti não assinalado a favor do Benfica por falta clara sobre Ramires, e talvez o arbitro poderia ser um pouco mais amigo e ter dado o amarelo ao jogador do Leixões a quando o penalti no entanto depois do que estava a ser o jogo não o censuro os jogadores do Leixões não mereceram qualquer tipo de piedade.

Atenção falei aqui nos jogadores do Leixões mas quero deixar claro que a principal responsabilidade é de um senhor chamado José Mota que para mim já anda aqui um pouco a mais tanto pela arrogância mostrada em certas situações como a forma que em certos jogos prepara o jogo confor-me a sua cor ou até estado de espírito sendo assim penso é pouco profissional.

domingo, 27 de setembro de 2009

E agora mister?!


No rescaldo da partida diante do Sporting, fica no registo o regresso do F.C Porto ao seu percurso vitorioso. O jogo trouxe-nos um F.C Porto mais criativo, mais "mandão" e acima de tudo mais perigoso, ainda que um pouco intermitente durante os 90 minutos.

Acima de tudo da partida de ontem destaca-se a forma desinibida com que a equipa se exibiu. O jogo ficou marcado por um golo madrugador e por uma atitude extremamente pressionante nos primeiros minutos. Naturalmente que num jogo de futebol nenhuma equipa é capaz de manter a mesma "bitola" durante todo tempo regulamentar e, como o F.C Porto não é excepção à regra, o ritmo foi naturalmente regredindo um pouco, sensivelmente a partir da metade da primeira-parte.

Comparando a exibição do F.C Porto diante do S.C Braga e do Sporting CP são mais que notórias as diferenças do ponto-de-vista de "imaginação" e rendimento de todo o sector meio-campo/ataque dos Dragões. A (re)entrada de Belluschi no "onze" foi (ainda que o professor não o admita) um ligeiro assumir de culpas por parte de Jesualdo Ferreira.

Em Londres pedia-se inicialmente um meio-campo mais "pujante" em função não só do adversário mas acima de tudo das condições climatéricas que efectivamente são sempre uma condicionante que deve ser tida em consideração. Nesse jogo a grande maioria dos Portistas (nos quais eu me incluo) ficou com um sentimento de alguma frustração porque a segunda-parte realizada pelos Dragões foi de altíssimo nível e merecia melhor sorte. Desse período de jogo ficam os ínumeros ataques realizados pelo F.C Porto mas, a dado momento da partida, se calhar pedia-se um pouco mais de "ousadia" de Jesualdo Ferreira e, como tal, pedia-se que este colocasse Belluschi em campo com vista a estabelecer algum critério (que aqui e ali faltou) no desenvolvimento desses ataques. O F.C Porto nesse jogo teve o mérito incontestável de remeter o Chelsea à sua defensiva, pese embora o facto de atacar muito por vezes não seja sinónimo de atacar bem. Como disse, na segunda-parte deste encontro Luso-Britânico faltou algum critério para tentar materializar os ataques em mais lances de perigo e, se possível, em golos.

Adiante. No jogo de Braga já não existiu qualquer justificação para a não utilização de Belluschi na equipa inicial. Não condeno de modo algum a intenção de Jesualdo que, ao que tudo indica, passava por "premiar" Guarín pela brilhante prestação em Londres. Apenas acho que partindo deste pressuposto, Guarín deveria ter assumido a posição nº8 do meio-campo azul-e-branco e Raul Meireles (que se encontra num inexplicável mau momento de forma) deveria dar a "vaga" para o criativo Belluschi.

Em Braga tanto Hulk como inclusive Falcao foram um pouco vítimas da crítica da imprensa e tudo isto tem uma explicação - o meio-campo escolhido era uma aposta clara na contensão e, como tal, Hulk e Varela viram-se na obrigação de recuar cerca de 40 metros para vir buscar a bola, bola essa que perante este cenário não chegava em condições ao ponta-de-lança Colombiano.

Como eu não acredito em coincidências e "lavagens ao cérebro", acho que o excelente rendimento quer de Falcao, mas sobretudo de Hulk no jogo de ontem surgem como consequência da (re)entrada de Belluschi no "onze".

Nas vésperas de mais um jogo importante, desta feita a contar para a Champions, prevê-se e acima de tudo espera-se que Jesualdo não ceda novamente à tentação de "inovar". As duas derrotas sofridas pelo F.C Porto são exclusivamente por culpa do "professor" que abdica de um esquema de jogo e da identidade de uma equipa que tem uma estrutura tipo já há cerca de 4 anos.

É sem qualquer tipo de fanatismo que reconheço o bom momento de forma do Benfica e, a meu ver, Jorge Jesus tem todo o mérito a partir do momento em que raras são as vezes que abdica do seu nº10, Aimar. Será que Saviola e Cardozo iriam render o mesmo se Aimar não jogasse? Obviamente que não. Como tal e, como todos os bons exemplos devem ser seguidos, acho que Jesualdo deveria adoptar uma postura equivalente a Jorge Jesus neste aspecto em particular. Poucas invenções e, naturalmente os resultados aparecem.

Aproveito desde já a deixa para desejar boa sorte não só ao F.C Porto, como também a todos os clubes Portugueses que irão actuar durante esta semana nas competições Europeias.

O cacete que não resultou.

Ante um duríssimo Leixões (quase 30 faltas), o Benfica embalou para nova goleada na Liga Sagres. Um justíssimo 5-0 frente a uma equipa que terminou reduzida a nove elementos devido à incapacidade de parar, dentro da lei, a arte e engenho dos "encarnados". Os mais de 43 mil presentes na Luz puderam pular, gritar e desfrutar de um Benfica que quando eleva o ritmo é realmente dono e senhor da pista...

Feitiço contra o Feiticeiro

Quando na madrugada do jogo, Cardozo permitiu a defesa do guardião adversário e a bola sobrou para Maxi Pereira que acertou no poste, perdendo-se a oportunidade de recarga nos pés do atónito Saviola...

tornou-se perceptível que o Benfica não teria vida fácil. Este era um daqueles jogos talhados para fazer benfiquista sofrer, não só por esse lance de azar, como também pela configuração com que o Leixões se apresentou na Luz. Uma equipa pressionante, bem estruturada defensivamente e preocupada em não deixar jogar, fosse de que forma fosse.

Depois desse lance, verificou-se um período de seca atacante, tudo por culpa das constantes interrupções de um jogo onde os jogadores do Leixões entravam durinho sobre os adversários e ainda... se lesionavam. Tudo esmiúçado, e eis que o Benfica pouco tempo tinha para produzir futebol de qualidade. Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro quando Pouga viu o segundo amarelo a cerca de um quarto de hora do intervalo.

O Leixões entrou em "modo" autocarro e o Benfica começou a carregar no acelerador, além de ganhar as segundas e as terceiras bolas.

Adivinhava-se o golo. Algo que poderia ter acontecido aos 36', não fora o árbitro João Capela perdoar uma grande penalidade clara num lance em que Tucker derrubou Ramires. Pouco depois foi Saviola a servir Aimar de calcanhar, mas o "dez" atirou ao lado. O mesmo Aimar redimiu-se quando, já em período de descontos, marcou um livre lateral de forma perfeito, cabendo a David Luiz o dom de encostar para o fundo das redes e levar ao rubro os mais de 43 mil presentes na Luz.

Festa na Luz

O Benfica entrou a todo o gás na segunda parte e Aimar (que grande
exibição) deu espectáculo ao penetrar pela defesa contrária com toques de classe. Nuno Silva é que não foi de modas e carregou o argentino, vendo o vermelho e dando a Cardozo a oportunidade de encher o pé. O Benfica arrumava a questão aos 55'. Depois, foi hora de dar descanso a Javi García, a Saviola e a Aimar.

Mas a equipa não deixou de continuar a dançar ao ritmo dos golos, com o "fantasma" Ramires a surgir ao segundo poste para apontar o seu quarto golo na Liga, aos 75', após centro largo de César Peixoto. Também na direita nasceu, cresceu e viveu o 4-0 do Benfica. Um tiro cruzado de Maxi Pereira. E a Luz foi ao rubro novamente. A mão cheia chegaria aos 88', quando Peixoto voltou a assistir, desta feita para a fulgurante entrada de cabeça de Cardozo, naquele que foi o seu sétimo golo no campeonato.

Mais uma goleada de um Benfica de sonho que já superou a barreira das duas dezenas de golos em seis jogos na Liga Sagres. O Benfica consolidou a perseguição ao líder Sp. Braga e ainda conseguiu alargar a distância pontual relativamente ao Sporting. Sem dúvida um arranque de época a todo o gás desta equipa de Jorge Jesus.

in SLBenfica.pt

sábado, 26 de setembro de 2009

Falcao "esfola" leão...


O Estádio do Dragão foi palco do primeiro "clássico" da temporada 2009/10. O desafio colocava F.C Porto e Sporting frente-a-frente e a equipa de Jesualdo levou vantagem no "duelo".

Cedo se percebeu que o F.C Porto tinha entrado na disposição de resolver rápidamente o assunto. Uns 20 minutos absolutamente "sufocantes" do F.C Porto resultaram num golo madrugador da autoria, pois claro, de Radamel Falcao. É absolutamente notável a forma como este "matador" Colombiano "baralhou" Anderson Polga num livre distintamente cobrado por Fernando Belluschi.

O golo surgiu aos 2.5 minutos e mesmo em vantagem no marcador, o F.C Porto manteve um "pressing" extremamente alto até mais ou menos a meio da primeira-parte. A partir deste período o ritmo foi baixando até ao intervalo, mas sempre com controlo absoluto do jogo por parte dos "Dragões".

Na segunda-parte o jogo foi realizado a um ritmo mais baixo, sendo certo que apenas o F.C Porto criou oportunidades dignas de registo para alargar o marcador. Falcao poderia inclusive ter "bisado" mas algum infortúnio (e mérito do guarda-redes adversário) impediu que este concretiza-se uma grande penalidade.

O penalty defendido por Patrício galvanizou um pouco o Sporting que apesar de tudo, à excepção de um cabeceamento à trave de Postiga (ainda na primeira-parte), nunca criou muito perigo à baliza defendida por Helton.

Mas o jogo não se resume ao golo de Falcao. Ficam na "retina" as brilhantes exibições de Fucile, Fernando, Belluschi, Hulk e do inevitável Falcao.

Hulk voltou mesmo ao seu estado habitual e deu o mote para uma exibição vistosa do ponto-de-vista ofensivo. Realizou um jogo cheio de força e de "ganas", principalmente durante a primeira-parte em que foi um quebra-cabeças sem solução para Grimi.

A defesa do Sporting teve efectivamente bastantes problemas nesta partida já que à conta de Falcao e Hulk toda ela ficou "amarelada" (creio que à excepção de Carriço). Em dois dos casos houve inclusive "reincidência", já que Anderson Polga e Miguel Veloso foram justamente expulsos da partida (curiosidade ou não, a castigar faltas duras sobre Hulk).

Paulo Bento surge no final da partida com declarações excessivamente viradas para Duarte Gomes, o que de algum modo já se esperava a partir do momento que o Sporting sofresse um resultado adverso. Aliás, todo este "choradinho" do Sporting vem sendo nos últimos anos uma táctica habitual para ombrear com equipas que investem de forma mais significativa nos seus planteis. Meros modelos de gestão desportiva...

Queria no entanto não terminar esta minha análise sem tecer elogios à louvável atitude de Falcao neste jogo. A dado momento da partida o jogador rachou a cabeça e mesmo ensanguentado não virou a cara à "luta" (a imagem comprova-o), permanecendo dentro de campo até que lhe fosse dada ordem de saída. Aqui se vê o espírito e atitude de um jogador que para além das enormes potencialidades mostra um profissionalismo admirável.




segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Futuro garantido...


Foi com algum interesse que segui a partida que hoje colocava Sporting e Olhanense num frente-a-frente que finaliza a jornada corrente da Liga Sagres. Não tenho por hábito escrever posts relativos aos jogos dos principais rivais do F.C Porto, no entanto abri uma excepção porque efectivamente nesta partida jogou-se muito do futuro do F.C Porto e quiçá do futebol Português.

Num jogo extremamente disputado e bem jogado, foi com o maior agrado que registei as brilhantes prestações de Ukra, Castro e Rabiola. O "trio" por mim referido está cedido à Olhanense de Jorge Costa, pelo F.C Porto e possivelmente foram os principais "municiadores" do ataque Algarvio.

Rabiola abriu a contagem num golo à ponta-de-lança. Um cabeceamento "sem espinhas" que surge na sequência de uma jogada brilhante de Ukra e centro de Miguel Garcia.

Numa altura em que efectivamente se fala da falta de pontas-de-lança em Portugal (designadamente Portugueses), eis que a exibição, o golo e o remate à trave de Rabiola provam precisamente o contrário.


Dez minutos mais tarde eis que surge o momento do jogo e, possivelmente, um dos melhores momentos desta edição da Liga Sagres. O minuto 19 contempla um remate estrondoso de Castro que só para "no sítio onde a coruja dorme". Fantástico pontapé de um jogador que muito me lembra Maniche (jogador que não faz muito tempo nos rendeu três titulos internacionais em outros tantos anos).
O remate surge na sequência de nova excelente jogada, com influência directa de um dos "suspeitos do costume"...Ukra.

De referir ainda a boa prestação de Stephane (lateral também ele cedido pelo F.C Porto), prestação essa que foi insistentemente elogiada pelos comentadores do jogo.

Pese embora Stephane tenha estado bem e seja um jogador de futuro, não coloco a sua exibição ao nível do "trio" luso por mim referido do qual destaco Ukra que se revelou um extremo "desconcertante" quer quando aparecia na esquerda, quer quando aparecia na direita. É craque! Não engana...

Já na época passada este extremo, que tem dado nas vistas ao serviço dos sub-21, realizou boas exibições e marcou golos decisivos para a subida do Olhanense à primeira liga (salvo erro foi autor de 6 golos). A sua performance na Liga Vitalis do ano passado, bem como a de Castro, não lhe valeu no imediato o regresso ao Dragão mas com mais exibições a este nível seguramente que as "portas" do Dragão estarão "escancaradas" e prontas ao regresso não só dele, como dos restantes dois atletas.

Quanto ao jogo em si, a Olhanense olhou o adversário com coragem, teve atitude, tentou sempre jogar "mano-a-mano" e possivelmente perdeu fruto dessa ousadia. A verdade é que muitas equipas que vêm jogar ao campo dos ditos "grandes" optam por uma postura totalmente contrária e na maior parte das vezes saem "vergados" a resultados ainda mais volumosos. Em termos de futebol praticado e audácia, este Olhanense foi das equipas "pequenas" a que mais me impressionou e seguramente que se todas as equipas do seu nível jogassem com este espírito, muito possivelmente teríamos mais gente nos estádios.

Perdeu o jogo, mas acima de tudo este Olhanense foi um belíssimo exemplo de coragem e bom futebol.

Sorteio Taça de Portugal














Sorteio:

FC Porto-Sertanense
Sporting-Penafiel
Monsanto-Benfica
Académica-Portimonense
Paços de Ferreira-Aljustrelense
Leixões-Casa Pia
Merelinense-União de Leiria
Santa Clara-Marítimo
Belenenses-Oriental
Vitória de Guimarães-Feirense
Rio Ave-Esmoriz
Varzim-Nacional
Valenciano-Olhanense
Naval-Padroense
Atlético-Vitória de Setúbal
Sporting da Covilhã-Sporting de Braga
Tondela-Oliveirense
Guinfães-Pescadores
Lordelo-Machico
União da Madeira-Alcains
Cruzado Canicense-Vigor da Mocidade
Leça-Desportivo de Chaves
Fátima-Vila Meã
Beira Mar-Torre de Moncorvo
Camacha-Paredes
Sintrense-Pinhalnovense
Oeiras-Operário
União da Serra-Coimbrões
Tirsense-Oliveira do Bairro
Freamunde-Carregado
Gil Vicente-Nelas
Vieira-vencedor do Mafra-Estrela da Amadora

Comentário U. Leiria 1 vs 2 SL Benfica


Impressionante a crença que este Benfica dá aos seus adeptos novo recorde de assistência para um estádio que normalmente se encontra vazio, só bem mostrar que os adeptos do Benfica nunca tiveram contra a equipa apenas e só desiludidos.

Quanto ao jogo a exibição foi algo decepcionante talvez pelos últimos resultados do Benfica, no entanto temos que recordar que foi o 3 jogo num espaço de 7 dias e claro isso deixa sempre marcas principalmente em jogadores que fizeram os últimos 2 jogos completos "Ramires, Di Maria" tiveram neste jogo em sub-rendimento.

No entanto tenho que aqui referir que a única equipa a crer pontuar no Magalhães Pessoa foi o Benfica, o Leiria em todos os 90m mais uns desconto
s dispôs de uma oportunidade, sim só uma porque o golo foi um auto-golo quando assim é, não se pode vir queixar de erros de arbitragem ou de falta de sorte, já se sabe quando se está 90m acantonado na sua grande área tem-se mais probabilidades de um momento para outro acontecer uma falta perigosa um penalti etc, tive pena porque este U. Leiria com um pouco mais de audácia e olhando aos jogadores do Benfica alguns nitidamente casados podia aqui causar uma surpresa e conseguir os 3 pontos ou então pelos menos marcar mais golos.

Arbitragem:

Por uma questão de coerência tenho que afirmar que não é penalti mas é livre indirecto por entrada perigosa, não podemos só dizer que o jogador do Leiria toca primeiro na bola, e depois da uma cacetada no jogador adversário e não há problema, qualquer dia parte-
se uma perna a um jogador mas só porque tou primeiro na bola não é falta, no entanto reafirmo para mim não foi penalti, como também para mim não foi falta o lance que originou o golo do Leiria, simplesmente o Carlão viu que não chegava a bola e atirou-se para o chão.

No entanto é um lance duvidoso não vou referir aqui jornais como JN´s ou Diario de Noticias vou apenas referir os jornais desportivos, para o Record ABola.pt e Maisfutebol foi penalti para o Jogo foi duvidoso por isso, mediante não haver consenso temos que dar o beneficio da duvida ao arbitro que não tem televisão para ver os lances.


E relembro que ainda na semana passada foi marcado livres de 11m a castigar faltas inexistentes por isso não me choca de maneira nenhuma o penalti assinalado pelo juiz do porto Jor
ge Ferreira.

Conclusão:


Quanto a mim foi um resultado justo apenas e só porque enquanto houver equipas apenas a pensar em defender o mais provável é perderem, para não falar que estragam o futebol praticado em Portugal, e verdade seja dita apesar de o Benfica fazer um jogo fraco foi quem mais mereceu levar os 3 pontos, e também fez por isso.



domingo, 20 de setembro de 2009

3 pontos...


O Benfica foi a Leiria vencer a União local por 2-1 e garantir os três pontos que lhe permitem isolar-se no segundo lugar da classificação. Saviola (4’) e Cardozo (78’, g.p.), apontaram os golos dos encarnados, David Luiz (19’) marcou na própria baliza o tento dos leirienses.

Apesar do golo madrugador sofrido na sequência de um livre – Aimar lançou para o segundo poste onde apareceu Saviola (4’) a rematar de primeira e a inaugurar o marcador – o União de Leiria não desarmou a táctica que tinha definida para o jogo, com dois médios recuados bem encostados a uma linha defensiva composta por três centrais, esquema que conseguiu neutralizar as iniciativas atacantes dos encarnados, que insistiram na construção de jogadas pelo centro do terreno mas nunca conseguiram acertar com o último passe.

Os leirienses chegaram ao empate também num lance de bola parada, que resultou numa intervenção infeliz de David Luiz. Na tentativa de cortar um livre cobrado por Silas, o central brasileiro acabou por desviar para a própria baliza e enganar Quim, que nada pôde fazer para evitar que a bola entrasse na sua baliza.

Obrigados a rematar de longe, os jogadores do Benfica não chegaram a incomodar Djuricic nos primeiros 45 minutos, ao passo que Quim viu o perigo rondar a sua baliza. Primeiro Carlão (34’) atirou ao lado quando estava em posição para fazer melhor, depois Mamadou Tall (37’) obrigou o guardião encarnado a aplicar-se para desviar um remate à entrada da área.

O Benfica entrou para segunda parte sem novas ideias para superar o esquema leiriense e as dificuldades em chegar à baliza adversária continuaram a ser evidentes. Foi mesmo o U. Leiria a primeira equipa a criar perigo mas Kalaba não aproveitou um cruzamento de Pateiro e atirou por cima quando estava isolado na área. A insistência nas jogadas pelo centro do terreno acabou por dar os seus frutos, quando Aimar foi travado em falta por Mamadou Tall dentro da grande área leiriense. Na transformação do castigo máximo, Cardozo não perdoou e voltou a colocar o Benfica em vantagem no marcador.

Em cima do minuto 90, Nuno Gomes podia ter sentenciado a partida, mas atirou à figura de Djujricic quando só tinha o guarda-redes sérvio pela frente. Foi, no entanto, o U. Leiria a última equipa a criar perigo: Ronny cobrou um livre em arco e Quim foi obrigado a aplicar-se para evitar aquele que seria o golo do empate.

Os encarnados cumpriram com o objectivo de somar os três pontos que lhe permitiram isolar-se no segundo lugar do campeonato, beneficiando da derrota do FC Porto, ontem, com o Sp. Braga. Já o União de Leiria, que sofreu a primeira derrota da temporada, mantém-se no sexto lugar com seis pontos, os mesmos que o Olhanense que amanhã joga em Alvalade, com o Sporting, no encontro que encerra a 5.ª jornada da Liga.

Ficha de jogo:

Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

Árbitro Jorge Sousa (AF Porto)

U. LEIRIA: Djuricic; Mamadou Tall, Bruno Miguel e Diego Gaúcho; Paulo Vinícius, André Santos, Pateiro, Panandetiguiri (Ronny, 59'); Silas (Tiago Luís, 82'), Carlão e Marco Soares (Kalaba, 47').

Suplentes: Hélder Godinho, Pedro Cervantes, Ouattara e Cássio.

Treinador: Manuel Fernandes.

BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Shaffer; Javi Garcia, Ramires (Nuno Gomes, 64'), Di Maria e Aimar; Saviola (Ruben Amorim, 80') e Keirrison (Cardozo, 64').

Suplentes: Júlio César, Sidnei, César Peixoto e Fábio Coentrão.

Treinador: Jorge Jesus.

Disciplina: Cartão amarelo para Panandetiguiri (39'), Javi Garcia (90+2').

Golos: 0-1, Saviola (4'); 1-1, David Luiz (19', p.b.); 1-2, Cardozo (78', g.p.).

Ao intervalo: 1-1.

in Abola.pt

sábado, 19 de setembro de 2009

Braga mereceu os três pontos...



O jogo de hoje no Estádio AXA colocou frente-a-frente o líder do campeonato (o surpreendente S.C Braga) e o actual Campeão Nacional, F.C Porto. A vitória soou aos Bracarenses e, na minha opinião de Portista (sem qualquer tipo de facciosismo), foi inteiramente justa. O jogo resume-se a uma péssima actuação colectiva do F.C Porto e a uma exibição razoável/boa do S.C Braga. Neste pressuposto, Jesualdo uma quota parte de culpas no resultado já que acumulou erros atrás de erros durante o desenrolar da partida.

A avaliar pelo "onze" inicial compreendo a inclusão de Guarín. Afinal de contas o médio Colombiano tinha sido o elemento em claro destaque no jogo diante do Chelsea e, desta feita, Jesualdo limitou-se a aproveitar o actual momento de forma do jogador para aumentar o seu capital de confiança com vista a solidificar aquela que pode vir a ser uma opção extremamente válida para o resto da temporada. Não foi por aqui que o F.C Porto perdeu. Guarín no meio de uma exibição colectiva constrangedora até foi dos menos maus.

A meu ver, Jesualdo Ferreira "peca" por abdicar quer de C.Rodriguez, quer de Belluschi no "onze" inicial. É óbvio que Varela tem sido uma aposta ganha do F.C Porto mas C.Rodriguez tem mais experiência com a camisola Portista, tem maior entrosamento com os companheiros e tem todo um percurso no F.C Porto desde a época passada que o tornam a par de Hulk um elemento com "lugar cativo" no tridente atacante.

O mesmo não se passa, no momento actual, com Raul Meireles. Já de há muito que vem revelando um baixo momento de forma e uma apatia inexplicável. Estará a acusar o peso de ser um dos capitães de equipa? É um caso a rever...

No seguimento das fracas performances de Meireles é que se torna incompreensível a não inclusão de Belluschi no "onze". O meio-campo deveria ter sido composto por Fernando, Guarín e Belluschi para que o F.C Porto não perdesse no que refere a dimensão física do próprio jogo, nem tão pouco em criatividade.

Não satisfeito com um inicio cheio de "asneiras", Jesualdo na segunda-parte retira Falcao do jogo para colocar em campo Farías. O ponta-de-lança Argentino costuma ser letal e "predador" assim que tem oportunidades para finalizar, mas o seu jogo mais posicional que o de Falcao acabou por "emperrar" ainda mais o "futebol" praticado pelo F.C Porto.

O jogo fica ainda marcado por uma grande penalidade que fica por assinalar a favor do Braga e por um lance que me deixa algumas dúvidas, desta feita na área contrária (no referido lance não consigo ser tão peremptório a analisar). Falo de um agarrão a Hulk. Não era um lance tão evidente quanto o penalty cometido por Álvaro Pereira, mas confesso que também me levantou algumas dúvidas.

Em suma, foi uma vitória justa para o S.C Braga que castiga a fraca exibição do F.C Porto e a péssima actuação de Jesualdo no banco de suplentes. Por outro lado, premeia a perspicácia de Domingos e o aproveitamento da apatia colectiva do F.C Porto por parte dos Bracarenses. Tendo em conta que há males que vêm por bem, esta vitória acima de tudo "deita por terra" aquelas previsões de facilitismo que Domingos (por ter reconhecidas afinidades ao F.C Porto) poderia conceder ao TetraCampeão Nacional.

Terminado este jogo Jesualdo tem de retirar as ilações, colocar a "mão na consciência", não dramatizar e reerguer o grupo que vive uma situação não muito comum num clube tão vencedor. Num espaço de 5 dias perdeu dois jogos pela diferença mínima e é precisamente nestas alturas que a equipa mostra se tem "fibra" de campeão ou não. O F.C Porto mostrou-a no ano passado depois de derrotas com o Leixões, Dinamo Kiev e Naval, daí que esta derrota não me cause quaisquer preocupações do ponto-de-vista do rendimento futuro da equipa. No ano passado asseguir à Naval assistimos a um F.C Porto de "cara lavada" e que até meados de Maio foi imparável.

Depois da tempestade vem a bonança...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comentário SL Benfica 2 vs 0 Bate Borisov


Meia casa para assistir a primeira jornada da nova liga europa, os 35.000 adeptos do Benfica ficaram algo alarmados com o 11 inicial que Jorge Jesus escolheu para este jogo, seria a Liga Europa uma competição a descartar pelo Benfica este ano? virando assim todas as atenções para o campeonato?

Não, os jogadores fizeram questão de responder de forma inequívoca que a liga europa é para levar a serio.

Claro que o Bate é talvez a equipa menos cutada do grupo "será?", mesmo assim não acredito que fiquem pelos zero pontos, em casa poderão complicar as contas do grupo, numa competição a 6 jornadas 9 pontos será suficiente para a qualificação teoricamente e o Bate jogando no frio do seu pais poderá ter uma palavra a dizer, quanto ao Benfica 3 pontos já estão faltam 5, 6 ou até 4 pontos para conseguir a qualificação, o próximo jogo é com o AEK que perdeu 4-0 em Liverpool, e no meu entender o Benfica tem tudo para trazer um bom resultado de Atenas como também de liverpool, simplesmente após ver o jogo de ontem perdi algum do meu medo do AEK, e não acrescentei nenhum ao Everton, penso que continua a ser uma equipa boa para o Benfica, temos algum historial com equipas ingleses e muito mais com equipas de Liverpool.

Quanto ao jogo em si, começo com uma pergunta que equipa neste momento nacional seria capaz de mudar 4 jogadores para um jogo tão importante na Europa? Sporting já sei nenhum, o FC Porto um ou dois não acredito que Jesualdo corresse esse risco, sendo assim aqui fica uma prova que realmente o Benfica tem um plantel forte e com alternativas em todos os lugares, essa foi a principal nota do jogo, de resto correu bem após meia hora com alguma intermitência mas até com alguns momentos de bom futebol o Benfica lá marcou 2 golos e na segunda parte descançou ai vem mais um jogo para a liga portuguesa e é necessário estar bem.

Em termos de jogadores uma nota "outra vez" para Ramires que realmente é um jogador fantástico, só quem não o vê jogar pode ficar indiferente aos jogos quem tem vindo a fazer.

Quanto aos outros jogos portugueses da Liga Europa parabéns ao Sporting para a vitória mesmo sendo contra um adversário bastante fraco, muito pior que em outra épocas quando visitou Portugal em que fica provado uma coisa só Liedson tem qualidade para jogar num clube grande em Portugal, o resto tirando M. Veloso e João Moutinho são jogadores de um nível tão baixo, ou estão em tão baixo de forma que é de admirar, o nacional esteve a beira de outro milagre, mas pelo que ouvi e li dos comentários sem jogar um mínimo aceitável milagres são raros.

Bate, Bate forte este coração benfiquista.

Bastou meia hora para que o gelo bielorrusso derretesse no "Inferno da Luz" naquela que foi a estreia "encarnada" no Grupo I da Liga Europa.

Mais uma exibição de gala do Benfica que bateu, assim, o BATE Borisov por 2-0 em mais uma manifestação de futebol de qualidade por parte da formação lusa. Os 35 mil presentes na Luz agradeceram e gostaram, acima de tudo, da capacidade técnica de um Benfica que também sabe ser guerreiro.

Nuno iluminou... a Luz
Começou por bater leve, levemente. Como quem via todos os ataques serem congelados pela defesa que veio do frio. Seria Di María? Seria Cardozo? O guardião Veremko não deixou certamente o Benfica marcar assim... tão cedo. Krivets foi ver, mas Júlio César aplicou uma bela defesa. Ver para crer, só mesmo os remates de David Luiz, Cardozo e Di María, tão bem parados por Veremko.

Mas o gelo bielorrusso teria de derreter e de lá dos céus veio o sol uruguaio (que grande centro de Maxi Pereira) que na Primavera do jogo, aos 34', iluminou o capitão Nuno Gomes. O peito comunicou com o pé e foi ver a bola lá dentro e a Luz aquecer fortemente.

Mas o internacional luso, que nesta noite atingiu o seu 27.º golo uefeiro, aproveitou, logo depois, nova dádiva de Maxi Pereira para, através de um passe longo, isolar Cardozo que, batendo forte, fortemente... viu a Luz chamar por si. Todos quiseram ver. Era o 2-0 para o Benfica.

Apostas ganhas
Bem sucedida a primeira parte benfiquista que, justamente e pacientemente, conseguiu dar a volta a uma defesa bielorrussa que pretendeu provar porque razão no ano passado arrancara três empates em plena fase de grupos da Liga dos Campeões. Jorge Jesus conseguiu ainda dar descanso a alguns dos seus guerreiros que no próximo domingo enfrentam a batalha de Leira, ante uma invicta União.

E boa conta do recado deram os jogadores que vestiram a camisola da novidade. Nuno Gomes, desde logo, por marcar e dar a marcar; Felipe Menezes, em noite de estreia, cresceu com o jogo e revelou capacidade ao nível do passe e do controlo de bola; Maxi Pereira provou que a lesão ficou enterrada no passado e Júlio César até se deu ao luxo de brilhar. Estes e outros, tais como o "matador" Cardozo, o lutador David Luiz ou o "fantasma" Ramires, foram demais para um conjunto onde apenas Krivets pareceu realmente acima da média.

Nem mesmo a honra apresentada pelo BATE na segunda parte, libertando o ataque pelos flancos e obrigando Júlio César a algum trabalho, poderia colocar em causa a superioridade benfiquista. Só mesmo os golos faltaram à segunda parte de um Benfica que procurou sempre a baliza contrária, ainda que, à excepção de um estoiro de Cardozo, não tenha conseguido assustar Veremko da mesma forma como antes o fizera.

Vitória justa de um Benfica que provou, ante uma formação valorosa, que a senda das vitórias é mesmo para manter. Para já, lidera o Grupo I da Liga Europa, lado a lado com o Everton.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Liga Europa

Boa sorte a Nacional, Sporting e SL Benfica.

18:00 Heerenveen vs Sporting SPTV1
20:05 SL Benfica vs Bate Borisov SIC / Benfica TV
20:05 Nacional vs Werder Bremen SPTV1

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Maldita sorte Britânica...


O F.C Porto saiu injustamente derrotado deste embate Luso-Inglês. Sem Belluschi e Falcao no "onze" inicial, Jesualdo Ferreira priveligiou jogadores que acrescentassem maior pujança do ponto-de-vista físico e por ventura o seu critério de opção teve em conta os "anos" de F.C Porto dos referidos atletas.

Não foi de todo mal pensada, tanto a inclusão de Freddy Guarín como a de Mariano González no "onze". O primeiro foi mesmo o melhor homem em campo do F.C Porto e, como nem tudo é mau, poder-se-á dizer que Jesualdo "ganhou" mais um jogador sem margem de dúvidas. Guarín "encheu" o campo.

Passando ao jogo propriamente dito, repetiu-se a exuberância da exibição que o F.C Porto havia feito em Old Trafford no ano passado. A única diferença foi mesmo o resultado e é seguramente aí que entra a por mim referida "Maldita sorte Britânica".

Numa primeira-parte em que o Chelsea a espaços conseguiu ter algum ascendente, o F.C Porto sempre respondeu com coragem e autoritarismo a pontos de protagonizar, entre outras, uma oportunidade das mais flagrantes da partida. Refiro-me precisamente a uma entrada de Guarín de cabeça, com a bola a rasar a trave e sem qualquer tipo de hipótese para o "guardião" Petr Cech.

O Chelsea também teve uma ou duas oportunidades de perigo que permitiram a Helton brilhar, designadamente no primeiro cabeceamento de Lampard (creio eu).

Passemos para a segunda-parte...e aí as coisas mudam de plano. Se é verdade que a primeira-parte foi repartida, com um ligeiro ascendente do Chelsea e contra-ataques "venenosos" do F.C Porto, a segunda-parte foi toda ela do F.C Porto. E se dúvidas existem, peguemos no momento em que Carlo Ancelotti retira um dos seus avançados (designadamente Kalou) para colocar em campo mais um defesa (de seu nome, Juliano Belletti). Na segunda-parte o F.C Porto assumiu o domínio total do jogo, teve mais posse de bola, teve mais oportunidades (das quais destaco uma de Guarin - pois claro, um remate perigosíssimo de Silvestre Varela e outra de Falcao).

Não é fácil "encostar às cordas" o Chelsea em pleno Stamford Bridge e hoje, pese embora saia insatisfeito com o resultado (o empate por ventura ajustava-se), com esta excelente exibição (e em particular na segunda-parte) arrisco-me a dizer que dificilmente o F.C Porto perderá mais jogos assim.

Num jogo repartido na primeira-parte e de dominio total (quase "massacre") do F.C Porto na segunda, destaca-se obviamente o jogo colectivo mas em particular o já por mim referido Freddy Guarín, Fucile (enorme jogo), Álvaro Pereira e Silvestre Varela (com uma entrada em jogo desinibida e "feroz").

O Chelsea por seu turno ao alinhar com três centrais e dois laterais/alas foi encurtando espaços do F.C Porto e é com bastante fortuna que termina "ileso" desta primeira ronda Europeia.

Há muito para além do resultado e este F.C Porto está-me a surpreender porque está a ser relativamente rápido a atingir o "pico" de forma. É certo que ainda vamos no início e que a "máquina" aqui e ali ainda "emperra", mas com uma exibição assim e tendo em conta que o F.C Porto (tal como todas as equipas) tende a melhorar, abrem-se excelentes expectativas para o TetraCampeão Nacional (sejam elas dentro e fora de "portas").


Esperemos que o Atl.Madrid (que hoje empatou) "pague as favas" e apanhe pela frente um F.C Porto deste calibre. Se assim for, poderemos estar descansados quanto ao sucesso dos Portistas.

Comentário ao Belenenses 0 vs 4 SL Benfica



A primeira nota que quero aqui deixar, é para a excelente assistência que se verificou no domingo passado, e isso é por dois factores primeiro o jogo as 18:00 da tarde e não as 20:00 ou as 21:00 como por vezes se vê, o outro factor é claro é para a onda de entusiasmo que começa a erguesse a volta da equipa e ai está uma coisa importante, "a volta" não na equipa se assim continuar tenho a certeza que o Benfica poderá este ano fazer coisas interessantes.

Quanto ao jogo o Benfica até nem fez no meu intender uma boa primeira parte, após o excelente golo de Saviola o Benfica começou a gerir o jogo não por desistir de procurar o segundo golo mas sim porque o Belenenses estava muito bem organizado na volta da sua área como também na marcação aos principais jogadores do Benfica.

Na segunda parte e a perder o Belenenses arriscou mais um pouco e ai num estilo de jogo que o Benfica já provou ser forte conseguiu marcar mais 3 golos, para mim foi uma boa segunda parte em que o Benfica acabou com o Belenenses.

No âmbito individual nota negativa para Cardozo apesar do golo marcado foi sem duvida um elemento a menos, se ele não estava em condições essa preferível jogar o Keirrison que mostrou bom pormenores nos 30m que jogou, nota mais para Ramires, Saviola, Javi Garcia e Aimar que fizeram um grande jogo a meu ver, Ramires para mim está a ser sem duvida uma surpresa é um dos jogadores mais completos a jogar no meio campo um verdadeiro box to box, a lembrar Tiago dos tempos do Benfica mas com mais técnica e mais resistência.

Quanto ao Beleneses e olhando a algumas equipas que se arrastam este ano na liga não tenho duvidas que não terá problemas em se manter no principal escalão nacional e até fazer um bom resultado.

Coloquei estas imagens do segundo e quarto golo do Benfica em resposta a uns comentário de pessoas menos atentas, no segundo é claramente limpo no segundo tenho duvidas, por isso mesmo se com estas ajudas todas não se consegue ter a certeza o que fará o arbitro em jogo corrido. no seguimento disto também deixo aqui uma nota sobre os comentadores da Sport TV que infelizmente não são parciais talvez a mando da sua entidade patronal os Oliveiras para quem não sabe é quem tem uma grande parte das Acções do FC porto, que durante o jogo nem com as linhas eles conseguiam ver nada, nem com o realizador a deixar a imagem durante largos segundos eles conseguiam ver, mas enfim nada que me espante.

domingo, 13 de setembro de 2009

Belenenses 0 x 4 SL Benfica


Depois dos 8-1 na Luz, frente ao V. Setúbal, o Benfica volta a aplicar nova goleada. Desta vez foi fora de casa, no Restelo - onde o emblema da Luz não vencia há dois anos - e a vítima o Belenenses, que sofreu quatro golos e não foi capaz de responder à avalanche ofensiva «encarnada», em jogo da quarta jornada da Liga.

Os pupilos de Jorge Jesus promoveram a primeira alteração no marcador muito cedo, logo aos cinco minutos, por intermédio de Javier Saviola. O pequeno avançado argentino arrancou ainda no meio-campo defensivo das «águias» e só parou quando colocou a bola no fundo da baliza defendida por Nélson, tendo passado por meia dúzia de jogadores «azuis-e-brancos».

Durante a primeira parte a formação benfiquista ainda tentou marcar novamente, mas apesar de diversas investidas de Saviola, Cardozo, Ramires e Di Maria, que acabaram por nunca levar o rumo certo.

No segundo tempo a história já foi outra e a formação treinada por Jorge Jesus rubricou mais três golos, que garantiram a vitória. Cardozo, a passe de Saviola, assinou o segundo tento do Benfica, aos 56 minutos.

Quase 20 minutos passaram até os benfiquistas marcarem novo golo. Javi García foi o autor do mesmo. Aimar cruzou na sequência de um livre para o segundo poste, onde apareceu o médio espanhol para encostar.

O quarto e último golo da partida foi assinado por Ramires, aos 88 minutos. Numa jogada de contra-ataque rápido, em que a bola começou a rolar em Aimar e passou por Keirrison e Coentrão. Nesta altura o extremo português cruzou a bola, que ressaltou num defesa do Belenenses e acabou por chegar aos pés do médio brasileiro, que não desperdiçou a oportunidade.

O Belenenses mostrou-se sempre muito combativo, mas com um meio-campo muito permeável, incapaz de resistir à força ofensiva do Benfica. A formação orientada por João Carlos Pereira conseguiu ainda algumas ocasiões de golo claro, mas a defesa «encarnada» conseguiu cumprir, embora algumas vezes a sorte também tenha ajudado.

Ficha de jogo:

Árbitro: Olegário Benquerença, assistido por Bertino Miranda e José Cardinal.

Belenenses: Nélson; Mano, Beto, Diakité, André Pires; Gabriel Gomez, Barge, José Pedro, Celestino; Yontcha e Fredy.

Suplentes: Assis, Rodrigo Arroz, Fellipe Bastos, Ivan, Cândido Costa, Pelé, Lima.

Benfica: Quim; Rúben Amorim, Luisão, David Luiz, César Peixoto; Javi García, Ramires, Aimar, Di Maria; Saviola e Cardozo.

Suplentes: Júlio César, Schaffer, Keirrison, Maxi Pereira, Coentrão, Nuno Gomes, Sidnei.

Marcadores: Saviola (5), Cardozo (56), Javi García (75), Ramires (87).

Acção disciplinar: Amarelo para Celestino (40), Javi García (49) e Luisão (84).

Operação: Chelsea

Terminado o compromisso do F.C Porto para o campeonato, inicia-se hoje a preparação do importante encontro de terça-feira diante do Chelsea, em Stamford Bridge...



Força Porto!

Eles têm o dinheiro, nós temos a história...

sábado, 12 de setembro de 2009

Recital de 45 minutos...



Foi com brilhantismo e com toda a "tranquilidade" (parafraseando Paulo Bento) que o F.C Porto goleou esta noite o Leixões em pleno Estádio do Dragão. 45 minutos "sufocantes" do TetraCampeão Nacional culminaram em quatro golos sem resposta, tendo três dos quais resultado de investidas pelo lado esquerdo de Álvaro Pereira.

Aliás, foi precisamente o lateral-esquerdo Uruguaio o jogador em maior destaque no "onze" escalado por Jesualdo Ferreira. Fez a assistência para o primeiro golo (marcado por Varela), conquistou o penalty para o segundo golo (marcado por Hulk) e ainda teve "fôlego" para uma brilhante assistência para o golo do defesa-central Rolando.

A sua exibição ganha contornos ainda mais impressionantes sobretudo partindo do pressuposto que o jogador realizou 90+90 minutos pela sua selecção ainda durante esta semana. Revelou uma enorme frescura física e uma incrível aptência para participar nas jogadas de envolvimento atacante.

Por outro lado, Silvestre Varela (extremo "rejeitado" pelo Sporting) foi outro dos "diabos à solta"na partida desta noite. Pleno de oportunismo fez um golo fantástico, participou numas quantas jogadas de perigo e aos poucos vai ganhando cada vez maior influência no jogo ofensivo Portista.

De resto, do ponto de vista das exibições individuais, poder-se-á destacar Fucile pela subida de forma, Fernando pela já habitual consistência, Hulk por mais uma exibição "incrível" (depois de uma paragem forçada) e Falcao que mais uma vez mostrou dotes de "predador". 4 golos e 2 assistências em 4 jogos fazem de Falcao um fenómeno de sucesso e de regularidade.

Analisada a primeira-parte, pouco há a dizer da segunda-parte. Efectivamente a segunda-parte deste jogo era "desnecessária", já que o F.C Porto se limitou a manter a posse de bola, a fazer incursões no ataque a um ritmo mais lento e tudo isto possivelmente já a pensar na importante partida de terça-feira com o Chelsea. Aliás, partindo do pressuposto que Álvaro estava a ser o elemento em maior destaque no F.C Porto, a sua substituição logo no ínicio da segunda-parte fez transparecer no subconsciente dos jogadores aquela que era a realidade. O jogo estava ganho, os jogadores que vinham das selecções precisavam de gerir a fadiga e todo e qualquer esforço excessivo por parte da equipa nada de novo traria ao jogo, à parte de mais um ou outro golo.

Não obstante a natural diminuição de ritmo de jogo na segunda-parte, o F.C Porto nunca deixou de ter o controlo absoluto da partida já que terminou apenas com menos 1% da posse de bola da primeira-parte (que havia sido 70%).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Benfica é o nono maior clube europeu do séc. XX


Por Redacção

O Benfica surge na nona posição no ranking Clube Europeu do Século divulgado, esta quinta-feira, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), encabeçado pelo Real Madrid, de Cristiano Ronaldo e Pepe.

A classificação baseia-se nos resultados obtidos pelas equipas nas competições europeias entre 1901 e 2000, sendo atribuídos pontos por vitória e empate consoante a categoria das provas.

O Real Madrid ocupa a primeira posição do ranking, à frente da Juventus e do Barcelona, que completam o ‘pódio’ por esta ordem. O Benfica surge no «top ten» da hierarquia, na nona posição.

O FC Porto é o segundo clube português a surgir na lista da IFFHS composta por 200 emblemas, ocupando o 29.º lugar, enquanto o Sporting surge no 47.º posto.

V. Setúbal, na 110.ª posição, é o quarto e último clube luso contemplado.

Para a tabela contam os resultados na Taça e Liga dos Campeões (oito por vitória e quatro por empate), Taça das Feiras e Taça UEFA (seis e três), Taça das Taças (cinco e 2,5), Taça Mitropa (quatro e dois), Taça Latina (quatro e dois) e Supertaça Europeia (6,5 e 3,25).

Classificação:
1. Real Madrid, 563,50 pontos
2. Juventus, 466,00
3. FC Barcelona, 458,00
4. AC Milan, 399,75
5. Bayern Munique, 399,00
6. Inter de Milão, 362,00
7. Ajax, 332,75
8. Liverpool, 300,25
9. Benfica, 299,00
10. Anderlecht, 231,00
(...)
29. FC Porto, 115,00
47. Sporting, 68,00
110. V. Setúbal, 21,00

Um século encarnado, pena é que no século XXI isso seja um pouco diferente vamos a ver se conseguimos começar já a mudar uma pagina.

No meio da mediocridade...



Valeu Pepe. Mais uma vez foi um dos "novos Portugueses" que resolveu a questão e manteve as aspirações de Portugal no que diz respeito ao apuramento.

A selecção realizou um jogo pragmático, mas do ponto de vista exibicional foi miserável. Depois de ter sido Liedson a "resolver" frente à Dinamarca, no jogo de ontem Deco e Pepe construiram o golo que valeu uns preciosos 3 pontos para as ambições Lusas.

No jogo de ontem para além de todos os jogadores terem baixado de produção, o caso mais flagrante foi o do "melhor do Mundo". Cristiano Ronaldo teve uma exibição que conseguiu ainda ser pior do que aquela que havia feito perante a Dinamarca.

É curioso que nas alturas em que a Selecção mais poderia precisar dele, este teima em prosseguir com as suas jogadas individuais, inconsequentes, previsíveis e em alguns momentos até ridículas.

Pior que as exibições do ponto de vista individual na Selecção, destaca-se a crise de autoritarismo que perdura no seio da equipa. É no mínimo descabido entregar a braçadeira de capitão a um jogador que além de não possuir perfil para a envergar, ainda há dias "simulou" uma gripe para não jogar pelo nosso País.

Carlos Queiroz aí tem uma quota parte de culpas e não só neste, como também noutros pormenores, revela falta de "pulso" para gerir um grupo repleto de "pseudo-vedetas".

Resta a Portugal a ténue esperança que a Suécia perca pontos num dos últimos dois jogos, daí que a jornada que se irá realizar a 10 de Outubro seja de carácter decisivo, já que Portugal recebe a Hungria no estádio da Luz, ao passo que a Dinamarca recebe a Suécia.




domingo, 6 de setembro de 2009

Triste Fado Lusitano...


Portugal deu ontem mais um "passo atrás" no que diz respeito ao apuramento para o Campeonato do Mundo da África do Sul, que se realiza no próximo ano.

O jogo fica marcado por 35 remates da equipa Lusa, carimbados com um único tento da autoria do "novo Português" Liedson. Foi efectivamente a constatação de uma triste realidade, já que mais uma vez Portugal produz muitíssimo volume ofensivo mas quase todo ele é desperdiçado, ora infantilmente (como sucedeu por duas vezes com Simão), ora também com um pouco de azar à mistura.

Por muito que custe aos Portugueses admitir, provou-se novamente que esta selecção carece de um goleador, um jogador capaz de materializar em golo duas em cada quatro oportunidades. Nesse contexto, embora eu seja contra a naturalização de um jogador (seja ele Liedson, Deco ou Pepe), reconheço que apesar de tudo a entrada de Liedson em jogo foi tarde demais. Possivelmente todas estas reservas da parte dos Portugueses e da comunicação social em torno da utilização de mais um naturalizado por parte de Portugal, inibiram Carlos Queiroz de o colocar de inicio em campo. Isto porque possivelmente o "professor" quis de algum modo mostrar que a convocatória de Liedson não foi feita num momento desesperante e de crise de goleadores na selecção. Puro engano. Isto porque tivemos um Simão muito perdulário e um Cristiano Ronaldo ao seu nível (medíocre, tal como nos vem habituando ao serviço da selecção).

O jogo fica também marcado por um golo muito consentido por toda a defesa que incompreensivelmente e com tanto jogador de elevada estatura, deixou Bendtner dominar, rodar e marcar.

Muito a corrigir, cada vez menos margem de erro. Portugal arrisca-se a ver o Mundial de 2010 pela televisão...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Promessas de A a Z


No seguimento do meu último post, eis que coloco uma lista ilustrativa de que a formação não vive um período tão "negro" como muitos comentaristas apregoam. Naturalmente que existe um pouco de verdade naquilo que por eles é dito, pese embora, à boa maneira Portuguesa, se tenha dado uma dimensão a esta pertinente questão não condizente com aquela que é a realidade.

  • Ventura (Olhanense/emp.F.C Porto, guarda-redes);
  • Tiago Pinto (S.C Braga, defesa-esquerdo);
  • Daniel Carriço (Sporting CP, defesa-central);
  • Miguel Vítor (SL Benfica, defesa-central);
  • Roderick Miranda (SL Benfica, defesa-central);
  • Nuno A.Coelho (F.C Porto, defesa-central);
  • André Marques (Sporting CP, defesa-esquerdo);
  • Bruno Pereirinha (Sporting CP, defesa-direito);
  • Miguel Lopes (F.C Porto, defesa-direito);
  • João Pereira (S.C Braga, defesa-direito);
  • Pelé (Génova/emp.F.C Porto, médio-defensivo);
  • Adrien Silva (Sporting CP, médio-defensivo);
  • Celestino (Belenenses, médio);
  • André Santos (U.Leiria/emp.Sporting CP, médio);
  • Castro (Olhanense/emp.F.C Porto, médio);
  • Ruben Micael (Nacional da Madeira, médio-ofensivo);
  • Ruben Amorim (SL Benfica, médio);
  • Silvestre Varela (F.C Porto, extremo-esquerdo);
  • Fábio Coentrão (SL Benfica, extremo-esquerdo);
  • Daniel Candeias (F.C Porto, extremo-direito);
  • Ukra (Olhanense/emp.F.C Porto, extremo-direito);
  • Yazalde (S.C Braga, avançado);
  • Yannick Djaló (Sporting CP, avançado);
  • Orlando Sá (F.C Porto, avançado);
  • Rui Pedro (Gil Vicente/emp.F.C Porto, avançado);
  • Rabiola (Olhanenses/emp.F.C Porto, avançado);

Esta naturalmente é uma lista abrangente e de um total de 26 jogadores de óptima qualidade, que visam alargar o leque de opções de Carlos Queiroz (ou qualquer outro que seja o futuro seleccionador após esta dupla jornada decisiva), sem que para tal seja necessário recorrer a jogadores estrangeiros. Obviamente que desta lista (que está longe de estar completa), nem todos os jogadores conseguirão atingir o objectivo de representar a selecção "A", mas qualquer um dos referidos nomes (uns numa perspectiva mais breve, outros no que diz respeito a um futuro próximo) dão garantias de qualidade. Desta lista resta apenas referir que nenhum dos jogadores teve experiência pela selecção principal e, como tal, todos e quaisquer comentários que relatam uma visão pessimista em relação ao futuro das selecções acabam por se tornar descabidos e exagerados. Ainda durante esta semana (a propósito da naturalização de Liedson) e em particular hoje, os comentadores fizeram questão de atribuir culpas ao excesso de estrangeiros para justificar o diminuto número de jogadores Nacionais.

Obviamente que tudo que é em exagero é mau, mas a integração de uma série de jogadores jovens Portugueses no seio de uma equipa que possua algumas unidades relevantes provenientes de outros Países, pode ser um ponto a favor ao nível do processo evolutivo do atleta. Como exemplo, poder-se-á considerar a evolução verificada em Raul Meireles. Está à vista de todos que o Meireles que chegou ao F.C Porto, não é o mesmo que actualmente se vem mostrando nos relvados com a camisola Portista. Foi um jogador que sofreu uma ascensão "meteórica" e tudo graças a uma convivência de quatro épocas com Lucho e Paulo Assunção no sector intermediário do terreno.

Múltiplas "esperanças"



Com a Liga Sagres em "stand-by" entram em serviço as selecções "AA" e de "esperanças", a uma escala global. Desta feita, a selecção Portuguesa de sub-21 não foge à regra e sob o comando de Oceano, entrou com o "pé direito" nos jogos de qualificação para o Europeu de 2011.

Acima de tudo esta selecção demonstrou uma mentalidade diferente daquela que vinha sendo característica na equipa, que até então vinha sendo treinada por Rui Caçador. Muita posse de bola, muita persistência, bastantes remates e acima de tudo ausência de "vedetismo" foram os aspectos que mais saltaram "à vista".

Aliás, é precisamente este o primeiro grande mérito de Oceano Cruz, já que conseguiu reunir um grupo de operários mantendo-os a "remar para o mesmo lado" e focados única e exclusivamente no sucesso colectivo em detrimento do individual.

Depois de uma estreia prometedora frente à selecção Irlandesa, os Portugueses conseguiram vencer a selecção Lituana sem grandes dificuldades (tal como era esperado). No entanto, a atitude e forma como estes jogadores se exibiram sobretudo nestes dois últimos jogos leva a crer que se o seu crescimento for devidamente acompanhado, muito provavelmente Portugal não terá necessidade de vir a "contratar" jogadores ao Brasil (parafraseando o Dinamarquês Tomasson).

O sucesso desta "nova fornada" de craques Portugueses assenta sobretudo numa defesa extremamente coesa, com justo realçe para a promissora dupla Daniel Carriço e Miguel Vitor. Por sua vez, no centro do terreno houve duas unidades que se destacaram dos demais jogadores. Falo precisamente André Santos e Castro. Em relação ao primeiro, era um jogador por mim desconhecido, no entanto impressionou pela forma calma, segura e esclarecida como abordou os mais diversos lances. Por outro lado, Castro já não me é propriamente um ilustre desconhecido...Já tive oportunidade de assistir a alguns jogos seus no Olhanense e seguramente que mais dia ou menos dia terá garantido o seu regresso ao plantel do F.C Porto. É efectivamente um jogador "à Porto", com uma entrega e atitude louváveis às quais se acrescenta uma excelente qualidade técnica e de passe. Se por ventura tivesse que eleger um jogador ao qual Castro se assemelha, a minha escolha recaía em Maniche.

Mais adiante (precisamente no sector atacante da equipa), se é verdade que Fábio Coentrão mostrou novamente excelentes apontamentos e deu seguimento à boa forma que vinha revelando no Benfica, no outro extremo destacou-se Ukra.

Este jovem, também cedido pelo F.C Porto ao Olhanense, foi mesmo o "homem do jogo" ao apontar dois dos quatro golos que valeram a vitória à equipa das "Quinas". Excelente no drible, rápido com a bola em posse e uma óptima qualidade de passe são atributos que fazem de Ukra uma "estrela" em ascenção que, tal como Castro, terá como natural destino o clube que o viu crescer, o F.C Porto.

Outro destaque extremamente positivo vai para o jovem Rui Pedro. Este jovem jogador emprestado pelo F.C Porto ao Gil Vicente, foi efectivamente um "quebra-cabeças" para a já de si desorientada defesa Lituana. Entrou, marcou e dinamizou todo o ataque Português.

Na véspera de uma jornada decisiva para a selecção "A" Portuguesa, os sub-21 fizeram questão de dar o exemplo e seguramente que deste grupo resultarão soluções válidas para as posições mais carenciadas da selecção principal. Uma dessas posições é a já debatida posição nº9 e, numa apreciação global, os sub-21 estão "munidos" de Yazalde, Orlando Sá (ainda lesionado), Rabiola e Rui Pedro. De todos estes resultará o futuro Ponta-de-lança da selecção "A", não na perspectiva já do próximo Mundial mas eventualmente com vista a ser utilizado no Europeu que se segue. Destes nomes julgo que Orlando é o jogador que reune mais condições para singrar na frente-de-ataque da Selecção Portuguesa mas seguramente que qualquer que seja a decisão do seleccionador está dependente da inexistência de futuras naturalizações que visam aumentar o leque de opções. Pessoalmente acho que acima de dois naturalizados cai-se no exagero, sobretudo tendo em conta que impede a afirmação destes jovens jogadores que tão boas indicações têm dado.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mais uma taça "de" Feijões


Dormiam os portugueses em vésperas de mais uma manhã de trabalho e lá andavam os craques benfiquistas, em terras canadianas, a conquistar mais um troféu (o quinto) na época 2009/10. Os 3-1 ao Celtic de Glasgow constituíram a prova de que este Benfica de Jorge Jesus nem mesmo em jogos a feijões "fecha para descanso do pessoal". E como gostaram da festa "encarnada" os mais de 20 mil emigrantes que quase encheram as bancadas do BMO Field e viram as "águias" erguerem a CNE Cup.

Agradável... mas com um senão

Um Benfica em versão soccer para português ver e escocês temer. De cabeça à roda terão ficado os emigrantes britânicos quando logo aos dois minutos Nélson Oliveira aproveitou o lançamento de Shaffer e rompeu pela esquerda antes de acertar no ferro e permitir ao companheiro de ataque, Keirrison, estrear-se a marcar de águia ao peito. Uma dupla inédita e que mostrou credenciais na madrugada do jogo. Quanto aos quase 20 mil espectadores presentes no BMO Field, só lhes restou aplaudir.

Dando continuidade ao luxo atacante visto e revisto na "era" Jesus, o Benfica marcou pelo 16.º jogo consecutivo. Um luxo, mesmo tendo em conta a aposta em vários jovens. É que além de Nélson Oliveira, também Roderick Miranda e Rúben Pinto foram titulares na estreia de Júlio César. O guardião brasileiro mostrou elasticidade para deter a primeira ameaça do Celtic de Glasgow, aos 13 minutos.

Nada que assustasse Di María e companheiros. O argentino, tal como Shaffer e Javi García, foi um dos poucos resistentes da profíqua noite de segunda-feira. Uma bomba do número 20, desferida de fora da área, foi desactivada na hora "H" por Dominic Cervi naquela que foi a evidência do maior poder de fogo "encarnado". Ganharam uma segunda vida os escoceses que em cima do intervalo empataram a contenda. Uma recarga vitoriosa de Paul McGowan, uma espécie de herói escocês ainda assim sem direito a nome na camisola.

Putos-maravilha

Mas foi o mesmo jogador a mostrar credenciais quando, logo no início da segunda parte, acertou na barra. A resposta benfiquista surgiu pela cabeça de Roderick. Só falhou a pontaria. Outro jovem, de nome Rúben Pinto, assumiu o papel de herói benfiquista quando, aos 58 minutos, após assistência de Di María, perguntou a Cervi para que lado queria a bola e meteu-a lá dentro, consumando uma estreia em grande estilo. Guarda-redes para um lado... bola para outro.

Aos poucos, Jorge Jesus apostava na carga pesada. Depois de Rúben Amorim e David Luiz, também Saviola foi chamado ao jogo. E foi o atacante a estar a um ferro apenas do terceiro golo. Um aviso para o que se seguiria. Estoiro de Di María e Saviola eficaz na recarga. Um autêntico coelho saído da cartola de Jesus e que confirmou a conquista do quinto troféu do Benfica 2009/2010 numa noite em que nem mesmo as lesões de Luís Filipe e Rúben Amorim, resquícios de uma vergonhosa arbitragem, estragaram a festa dos emigrantes lusos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Do 8 ao 80 em 2 segundos.


1º Segundo:

Na primeira jornada o Benfica empatou com o Marítimo de Carvalhal na luz, choveu vozes de adjectivações para esse tal Maritimo do novo "mourinho português", porque soube parar o glorioso porque montou uma táctica perfeita etc... Marítimo esse que leva 2 golos marcados na liga "um de penalty" e outro "autogolo" empatou na luz e em leiria e ganhou em casa ao pobre do Leixões com o tal auto-golo, afinal onde esta o fantástico Carvalhal?

Na segunda jornada o Benfica vai a Guimarães jogar com o Vitória local ganha 0-1 com o golo aparecer aos 90m, mais uma vez chove um coro de adjectivações a Nelo vingada, ora desde que o Vitória merecia ganhar, ora o Vitória tem uma grande equipa superiormente orientada pelo professor Nelo enfim...

Mas vamos lá o Vitória empatou com o Vitória de Setúbal "sim o mesmo que apanhou 8 a 24h", perdeu em casa com o Benfica que tinha jogado a 72h, e empatou com o fantástico Paços de Ferreira, mais uma vez onde está o grandioso professor Nelo?

2º Segundo

O Sport Lisboa e Benfica ganhou ontem por 8-1 goleada que já não se usa a muitos anos no entanto temos que nos lembrar, que não é caso virgem, o Benfica a dois anos ganhou na luz 6-1 ao Boavista e ano passado ganhou 6-1 ao Marítimo e que se saiba nesses anos essas duas equipas fizeram um campeonato aceitável , por isso não se ache que este Vitória é uma equipa muito fraca, não! Ela é fraca apenas e só isso, daqui a umas jornadas poderá se escrever a sentença ou não a equipa de Azenha. Quanto ao jogo o importante não foi a vitória foi sim a fome de golos que equipa mostrou e a cede de vingança do seu treinador que aos 6-0 gritava para ao campo como se de um 0-0 se trata-se é isso que eu gostei e por isso espero que todos os outros treinadores sejam traidores para Jesus porque assim podemos não ganhar mas estaremos sempre muito perto disso.

Que todos os treinadores adversarios sejam traidores...

O Benfica goleou esta segunda-feira o V. Setúbal por 8-1 no jogo que fechou a 3.ª jornada da Liga Sagres. Uma partida sentenciada muito cedo (5-0 ao intervalo) depois de uma primeira parte em que a exibição "encarnada" roçou a perfeição. As feras da Luz mostraram os dentes e o autocarro vindo do Bonfim cedo ficou com o depósito na reserva.

Afinal... a perfeição existe

Uma primeira parte a roçar a perfeição. Jesus meteu a carne toda no assador e a estratégia de Carlos Azenha ficou esturricada logo nos primeiros minutos. Com Aimar confirmado no "onze" (reagiu positivamente aos testes realizados ao tendão de Aquiles), Jorge Jesus regressou ao desenho inicial depois das mudanças registadas em Poltava. Além do argentino, também Quim, Rúben Amorim, Shaffer, Di María, Saviola e Cardozo regressaram ao "onze".

Já os sadinos, apresentaram-se na Luz num 5-3-2 em que Alan foi deixado surpreendentemente de fora (Bruno Monteiro fez o lugar do lateral direito). Mas lá estavam os habituais Rúben Lima (à esquerda), Sandro, Djikine e Zarabi no centro da defesa, o poderoso Kazmierczak ao lado de Lourenço na missão de potenciar a capacidade técnica de Fernandez e com os velozes Hélder Barbosa e Keita à sobra de algo na frente de ataque.

O problema dos sadinos é que nada lhes sobrou. As feras da Luz devoraram as primeiras, segundas e terceiras bolas. Conclusão: 5-0 ao intervalo. E como gostaram os mais de 40 mil presentes na Luz do futebol envolvente de um Benfica que atacou e marcou à vontade do freguês. Dinâmica supersónica, cadência de passe e movimentações sem bola realizadas a ritmos demoníacos e eficácia na hora do tiro foram agressivas pinceladas num quadro artístico para o Benfica e muito negro para o Vitória.

Insaciáveis

Como não queremos fazer esperar mais o caro leitor, eis a cor deste
jogo: os golos. O primeiro, apontado aos 15', veio lá dos céus, de onde Javi García desceu para cabecear com sucesso. Cinco minutos volvidos, novo pontapé de canto. Aimar atira ao primeiro poste e Luisão (com o desvio mental de David Luiz) penteia a redondinha para o segundo. Sem armas para colocar um stop a tão violenta avalanche de futebol, restou ao Vitória as pernas dos adversários. Que o diga Duarte Gomes, que exibiu três amarelos aos sadinos e ainda um laranja a Keita (laranja avermelhado, depois de tamanho pontapé a David Luiz).

Não se impressionou o "gladiador" Ramires, que deixou, aos 27', Djikiné pregado ao relvado e, quando estava isolado, foi agarrado.
Penálti e... Cardozo. Um estoiro que levou ao rubro a falange que há muito gritava o seu nome. Mas o artesão de tanto talento também queria dar o nó final e eis que Pablito Aimar, aos 34', roubou a bola a Sandro e, após, saltitar área dentro, protegido por "El Conejo", tocou, leve, levemente, o esférico para dentro das redes. Algo só imitado por Ramires que, aos 36', encheu a mão benfiquista de golos após ver a bola andar pelo ar (centro largo de Di María e assistência de Cardozo) até a mesma se enamorar pelo seu pé certeiro. Além dos três pontos, que traria a segunda parte?

Festa para toda a noite

Demorou, mas trouxe mais... Desde logo, aos 63', novo golo de Cardozo, desta feita de cabeça, após desvio no ar também de Javi García.
Materializado o sexto, momentos depois de Fábio Coentrão e César Peixoto se juntarem à festa dos golos. Mas o que Saviola fez, aos 70', valeu por vários golos. Dribles consecutivos, sempre com a bola colada ao pé, que só ficou refém da defesa de Mário Felgueiras. Antologia pura...

Mas quem não quis ficar atrás foi Cardozo que, com golos, igualou a magia do argentino. Assim, foi do seu pé esquerdo que surgiu o sétimo golo benfiquista, terceiro do paraguaio, corria o minuto 75. Mas o minuto 84 teve um sabor especial. Coentrão centrou largo e Nuno Gomes atirou de cabeça, em arco, com grande espectáculo. Algo digno do melhor marcador em actividade do futebol luso e do futebol do Benfica.
Certamente que Carlos Queiroz terá gostado do que viu, pois Portugal bem vai precisar deste 21 na próxima semana.

Quanto à louca falange benfiquista, perante tanta arte... esgotou todas as cordas vocais. E nem mesmo o tento de honra dos vitorianos, na última jogada do encontro (por Luís Carlos), retirou brilho à maior goleada da última década. Incrível. Um Benfica que mete medo... muito medo!