sábado, 1 de agosto de 2009

E resultou na final menos esperada...



Numa altura em que se julgava que F.C Porto e Real Madrid iriam ser os protagonistas da final da Peace Cup 2009, eis que tudo saiu ao contrário. O F.C Porto viu o seu "caminho" na competição interrompido por dois lances fortuítos, ao passo que o Real Madrid saiu derrotado pelo menor introsamento entre os atletas que compõem aquela "constelação".

A propósito do jogo que colocou frente-a-frente F.C Porto e Aston Villa, mais importante que o próprio resultado acaba por ser a forma como a equipa se apresentava nesta fase adiantada da pré-época. A primeira-parte foi má, com Raul Meireles e Freddy Guarin a acusar bastante o cansaço e, consequentemente, o meio-campo (à excepção de Fernando) praticamente não funcionou. Foi neste período de jogo em que a infelicidade "bateu à porta" do F.C Porto, sobretudo aquando do segundo golo (com B.Alves a "amortecer" a bola de forma involuntária para o seu adversário).

Na segunda-parte tudo foi diferente e possivelmente foi das melhores exibições que eu vi este F.C Porto 2009 fazer. Muita alma, "raça" e um "sufoco" permanente à equipa do Aston Villa que até então via a sua exibição resumida a dois lances de maior felicidade. O F.C Porto fez entrar Hulk, Belluschi, C.Rodriguez e Tomas Costa, que revelaram maior introsamento e ajudaram a "encostar" o Aston Villa na sua própria grande área.

Destes jogadores o maior destaque vai obviamente para Hulk (que conquistou e converteu a grande penalidade, colocando o resultado em 2-1) no entanto saúda-se o bom regresso de C.Rodriguez.

A forma como C.Rodriguez entrou e tendo em conta o facto de ter estado lesionado, faz antever uma temporada "em cheio" para o internacional Uruguaio. Aliás, foi de salutar o bom entendimento revelado com Álvaro Pereira no lado-esquerdo Portista. Álvaro Pereira terá sido outro dos reforços em evidência.

Pode-se mesmo dizer que na generalidade o pior foi mesmo o resultado, mas do ponto de vista exibicional esta equipa trouxe-nos uma melhor actuação do que aquela que havia feito diante do Besiktas (dois dias antes).

Acima de tudo esta prova foi de extrema utilidade para testar a reacção da equipa aos três momentos de jogo (seja quando está a ganhar, empatada ou inclusive a perder) e perante condições adversas e incontroláveis, como o clima e relvado em muito mau estado.

Jesualdo Ferreira durante os jogos realizados nesta pré-época ainda não colocou em campo juntos aqueles que serão os onze jogadores que previsivelmente irão compor a equipa, assim como ainda não testou o "reforço" Sebastian Prediger e pouco utilizou Diego Valeri.

Resumidamente e numa fase precoce da temporada, pode-se dizer que perante todas as referidas adversidades, a alma, "raça" e qualidade apresentadas pelo F.C Porto na segunda-parte abrem boas perspectivas para a temporada que se avizinha.

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