domingo, 19 de julho de 2009

Olhanense 1 vs 2 SL Benfica

E ao quarto jogo... o primeiro teste totalmente fiel à realidade portuguesa. Teste esse que os "encarnados" ultrapassaram, vencendo por 2-1 o Olhanense. Pela frente, o Benfica teve uma equipa cujo núcleo duro é formado por jogadores emprestados pelo Porto a que alia elementos experientes. Um jogo marcado por uma má decisão do juiz (penálti mal assinalado contra o Benfica) que serviu apenas para despertar as feras da Luz que deram a volta ao resultado, vencendo por 2-1, e erguendo pela terceira vez o troféu do Torneio do Guadiana.

Equilíbrio

Tal como se esperava, este foi o mais complicado teste do Benfica até ao momento. Ante um Olhanense recheado de jogadores emprestados pelo Porto (são seis os atletas com origem no Dragão) a que se junta um núcleo duro talhado pela experiência, os "encarnados" (com Moreira, Patric, Shaffer, Yebda e Di María a entrarem no "onze") tiveram os caminhos da baliza fechados. Só em transições ofensivas mais rápidas o Benfica conseguiu na primeira parte desunir a muralha defensiva de um Olhanense que este ano poderá ser uma boa surpresa na Liga Sagres.

O conjunto orientado por Jorge Costa foi o primeiro a criar perigo, mercê de um tiro de longe de Zequinha. Boa resposta de Moreira, desviando na hora certa. Pouco depois, aos 22', numa excelente condução de um contra-ataque, Saviola serviu Aimar que, carregado por Carlos Fernandes, colocou Cardozo em posição de marcar uma grande penalidade. No entanto, Bruno Veríssimo defendeu o remate do paraguaio. Única verdadeira situação de golo numa primeira parte em que a luta a meio campo não promoveu o espectáculo junto das balizas.

Quem não se sente...

Com Quim, Maxi Pereira e Carlos Martins na equipa a partir do intervalo, o Benfica ganhou maior ascendente no jogo, obrigando o Olhanense a resguardar-se na defesa, mas ficando refém de um ou outro lance de contra-ataque. Foi dessa forma que Ukra conseguiu ganhar em velocidade a Miguel Vítor, atirando por cima. Pouco depois foi Castro a atirar, também de longe, obrigando Quim à defesa da noite. Atacava o Benfica, respondia o Olhanense...

Mas o que ninguém esperava era que o árbitro Nuno Almeida apontasse de forma errada uma grande penalidade num lance em que a bola bateu no braço de Roderick Miranda quando este se virava. Feito o golo (do pontapé da marca da grande penalidade) aos 62', o Olhanense nem teve tempo para festejar pois Cardozo não gostou da brincadeira e, ao estilo de Magnusson, rodopiou na área e fez o tento do empate logo de seguida. Um grande momento de futebol do paraguaio após bom passe de Aimar.

Terminando o jogo em grande estilo, o Benfica chamou a si as responsabilidades atacantes e só não chegou ao golo porque Cardozo e Fábio Coentrão atiraram por cima, enquanto Nuno Gomes cabeceou ao lado. Só dava "encarnado" nesta fase. Depois, já em tempo de descontos, Carlos Martins apontou um livre com fogo no pé e, após defesa de Ventura, viu Nuno Gomes obrigar o guardião a nova defesa.
Mas Miguel Vítor colocou justiça no marcador quando, num canto, cabeceou colocado para o fundo das redes, dando a vitória no torneio ao Benfica. E assim, tal como acontecera ante o At. Bilbao, o Benfica deu a volta ao texto, garantindo a terceira vitória em quatro jogos até agora realizados.

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