terça-feira, 30 de março de 2010

Fogo cruzado...


Hoje foi dia de "Clássico", no entanto desengane-se quem pensa que se assistiu a uma reedição de um F.C Porto - SL Benfica para uma qualquer competição. Não, nada disso. Foi uma "guerra de palavras", um confronto de audiências encabeçadas por Jorge Nuno Pinto da Costa e Luis Filipe Vieira, respectivamente.

O relógio marcava as 21h, quando em canais completamente distintos, Judite de Sousa e Miguel Sousa Tavares davam inicio a uma entrevista que visava o esclarecimento sobre acontecimentos do passado, presente e futuro dos dois clubes "eternamente rivais".

Nestas duas entrevistas foi possível tomar consciência da proporção e da realidade do futebol Português, a partir do momento que cada um dos clubes (F.C Porto e SL Benfica), consegue suscitar maior interesse, curiosidade e, consequentemente, mais audiências que uma declaração ao País do nosso Presidente da República, sr.Cavaco Silva.

Como Portista que sou e tendo em conta o horário das duas entrevistas (e aqui mais uma vez se fez notar a estratégia dos canais de televisão no que à concorrência diz respeito), centralizei as minhas atenções na entrevista ao presidente do meu clube, sr.Pinto da Costa.

Foi uma entrevista bem conduzida por Judite de Sousa, com respostas que apesar de não serem objectivas, pelas entre-linhas até acabam por ser bem ilucidativas relativamente alguns dos principais aspectos relacionados com o estado do F.C Porto.

Pelas declarações do sr.Pinto da Costa, houve desde logo uma clara manifestação de recandidatura à presidência do F.C Porto (algo que, a meu ver, era perfeitamente esperado). Da sua parte houve a confirmação de que iriam haver reforços "para o campo todo" (algo que, previsivelmente, já seria de esperar) e, por fim, pelas suas palavras foi perceptível que Jesualdo Ferreira não irá continuar na próxima época.

A sua resposta em relação ao capítulo do treinador do F.C Porto para a próxima época não foi peremptória (e na mente dos mais "inocentes" até se poderia depreender que a continuidade de Jesualdo estaria "em aberto), no entanto a forma como Pinto da Costa hesitou perante a questão da continuidade de Jesualdo para a próxima época, é por demais ilucidativa.

É óbvio que esta altura não seria a mais adequada (e sobretudo públicamente) para lançar uma "bomba" dizendo que "Jesualdo não continua, ponto final!". Há que salvaguardar a estabilidade da equipa e a própria motivação de um treinador que ainda ambiciona alcançar o apuramento para a Champions bem como a conquista da Taça de Portugal. No fim da temporada, Pinto da Costa confirmou que iria conversar com Jesualdo mas o facto de ter "lembrado" a rescisão com Mourinho (que ainda tinha contrato com o F.C Porto), leva-nos a crer que o contrato com Jesualdo ou com qualquer outro treinador não passa de uma mera formalidade (assim haja entendimento entre as duas partes).

Outro aspecto que penso que deve ser realçado da sua entrevista, está relacionado com a questão do castigo a Hulk. Pinto da Costa, declaradamente, disse que o montante com que o clube espera ser ressarcido pode ser superior a 17,5 milhões de Euros (da parte da Liga), isto na eventualidade do clube não conseguir um lugar que possibilite o acesso à Champions.

Já Hulk, por seu turno, tenciona ser indeminizado com cerca de 3.5 milhões de Euros (palavra da Pinto da Costa).

Por fim e para lá das habituais picardias com Luis Filipe Vieira, destacaria uma parte da entrevista em que é dada a justificação para a demissão de Hermínio Loureiro após o caso do "Túnel". Segundo o que foi dito na entrevista, Hermínio terá tentado ligar ao sr.Ricardo Costa durante cerca de 4 horas e assim que obteve resposta, aconselhou o presidente da CD da Liga a renunciar ao cargo. Ora, como o sr.Ricardo Costa padece de alguma ânsia de vaidade e protagonismo, não abdicou do "tacho" e, porconseguinte, Hermínio deixou o seu lugar à disposição.

Enfim, terminadas as entrevistas, este foi apenas mais um episódio de uma rivalidade que se estende pela "luta" das audiências dos canais televisivos, à qual clubes como o Sporting C.P são absolutamente alheios por melhor classificação que tenham.

O futebol vive disto e, honra seja feita, quando não existem "excessos" (violência, cadeiras partidas,...), esta disputa entre F.C Porto e SL Benfica dá outro "colorido" ao nosso futebol.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Conselho de justiça muito assiduo nas bancadas do Dragão.


O membro do Conselho de Justiça (CJ) da FPF responsável pelo acórdão que ditou redução dos castigos a Hulk (de quatro meses para três jogos) e Sapunaru (de seis meses para quatro jogos), Dionísio Alves Correia, confidenciou em Coimbra, a pessoas ligadas ao futebol, que iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga.

Segundo soube o CM, o também vice-presidente do CJ afirmou que não havia qualquer hipótese de entender os stewards fora da categoria dos "intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo" – designação utilizada pelo Regulamento Disciplinar da Liga – e, portanto, a tese de que poderiam ser equiparados a espectadores – apresentada pelo FC Porto no recurso – não era compreensível.

Nessas conversas, Dionísio Alves Correia (conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça), que reside em Coimbra, declarou--se ainda impressionado com a fundamentação jurídica do acórdão da CD e entendia que a jurisprudência do CJ – que já definira que bombeiros e maqueiros em funções em jogos também eram "agentes desportivos" agredidos – era certa e tinha de ser seguida neste caso. Já estava inclusivamente a fazer o acórdão que iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto.

Contudo, na reunião do CJ de 24 de Março, apresentou um acórdão em que equiparou os stewards a espectadores, pelo que as punições a Hulk e Sapunaru tinham de ser em jogos e não em período de tempo, para espanto de alguns colegas, que sabiam o que pensava Dionísio Alves Correia e estavam de acordo com ele, casos de Alexandra Pessanha (docente universitária), Maria Dulce Ferreira (procuradora da República jubilada) e Sarmento Botelho (desembargador jubilado e também residente em Coimbra). E estranharam a adopção, sem mais, da tese do FC Porto – tanto mais que, de acordo com o que ficou escrito na versão final do acórdão, o steward ser espectador "não é muito líquido nem satisfatório".

De acordo com as fontes contactadas, Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho também ficaram incomodados com o facto de o líder do CJ ter escrito no acórdão que os directores de segurança dos clubes – que coordenam a actuação dos stewards nos estádios – eram "agentes desportivos" porque tinham responsabilidades em relação ao recinto desportivo.

ACÓRDÃO VIA FAZ PARA LIGA E FC PORTO

Após ter sido tomada a decisão que diminuiu os castigos de Hulk e Sapunaru, o acórdão do CJ foi enviado por fax à Liga e ao FC Porto, o que não é habitual. As outras decisões, em especial a que confirmou o castigo do bracarense Vandinho (três meses por agressão ao treinador adjunto do Benfica Raul José), foram por correio e chegaram à Liga na passada sexta-feira.

O FC Porto perdeu a Taça da Liga no domingo (derrota por 3-0 diante do Benfica) e tinha jogo da Taça de Portugal em Vila do Conde na quarta-feira, dia em que foi enviado por fax o acórdão. O CM soube ainda que depois de saber que era o relator do caso Hulk e Sapunaru, Dionísio Alves Correia pediu logo à Federação Portuguesa de Futebol, através da secretária Estrela Tomás, que pedisse à Liga para enviar o acórdão da Comissão Disciplinar (CD) em ficheiro Word, mesmo antes de a Liga enviar a contestação ao recurso dos jogadores. A contestação da CD chegou à FPF em 10 de Março.

APONTAMENTOS

SOUSA LAMAS DRAGÃO

António Sousa Lamas, membro do CJ, é conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Vive em Aveiro mas é visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão, com cachecol do FC Porto.

DINIS E COSTA ANDRADE

Joaquim Sousa Dinis, presidente do CJ, é vizinho em Coimbra de Costa Andrade, na rua Machado de Castro, e tem relações próximas com o professor da Faculdade de Direito.

JOÃO LEAL FORA

Ao contrário do habitual, a reunião do CJ de 24 de Março não teve como secretário João Leal. O assessor jurídico da FPF estava no Congresso da UEFA, em Israel. A reunião foi secretariada por Estrela Tomás.

UNANIMIDADE

Apesar de Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão. O CM sabe que tal se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros.

COSTA ANDRADE DECISIVO

A posição de Dionísio Correia foi defendida pelo presidente do Conselho de Justiça, Joaquim Sousa Dinis, e por António Sousa Lamas, que se referiram a um artigo de opinião de Costa Andrade, penalista e professor da Faculdade de Direito de Coimbra. No dia 4 de Março de 2010, Costa Andrade escreveu no jornal ‘Público’ um artigo de opinião contra a decisão da Comissão Disciplinar da Liga, onde defendeu que os stewards não podiam ser intervenientes na realização do jogo. Costa Andrade já tinha dado pareceres jurídicos sobre as escutas telefónicas a João Bartolomeu e a Pinto da Costa nos processos desportivos do ‘Apito Final’. Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões.

in CM

Só como reparo ficava bem a instituição FC Porto começar a preocupar-se mais em jogar dentro das quatro linhas, a sua imagem começa a ficar bastante mais ligada a estas jogadas de bastidores do que mais propriamente as conquistas obtidas muitas delas fantásticas para o futebol nacional.


domingo, 28 de março de 2010

14 jogos a mais sem ver disto...


O F.C Porto venceu esta noite em Belém, o Belenenses por um folgado 0-3. Deste resultado há um nome que se destaca de todos os outros, Hulk. Foi o autor de um golo "assombroso", com um remate fulminante de fora da área (sem margem de dúvidas candidato a um dos melhores golos da Liga) e, para lá deste brilhante momento de futebol, fez ainda três assistências para golo.

À partida poder-se-ia achar estranho como é possível um jogador fazer três assistências, um golo e com isto o resultado ficar 0-3. Pois bem, só terminou com este desfecho porque o árbitro Paulo Batista assim o quis, após invalidar um golo "limpinho" de Falcao (que o recolocaria "mano-a-mano" com Óscar Cardozo). Falcao com este golo faria o "bis" na partida, isto após Rolando e Hulk terem dado forma ao marcador.

Há desde logo dois factos que são por demais evidentes neste jogo e nalguns que o antecederam. O primeiro está relacionado com uma espécie de "campanha" que visa impedir Falcao de se tornar o melhor marcador do campeonato, em detrimento de Óscar Cardozo. Com o o golo anulado na partida de hoje (que seria o seu segundo do jogo), já vai em quatro o número de golos que Falcao viu os "apóstolos" de Vitor Pereira lhe retirar. Contas feitas, Falcao lideraria com inteira justiça a tabela dos melhores marcadores.

Outro facto ainda mais evidente prende-se com o rendimento da equipa com ou sem Hulk. Eu pergunto a mim mesmo o que seria desta equipa, se porventura Hulk não tivesse sido "estratégicamente" retirado da competição por 14 jogos a mais. A sua influência, velocidade e força "arrastam" marcações e embalam o F.C Porto, como embalariam qualquer outra equipa que Hulk estivesse a representar. A prestação dele na partida de hoje atesta isso mesmo, já que Hulk regressa à equipa pleno de "raiva" e revolta, ainda que com pouco ritmo de jogo.

Acredito piamente que com Hulk o F.C Porto estaria neste preciso momento a "morder os calos" ao SL Benfica na luta pelo título (fosse ou não fosse campeão no final).

O mal está feito e para além do F.C Porto, o próprio Hulk foi o grande prejudicado. A possibilidade de integrar a comitiva do Brazil no Mundial a dada altura era dada como remota, no entanto penso que se Hulk mantiver este nível nos oito jogos que faltam (contando já com a final da Taça de Portugal...assim o espero), terá chances de convencer Dunga por um lugar no tão desejado Mundial 2010, a realizar na África do Sul.

Foi bom ver que o regresso de Hulk à equipa trouxe golos ao próprio, ajudou a que Falcao voltasse com a sua veia concretizadora e, de algum modo, devolveu a confiança e tranquilidade à equipa para que esta deixasse de sofrer golos.

A título exemplificativo, imaginemos agora um Manchester Utd. (por exemplo), sem Wayne Rooney...como seria?

Perante a realidade e evidência dos factos, "honra" seja feita à C.D da Liga que actuou de forma cirúrgica e exemplar, no que ao enfraquecimento do F.C Porto diz respeito...
P.S Uma nota para o Belenenses que, com esta derrota, caminha a passos largos para a despromoção. Depois de se ter mantido na Liga por duas vezes, por via da "secretaria", desta vez creio que vai (e bem) fazer companhia ao Leixões na segunda Liga.

Comentário SL Benfica 1 vs 0 Braga


Praticamente 5 anos após o Benfica 1 Sporting 0 marcado pelo golo de Luisão de cabeça nos últimos segundos de jogo que se viria a revelar decisivo na conquista do ultimo titulo, desta vez o nosso capitão não nós fez esperar pelos ultimos segundos e decidiu mais esta decisiva partida para o lado dos encarnados.

Foi um jogo bastante interessante o assistido em loco por mais de 60000 pessoas, aquele o disputado pelos dois primeiros classificados, o Benfica numa postura mais atacante e o Braga na tentativa de beneficiar que algum contra ataque. Numa primeira parte com poucas oportunidades de golo o Benfica chegou a vantagem já em tempo de descontos na sequência de um canto.

Se era verdade que não houve oportunidades na primeira na segunda começaram logo desde o primeiro minuto com o Benfica apostar forte no segundo logo e a remeter o Braga para a defensiva obrigando até a que o Braga esgota-se as 3 substituições logo nos primeiros minutos, essas substituições deram resultado e o Braga cresceu apesar de não criar claras ocasiões de golo dispôs de uma na sequência de um livre em que o remate foi ao lado.

Nos últimos minutos o Benfica preferiu gerir o resultado conservando assim a vantagem de um golo que permitiu subir de 3 para 6 pontos a diferença entre primeiro e segundo.

Positivo

Fábio Coentrão está feito um senhor lateral num pais que não existem é obrigatório leva-lo ao mundial, Luisão a atacar ou a defender Luisão tornou-se de um central tosco e inconstante num grande jogador e grande capitão deste Benfica.

Moisés para mim o melhor jogador do Braga, bem como Andrés Madrid que fez um bom jogo.

Negativo

Aimar está numa fase menos boa da época esperemos que o próximo jogo contra o Liverpool o de motivação, Eduardo foi claro neste jogo quem deve e merece ser o nº1 da selecção dois lances que só por sorte não deram golo com Eduardo a realizar saídas a lembrar Ricardo no seu melhor.

sábado, 27 de março de 2010

Dejá Vu

O Benfica deu este sábado um passo muito importante rumo ao título nacional, ao bater em casa o Sp. Braga 1-0. Um golo de Luisão permitiu aos “encarnados” aumentarem para seis pontos a vantagem para o actual segundo classificado.

Depois de terem sido suplentes utilizados na final da Taça da Liga, Cardozo e Saviola voltaram a formar a dupla de ataque “encarnada”. Apesar de ter apresentado uma contusão muscular na coxa direita durante a semana, o avançado argentino conseguiu recuperar do problema e ser, assim, uma importante opção para o jogo com o Sp.Braga.

Foi uma primeira parte onde imperou o total domínio do Benfica. Os “encarnados” procuraram a baliza contrária desde o primeiro minuto, enquanto o adversário limitou-se a defender com 11 jogadores atrás da linha da bola, não criando nenhum perigo junto das redes de Quim. Os lances de bola parada foram a única forma que encontraram para tentar algo na primeira parte.

O Benfica, por seu lado, apostou na grande mobilidade e capacidade técnica de Di María para baralhar a defesa do Sp. Braga. O jogador começou no lado esquerdo do ataque, mas várias vezes surgiu no centro do terreno. Apesar da supremacia em termos de posse de bola, a equipa de Jorge Jesus começou a criar verdadeiro perigo aos 23 minutos. Saviola surgiu isolado na área, mas não conseguiu ultrapassar com êxito o guarda-redes Eduardo. Após um cruzamento da esquerda de Di María, foi a vez de Cardozo estar perto do golo (28’). Volvidos nove minutos foi Saviola que viu um cabeceamento seu passar perto do poste da baliza do guarda-redes visitante.

Golo decisivo
Depois de tanto tentar, o Benfica conseguiu chegar ao golo da vantagem no período de descontos do primeiro tempo. Após um pontapé de canto, a bola sobrou para Luisão e este aproveitou para rematar para o fundo das redes. O golo provocou uma enorme explosão de alegria e não foi para menos. Os “encarnados” foram com uma vantagem importante para o intervalo.
No início do segundo tempo, Cardozo não chegou a um cruzamento de Maxi Pereira e o Benfica não conseguiu, assim, ampliar a vantagem.

O adversário subiu as suas linhas no segundo tempo e melhorou com as substituições efectuadas, contudo, nunca causou grande perigo junto da área “encarnada”. O único lance que assustou Quim foi um cabeceamento de Moisés (68’). Muito pouco para quem pretende lutar pelo título. Já o Benfica mostrou-se muito concentrado no sector defensivo e perigoso no ataque, onde procurou todas as formas para ampliar o resultado.

Em suma, o Benfica mostrou a razão pela qual é líder isolado, conseguindo mais uma vitória rumo ao tão ambicionado título nacional. Os “encarnados” lideram a Liga com 61 pontos, seguido do Sp. Braga com 55.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires (Ruben Amorim, 76’), Carlos Martins (Aimar, 66’) e Di María; Saviola (Kardec, 87’) e Cardozo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Stewards são penetras!

Segundo consta por aí, o que levou o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol a ditar a significativa redução das penas dos portistas Hulk e Sapunaru foi o facto de considerar os assistentes de recinto desportivo (vulgarmente denominados stewards) como público e não como intervenientes do jogo, algo que tinha sido feito pela Comissão Disciplinar da Liga.

Já o disse - e reafirmo - que não concordo com nenhum dos castigos. O inicial sempre me pareceu excessivo, o actual dá a sensação de passar uma esponja por cima dos actos reprováveis que ocorreram. Mas, independentemente disso, tenho alguma dificuldade em perceber que uma eventual agressão cometida por um futebolista no desempenho da sua actividade profissional possa ser julgada de forma completamente distinta tendo em conta o estatuto da vítima. Na minha modesta opinião, pensava que as leis/regulamentos se deviam centrar no "crime" e não na condição do "ofendido". Pelos vistos estava (muito) enganado. Espero, contudo, que um destes dias ninguém se lembre de estabelecer que os castigos, no futebol ou em qualquer outra actividade, possam ser diferentes tendo em conta o sexo, a idade, a nacionalidade, a religião, o peso, a altura ou outra faceta/característica qualquer dos agredidos...

Mas, depois de ler e ouvir várias opiniões, dei comigo a pensar noutro pormenor: se os stewards não são intervenientes do jogo, então devem começar a pagar bilhete! Se os tais assistentes de recinto desportivo são público para umas coisas... então que sejam para todas. É que penetras, no futebol, já existem muitos e qualquer verba suplementar será bem recebida pelos clubes.

Falemos a sério: para o Conselho de Justiça, segundo o acórdão, os intervenientes do jogo são "além dos delegados dos clubes e demais pessoas que desempenham funções no quadro das equipas em confronto (jogadores, treinadores, massagistas e médicos), o director de segurança, o director de campo e o delegado da Liga". Tal significa, que a exemplo dos stewards, também polícias, bombeiros e jornalistas são - mesmo no desempenho da sua actividade - meros "intrusos".
Uma pergunta a finalizar: qual a razão para os populares "apanhas bolas" também não serem considerados parte integrante do jogo? Ser menor e desempenhar a tarefa de forma graciosa não deveria ser suficiente para "transformá-los" em público. Para mim é pacífico que estes miúdos desempenham uma necessária "função no quadro das equipas em confronto".

Luís Avelãs in Record.pt

Alguém com a mesma opinião que eu, os Stewards devem pagar bilhete.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um pouco de ânimo...


O F.C Porto deslocou-se ao Estádio dos Arcos e venceu por 1-3 o Rio Ave, em jogo a contar para a Taça de Portugal.

Se bem me lembro este foi dos jogos em que Jesualdo se deu ao "luxo" de inventar e as coisas sairam-lhe bem - até Guarín marcou!

A eliminatória fica assim "inclinada" a favor de um F.C Porto que, apesar dos maus resultados mais recentes e do facto de ter uma equipa "esfrangalhada", viu no regresso de Hulk um motivo para ganhar um pouco de ânimo, ganhar e até jogar bom futebol.

Confesso que quando vi o "onze" de Jesualdo (a actuar com 5 médios, em função da ausência de extremos), pensei que este jogo seria mais um jogo para o 0-0. Mas enganei-me e cedo percebi que o F.C Porto estava disposto a "arrumar" a eliminatória já no primeiro jogo.

A equipa actuou assim num claro 4-2-3-1, com Ruben Micael como o homem mais adiantado no terreno, no apoio a Falcao.

Neste jogo e em contraste com o que se passou diante do SL Benfica (no passado Domingo), Ruben foi mesmo o melhor jogador em campo, tendo marcado o seu primeiro golo pelo F.C Porto após uma óptima jogada de Falcao.

Ainda houve tempo para um pequeno "susto", com uma pequena "traição" (no bom sentido) do ex-Portista Bruno Moraes que, num bom remate, bateu o guardião Beto.

Na segunda-parte, para lá de Guarín ter fechado o marcador, uma nota positiva para o excelente golo de Meireles que, pelo menos hoje, fica isento de críticas da minha parte não pelo golo em particular, mas pelo esforço que colocou em campo.

Enfim, sem fazer um "super-jogo", o F.C Porto venceu bem esta partida, sendo certo que a notícia mais animadora para mim e para a generalidade dos Portistas está claramente ligada com o regresso de Hulk e o "desmoronar" de toda a estrutura da Liga. Já tenho defendido aqui uma "vassourada" no balneário do F.C Porto (sim, porque há lá jogadores que não estão à altura dos pergaminhos do clube), no entanto convenhamos que para "aperitivo", a "vassourada" na estrutura da Liga veio mesmo a calhar.

Eis o primeiro cobarde a "saltar fora do barco"...


Sem surpresa.
Hermínio Loureiro abandona a Liga depois da mais recente decisão do Conselho de Justiça. A forma "maquiavélica" com que todo este processo se desenrolou (da parte do Orgão Disciplinar da Liga), ditou a renúncia ao cargo da presidência da Liga por parte de Hermínio.
As renúncias aos respectivos cargos não irão ficar por aqui. Porconseguinte, o peso na consciência e o receio das consequências (do ponto-de-vista financeiro), serão concerteza motivo mais que suficiente para que mais cobardes "saltem fora do barco".
O F.C Porto, em comunicado, já declarou que deu instruções aos seus advogados para iniciarem os pedidos de responsabilização e indeminização, quer aos elementos da CD da Liga, quer à instituição propriamente dita.
Haverá dinheiro para cobrir os danos causados? Tenho sérias dúvidas, no entanto não tenho quaisquer dúvidas que a maior parte destes individuos, de "consciência pesada" pelo mal que foi feito, irão seguir o mesmo exemplo de Hermínio. Também não dúvido que o F.C Porto vá até às últimas consequências no que aos seus direitos diz respeito e, desta feita, está dado o mote para "encher os bolsos" à custa destes "abutres" que ousaram perseguir o F.C Porto.

"A verdade vem sempre ao de cima".

Cirúrgico e porque não dizer...provocatório!


O Conselho de Justiça reduziu substancialmente as penas a Hulk e Sapunaru. O avançado passa a ser penalizado com três jogos de suspensão, o romeno com quatro, apurou o Maisfutebol.

Originalmente, numa decisão tomada a 19 de Fevereiro, a Comissão Disciplinar da Liga tinha penalizado Hulk com quatro meses e Sapunaru com seis, na sequência dos incidentes no túnel no final do Benfica-F.C. Porto.

Hulk está suspenso desde 20 de Dezembro, tendo neste período sido opção apenas na Liga dos Campeões. O mesmo se aplicou a Sapunaru, que na reabertura do mercado rumou ao Rapid Bucareste. O castigo é extensível à Roménia, pelo que também tem estado impedido de jogar até hoje.

As decisões do Conselho de Justiça não são passíveis de recurso pelo que, ultrapassado largamente o cumprimento das penas agora estipuladas, ambos os jogadores estão agora livres para jogar. Ou seja, no limite Hulk poderia ser opção para o encontro de hoje do F.C. Porto em Vila do Conde, para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal.

in Maisfutebol.iol.pt


À primeira vista, esta até seria uma boa notícia para o F.C Porto. Infelizmente só não o é, porque a data da divulgação da decisão coincide com uma fase na época em que apenas nos sobra a Taça de Portugal.

Assim sendo, esta decisão que contraria o castigo imposto pela CD da Liga é uma prova por demais evidente que este ano houve a clara intenção de "pregar uma rasteira" ao F.C Porto, em benefício dos mais directos adversários. E o caricato no meio disto tudo é que com Hulk ou sem Hulk, os nossos adversários (com um plantel mais equilibrado e claramente com um melhor treinador), não precisavam disto para ganhar (este ano).

Assim, durante estes 17 jogos em que sobretudo Hulk esteve ausente, a "parcialidade" dos Orgãos da Liga fez-se notar e, durante todo este tempo, "brincou-se" com a carreira de um jogador que tinha legítimas ambições de estar presente no próximo Mundial.

Já o disse em antes e mantenho a minha opinião que o F.C Porto está manifestamente mais fraco que em épocas anteriores, no entanto, estas "bicadas" de alguns "abutres" que andam pelos Orgãos da Liga enfraqueceu ainda mais um F.C Porto já por si mesmo combalido.

Agora que esta decisão do Conselho de Justiça foi conhecida, eu pergunto como é que se irá repor a verdade? Como vão os atletas (Hulk e Sapunaru) ser compensados por esta "perseguição" de que foram alvos? Será que o erro é do Conselho de Justiça que contrariou a interpretação pessoal dos regulamentos, da parte do sr.Ricardo Costa?

A sorte destes "abutres" na Liga é que o F.C Porto este ano está a trabalhar mal em todos os aspectos (inclusive no Departamento Jurídico). Caso contrário e tal como ouvi da boca de Rui Santos no programa da SIC Notícias, "Tempo Extra", haveria aqui concerteza matéria mais que suficiente para impugnar um campeonato que, como se vê, foi marcado pela falsidade.

Hulk e Sapunaru tiveram atitudes incorrectas e sancionáveis (não o discuto), mas ao que se sabe houve provocação do "famoso" Steward. Aliás, só mesmo num país como o nosso é que um Steward é considerado como sendo um "Agente Desportivo", daí que nesta "província Espanhola" uma "pseudo-agressão" a um desses elementos é alvo de uma sanção claramente mais severa do que aquela a que Pepe foi sujeito quando autenticamente "espancou" um companheiro de profissão do Getafe (creio que apanhou 10 jogos de suspensão).

Esta foi, sem dúvidas nenhumas, a "prova dos nove" relativamente à falsidade que tem pautado esta época. Quero aqui ressalvar que se o SL Benfica ganhar o campeonato, apesar de algumas "ajudinhas", ganha-o com todo o mérito (porque tem sido a melhor equipa), mas talvez sem estes episódios "à Portuguesa", o F.C Porto poderia estar um pouquinho melhor...e quem sabe na luta pelo primeiro lugar.

Como tive oportunidade de dizer, agora só existem dois caminhos possíveis. Ou a Liga paga uma indeminização choruda pelos danos causados (mas uma quantia daquelas que os deixe efectivamente "à rasca") ou, caso contrário, espero que o Departamento Jurídico do F.C Porto se digne a avançar para a impugnação da Liga.

Agora que o mal está feito, eu pergunto se é com esta parcialidade que querem combater a violência no desporto. Eu pergunto se meras formalidades e discursos de ocasião são suficientes para evitar episódios lamentáveis como aqueles que se assistiram no passado Domingo (curiosamente uma competição da Liga que, tal como o campeonato, foi falseada em virtude desta ausência forçada de Hulk). Esta decisão teve como que o efeito de uma "bola de neve", teve a "arte" de conseguir criar um clima de instabilidade no balneário do F.C Porto, teve o "engenho" de, por sua vez, fortalecer o balneário dos clubes rivais e o Domingo passado atesta precisamente isso, quer pelo que se passou dentro, quer pelo que se passou fora de campo.

P.S: Uma nota apenas para mais uma curiosidade...É que em vésperas daquele que dizem ser o "jogo do título", Vandinho não viu a sua sanção sofrer quaisquer alterações. Vá-se lá saber porquê...Será porque o S.C Braga (ainda) está na "luta"?

Eu não acredito em bruxas, mas que las hay, las hay!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Evolução de B.Alves ao longo da presente temporada...


Palavras para quê?
O estado de espirito do "capitão" de equipa, é o espelho do momento actual do F.C Porto...

Dadas as circunstâncias, direi que ao F.C Porto de hoje faz falta uma espécie de Costinha. Obviamente que deveria ser um pouco mais selectivo e criterioso nos "alvos" que escolhe (mantendo os poucos bons jogadores que nos restam), por forma a "despachar" aquilo a que vulgarmente chamamos de "monos".

Vassourada! (a começar pelo treinador)

Comentário SL Benfica 3 vs 0 FC Porto


Final da terceira edição da taça da liga teve um vencedor justo sem casos e desta vez diga-se sem a choradeira do adversário, honra seja feita.

Estranho Porto

No entanto temos que referir que está final foi realizada ilegalmente, todas as equipas têm o direito a 72 horas de recuperação de jogo o jogo do Benfica contra o Marselha acabou as 20:00 de quinta-feira e a final iniciou-se as 19:15 de sábado, é apenas um ponto que serve como introdução ao esmiuçar do jogo, mais uma vez começa a ser sistemático, o FC Porto perde ou realiza más exibições quanto tem mais tempo para preparar os jogos que os adversários foi assim contra o Sporting (3-0) e foi assim contra o Benfica em casa na época transacta (1-1) com o celebre penalti de Lisandro é caso para perguntar que tipo de trabalho ou de preparação é feita para os jogos por parte dos responsáveis do FC Porto.

Um Benfica fresco

Quanto ao Benfica optou e bem por fazer descansar alguns jogadores titulares apostando em outras escolhas igualmente boas no caso Ruben Amorim, Carlos Martins, Alan Kardec para dar um exemplo, e mesmo com alguns jogadores a fazer o 2 jogo num espaço de 3 dias, nos últimos 15 minutos finais em que se esperava uma reacção do Porto na busca do empate foi o Benfica a dispor das melhores oportunidades, isto é sem duvida mérito da equipa técnica e do preparador físico do Benfica. No inicio da época todos diziam que o Benfica iria quebrar fisicamente no entanto faltam 7 jogos da liga portuguesa e 2 ou mais da Liga Europa ou seja 3/4 da época feita e não há por enquanto sinais desse facto.

Já vi melhor jogos do Benfica este ano por isso estranhei está vitória fácil é certo que o FC Porto depara-se com muitos lesionados e um suspenso mas penso que seria atirar areia para os olhos dos adeptos dizer que dai devem a derrota, a defesa é a titular o meio campo também no ataque está Falcao o melhor marcador e Cristian Rodriguez um dos jogadores mais caros do porto. Não havia soluções no banco? eram necessárias quanto o Porto teve tanto tempo para preparar o jogo?

Batalha a meio

Jorge Jesus surpreendeu colocando 5 homens no meio campo mas ao contrario que se possa pensar só um tinha trabalho defensivo (Airton) com isto virou-se o feitiço contra o feiticeiro Jesualdo que apostou todas as fichas no meio terreno procurando que belluchi e Ruben micael apoiassem de perto Falcao viram-se obrigados a defender mais do que atacar e os dois passaram completamente ao lado do jogo. Com isto o Benfica ficou com 4 homens no meio campo com grande pendor ofensivo e se o primeiro golo surge de uma infelicidade contraria o segundo foi apenas a confirmação que os homens do meio-campo não estavam ali para disputas mas para brilhar.

Positivo

Mais um brilhante jogo de Airton (20 anos) o Benfica tem ali um grande substituto para Javi Garcia, Carlos Martins se tivesse um pouco mais de força fisica seria um caso serio no futebol português. David Luiz mais um grande jogo deste central espero que fique mais tempo no Benfica mas começo a achar que a sua clausula de rescisão começa a ser pequena para tão grande jogador. Alan Kardec outro jovem de 20 anos que apesar de não ser Cardozo tem 2 qualidades muito superiores ao Paraguaio sabe jogar de costas para a baliza e é bom tecnicamente.

Fernando foi o melhor do Porto para quem esteve lesionado 1 mês é caso para Jesualdo mandar todos os jogadores para a enfermaria uns tempos.

Negativo

Nuno pelo golo que sofreu, Ruben Micael se se preocupa-se em jogar mais a bola e gesticular menos talvez o porto não tivesse sofrido aquele golo logo aos 9 minutos, quanto um jogador chega ao porto e parece ser já uma vaca sagrada do clube servindo para guerras extra futebol é muito mau.

Bruno Alves não merece possivelmente estas palavras não vou criticar as cotoveladas pontapés e afins, vou sim criticar o comportamento tido com um jogador muito jovem Alan Kardec que em vez de o ofender constantemente como se viu repetidamente na tv poderia ter um comportamento pedagógico e sairia mais a ganhar, não o teve e foi caso para dizer que a conta deste senhor o jogo deveria ter ostentado uma bolinha vermelha no canto superior da tv.
É bom jogador mas para bem da selecção é bom que procure alguma ajuda ou resolva os seus problemas antes de entrar em campo.

Tão facil que pareceu estranho...

O Benfica conquistou este domingo a Taça da Liga pelo segundo ano consecutivo, ao vencer claramente o FC Porto por 3-0. Foi mais uma exibição de grande categoria da equipa de Jorge Jesus, provando a qualidade de futebol apresentada na presente temporada. Segue-se o objectivo campeonato nacional, não esquecendo a Liga Europa onde os “encarnados” estão nos quartos-de-final.

O treinador do Benfica apresentou algumas novidades no onze inicial. A habitual dupla de avançados, composta por Saviola e Cardozo, foi substituída esta noite por Aimar e Kardec, sendo que Javi Garcia deu o seu lugar a Airton na posição de médio mais recuado. Já Ruben Amorim substituiu Ramires no lado direito do meio-campo.

O primeiro lance de perigo até pertenceu ao adversário, mas Quim travou bem o remate de Cristian Rodríguez (7’). Na resposta, o Benfica abriu o marcador por intermédio de Ruben Amorim. O futebolista rematou de fora da área, mas o guarda-redes contrário defendeu mal e esta entrou calmamente dentro da baliza portista (9’).

Em vantagem no marcador, o Benfica foi controlando a vantagem perante um adversário que não conseguiu mostrar grandes argumentos para chegar junto das redes de Quim. De tal forma que só um corte infeliz de Fábio Coentrão obrigou Quim a esticar-se no relvado (23').

Na parte final da primeira parte, os “encarnados” voltaram a ser mais perigosos. David Luiz foi ao ataque e rematou com toda a intenção, mas a bola foi ligeiramente desviada por Nuno para canto (35’). O guarda-redes adversário já não conseguiu parar um livre de Carlos Martins perto do intervalo. O número 17 cobrou o livre de forma irrepreensível, ampliando a vantagem “encarnada” (44').

Já em períodos de descontos Jorge Sousa, árbitro que prejudicou o Benfica nos jogos da Liga com o Sp. Braga e V. Setúbal, tomou uma das várias decisões erradas ao longo do desafio. O central Bruno Alves agrediu Aimar no relvado com um pontapé, mas o árbitro limitou-se a dar um cartão amarelo a ambos os atletas. Ficou um cartão vermelho por mostrar neste lance e outros amarelos durante a primeira parte, nomeadamente ao jogador Raul Meireles.

Bom futebol contra mau perder
O bom futebol do Benfica e o mau perder dos jogadores adversários foram a nota dominante do segundo tempo. Após um excelente trabalho individual pela esquerda, David Luiz entrou na área e rematou por cima da barra (51’).

Bruno Alves, por seu lado, continuou mais preocupado em agredir os jogadores do Benfica e tudo a passar em claro ao árbitro Jorge Sousa. O central do FC Porto agrediu Kardec (56’) e Cardozo (82’), mas não houve qualquer acção disciplinar. Simplesmente vergonhoso! Vergonhoso foi também a amostragem de alguns cartões amarelos a jogadores do Benfica. Uma autêntica dualidade de critérios...

De forma resumida os azuis e brancos viram uma equipa a jogar futebol e a ganhar dentro das quatro linhas. É isto que o Benfica 2009/2010 sabe fazer e, certamente, vai continuar assim até ao fim da presente temporada.

A cereja no topo do bolo surgiu já em período em descontos quando Cardozo dá a melhor sequência a um lance genial de Ruben Amorim.

O Benfica apresentou o seguinte onze:
Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires, 67’), Di María, Aimar (Saviola, 62’) e Kardec (Cardozo, 77’).

in SLBenfica.pt

domingo, 21 de março de 2010

Fomos Porto


Ponto prévio. O SL Benfica ganhou e bem esta final da tão badalada Carlsberg Cup (ou Taça da Liga, como preferirem). Nuno Espirito Santo, o mesmo que há umas semanas afirmou em representação do plantel do F.C Porto qualquer coisa como "somos Porto e vamos ganhar", foi hoje um dos principais responsáveis por esta miserável derrota Portista (mais uma...).

Estavam decorridos cerca de dez minutos no encontro e eis que num remate aparentemente inofensivo (disferido por Ruben Amorim), Nuno dá aquilo a que vulgarmente descrevemos como um "frango". Um verdadeiro capão.

Ora, uma equipa já por si desorganizada, com a auto-estima completamente em baixo, é natural que se sinta a derrota por perto quando "concede" um golo daqueles.

Mas o pior ainda estaria para vir. Falo precisamente no 2-0 (com que as equipas recolheram às cabines), que sentenciou a partida. Carlos Martins (num grande golo, diga-se) disferiu um remate violentíssimo na sequência de um livre resultante de uma primeira falha de Rolando (ainda no meio-campo Benfiquista).

O 3-0 surgiu já nos descontos, numa altura onde o F.C Porto pura e simplesmente já não "existia" - será que alguma vez "existiu"?

Dito isto, o que se está a passar actualmente no F.C Porto é definitivamente grave. Há problemas internos no clube e tal deve-se essencialmente a uma crise de autoridade e de alguma qualidade.

Co-habitam no plantel jogadores que não estão de "corpo e alma" no clube e, por seu turno, Jesualdo manifesta algum desnorte na forma como lida com os demais obstáculos (e que têm sido muitos).

Fazendo o que vulgarmente se designa por um "ponto-de-situação", a meu ver tem se passado uma série de acontecimentos invulgares e intoleráveis na estrutura directiva e técnica do F.C Porto. Para começar, não compreendo a insistência em Jesualdo Ferreira dando-lhe garantias para começar a quarta época consecutiva no clube quando, em épocas anteriores, treinadores como Co Adriansee foram "escurraçados" após terem conseguido numa só época aquilo que Jesualdo conquistou apenas ao fim de três. O sistema, o modelo de jogo e a forma de actuação de Jesualdo Ferreira vinha denotando um manifesto "desgaste" e como que já se previa que esta época iria ser penosa, dadas as circunstâncias.

Outro problema (e este mais recente), está relacionado com alguma da já notória "senilidade" de Jorge Nuno Pinto da Costa. Estou grato, admirei e admiro Pinto da Costa enquanto presidente do meu clube. Estamos, afinal de contas, a falar no presidente mais titulado de todo o Mundo. No entanto, a sua recente relação com uma moça que tinha idade para ser sua neta (ao que se consta, a jovem é de origem Brasileira e tem nada mais nada menos que 24 anos), mancha não só a sua imagem pessoal, como inclusive a do clube ao qual está conotado. Eu direi que todos estes "mexericos" (não muito próprios para um indivíduo da sua idade), são tão reprováveis como alguns dos que têm marcado a vida de Silvio Berlusconi. Por muito que se diga que a vida pessoal não interfere em nada com a profissional, há indivíduos de um certo estrato social cuja postura deveria ser mais adequada aos cargos que ocupam.

Estes dois aspectos (a já conhecida incompetência de Jesualdo Ferreira e os novos "amores" de Jorge Nuno Pinto da Costa), são sem sombra de dúvidas parte da justificação para os insucessos deste F.C Porto 09/10. Mas não são os únicos.

Houve um claro desiquilibrio no que à construção do plantel diz respeito e prova disso é a ausência de "banco" que mesmo hoje foi por demais evidente.

Uma equipa que precisa de ganhar e tem como opções Valeris e Orlandos, acho que não pode ambicionar mais do que o (pouco) que tem tido.

Por outro lado, queria fazer mais uma referência (negativa, pois claro) relativamente ao preparador físico actual do F.C Porto.

Não faço a mínima ideia quem seja o senhor, no entanto é injustificável que jogadores como Helton, Fucile, Fernando, Meireles, Belluschi, Mariano, C.Rodriguez, Varela, Farias e Orlando Sá tenham passado (ainda que alternadamente) parte do seu tempo no departamento médico, a contas com lesões (nalguns dos casos de bastante gravidade). Aliás, se quisermos ser mais conclusivos, poder-se-á dizer que do ataque Portista (extremos e avançados), se excluirmos Hulk pelo castigo prolongado, todos os jogadores à excepção de Falcao já estiveram a contas com lesões.

Os jogadores denotam uma manifesta falta de confiança, de forma e, em casos com o de R.Meireles, a forma nunca foi atingida na sua plenitude (no que a esta época diz respeito):

O problema que reside actualmente no F.C Porto é de fundo e sinceramente creio que só resta a mudança de treinador, sob pena de perder a taça e inclusive o terceiro lugar. Este é definitivamente o "annus horribilis" do F.C Porto e qualquer que fosse o resultado de hoje (ainda que fosse positivo), em nada mudaria o estado de espírito e a realidade da equipa.

Uma última nota ainda para a violência a que se assistiu nas horas que antecederam o encontro. São episódios deploráveis no futebol (e não são caso único apenas em Portugal) e, a meu ver, são da inteira responsabilidade dos dirigentes dos clubes.

Se neste momento Pinto da Costa está a contas com uma suspensão que o impede de prestar declarações, o mesmo não sucede com Luis Filipe Vieira. E a verdade é que são inqualificáveis e "incendiárias" as declarações do presidente do SL Benfica na véspera desta final.

Um F.C Porto - SL Benfica já é, históricamente, um confronto "quente" e, a meu ver, as declarações provocatórias de Luis Filipe Vieira só agravaram o clima de crispação entre os clubes e os seus adeptos.

Na vida há que saber perder, mas há acima de tudo que saber reconhecer o mérito dos adversários. Se é verdade que o mérito do SL Benfica nesta época é inquestionável, também acho que é lamentável da parte de Luis Filipe Vieira fazer referência ao F.C Porto (sem nunca pronunciar o nome) como o "clube que tem escrito a página mais negra e imoral do futebol Português", nos últimos anos. Mais estranho acho quando há bem poucos anos, Luis Filipe Vieira, festejava em Sevilha os golos do F.C Porto diante do Celtic. Enfim, lamentável e "incendiário" (os resultados falam por si).

De resto, resultado justo e adequado aquilo que foi o SL Benfica e sobretudo aquilo que não foi o F.C Porto.

sábado, 20 de março de 2010

Sporting CP

Já faz algum tempo que não escrevia os comentários do Sporting C.P.



Como adepto do Sporting, estou envergonhado com a situação. O Costinha, ou melhor, Primeiro-Ministro, devia falar menos e trabalhar mais. Se ele está à procura dos bufos no Sporting, pode parar. Porque afinal ele é bufo. Está deitar tudo para fora. Ele disse que queria ser o dirigente de 'low-profile' mas, na minha opinião, está ser pior do que Socrates.



Não posso acreditar que o Sporting C.P. não acerta nenhuma contratação, seja o treinador, o director-desportivo, o roupeiro, seja quem for. Não acerta.



Quanto ao Izmailov, teve as suas razões. Mas também nao podemos esquecer que ele marcou o golo ao F.C.Porto com o pé magoado. Nao podemos esquecer que ele fez sacrificios quandos os outros não fizeram. Não podemos esquecer que quando joga, joga muito mais dos que aqueles ganham mais do que ele. Não podemos esquecer que não quis ir à selecção russa para dedicar mais ao Sporting. Não podemos esquecer que na vespera do jogo com F.C. Porto, o Izmailov estava no hospital por causa da virose.



Cá para mim, se o Costinha disse que o Izmailov não jogava mais no Sporting C.P., então por esta lógica, o Moutinho e o Veloso deveriam sair!



P.S. O treinador Carvalhal anda queimar o Vukcevic e Matias Fernandez. E o presidente,JEB, que justifica os gastos no João Pereira e no Sinama-Pongolle... Tantos € para nada...



Uma mensagem para os sócios que votaram no JEB e com a percentagem de 90%:

Embrulham! Afinal vocês são os principais responsáveis pela crise do Sporting C.P.



Fico com a impressão que o Sporting vai ser como o Belenenses C.F. ou como Boavista F.C. Que tem uma boa história a preto e branco. Agora ser como o S.L.Benfica ou ser como o F.C.Porto, simplesmente, já não acredito...

Não é por causa disto que deixarei de ser adepto do Sporting. Continuarei a ser adepto do Sporting quer nos momentos maus quer nos momentos bons....

sexta-feira, 19 de março de 2010

Comentário Marselha 1 vs 2 SLBenfica

Improvável para muitos difícil para alguns conquistado pelo Benfica, este poderia ser o slogan da noite de ontem, uma noite memorável não pelo adversário não pela taça em disputa mas pelos acontecimentos ocorridos durante o jogo e pelo grande jogo realizado pelo Benfica.

Vamos por partes, poucos acreditavam que após o resultado no Estádio da Luz o Benfica poderia dar a volta a eliminatória e passar a fase seguinte, no entanto o Benfica logo no primeiro tempo encarregou-se de mudar essa opinião era claro como agua que dificilmente o Benfica não ganharia o jogo de ontem é caso para dizer contra tudo e contra todos, desde um arbitro artista (ainda se queixam dos portugueses?) que não assinalou 2 penaltis claros a favor do Benfica, desde a oportunidades falhadas uma a trás de outra enfim foram noventa minutos de sofrimento que no fim foram compensados com a expulsão de alegria de todos os adeptos com o golo de Alan Kardec.

Benfica entrou forte entrou a mandar, deu a entender que em casa do adversário era a vez do Benfica mandar, boas jogadas colectivas e individuais que só o guarda-redes adversário e o menor acerto do Benfica não resolveu o jogo logo no primeiro tempo, no entanto houve claramente um factor que até então ninguém tinha assinalado ao Benfica após sofrer um golo contra a corrente do jogo foi atrás foi buscar o resultado ainda com mais força e era impossível ontem alguém impedir que este Benfica fosse para os quartos de final.

Uma passagem mais do que merecida ao contrario do Marselha que em 180 minutos não teve meia dúzia de oportunidades e os golos que teve foram mais fortuitos que conclusão de alguma boa jogada.

E agora Liverpool

No sorteio de hoje calhou-nos a fava talvez a melhor equipa na liga Europa, no entanto tenho esperanças que tal como á 4 anos o Benfica consiga passar esta eliminatória e dar mais um pequeno passo na Europa, já fizeram o pedido agora é saborear o jogo e acreditar, e pelo que vi ontem porque não?

Ordem para sonhar....

O Benfica tornou a fazer história! Depois do empate a uma bola na Luz, a equipa de Jorge Jesus viajou até Marselha e, com toda a justiça, venceu por 1-2, resultado que lhe permite carimbar a presença nos quartos-de-final da Liga Europa.

O treinador Jorge Jesus apresentou duas novidades para o encontro da 2.ª mão. Com a lesão de César Peixoto, Fábio Coentrão ocupou o lado esquerdo da defesa. Já Carlos Martins foi titular no lugar de Pablo Aimar. Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o dono das redes “encarnadas”.

Foi um Benfica a pressionar muito alto que começou a partida no Vélodrome. Com os olhos postos na baliza contrária, a equipa “encarnada” assumiu as rédeas do jogo e criou facilmente várias jogadas de perigo. A principal pertenceu a Cardozo, aos 23 minutos. O avançado paraguaio trabalhou muito bem à entrada da área, rematando ao poste da baliza do Marselha. O mesmo jogador tentou a sua sorte num cabeceamento aos 31 minutos, sendo que cinco minutos depois foi a vez de Di María entrar com muito perigo na área. Após um passe de Fábio Coentrão, o argentino rematou rasteiro para defesa do guarda-redes da casa.

Mas a primeira parte ficou essencialmente marcada por duas grandes penalidades não assinaladas a favor do Benfica. Ramires, aos 20 minutos, é empurrado pelas costas dentro da grande área por Taiwo e o árbitro Damir Skomina fez simplesmente vista grossa ao lance. A outra grande penalidade que ficou por assinalar aconteceu aos 40 minutos, altura em que Taiwo cortou a bola com a mão na grande área.

Se o ataque do Benfica esteve muito perigoso, a defesa esteve muito concentrada durante os primeiros 45 minutos. O único lance de maior registo do Marselha aconteceu já em período de descontos, num remate ao lado de Lucho Gonzalez.

Da injustiça à glória
O início do segundo tempo continuou a ser manchado pelos erros de arbitragem e pelo total domínio de jogo por parte do Benfica. Aos 53 minutos, Di María ia perigosamente para a baliza do adversário quando sofreu um toque de um adversário, caindo no relvado. Mais um lance em que o árbitro fez vista grossa.

Depois de dois lances de bolas perdidas junto da área do Marselha, onde podia ter aberto marcador, o Benfica foi traído no seguimento de um livre do adversário. A bola sobrou na área para Niang que colocou os visitados em vantagem (70’). Sem fazer rigorosamente nada para isso, o Marselha estava na frente do marcador.

No entanto, o Benfica não desanimou e conseguiu chegar ao empate com todo o mérito. Com um disparo de fora da área, Maxi Pereira recolocou a sua equipa na discussão da eliminatória (74’).

Por intermédio de Di María, os “encarnados” estiveram muito perto de fazer o segundo golo e acabar com as dúvidas em relação à equipa qualificada para os quartos-de-final, mas os remates saíram ao lado (76’ e 83’). Aos 87’, Cardozo surgiu isolado mas rematou ao lado. Cheirava a golo.

Aos 90 minutos surge o momento da noite. Pablo Aimar cobrou um livre no centro, a bola chegou ao segundo poste, onde estava o pé direito de Kardec, que com classe e frieza colocou justiça na eliminatória, com o Benfica a marcar o 1-2 com que se qualificou para os quartos-de-final da Liga Europa.

O Benfica regressou a Portugal com a missão cumprida, uma equipa que mais uma vez mostrou capacidade de superação e sofrimento, lutando face ao revés de um golo sofrido contra a corrente e ainda contra uma arbitragem “caseira” que tudo fez para que o Marselha não ficasse pelo caminho.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Miguel Vítor, 90’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec, 86’) e Di María; Saviola (Aimar, 77’) e Cardozo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ordem para arrumar a casa...


As últimas notícias que têm saído no que ao F.C Porto diz respeito, remetem para a mais que previsível redefinição da estrutura do departamento de futebol do clube.

Foi com bastante agrado que vi hoje, no jornal OJOGO, a possibilidade de integrar Pedro Emanuel na estrutura técnica Portista da época que se avizinha.

A equipa este ano padece, claramente, de uma voz de comando e não parece que B.Alves seja o portador indicado de uma "mística" que vem resistindo de ano para ano.

Já aqui foi referido que tanto B.Alves como R.Meireles não estão "de corpo e alma" no F.C Porto e, como tal, é natural que grande parte dos jogadores que entraram esta época no clube, não estejam devidamente identificados com a realidade e dimensão de um clube com pergaminhos por essa Europa fora.

Falta nitidamente uma voz de comando e, como tal, não tenho a menor das dúvidas que a inclusão de Pedro Emanuel como elemento de importância acrescida (sobretudo no balneário), pode ser um pequeno (grande) passo para o sucesso.

Afinal de contas estamos a falar de um ex-jogador com muitos anos de F.C Porto. Ao longo de variadíssimas épocas com a camisola "azul-e-branca", Pedro Emanuel (à imagem de, por exemplo, Vitor Baía) ganhou tudo. Taça UEFA, Liga dos Campeões e Taça Intercontinental são apenas três dos principais títulos que marcam a carreira de um ex-jogador que se pode ainda orgulhar de ter ganho cinco campeonatos nacionais. Indivíduos como Pedro Emanuel, Vitor Baía e, por exemplo, Jorge Costa, praticamente não existem nos dias de hoje no futebol. E é nesse sentido que apostar neste ex-jogadores para os mais diversos cargos por preencher no clube, é absolutamente fulcral para reiniciar um trilho de vitórias.

A título de curiosidade, Pedro Emanuel até já tem uma experiência bem sucedida no seu primeiro ano enquanto treinador dos juniores B do F.C Porto (Sub-17). A equipa que é por si orientada neste preciso momento tem, nada mais nada menos que 116 golos marcados (melhor ataque da prova) e apenas 9 golos sofridos (melhor defesa da prova).

Obviamente há que salvaguardar que Pedro Emanuel não pode nem deve ser o técnico principal da equipa do F.C Porto (porque um ano como treinador dos juniores B é ainda um curriculum muito "curto" para poder assumir um cargo de tal responsabilidade), no entanto se porventura o F.C Porto tiver na predisposição de optar por um técnico de nacionalidade Portuguesa, creio que as escolhas mais óbvias têm de passar por homens que passaram por esta casa e rubricaram anos "dourados" de Dragão ao peito.

Durante a semana passada, outra das boas notícias para os lados do Dragão foi precisamente a renovação de contrato com Ukra (extremo do F.C Porto emprestado à Olhanense). É claramente um sinal que o jogador (finalmente!) fará parte dos quadros do F.C Porto para a próxima-época.

O mesmo caminho deverá seguir o seu actual companheiro de equipa, Castro, cujo potencial já é mais que reconhecido e merecedor de uma oportunidade a sério com a camisola Portista.

Aparentemente esta época (onde ainda há dois troféus em disputa), é uma época de transição e espero eu que mude um pouco a forma como o F.C Porto tem construido os seus plantéis. É certo que nos últimos três anos tivemos sempre grandes equipas, este ano também temos grandes jogadores, no entanto existem alguns dos jogadores que compõem o actual plantel, que não cumprem os requisitos necessários para um clube com objectivos bastante elevados.

A incontornável incompetência de Jesualdo Ferreira, embora não sendo o único motivo para o insucesso que tem pautado esta época (até porque os castigos e a escolha de alguns jogadores também abalou a estrutura Portista), é de longe o principal motivo. Veja-se, a título de exemplo a temporada de 2006/07 (na qual o F.C Porto foi campeão com apenas 1 ponto de avanço do segundo classificado e foi eliminado da Taça de Portugal, em casa, pelo modesto Atlético). Ora na referida temporada o F.C Porto tinha no seu plantel nomes como Vitor Baía, Helton, Fucile, Bosingwa, Pepe, B.Alves, P.Assunção, Lucho, Anderson, R.Meireles, Ibson, Quaresma e até Lisandro. Ora, como se pode verificar, o que fez o F.C Porto ganhar tão pouco numa época em que podia ganhar muito, foi sem margem de dúvidas a falta de critério e de organização de Jesualdo Ferreira. O seu modelo foi ficando ano após ano cada vez mais "gasto" e neste momento é na sua sucessão que reside a razão de sucesso para as temporadas que se avizinham.

terça-feira, 16 de março de 2010

Comentário Nacional da Madeira 0 vs 1 SLBenfica

Teste de alto risco para o Benfica aquele disputado na choupana para a 23º jornada da Liga Sagres, alto risco devido a vários factores é uma deslocação sempre difícil, todos os adversários do Benfica tinham ganho, e realizou-se apenas dois dias depois do empate na Luz com o Marselha.

Ora foi um jogo em que notou-se claramente que o Nacional foi a procura do rebuçado, até me causou surpresa visto que o Nacional é uma equipa que normalmente em casa gosta de jogar para a vitória e poderia no meu entender aproveitar a menor frescura física do Benfica não o fez e diga-se ainda bem porque o Benfica assim não teve que correr atrás da bola antes pelo contrario teve sempre no seu poder e controlou o jogo a seu belo prazer, não foi um grande jogo como era de esperar mas foi um jogo que percebeu-se claramente que salvo algum erro de maior o Benfica acabaria por ganhar principalmente com a atitude em que a equipa entrou na segunda parte, marcou apenas um mas falhou um penalty e duas claras situações de golo na cara do guarda-redes contrario.

Mais uma vez Cardozo falhou um penalti começa a ser habitual começa a ser claro que deveria no final de cada treino treinar constantemente livres directos e penaltis porque a sua habitual precisão neste tipo de lances já não existe a algum tempo, o que é pena porque poderia ter dado mais alguns pontos ao Benfica.

Não houve neste jogo uma individualidade que se destaca-se foi mais o colectivo que ganhou este jogo no entanto há que destacar dois nomes David Luiz e Di Maria que foram sem duvidas as unidades que mais se destacaram.

A ultima referência do jogo vai para um tal de Leandro Salino da equipa do Nacional que neste jogo confundiu as suas funções de jogador profissional com as de palhaço porque foi o que ele fez todo o jogo uma figura de palhaço durante pelo menos a primeira parte passou todos os minutos atirar-se para o chão e a pedir falta, os adeptos devem começar a tomar posição sobre este tipo de mau profissionalismo que realmente só estraga o futebol nacional, eles não pagos como jogadores não como palhaços.

Bem ai a segunda-mão do jogo com o Marselha para a liga Europa, não se deve poupar unidades penso que o jogo da Taça da Liga no domingo apesar de ser uma final contra um grande rival é mais um jogo, também é a nossa vez de menosprezar a taça. E em França quinta-feira acredito e tenho fé que o Benfica pode fazer uma grande figura e alegrar toda a comunidade portuguesa que reside em França.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Menos uma final...

Foi mais uma demonstração de grande classe da equipa de Jorge Jesus. O Benfica dominou totalmente a partida deste domingo com o Nacional da Madeira e obteve, por isso, mais uma importante vitória rumo ao seu principal objectivo na presente temporada. Cardozo foi o autor do golo do triunfo no jogo da 23.ª jornada da Liga.

Foi com três novidades que o Benfica entrou em campo no recinto do Nacional da Madeira. Em relação ao último desafio da Liga Europa com o Marselha, o treinador Jorge Jesus fez regressar Quim à baliza e Fábio Coentrão ao lado esquerdo da defesa. Já Ruben Amorim foi chamado para ocupar o lugar de Maxi Pereira no lado direito da defesa.

Apesar de jogar em casa e de ambicionar por um lugar nas competições europeias, o Nacional passou a primeira parte só a defender o nulo. O Benfica procurou todas as formas possíveis para ultrapassar a defesa contrária. Os “encarnados” tentaram as habituais combinações rápidas entre os seus jogadores, mas também lançamentos nas costas dos defesas do Nacional. No entanto, os visitados conseguiram travar todas as iniciativas, indo para as cabines com o empate a zero.

As oportunidades criadas pelo Benfica eram, contudo, merecedoras de outro resultado. Depois de um remate de Di María aos seis minutos, o Benfica teve um remate perigoso de Cardozo (16’). Mas a melhor hipótese surgiu aos 25 minutos, altura em que Saviola arrancou para dentro da área e rematou de forma colocada, mas ao lado da baliza do guarda-redes Bracalli. O Benfica também tentou chegar ao golo na cobrança de dois livres de Cardozo, mas os remates não foram suficientes incomodativos para o guardião da casa (35’ e 40’).

Em termos ofensivos, o Nacional só chegou com perigo às redes de Quim por duas vezes. Ambas foram bem travadas pelo guarda-redes do Benfica (23’ e 42’).

Cardozo decisivo
O Benfica entrou ainda mais forte no segundo tempo e sinal disso mesmo foi o remate muito perigoso de Fábio Coentrão. Este só foi travado por uma boa defesa de Bracalli (46’). Com o controlo absoluto do desafio, os “encarnados” foram desperdiçando oportunidades de golo. Di María deu um aviso com um remate de fora da área (57’), sendo que Cardozo falhou uma grande penalidade aos 62 minutos. O paraguaio atirou ao lado, mas redimiu-se logo de seguida ao corresponder a um cruzamento de Ruben Amorim (64’).

Apesar de estar em desvantagem, o Nacional manteve a sua estratégia de defender e tentar explorar um erro defensivo dos “encarnados”. Para quem pretende chegar aos lugares cimeiros, é muito pouco para tal. Indiferente à postura do adversário, o Benfica continuou sempre a pressionar e a procurar o segundo golo. Cardozo viu Bracalli fazer mais duas intervenções de bom nível (68’ e 72’), evitando o 0-2.

No único lance de registo que teve no segundo tempo, o Nacional esteve perto do empate, no entanto, Quim mostrou todas as suas qualidades ao parar o cabeceamento de Cléber com uma excelente intervenção (85').

O Benfica foi a única equipa em campo a querer ganhar o jogo e a demonstrar futebol para isso. Por isso, os “encarnados” somaram mais uma grande vitória rumo ao título nacional.

A equipa de Jorge Jesus continua com três pontos de vantagem sobre o Sp. Braga, próximo adversário na Liga, e 11 sobre o FC Porto. Já só faltam sete finais!

O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia; Ramires, Aimar (Maxi Pereira, 71’) e Di María (Kardec, 87’); Saviola (César Peixoto, 82’) e Cardozo

in SLBenfica.pt

domingo, 14 de março de 2010

F.C Porto passa "exame" com nota de 9.5 valores...


Foi um F.C Porto "q.b" aquele que se apresentou perante os pouco mais de 5000 adeptos presentes no estádio Municipal de Coimbra. Numa primeira-parte totalmente inoperante, inconsequente e mal jogada da parte dos Dragões, foi a Académica que se adiantou no marcador também sem que nada o justificasse. O golo, esse, foi obtido da marca de grande penalidade, numa falta que apenas João Capela foi capaz de descortinar.

Dessa grande penalidade resultou um cartão amarelo para B.Alves e, minutos mais tarde, seria o capitão Portista a reestabelecer a igualdade no marcador com que as equipas, entretanto, reconheram às cabines.

Foi, ao fim e ao cabo, uma primeira-parte muito "pobre" e aparentemente tudo indicava que o empate tenderia a arrastar-se até ao final da partida, a não ser que na segunda-parte alguma das equipas alterasse bastante a sua postura (até então bastante passiva no jogo). E assim foi. Na segunda-parte, ainda que sem fazer um jogo muito bom, o F.C Porto surgiu de "cara lavada" e com maior disponibilidade de alterar o rumo dos acontecimentos. A Académica, por seu turno, deu continuidade à sua postura calculista e defensiva, culminada com as habituais quedas teatralizadas dos seus jogadores (quedas essas que, subitamente, deixaram de existir assim que o F.C Porto alcançou o 1-2 com que o jogo viria a terminar).

No plano global, a equipa esteve toda ela uns bons furos abaixo daquilo que é na realidade o seu verdadeiro potencial. A meu ver, houve apenas três jogadores que jogaram bastante bem, entre os quais destaco Miguel Lopes (que me parece um lateral-direito que, embora tenha algumas lacunas sobretudo no capítulo dos cruzamentos, compensa e bem com a raça e atitude que coloca em campo), Belluschi (que regressou à equipa e deu uma resposta bastante positiva, ao ponto de ter sido o jogador mais rematador do lado do F.C Porto) e C.Rodriguez (que, na minha perspectiva, é um daqueles jogadores que cumpre todos os requisitos para ser indiscutível em qualquer dos "onzes" escalonado por Jesualdo Ferreira).

Este jogo serviu também para constatar que, hoje em dia, Jesualdo Ferreira é um treinador desnorteado e sem "pulso" na equipa. Primeiro disse, no seguimento do jogo em Londres, que Nuno A.Coelho jogou muito bem. Ora, se jogou assim tão bem, porque razão não houve continuidade na sua aposta face à ausência de Fernando?

A forma como Jesualdo estruturou o "onze" para o jogo de ontem (ainda que tenha sido, a meu ver, a mais correcta), contradiz estas declarações em torno do rendimento de Nuno A.Coelho no último jogo a contar para a Champions. Jesualdo procurou, desta feita, calar os críticos "atirando" um pouco de "areia" para os seus olhos.

Por outro lado, outro dos sinais do desnorte de Jesualdo Ferreira, assistiu-se ontem ao minuto 3:16 do período de descontos, na segunda-parte. O jogo estava prestes a terminar (recordo que o árbitro tinha anunciado 4 minutos de compensação), e eis que precisamente ao minuto 3:16 do referido período de compensação, Jesualdo Ferreira manda David Addy (promissor lateral-esquerdo Ganês) despir o fato de treino para entrar na partida. Como é óbvio e, ainda que o jovem lateral tenha tido tempo de se preparar para entrar em campo, a escassez de tempo assim não o permitiu e digamos que Jesualdo obrigou Addy a fazer aquilo a que vulgarmente chamamos "figura de Urso".

Eu, pessoalmente, se fosse jogador sentir-me-ia um pouco indignado numa situação idêntica. Quando o jogo estava ganho, quando o resultado estava perfeitamente controlado, o que deu na cabeça de Jesualdo para mandar um jogador tirar o fato de treino para entrar a 44 segundos do apito final?

Este e muitos outros são apenas alguns dos atestados de incompetência que têm pautado a gestão do plantel de Jesualdo Ferreira ao longo das últimas épocas e, em particular, na presente temporada.

Por fim, uma nota ainda para o estado de ansiedade com que a equipa se debate neste momento. A título exemplificativo veja-se a forma intempestiva como que B.Alves comemorou o seu golo (que, pelo que percebi, insultou os jogadores da Académica com termos não muito correctos). A par desta reacção descontrolada de B.Alves, destaco ainda ao falhanço da grande penalidade (mesmo no final da partida) por Radamel Falcao. Afinal de contas estamos a falar de um ponta-de-lança "frio" e letal, daí que tenha sido de estranhar todo o seu aparente nervosismo num momento em que o F.C Porto tinha o jogo mais que resolvido. Ao fim e ao cabo, a falta de confiança e a ansiedade com que Radamel Falcao avançou para a marcação da grande penalidade, é reflexo do "estado sobre brasas" em que a equipa, infelizmente, se encontra.

Uma última nota ainda para a Académica e, em particular, para o "José Mourinho Júnior".

Tem sido com alguma persistência (e em particular no decorrer desta semana), que o nome de André Villas-Boas tem sido colocado pela imprensa como potencial substituto de Jesualdo Ferreira. Ora, posso estar até enganado, mas não creio que André Villas-Boas tenha "tarimba" e pulso o suficiente para lidar com um "avião desta dimensão".

A imprensa desportiva Nacional é "perita" em criar estrelas e "mitos" onde eles não existem e, na minha perspectiva, não creio que o facto de André Villas-Boas usar fatos da Armani, de usar a barba por fazer há três dias e por ter um discurso arrogante à imagem do seu "mestre", faça dele um novo José Mourinho. A Académica, se bem me recordo, pouco mais do que um remate fez à baliza do F.C Porto. Foi uma equipa que se preocupou excessivamente em "queimar tempo" (teatralizando várias quedas e lesões antes do 1-2) e em actuar com os blocos excessivamente baixos na "caça do pontinho".

Espero, sinceramente, que Villas-Boas não seja o "escolhido" para a próxima época. Caso contrário será "mais do mesmo"...

sábado, 13 de março de 2010

Mistério desvendado...


Que o F.C Porto está a viver um dos piores anos da sua história enquanto clube, isso é por demais evidente. O F.C Porto foi, é e será sempre um clube vencedor (seja dentro ou fora de "portas"), daí que a irregularidade desta equipa tenha levantado sérias dúvidas sobre quais os seus principais motivos de origem.

Hoje, quando consultava o jornal OJOGO, eis que foi desvendado um dos "mistérios" que pairava no seio do balneário Portista. Falo precisamente de Ernesto Farías, cuja ausência se fez notar a partir do momento que o negócio Kléber abortou.

O avançado Brasileiro, que até chegou a viajar à cidade Invicta para ultimar os detalhes que o iriam vincular ao F.C Porto, teve "guia de marcha" e voltou para o seu clube de origem (Cruzeiro de Belo Horizonte). As razões, essas, nunca foram devidamente comunicadas e partindo do pressuposto que até estaria tudo alinhavado para Kléber assinar pelo F.C Porto, foi com enorme surpresa que mesmo perto do fecho do mercado de inverno o negócio não se concretizou. Foi simplesmente Ernesto Farías que "abortou" o negócio. O jogador que até tem uma média de golos bastante assinalável e que, ao longo dos últimos anos, tem "safo" o F.C Porto nas mais diversas ocasiões, viu o seu nome novamente envolvido num "pacote negocial". Já na época transacta (numa primeira investida por Kléber), Farías tinha sido colocado como "moeda de troca" e, tendo ele consciência da sua utilidade em diversos momentos do clube, é natural que não se tenha sentido na disposição de ser "despachado". O atleta Ernesto Farías suponho que nem terá sido consultado e o seu valor, dignidade e esforço com a camisola Portista, são motivos mais que suficientes para que, da minha parte, eu condene a atitude da S.A.D Portista. Aliás, se há jogadores que a S.A.D Portista tenta "despachar" a todo o custo (como é o caso de Ernesto Farías), existem outros que são tratados como "primas-donas" do clube (refiro-me aos já conhecidos casos de R.Meireles e B.Alves), que aparentemente não vêm o seu lugar no "onze" em risco, independentemente da atitude e do momento de forma em que aparentemente se encontram.

Globalmente sempre achei a gestão do F.C Porto excelente (e isso vê-se em situações como estas, já que todo este tipo de polémicas não sai "cá para fora" logo ao fim de meia-hora, ao contrário do que aconteceu com o Sporting C.P no caso Sá Pinto - Liedson), no entanto não a considero infalível. Falhou ao ter prolongado o contrato com Jesualdo Ferreira por mais uma época, quando este já apresentava um modelo de jogo "gasto", falhou ao tentar "despachar" Farías a cada oportunidade no mercado que lhes fosse surgindo (conseguindo, desta feita, "estragar" mais um jogador), falhou ao vender Lucho e ao manter jogadores como B.Alves e Meireles (perfeitamenta alheios ao grupo de trabalho). Enfim, a S.A.D e toda a gestão do F.C Porto este ano, falhou.

É, no entanto, perfeitamente normal que todas as grandes equipas tenham um ano "mau", por entre diversos anos culminados de páginas douradas. O que este ano está a suceder com B.Alves e R.Meireles, foi o mesmo que sucedeu com Maniche e Costinha, precisamente uma época após terem ganho tudo. Na referida época, estes dois jogadores que tinham sido absolutamente fundamentais para a conquista da Champions (2004), apresentavam acima de tudo os seus níveis de motivação em baixo. Lidar com o sucesso pode ser tão ou mais desmotivador que lidar com o insucesso.

O mesmo, veja-se, passou-se com C.Ronaldo no Manchester United. Ora, um jogador que tinha sido o "melhor do Mundo", um jogador que tinha ganho uma Liga dos Campeões e sabendo que se tratava de um jogador que tinha ganho todos os títulos em Inglaterra , é natural que tenha tido necessidade de procurar outros objectivos, apesar do "ordenado de rei" que auferia no Manchester United (clube que, a meu ver, nem é inferior ao Real Madrid).

Paralelamente é um pouco isto que se passa no F.C Porto. Os jogadores em causa têm pautado as suas últimas temporadas por sucesso e por inúmeros recordes atingidos, no entanto, sentem-se algo acomodados ao clube e aparentam um desinteresse pelos jogos que vêm disputando.

O que critico na S.A.D é precisamente isto. Farías (que nunca levantou quaisquer problemas por ser o "eterno suplente") gostava de continuar no F.C Porto, já com Meireles e B.Alves, passa-se precisamente o contrário. Às vezes até se dá o caso de querem seguir as pisadas de jogadores como Paulo Assunção. O ex-trinco do F.C Porto "roeu a corda", assinou por um clube inferior ao F.C Porto a todos os níveis (Atl.Madrid), na busca apenas de um pouco mais de "pesetas".

Por muito que façam conferências de imprensa conjuntas, por muito que Jesualdo venha a público dizer que o F.C Porto vai "lutar até ao fim", é por demais evidente que este grupo está longe de estar unido.

E ainda no que concerne ao plantel do F.C Porto, eu direi que toda a próxima época terá de ser objecto de análise e ponderação e, na minha perspectiva, do actual plantel apenas cerca de 14 jogadores têm competências e merecem sem sombra de dúvidas continuar na próxima época: Helton, Beto, Fucile, Miguel Lopes, Álvaro, Addy (?), Maicon, Fernando, Ruben Micael, Belluschi, Varela, Rodriguez, Hulk e Falcao. Todos os restantes (inclusive o treinador), têm "carta branca" para procurar outro clube (isto numa opinião meramente pessoal, enquanto simpatizante e sócio do F.C Porto).

sexta-feira, 12 de março de 2010

Comentário SL Benfica 1 vs 1 Marselha

Bom jogo de futebol o que opôs Benfica e Marselha para a primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, um Marselha que surpreendeu muita gente e até o Benfica mostrou ser o oponente mais forte está época para o Benfica. As primeira oportunidades de golo foram até dos franceses tendo o Benfica respondendo a espaços, houve boas oportunidades para ambas as equipas na primeira parte e o 0 - 0 aceitava-se por aquilo que se tinha visto.

Na segunda parte a historia foi diferente o Benfica tomou por completo conta do jogo, e só por manifesta infelicidade é que o clube da luz não conseguiu marcar mais cedo, o golo surgiu já nos últimos 20 minutos da partida e mesmo assim Maxi Pereira aproveitou um falhanço do guarda-redes contrário, 1-0 era no meu ponto de vista um excelente resultado em casa olhando para aquilo que tinha sido o jogo, no entanto Jorge Jesus cometeu um pequeno erro ao apostar tudo ou nada no 2-0 que permitiria quase por completo encerrar a eliminatória, trocou Saviola por Eder Luis e Cesár Peixoto por Fábio Coentrão, quando Di Maria mostrava sinais de tremendo cansaço. Até que aos 90 minutos uma jogada pelo lado esquerdo em que Di Maria não conseguiu acompanhar o lateral direito Francês este cruzou e Ben Arfa fez o 1 - 1 final , é certo que o 2-0 esteve muito perto com um grande remate a barra aos 87 minutos de Ramires no entanto o 1-0 seria um bom resultado olhando ao que se passou durante o jogo, principalmente na primeira parte.

Mas enfim não se pode ganhar sempre é um resultado que deixa tudo em aberto para a segunda mão estou mais preocupado com a condição fisica que o Benfica se apresentará Domingo na choupana mas com o apoito dos Benfiquistas estou crente que seremos capazes de ganhar mais está final.

Benfica golotão ficou com congestão....

O Benfica fez esta quinta-feira uma boa exibição frente ao Marselha, mas consentiu o empate mesmo no final do jogo da 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa. Fica tudo em aberto para a partida da próxima quinta-feira, dia 18 de Março, no Vélodrome.

Para a recepção ao Marselha, o treinador Jorge Jesus procedeu a algumas alterações relativamente ao jogo do campeonato nacional com o Paços de Ferreira. Desde logo, o argentino Pablo Aimar voltou para ocupar a posição de médio-ofensivo, ficando Carlos Martins no banco de suplentes. Fábio Coentrão, que vinha a ocupar o lado esquerdo da defesa nos últimos encontros, foi substituído por César Peixoto no jogo desta noite. Depois de ter cumprido dois encontros de castigo para a Liga portuguesa, o espanhol Javi Garcia também regressou à titularidade. O jovem Airton foi “sacrificado” para a partida da 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa. Ramires recuperou de um traumatismo no joelho direito e regressou, igualmente, ao onze “encarnado”.

O adversário do Benfica assentou a sua estratégia na clara queima de tempo em todas as reposições de bola, tentando chegar ao golo num lance esporádico de ataque. Lucho, aos 15 minutos, e Brandão, aos 20, tentaram bater Júlio César, mas felizmente os remates não levaram a melhor a direcção.

A equipa de Jorge Jesus também tentou chegar à baliza contrária num remate de David Luiz (5’) e num cabeceamento de Cardozo (16’), mas o verdadeiro perigo começou a partir dos 29 minutos. Depois de uma fase de equilíbrio na partida, o Benfica começou a desequilibrar a balança com o seu habitual pendor ofensivo. Com combinações de grande nível entre os seus jogadores, os “encarnados” dispuseram de várias oportunidades para abrir o activo no Estádio da Luz. Di María começou com um remate de fora da área aos 29, tentando em jeito fazer o golo aos 44 minutos. Numa jogada de grande entendimento entre Saviola e Aimar, este último entrou na área e só não marcou devido à defesa do guarda-redes do Marselha (40’). Aos 43, foi a vez de Cardozo ver um defesa contrário desviar o seu remate para canto.

Foi só no final da primeira parte que o Marselha voltou a reaparecer, o que demonstra os intuitos com que o adversário veio a Lisboa. Valeu, mais uma vez, o pouco acerto de Lucho (45’).

A segunda parte foi ainda de domínio mais acentuado do Benfica. Ramires foi um dos jogadores mais em foco com várias tentativas de remate (49’) e 69’), mas foi Maxi Pereira que colocou em delírio os 46.635 espectadores que estiveram na Luz. Após um cruzamento de Di María, Cardozo não acertou bem na bola e esta sobrou para o uruguaio no interior da área, rematando para o fundo das redes “encarnadas” (76’).

O Benfica ainda esteve perto de fazer o 2-0 num remate de Ramires, mas este embateu com estrondo na barra (86’).

Injustiça no final
O Marselha, que conseguiu ainda fazer menos durante a segunda parte, foi bafejado pela sorte num lance no final do desafio. Após um cruzamento do lado direito de Bonnart, o recém-entrado Ben Arfa cabeceou com êxito para o fundo das redes de Júlio César (90’).

Este lance não mancha, no entanto, a boa exibição efectuada pelos “encarnados” no encontro frente ao Marselha. Pelo que se viu na partida desta noite, o Benfica tem todas as condições para seguir em frente na competição. O desafio da 2.ª mão é já na quinta-feira da próxima semana.

O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto (Fábio Coentrão, 77’); Javi Garcia, Ramires, Di María e Aimar (Carlos Martins, 64’); Saviola (Éder Luís, 87’) e Cardozo.

in SLBenfica.pt

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pior que a derrota, só mesmo as desculpas...


E vão 10! É este o número de golos sofridos pelo F.C Porto no espaço de duas semanas.

Sporting CP, Olhanense e Arsenal souberam aproveitar a desorganização e desconcentração defensiva do F.C Porto, acentuando ainda mais um momento de crise já por todos reconhecido.

Mas as derrotas nem são o que de mais negativo se destaca nestes jogos. A meu ver e enquanto adepto e sócio do F.C Porto, preocupa-me o conformismo com que Jesualdo dá as conferências após estes desaires.

Contra o Sporting fez referência à "fadiga" dos jogadores que precisamente naquela semana não tiveram qualquer jogo à terça ou quarta-feira. Já o Sporting vinha de um jogo tremendamente desgastante, realizado na quinta-feira que antecedeu o "clássico".

Contra a Olhanense, nova referência à fadiga dos jogadores e à marca que o resultado de Alvalade deixou.

No Emirates, aparentemente a sua desculpa passou pelos erros cometidos (e bem aproveitados pelo Arsenal). Pronto. E a sua intervenção fica por aqui.

É precisamente este conformismo que paira sobre a estrutura Portista que me preocupa enquanto adepto. Estará o F.C Porto a tornar-se uma "espécie de Sporting", onde o que verdadeiramente interessa é participar?

Pior ainda. Na partida de ontem, Jesualdo tirou literalmente um "coelho da cartola". A aposta saiu-lhe claramente furada e qual não foi o meu espanto quando o "professor" até considerou como boa a exibição do jovem central, Nuno A.Coelho (desta feita adaptado à posição nº6).

Ora, se porventura Jesualdo considera que Nuno A.Coelho ao ter sido constantemente "engolido" por Arshavin e Nasri (os dois jogadores que caíam mais na posição central do terreno) fez uma boa exibição (aliás, segundo o "professor", Nuno A.Coelho esteve mesmo "muito bem"), então poder-se-á dizer que Jesualdo foi definitivamente a Londres com o "coração de parte" e com a certeza que o resultado seria este. Uma mão-cheia de golos e com Helton a ser um dos dois melhores jogadores do F.C Porto em campo (o outro, já se sabe, foi o esforçado Radamel Falcao).

A equipa regressou ao Porto perto das 3h00, mas nem esta hora tão tardia impediu que mais de meia centena de adeptos fosse receber os "heróis", com apupos e manifestações de desagrado pela exibição.

A essa manifestação de desagrado dos adeptos, o F.C Porto naturalmente que deverá ter reagido com indiferença. Algo que não surpreende, porque hoje em dia (e em particular nestas duas últimas temporadas), temos visto um F.C Porto mais preocupado com as contas do que propriamente com os resultados desportivos. Creio que, acima de tudo, o insucesso que se está a fazer sentir nesta temporada, deverá ser um sinal de alerta para a estrutura da SAD que, erradamente, vende as suas principais "jóias" ano-após-ano e a cada nova época que se avizinha, vê-se forçada a refazer não só um "onze", como inclusive um plantel.

Neste momento e tendo em conta que Jesualdo Ferreira "sacudiu a àgua do capote", resta-me apenas a dúvida se porventura o F.C Porto já descobriu "o fundo do poço", ou se eventualmente será preciso bater ainda mais no fundo para que a vergonha lhe suba à cabeça.

Definitivamente Jesualdo está numa situação em que está "refém" dos seus jogadores, nomeadamente de jogadores como R.Meireles e B.Alves que no final da época passada defenderam a continuidade do treinador no clube Portista. Ora assim sendo, esta atitude deu aso a uma "divida de gratidão" de Jesualdo para com os referidos atletas, sendo a sua titularidade um dado adquirido (joguem eles bem ou mal, como foi o caso).

terça-feira, 9 de março de 2010

Jesualdo Ferreira: As crónicas do "professor Pardal"


Poucas são as palavras que podem descrever a noite de "pesadelo" que o F.C Porto viveu hoje em Londres.

Uma equipa apática, amorfa, sem qualquer tipo de fio-de-jogo. A primeira-parte foi mesmo capital. O F.C Porto praticamente "ausentou-se" do jogo na primeira-parte, porque o "professor pardal" (personagem da B.D conhecida pelos seus inventos) decidiu tentar fazer de Nuno A.Coelho uma espécie de "trinco improvisado". Ora, não poderia ter escolhido melhor palco para experiências destas...

Com o resultado em 2-0 ao intervalo e sobretudo perante a forma como a equipa se exibiu, era perceptível que o jogo e a eliminatória teriam sido entregues ao adversário. Na segunda-parte, até ao 3-0 o F.C Porto até esboçou uma reacção, mas Nasri marcou um golo esplêndido.

Recuando alguns dias e lendo a análise que fiz do empate confrangedor (em casa) com a Olhanense, quase que antevi um cenário destes. Antevendo uma possível derrota do F.C Porto (pela forma miserável como tem vindo a actuar), apenas desejava que ao menos deixasse alguma honra e dignidade dentro de campo. Nem isso foi possível.

Neste momento qualquer "êxito" até ao final da temporada não passará de um "rebuçado" para uma equipa que tem pautado as suas exibições pela irregularidade. Sofrer 10 golos nas três últimas partidas é preocupante. Mais evidente se torna quando há jogadores perfeitamente desinteressados do jogo (designadamente a "armada lusitana" da equipa). Bruno Alves está com a cabeça "fora do Porto", Raul Meireles "arrasta-se" dentro de campo, Varela desde a chamada à selecção tem andado algo apagado e Rolando tem comprometido bastante. É uma equipa que vive momentos maus que, a meu ver, ilustram uma "crise de autoridade" de Jesualdo perante alguns jogadores que se auto-consideram como "indiscutíveis".

Está dado o mote para que Jesualdo faça uso do pouco de vergonha que lhe sobra e dentro em breve anuncie a sua demissão. Com ele é imperial fazer uma "limpeza" geral a um balneário onde há bons jogadores (indiscutivelmente), mas também muito jogador que nem para "servente de trolha" serve.

Hoje definitivamente a equipa valeu apenas por Falcao, Helton e por Rodriguez que até entrou relativamente bem (embora tarde demais). De resto foi uma exibição do ponto-de-vista individual e colectivo vergonhosa.

Naturalmente as culpas todas não serão de Jesualdo, mas seguramente 90% delas recaem sobre si. A titulo de exemplo, veja-se o que sucedeu com o SL Benfica desta feita ao comando de J.Jesus. Quim, Maxi, David Luiz, Luisão, Aimar, Di Maria e Cardozo eram jogadores que faziam parte da equipa até então orientada por Quique. Para além do rendimento de cada um destes jogadores não equivaler nem a metade do que rendem este ano, na época transacta viamos um David Luiz "perdido" e desperdiçado a jogar a defesa-esquerdo (hoje foi colocado a defesa-central e já é um alvo priveligiado do Real Madrid), viamos um Di Maria inconsistente (um pouco à imagem de Mariano que, num espaço de duas semanas fazia um jogo péssimo e outro muito bom) e, por fim, viamos um Aimar com um rendimento substancialmente menor, a actuar a segundo-avançado (quando a sua posição verdadeira é de nº10 e, como constatação, veja-se a boa época que tem feito). Pois bem, tudo isto é acima de tudo atestado de organização e da qualidade e importância de um bom treinador.

No F.C Porto é o que nos tem faltado e, mais uma vez, não vejo porque razão o nosso "professor pardal" dá preferência a Guaríns ou Marianos em detrimento de jogadores da "casa" como Ukra e Castro (de qualidade reconhecida).

Pegando um pouco na afirmação de Nuno a quando da conferência de imprensa conjunta, eu direi que não "somos Porto", mas sim "fomos Porto!".

Não poderei afirmar aqui convictamente que "pró ano há mais", porque infelizmente pelo "andar da carroagem", o F.C Porto vai ficar-se pela Liga Europa (e não merece mais que isso).

Por outro lado, isto também é como que um aviso para a SAD Portista de que não pode ano-após-ano "despachar" os seus activos mais valiosos. Esta equipa apesar de ter contratado bons jogadores, creio que mexeu num ponto crucial onde não deveria ter mexido. Falo precisamente de Lucho que era, para além de um jogador idolatrado e respeitado pela maioria dos adeptos no futebol Português, a "alma" deste F.C Porto. Ao sair Lucho, creio que se desmoronou toda uma estrutura e, a meu ver, começou logo pela definição de quem "capitaneava" a equipa. Bruno Alves foi desde logo escolhido como capitão (já era o segundo capitão na época transacta), mas este ano observamos também um Meireles cheio de "peneiras" na tentativa de se assumir como um "novo Lucho". Foi definitivamente um erro crucial da SAD Portista. Para bem do F.C Porto não me importaria que em jeito de negócio o F.C Porto propusesse a troca de Meireles por Lucho e então tudo voltaria à normalidade. Não me parece é que o Marselha "caia na cantiga"....