sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Encarnados "mecanicos"

Foi uma exibição de encher o olho e a confirmar, mais uma vez, a veia goleadora do Benfica 2009/2010. Em jogo da 3.ª jornada do Grupo I da Liga Europa, a equipa de Jorge Jesus aplicou chapa cinco ao Everton. Com este resultado, o Benfica passou a liderar o agrupamento com seis pontos, os mesmos que a equipa da Liga inglesa.

O jogo da Taça de Portugal passou e Jorge Jesus voltou à fórmula dos anteriores encontros do Benfica, ao apresentar um onze bastante forte. A grande novidade para a partida foi a inclusão de Rúben Amorim no lugar de Maxi Pereira, além da titularidade de Júlio César na baliza.

Foi uma entrada à Benfica que se assistiu nos primeiros instantes do encontro, com Luisão a ser o protagonista da primeira oportunidade de perigo aos quatro minutos. Após um pontapé de canto, o central subiu nas alturas e cabeceou ao lado da baliza de Tim Howard.

Para controlar o futebol do Benfica, o Everton adoptou a estratégia de ter mais de posse bola e de fazer cruzamentos para o interior da área de Júlio César, situação que foi sendo controlada pelo sector mais recuado dos “encarnados”.

A resposta da equipa de Jorge Jesus ao atrevimento dos ingleses não podia ter sido a melhor. Após um cruzamento de Di Maria do lado esquerdo do ataque, Saviola rematou de primeira dentro da área e inaugurou, assim, em bom estilo o marcador no Estádio da Luz (14’).

Sem espaço para entrar na área do Benfica, o Everton optou por alvejar a baliza de Júlio César de meia distância. O russo Diniyar Bilyaletdinov, que entrou na Luz com o estatuto de líder de assistências nesta fase de grupos, ameaçou por duas vezes (33’ e 36’). Mas o Benfica também teve duas boas chances para ampliar a vantagem e pelo mesmo protagonista: Ramires. O internacional brasileiro cabeceou ao lado (32’) e rematou de fora de área aos 38.

Ataque demolidor

E que dizer do início da segunda parte da equipa de Jorge Jesus. Foi simplesmente demolidora, com dois golos madrugadores do goleador Oscar Cardozo (46’ e 48’). Grande mérito, sem dúvida, para o internacional paraguaio quer no primeiro desvio à boca da baliza, quer no cabeceamento certeiro no segundo tento. Mas tudo foi possível também devido ao trabalho dos autores das assistências, os argentinos Saviola e Di Maria. Este último foi um autêntico diabo à solta, obrigando a Howard a uma defesa para canto. Foi precisamente desse lance que surgiu o quarto golo dos “encarnados”, já que o “capitão” Luisão aproveitou para cabecear para o fundo das redes inglesas (52’).

Com o Everton rendido à superioridade do Benfica, as oportunidades para engordar o marcador não se ficaram por aqui. O principal destaque vai para um remate à barra de Di Maria (54’).

O Everton só conseguiu assustar o Benfica num remate ao poste de Louis Saha (78’), sofrendo ainda mais um golo a sete minutos do fim. Saviola bisou (83’) após um cruzamento de Di Maria.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Júlio César; Rúben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di Maria e Pablo Aimar (Carlos Martins, 68'); Saviola (Weldon, 84’) e Cardozo (Fábio Coentrão, 77’).

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