domingo, 25 de outubro de 2009

"A boca morre pelo peixe"



Luís Filipe Vieira deixou ontem, sábado, críticas indirectas a Sporting e F. C. Porto durante uma visita à casa do Benfica nas Pataias, onde apadrinhou o arranque do projecto de uniformização da imagem daqueles pólos do clube.

Sem nunca nomear ou definir os visados, o líder das águias centrou a censura em quem fala do clube por "necessidade ou distracção" e reclamou a patente e singularidade alguns projectos que conheceram opções semelhantes dos rivais.

"Não copiamos ninguém nem pisamos caminhos de mentira. Lideramos pela inovação das propostas que apresentamos, dinâmica que conseguimos aos nossos projectos e transparência que colocamos em cada proposta. Outros, por necessidade ou distracção falam muitas vezes de nós. É sinal da nossa grandeza e do acerto das nossas opções. Nós não precisamos de falar nos outros, não precisamos de seguir iniciativas e exemplos que outros fizeram ou de nos lamentar pelo que deixamos de fazer", referiu o dirigente perante um plateia de duas centenas e meia de simpatizantes das águias.

O sinal surge depois de inúmeras farpas publicas assumidas por José Eduardo Bettencourt, líder dos leões, sobre a política de contratações e o valor do fundo de jogadores. Por outro lado, a crítica parece visar também a declaração irónica de Pinto da Costa, presidente dos azuis e brancos, que agradecera a contratação de Falcão ao departamento de prospecção da Luz.

"Sabemos para onde querermos ir e o que devemos fazer para lá chegar. Precisamos, apenas, reclamar a todo momento a verdade que durante muitos anos faltou ao futebol português", disse o dirigente numa alusão sobre as matérias analisadas nos processos Apito Final e Apito Dourado.

À margem dos recados externos, relembrou a importância do papel dos adeptos no crescimento do Benfica.

Ultrapassar a barreira do 200 mil sócios era "algo que poucos acreditavam, mas conseguimos". Agora, o objectivo atinge outro patamar mais ambicioso.

"Ajudem-nos a apontar para a meta do 300 mil associados e a ser mais fortes cada dia que passa", reiterou depois de ter antecipado o propósito numa missiva enviada aos benfiquistas.
Por outro lado, garantiu ter cumprido o plano de reerguer as raízes e recuperar a mística encarnada. "Hoje tenho outros objectivos, desafios que quero ver realizados e não tenho dúvidas de que vamos consegui-los", salientou.


in JN


A minha pequena nota vai para este excerto de um discurso bastante contraditório: "Outros, por necessidade ou distracção falam muitas vezes de nós. É sinal da nossa grandeza e do acerto das nossas opções. Nós não precisamos de falar nos outros".

Afinal de contas o discurso adoptado por Luis Filipe Vieira contraria toda a sua "tese" de que não precisa de falar nos "outros". Na realidade, durante este discurso, não fez outra coisa...

Enfim, ao contrário até do próprio Rui Costa, este "senhor" nunca ficou a dever em nada à inteligência..."A boca morre pelo peixe" (parafraseando Vieira numa das suas mais recentes intervenções).

1 comentário:

Serafim Leite disse...

Desculpa, eu ia comentar mas sinceramente não encontro nada para comentar, vejo um artigo de um querido jornal do norte em que o jornalista comenta, mas não vejo nada de mais, só apenas que o dito jornalista fala do pinto da costa, quando o líder do Benfica não se referiu a ninguém em concreto ou seja supôs, e tu vens comentar o comentário e as suposições do jornalista enfim podia-te dar para coisa melhor, se eu visse aqui comentar declarações feitas pelos lideres dos clubes na casas dos mesmos não fazia ou coisa.

Mas tenho uma frase para ti...

"Outros, por necessidade ou distracção falam muitas vezes de nós. É sinal da nossa grandeza e do acerto das nossas opções. Nós não precisamos de falar nos outros".

concordo plenamente e tu deste o exemplo parabéns pelos visto também morres-te pela boca como o tal peixe.