quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A habitual "chapa 3"



Foi uma fase de grupos (quase) imaculada, a do F.C Porto na Liga Europa.

Depois de ter vencido por 3-1 na Turquia, depois de ter vencido por 3-1 em Viena, depois de ter vencido por 3-0 no Dragão o Rapid, o F.C Porto volta a aplicar "chapa 3". Desta feita a vítima foi o CSKA de Sófia que em sua casa havia perdido para o F.C Porto por apenas 0-1.
O jogo foi tranquilo. Fui assistir ao jogo no Dragão e, no meu ponto-de-vista, o F.C Porto fez uma primeira-parte muito boa, chegou à vantagem no marcador através de um golo de Otamendi e foi apenas esse golo que separou as duas equipas ao intervalo.

Era uma resultado "enganador", tendo em conta que o F.C Porto já tinha criado ocasiões em sobra para avolumar o resultado (destaque para um fantástico remate de Walter, à trave).

Na segunda-parte, mais do mesmo. O F.C Porto conseguiu marcar mais dois golos (por Ruben Micael e James Rodriguez, respectivamente), mas não se livrou de um "susto" provocado pelo único remate que os Búlgaros do CSKA fizeram à baliza do guardião Helton.

Acima de tudo foi um jogo sério aquele que o F.C Porto realizou, tendo inclusive se dado ao "luxo" de desperdiçar uma grande penalidade (por Falcao) e enviar nova bola à barra (por João Moutinho, já no final da partida).

Do ponto-de-vista individual, eu direi que Fucile foi o melhor em campo, a que se seguiu o "patrão" Otamendi e Ruben Micael. A par destas três exibições (que na globalidade foram as mais regulares), destaque muito positivo para Walter, Falcao, James e para a entrada em campo de João Moutinho. O ex-leão entrou em campo no decorrer da segunda-parte, assistiu James para o seu primeiro golo oficial e tudo o que fez foi bem feito.

Nota ainda para um dos momentos da noite. No inicio da segunda-parte a boa disposição tomou conta das bancadas do F.C Porto, a partir do momento em que um adepto "invadiu" o campo e distribuiu cumprimentos aos jogadores Portistas. O referido adepto foi, seguidamente, acompanhado pelos seguranças. Não era necessário tanto "espalhafato" e a segurança deveria primar por actuar em situações mais graves que estas.

Com este resultado e a um jogo de terminar o ano de 2010, o F.C Porto continua orgulhosamente "com a cabeça a prémio".

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