terça-feira, 21 de dezembro de 2010
R.I.P Dr.Pôncio Monteiro: Um grande portista e um grande senhor!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Era de prever...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A habitual "chapa 3"
domingo, 12 de dezembro de 2010
Asa esquerda diabólica!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Elmano Santos quis decidir...mas falhou!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Orgulhosamente únicos!
domingo, 28 de novembro de 2010
Perante tanto contratempo, manteve-se a invencibilidade...
Parafraseando Villas-Boas, "o F.C Porto continua assim com a cabeça a prémio"!
sábado, 27 de novembro de 2010
Soube a pouco...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Vale tudo
domingo, 21 de novembro de 2010
Serviços mínimos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Assim dá gosto...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O Mantorras de cabelo cumprido
Este encontro começou com um ritmo muito elevado. A Naval não utilizou o “autocarro” e assumiu uma postura de jogar o jogo pelo jogo, o que é sempre salutar. Os campeões nacionais entraram com tudo e tiraram proveito da velocidade nas alas, com ambos os flancos a participarem activamente no processo ofensivo.
Curiosamente, o primeiro sinal de perigo do jogo surgiu dos pés de Fábio Júnior, que depois de ter alguma sorte em ressaltos obrigou Roberto a uma defesa espectacular para canto. A resposta não tardou e através de uma jogada de encher o olho a qualquer adepto do desporto-rei, o Benfica inaugurou o marcador. Salvio desmarcou Saviola com mestria, o trinta “encarnado” levantou a cabeça e descobriu Alan Kardec solto no centro da área, que só teve de empurrar com classe.
O acelerador ficou preso no fundo e houve muita qualidade no Estádio da Luz. No espaço de dois minutos, Aimar brilhou e só não aumentou a parada devido à boa oposição do guardião da Naval, Salin. No primeiro lance ficou registada uma excelente iniciativa individual de Nico Gaitán, que transformou a defensiva da Figueira da Foz em “manteiga”.
A formação às ordens de Rogério Gonçalves só conseguiu apresentar algum perigo através de bolas paradas e aos 21 minutos, Hugo Machado atirou ao poste, com Roberto a controlar a trajectória do esférico.
Volvidos quatro minutos, o endiabrado Salvio centrou de pé esquerdo para a cabeça de Kardec, que obrigou Salin a defesa apertada no chão. O ritmo de jogo abrandou, mas o Benfica manteve sempre o controlo do jogo, gerindo superiormente a posse de bola. Até ao apito do árbitro Vasco Santos, destaque para um remate do médio defensivo Airton, que chegou a 25 metros da baliza da Naval, encheu o pé direito e lançou uma bomba para defesa muito complicada a dois tempos do guardião francês.
Magia argentina
Nos primeiros 60 segundos da etapa complementar, o ataque dos “encarnados” fabricou uma bela jogada de entendimento e Gaitán brilhou. Salvio apostou numa diagonal para a área, desmarcou Aimar que rematou prontamente para defesa incompleta de Salin para a frente, proporcionando, assim, a Gaitán, um golo de muita qualidade com a parte de fora do pé esquerdo. A bola entrou na “gaveta” e levou o Estádio dos campeões nacionais ao rubro.
Com este golo, a Naval 1.º de Maio quase atirou a toalha ao chão e “ofereceu”, de vez, a iniciativa de jogo ao Benfica, limitando-se a defender no sector mais recuado do seu meio-campo. As oportunidades continuavam a aparecer e o terceiro golo era uma certeza.
A meia-hora do apito final, Salvio voltou a fazer das suas. Ganhou a linha de fundo no flanco direito e centrou a bola para o segundo poste, onde estava Gaitán, mais uma vez no sítio certo, a elevar o número de golos desta ronda da Liga.
Franco Jara entrou para o lugar de Alan Kardec e aos 74 minutos trabalhou com classe na esquerda, trocou as voltas ao marcador directo e centrou rasteiro para Aimar, que com algum infortúnio, acertou no poste.
Passados cinco minutos, Gaitán quase chegou ao hat-trick com um lance de génio. Aproveitou o adiantamento de Salin e arriscou o chapéu, que só não foi bem sucedido porque o guarda-redes da Naval “esticou-se” e cedeu canto.
A equipa da foz do Mondego só teve um lance de registo no segundo tempo. Alex Hauw tentou surpreender Roberto com um remate rasteiro, mas mais uma vez, o guarda-redes do Benfica demonstrou segurança e defendeu para a linha de fundo.
A cereja no topo do bolo estava reservada para os 88 minutos da partida. Nuno Gomes que tinha rendido Gaitán (foi aplaudido de pé pelos adeptos) pressionou Salin que estava fora da área, obrigou o francês a errar e fruto da sua grande experiência, não teve dificuldades em fechar a contabilidade da noite.
No próximo jogo da Liga portuguesa, o Benfica desloca-se ao Estádio Municipal de Aveiro, para defrontar o Beira-Mar.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou-se em campo com o seguinte onze: Roberto; Ruben Amorim, David Luiz, Sidnei, Fábio Coentrão; Airton, Gaitán (Nuno Gomes 86’), Salvio, Aimar; Saviola (César Peixoto 76’) e Kardec (Franco Jara 52’).
domingo, 14 de novembro de 2010
Pragmatismo e vitória pela certa
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Perdes-te o credito amigo
domingo, 7 de novembro de 2010
Razão tinha Luis Filipe Vieira...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Roubado, mas apurado!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Jogo de 75 minutos
Para a partida com o Lyon, o treinador Jorge Jesus não contou Pablo Aimar devido a uma indisposição do atleta, apostando em Carlos Martins para o seu lugar. A outra novidade prendeu-se com a titularidade do argentino Eduardo Salvio no lado direito do ataque.
Tal como se previa, a formação gaulesa adoptou uma estratégia defensiva na deslocação ao Estádio da Luz, algo que lhe foi naturalmente fatal. É que as equipas que optam, normalmente, por ter essa postura não têm qualquer hipótese de discutir o resultado.
O adversário ainda sonhou que poderia ter êxito nos lances de contra-ataque, mas rapidamente o Benfica acabou com essa esperança. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Lyon, Jorge Jesus afirmara que o jogo em França tinha permitido aos “encarnados” conhecer melhor o adversário. Ora, a aposta em Salvio não foi, por isso, inocente. Aliás, a mobilidade do número oito argentino provocou grandes desequilíbrios no sector defensivo francês. O primeiro lance de perigo pertenceu mesmo a Salvio que, após um excelente trabalho individual, rematou para defesa do guarda-redes Lloris (11’).
O domínio “encarnado” foi coroado aos 19 minutos. O Benfica beneficiou de um livre e Carlos Martins colocou a bola na área, onde apareceu Alan Kardec a cabecear com êxito.
Apesar de estar a perder, o Lyon manteve a mesma postura, ou seja, continuou a trocar a bola no seu meio-campo, procurando chegar em transições rápidas à baliza do Benfica. Foi numa dessas situações que Briand rematou por cima da barra (27’).
Os visitantes provaram o seu próprio veneno aos 31 minutos. Numa jogada muito rápida, Salvio colocou a bola em Carlos Martins e este, com um passe milimétrico, deu a Fábio Coentrão a possibilidade de fuzilar o guarda-redes do Lyon.
Salvio, um dos elementos em particular destaque na primeira parte, voltou a fazer estragos aos 38 minutos. Após mais um bom trabalho individual, o futebolista entrou na área e rematou para defesa muito complicada de Lloris, sendo que a bola sobrou ainda para César Peixoto, no entanto, este não acertou da melhor forma no esférico e o lance acabou por se perder.
O primeiro tempo não terminou sem mais um golo das “águias”. Carlos Martins cobrou um canto do lado esquerdo e Javi Garcia apareceu para facturar de cabeça (42’).
No segundo tempo, o Lyon voltou a sofrer na pele o contra-ataque letal do Benfica. Carlos Martins escapou com o esférico e isolou Fábio Coentrão, que fez um excelente chapéu a Lloris (66’).
É verdade que os visitantes ainda conseguiram reduzir por intermédio de Gourcuff (74’), Gomis (84’) e Lovren (90+5), mas isso não belisca em nada a boa actuação dos “encarnados” no encontro.
Com este resultado e o empate (0-0) do Schalke 04 no terreno do Hapoel, o Benfica continua no terceiro lugar do agrupamento, mas agora com seis pontos.
Uma palavra final para os adeptos que apoiaram sempre a equipa, tornando o Estádio da Luz num verdadeiro inferno para o Lyon.
O Benfica apresentou a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, César Peixoto, Carlos Martins (Felipe Menezes, 75’) e Salvio; Saviola (Jara, 70’) e Kardec (Weldon, 71’).
domingo, 31 de outubro de 2010
Coimbraaa...tem mais encantooo...vestidaaa...de azul-e-brancooo
sábado, 30 de outubro de 2010
Exibição qb, e magnifico Aimar
Foi o Paços de Ferreira a primeira equipa a criar perigo na partida, mas o guarda-redes espanhol Roberto opôs-se muito bem a um remate de Rondon (6’). Depois deste pequeno susto, o Benfica, como lhe competia, assumiu as despesas do encontro e começou a criar boas jogadas de ataque. Coentrão (8’) e Saviola (12’) estiveram muito perto de abrir o marcador, mas foi Aimar quem celebrou no Estádio da Luz. Após um excelente trabalho individual sobre vários adversários, o médio-ofensivo argentino fez um golo de belo efeito (14’), colocando o Benfica a vencer, justamente, por 1-0.
E o futebol ofensivo e bonito dos “encarnados” continuou nos minutos seguintes. Aos 19 minutos, numa das mais belas jogadas do encontro, Coentrão combinou com Kardec e este cruzou para a conclusão de Saviola. O remate do argentino só foi travado por Maykon que evitou, assim, o segundo golo. Outro lance de belo efeito saiu dos pés de Coentrão que, no entanto, rematou ao lado (24’).
O Paços de Ferreira, sempre muito fechado na sua defesa, apenas tentou incomodar o Benfica através de transições rápidas, mas Roberto foi segurando os remates mais perigosos dos pacenses.
O segundo tempo começou logo com um remate ameaçador de Fábio Coentrão (46’). O Paços procurou subir no terreno e durante uns minutos o espírito de grupo dos “encarnados” foi fundamental para controlar essa reacção do adversário.
Kardec sentencia
Uma falta sobre Fábio Coentrão na área pacense ditou uma grande penalidade e o consequente segundo tento das “águias”. É que o brasileiro Alan Kardec não perdoou na conversão do castigo máximo, dando outra tranquilidade à equipa (64’), marcando assim o seu primeiro golo na Liga portuguesa.
É preciso não esquecer que a formação de Jorge Jesus joga uma cartada importante na próxima terça-feira, dia 2 de Novembro, frente ao Lyon para a Liga dos Campeões, pelo que o segundo golo veio permitir uma melhor gestão do encontro por parte dos “encarnados”.
Até ao apito final, e já com o Paços a jogar com menos um (expulsão de Baiano), o Benfica ainda dispôs de um bom par de oportunidades para dilatar a vantagem, no entanto, o 2-0 manteve-se.
O Benfica conquistou, assim, justamente a quinta vitória consecutiva no campeonato nacional e sem sofrer qualquer golo.
O Benfica apresentou a seguinte equipa frente ao Paços de Ferreira: Roberto; Maxi Pereira, Luisão (Sidnei, 87’), David Luiz e César Peixoto (Salvio, 63’); Javi Garcia (Airton, 75’), Aimar, Gaitán e Fábio Coentrão; Saviola e Kardec.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Transparência? Verdade?...é só paleio...
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o seu sócio e braço direito no grupo empresarial, Almerindo Duarte, são suspeitos de terem participado numa burla que prejudicou o Banco Português de Negócios (BPN) em 14 milhões de euros. A notícia é avançada pela revista "Sábado".
De acordo com a "Sábado", "na manhã de 30 de março deste ano, elementos da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal fizeram-lhe buscas às suas duas casas (uma situada em Oeiras, outra em Corroios) e à sede do grupo Inland/Promovalor, que lhe pertence".
Os investigadores deslocaram-se ainda ao "Estoril, onde está localizada a residência particular de Almerindo Duarte".
A operação judicial está a "coordenada pelo procurador Rosário Teixeira" . O inquérito em causa "partiu de uma queixa ao MP e investiga indícios de burla e falsificação de documentos, no âmbito de um empréstimo bancário destinado a adquirir acções da Sociedade Lusa de Negócios que pertenciam ao líder benfiquista".
in Record
E eis que no melhor pano cai a nódoa. O sr. Luis Filipe Vieira, que tanto tem "lutado" pela ética, transparência e "verdade desportiva", vê o seu nome envolvido numa alegada burla ao BPN.
O artigo fala por si (e quem sou eu para o desmentir) desta feita, é com curiosidade que aguardo pelos "topos e fundos" de certos comentadores de painel (refira-se, por exemplo, António Pedro Vasconcelos do programa Trio d'Ataque) que, em situações opostas, não se fazem rogados e colocam escutas, fruta, corrupção e tudo mais nos seus "fundos". Isto, pois claro, com o objectivo primordial de desvalorizar as vitórias do F.C Porto (o que vem sendo habitual).
A propósito do sr. António Pedro Vasconcelos, é com uma boa dose de humor que registei um comentário em que o próprio ousou comparar a União de Leiria (que antes de vir ao Dragão estava em 7º lugar, em igualdade pontual com o 5º classificado) ao modesto Arouca...
Realmente, mais cego do que o que não vê é aquele que não quer ver...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
F.C Porto 5 - 1 U.Leiria: Abram alas para o "tiki-taka"...
Pelo menos um entrou
Este encontro começou movimentado, com ambas as equipas a não conseguirem assentar jogo. A primeira ocasião de perigo surgiu aos seis minutos, com David Luiz a arriscar o remate de muito longe e a obrigar Ventura a defesa apertada. Volvidos dez minutos, o Benfica chegou ao golo, mas foi anulado por mão de Javi García.
A meio do primeiro tempo, Carlos Martins fez um passe em profundidade para Aimar, que só não conseguiu finalizar com sucesso, porque Elias conseguiu antecipar-se na altura do remate. Na sequência do canto batido por Pablo Aimar, David Luiz apareceu ao primeiro poste e obrigou Ventura a uma defesa espectacular.
Os campeões nacionais foram-se instalando no meio-campo do Portimonense e à passagem da meia hora, Saviola entrou na área depois de ultrapassar Elias e rematou rasteiro para mais uma boa defesa do guardião de Portimão.
Os defesas centrais “encarnados” estavam em grande plano no ataque e Luisão quase inaugurou o marcador por duas vezes. Primeiro aos 32 minutos, ao antecipar-se a Ventura, mas a cabecear por cima e depois, outra vez na sequência de um canto, a obrigar Ventura a mais uma defesa por instinto. Ao intervalo subsistia o nulo.
Segunda parte
A etapa complementar iniciou-se praticamente com o golo do Benfica. Carlos Martins cobrou um livre no flanco direito e Javi García apareceu na zona de grande penalidade sozinho, a cabecear com êxito para o fundo das redes.
Passados dois minutos, os “encarnados” quase aumentavam a vantagem. Nico Gaitán trabalhou na esquerda e centrou para a cabeça de Kardec, que fez brilhar, mais uma vez, o guarda-redes Ventura. O argentino voltou a estar em destaque aos 61 minutos, com um remate rasteiro à figura. O Portimonense teve o seu primeiro (único) lance de perigo aos 63 minutos, com Roberto a efectuar uma grande defesa a um remate cruzado de Candeias.
À excepção deste remate, o Portimonense não incomodou a formação de Jorge Jesus, que podia ter marcado mais dois golos. Aos 82 minutos, o médio Felipe Menezes abriu na direita para Maxi Pereira, que cruzou rasteiro, onde Franco Jara apareceu sozinho a rematar às malhas laterais da baliza algarvia. A última grande oportunidade pertenceu a Alan Kardec, que se isolou a passe de Felipe Menezes, mas que atirou a figura. Franco Jara ainda tentou aproveitar na ressaca do lance, mas atirou por cima.
O Sport Lisboa e Benfica venceu por 0-1 e conquistou a quarta vitória consecutiva na Liga portuguesa. Na próxima jornada, a formação da Luz recebe o Paços de Ferreira.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou-se no Estádio do Algarve com o seguinte onze: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Javi García, Carlos Martins (Franco Jara 75’), Nico Gaitán, Pablo Aimar, Saviola (Felipe Menezes 64’) e Kardec (Airton 87’).
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Converter o "inferno turco" num "paraíso" de aplausos
Tácticamente o F.C Porto esteve perfeito. Viu-se privado de Maicon ainda na primeira-parte (e muito injustamente, diga-se), mas ao contrário do seu rival directo no campeonato Português, mostrou que é uma equipa com mais estofo e com capacidade para continuar a jogar e marcar, mesmo reduzida a dez elementos.
Neste pressuposto, André Villas-Boas esteve "brilhante" ao recorrer a Otamendi em detrimento de Falcao (autor do golo que deu vantagem ao F.C Porto, na primeira-parte). Com Otamendi em campo, C.Rodriguez viu reforçada a necessidade de se juntar aos seus companheiros do meio-campo e estabelecer o elo de ligação com Hulk.
Quanto aos golos, o primeiro surge na sequência de um canto superiormente marcado por Belluschi. Falcao, depois da "ameaça" de Walter durante o passado fim-de-semana, acusou o toque e marcou um grande golo. Grande elevação do "matador" Colombiano.
Mas o festival de Falcao não ficou por aqui...
Ainda na primeira-parte Radamel Falcao marcou um golo absolutamente limpo (que lhe foi anulado injustamente, pois claro), a que se seguiu uma grande penalidade "escandalosa" (que resultaria na expulsão do jogador Turco do Besiktas).
Na segunda-parte, o F.C Porto mesmo reduzido a dez elementos esteve tácticamente brilhante e Álvaro Pereira deu o mote ao assistir Hulk para um golo fantástico e só ao alcance dos melhores.
Foi um passe a toda a largura do campo, a solicitar toda a explosão e classe do fenómeno Brasileiro que, pois claro, respondeu friamente com um grande golo.
Mas se o segundo golo do F.C Porto (primeiro de Hulk no jogo) foi fantástico, o que dizer do segundo...
Hulk fez tudo. Correu, fintou, rematou e...marcou. Apesar de todo o individualismo de Hulk (que neste caso é de salutar), é justa destacar nova assistência de Belluschi.
Quando se esperava um "coro de assobios" a Hulk e a toda a equipa do F.C Porto, eis que os adeptos Turcos "desceram à Terra" e vergaram-se perante tamanha demonstração de arte e engenho.
Por muito que surjam comunicados, por muito que a gente assista a provocações vindas dos mais directos opositores, a verdade nua e crua é que este F.C Porto é tremendamente forte. Porventura a força que este F.C Porto expressa dentro das quatro linhas é motivo de força maior para provocar toda esta histeria em quem está em vias de nos defrontar.
Os meus parabéns a toda a equipa e em particular ao nosso treinador, "mestre" André, que não fez uso de um discurso pleno de fanfarronice antes do jogo para vincar o favoritismo da sua equipa. Soube vencer num ambiente dificil e perante uma arbitragem que deixou muito a desejar.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Mais explícito não poderia ter sido...
O Benfica tem uma estratégia clara para preparar o próximo jogo com o FC Porto, e os seus dirigentes parecem não querer abdicar dela: todas as intervenções públicas são aproveitadas para criticar o adversário, de modo a criar pressão, instabilidade...
Inicialmente, Luís Filipe Vieira trocou galhardetes com o treinador portista, André Villas-Boas, colocando a discussão num nível de conflitualidade dificilmente aceitável; agora foi o líder da Fundação Benfica, Carlos Móia a carregar na nota, chamando provincianos aos adeptos dos dragões.
Não é nada que o FC Porto não tenha feito no passado – foi de resto Pinto da Costa o fundador deste tipo de expedientes, aproveitando todos os “tempos de antena” para massacrar os adversários, em especial o Benfica, com declarações ácidas e de gosto duvidoso -, mas é estranho que os dirigentes do clube da Luz não tenham alguma prudência, quando querem ser eles a dar o exemplo e clamam contra o lançamento de pedras e bolas de golfe.
Há, pois, algo que não bate certo entre prática e teoria.
in Record
Confesso que não sou muito apreciador do jornal Record, no entanto volta e meia um artigo por outro acaba por me surpreender. Este, sem margem para dúvidas, surpreendeu-me pela positiva na medida em que tipifica e explica toda uma estratégia "encarnada" (direi mesmo "perseguição") que vem sendo feita nas últimas semanas ao F.C Porto (e tudo isto a propósito de um jogo que ainda vem longe).
É por demais evidente que o receio e a vontade de vir jogar ao Estádio do Dragão não é muita e o culminar desta "falta de vontade" é expresso na lamentável forma como Carlos Móia se dirige aos adeptos Portistas na sua globalidade. Naturalmente que ele não visa apenas os marginais (que infelizmente há no nosso futebol e em todos os clubes/claques). Carlos Móia coloca os adeptos Portistas todos "no mesmo saco", pelo que adeptos como eu e tantos outros temos razões mais do que suficientes para repugnar este tipo de afirmações.
Depois de Pragal Colaço incitar à violência em directo no canal BenficaTV, depois de Luis Filipe Vieira ter aparecido frequentemente à frente das câmeras criticando e insultando o treinador do F.C Porto, chegou a altura de mais um "papagaio" assumir uma postura condenável (e tudo isto numa altura em que o clube que todos eles representam ter assumido um papel que se diz ser pró-activo na luta pela transparência, verdade desportiva e bom comportamento no futebol Português).
Sinceramente com indivíduos assim no nosso futebol não vamos a lado nenhum. Reitero aqui que espero que o jogo decorra sem casos dentro e fora de campo e, perante tudo isto, fico na expectativa de uma resposta autoritária e imponente do F.C Porto apenas e só dentro de campo.
Por muito que procurem atingir o F.C Porto com críticas desconexas, a verdade é que "ninguém dá pontapés em cão morto" e, pelo que tenho visto e lido, o SL Benfica (ainda com Lyon e mais dois jogos da Liga pela frente) tem centralizado todas as suas atenções no confronto do Dragão. Aliás tal preocupação não vem de agora, tendo inclusive começado no momento em que o clube da Luz pediu auxilio ao Ministério da Administração Interna para um jogo que estava (na altura) à distância de mais de um mês...
Não queria terminar sem dar os meus parabéns ao sr. António Varela pelo brilhante artigo que escreveu. Mais explícito não poderia ter sido.
domingo, 17 de outubro de 2010
A festa da taça
Foi um início de jogo onde o Benfica esbarrou na estratégia defensiva do Arouca. Por isso, o primeiro lance de perigo aconteceu na cobrança de um canto de Pablo Aimar, ao qual Luisão surgiu a cabecear ao lado da baliza dos visitantes (14').
O golo do Benfica acabou por acontecer numa belíssima jogada de envolvimento. Salvio desmarcou Gaitán e este entrou na área do Arouca, onde cruzou para o cabeceamento certeiro do brasileiro Kardec (23’).
O segundo tento não demorou muito tempo a surgir no Estádio da Luz. Após um livre de Aimar do lado esquerdo, Airton apareceu nas alturas a cabecear ao poste, sendo que a bola sobrou depois para Saviola que fez, facilmente, o 2-0 (31’).
Com dois golos sofridos, o Arouca começou a não estar tão coeso em termos defensivos e o Benfica intensificou ainda mais o seu domínio de jogo. Depois dos remates ameaçadores de Javi Garcia (35’) e César Peixoto (41’), o Benfica chegou ao terceiro golo por intermédio de Kardec. Após um canto de Gaitán, o brasileiro apareceu a cabecear com êxito à boca da baliza (44’).
Com um jogo muito importante na próxima quarta-feira frente ao Lyon, o Benfica optou e bem por gerir o esforço durante a segunda parte do encontro. O próprio treinador Jorge Jesus retirou os jogadores com mais minutos na presente temporada, de forma a equipa estar na máxima força no jogo da 3.ª jornada da Liga dos Campeões.
Apesar das alterações, o Benfica continuou naturalmente a ser a equipa mais perigosa no terreno de jogo. Os “encarnados” marcaram mais dois golos, um por intermédio de um cabeceamento de Luisão (65’) e outro num remate de Gaitán (85’). O tento de honra dos visitantes foi apontado por Diogo aos 87 minutos.
Com cerca de 24 mil espectadores nas bancadas, o Benfica carimbou facilmente a passagem à próxima eliminatória da Taça de Portugal.
O Benfica alinhou da seguinte forma: Júlio César; Airton, Luisão, Sidnei e César Peixoto; Javi Garcia (Luís Filipe, 45’), Aimar (Nuno Gomes, 68’), Gaitán e Salvio; Saviola (Weldon, 61’) e Kardec.
sábado, 16 de outubro de 2010
Três fatias de queijo para Walter, uma para Varela...
Uma última nota para a capacidade de circulação de bola e a posse da equipa durante os 90 minutos. O meio-campo "roda", os adversários mudam, mas na realidade o F.C Porto tem sempre mantido a fasquia acima dos 60% de posse de bola (hoje chegou a estar a quase 70%), o que atesta aqui a nova filosofia de um F.C Porto cada vez mais "mandão" dentro de campo.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
A tua pergunta André eu respondo
O ridículo és tu...
Desnorte...
A ser verdade (e não há, até ao momento, nada que o desminta), creio que o sr.Luis Filipe Vieira deverá seguir os conselhos do "jovem" André Villas-Boas e "olhar para os seus botões" antes de atribuír rótulo de "rídiculo" a quem quer que seja.
Nunca me acreditei que esta medida fosse avante, assim como o hipotético abandono da Taça da Liga (aliás, Taça essa que ficou marcada por uma final de há duas épocas no mínimo...controversa). A aplicação destas medidas "fólcloricamente" anunciadas em comunicado iria trazer prejuízo no imediato ao clube e, naturalmente que o clube não quereria incorrer nesse tipo de prejuízo.
A propósito do "clássico" que se disputa daqui a sensivelmente meio mês, tenho lido bastantes notícias sobre a possível desistência ou não comparência da equipa da Luz na eventualidade de serem vítimas de qualquer tipo de acto de violência. Tenho desde já a dizer que sou contra todo e qualquer acto de violência seja contra que equipa for, no entanto esta tomada de posição do SL Benfica é um tanto ou quanto rídicula.
Pedir ajuda ao Ministério da Administração Interna não me parece mal, mas a suposta "ameaça" de não comparecer em jogo torna-se patética, partindo do pressuposto que alguns adeptos do clube em questão já foram protagonistas de actos tão ou mais violentos que os apedrejamentos e/ou lançamentos de bolas de golfe (que eu, volto a referir, sou totalmente contra).
Para recordar, no histórico dos confrontos SL Benfica - F.C Porto e SL Benfica - Sporting, já assistimos a um autocarro de adeptos do F.C Porto incendiado, já assistimos a um lamentável episódio onde Filipe Santos (hoquista do F.C Porto) ficou em coma após ser agredido por um adepto do SL Benfica, já assistimos a um apedrejamento ao carro do sr.Pinto da Costa (na época passada, quando este se dirigia com a restante comitiva para assistir a um jogo com o Estoril, a contar para a Taça da Liga), já assistimos a um indivíduo saltar para dentro das quatro linhas e "esganar" um fiscal-de-linha, já assistimos à lamentável morte de um adepto Sportinguista numa final da Taça por lançamento de um very-light e, por exemplo, já assistimos a um arremesso de pedras por parte de alguns adeptos do SL Benfica, num jogo de júniores que colocava frente a frente os rivais da segunda-circular.
Ora, quero com isto dizer que apesar dos adeptos do F.C Porto também se excederem e protagonizarem situações lamentáveis para quem gosta de futebol, os adeptos do clube que se diz lesado não são propriamente "virgens ofendidas". Partindo deste pressuposto e tendo em conta a notícia supracitada (referente aos 2500 bilhetes solicitados para o "clássico" que se aproxima), corroboro na totalidade com as recentes declarações de André Villas-Boas em resposta à acusação de Luis Filipe Vieira.
Aliás (e isto é regra geral), como é que é possível desanuviar o ambiente hóstil em determinados confrontos do futebol português, quando dirigentes de clubes (e não só!) atiram cada vez mais "achas para a fogueira"?
P.S Quando referi no último parágrafo o "não só", referia-me entre declarações mais a quente de treinadores e jogadores (de todos os clubes), às declarações de indivíduos com uma certa responsabilidade (no caso em particular, advogado e apresentador de um programa da grelha do canal Benfica TV) que manifestamente e sem reservas incitam à violência. Estes são os típicos indivíduos que "atiram a pedra e escondem a mão" e que me levam (não só a mim, como a quem está minimamente atento à realidade do futebol português) a caracterizar de rídiculo o comunicado e as constantes "ameaças" do SL Benfica que vêm sendo lançadas já na antecâmara do "clássico" de dia 7 de Novembro.
O link do vídeo abaixo colocado comprova-o, sobretudo a partir do minuto 10:20. Ver para crer:
- http://www.youtube.com/watch?v=V3AGHkkaNN8