quinta-feira, 7 de maio de 2009

Qual o melhor modelo para a Liga portuguesa?


Como sabemos encontra-se em discussão na liga, a aprovação de novos estatutos a fim de impedir equipas com salários em atraso de se inscrever nos campeonatos nacionais, no entanto impedir esses clubes de se inscrever vai apenas causar a sua falência como também que os responsáveis passem impunes, o problema dos salários está também na fraca competitividade da liga, e também falte de jogos apenas 30 jornadas leva a que em Janeiro já o campeonato esteja decidido, muito mais esta época em que os 3 grandes se defrontaram logo nas primeiras jornadas.

Dai no meu intender o campeonato devia contar apenas com 12 equipas e 4 voltas, contabilizando um total de 40 jornadas, num total de 12 derbis por época, haveria mais jogos entre equipas fortes, mais espectáculo mais estadios cheios.

Haveria mais receitas e patrocínios para as equipas, podendo assim as mesmas começar adquirir melhores jogadores e crescer competitivamente.

Desciam 2 equipas sendo que a penúltima ia jogar com a 2 classificada da 2 liga, e era mais 2 jogos muito fortes e com muita gente no estádio, no meu ponto de vista seria uma forma de aumentar a competitividade tanto do campeonato como das equipas depois nas competições Europeias.

Outra medida importante seria a introdução da regra dos 6 + 5 para ajudar a selecção que já se viu anda pelas ruas da amargura a jogar com jogadores de fraco nivel, que jogam em equipas medianas por essa Europa fora.

4 comentários:

Peter disse...

Concordo com o número de equipas e número de voltas. Mas não concordo com a despromoção/promoção. Descia apenas o último da primeira liga e subia o primeiro da segunda liga. Também não concordo com a regra 6+5. Esta regra vai contra os principios da circulação livre dos trabalhadores que nasceram nos estados-membros pertecentes à União Europeia. Também não concordo com a regra que implica de ter oito jogadores formados no pais e quatro jogadores formados nas camadas jovens. Não podemos discriminar os jogadores por ser natural de um país "A", "B", "C"... Porque isto é um pequeno passo para xenofobia.

Moreir4 disse...

Concordo em pleno com o teu comentário. Aliás a despromoção das equipas que tenham salários em atraso, unicamente vai aumentar o número de devedores nas ligas inferiores. E o que se vai fazer em relação a isso? Continuar a despromover as equipas até às distritais? Não me parece solução e, como tal, concordo em pleno com o teu ponto de vista.
Por outro lado, a ideia das 12 equipas e do número de voltas que sugeriste seria um tónico para estimular ainda mais a competitividade das equipas e aumentar o número de espectadores nos estádios. Eu deixaria ainda uma outra solução um pouco parecida com essa. Talvez se a nossa Liga adopta-se um modelo semelhante ao que existe nas modalidades tipo Hoquei e Basket (com fase regular + playoff para os 8 melhores), seria uma solução válida e concerteza iria contribuir para uns jogos cada vez menos aborrecidos. Aliás é curioso que nesta fase dos playoff no hoquei ou Basket, nós vemos bastante emoção e gente nos pavilhões. Talvez o futuro desta Liga pudesse passar por uma redução ao número de clubes, maior controle do orçamento dos clubes e ajuste do modelo identico ao das modalidades.

Serafim Leite disse...

Gosto também das vossas ideias no entanto a ideia do playoff iria claramente a emoção mas deixo a pergunta imagina o porto com 20 pontos de avanço sobre o segundo e perdia o playoff, era muito mau no entanto para mim que tenho assistido a grandes jogos de NBA é sem sombra de duvidas um grande modelo, podia-se começar como por exemplo na Holanda em que já se usa o playoff para atribuir os lugares para a uefa.

Quanto a minha ideia de o segundo a ser despromovido ser quem ganha-se o jogo entre o segundo melhor classificado da segunda liga e o segundo pior da primeira, por exemplo 2 jogos em casa de cada um e depois uma finalíssima em caso de empate. era 2 jogos com casa cheia, e assim aferíamos se o pretendente a subida tinha ou não qualidade para jogar na primeira liga...

Com apenas 12 equipas temos que ser mais exigentes nas equipas que sobem senão corremos o risco de o ultimo ficar definido a meio da prova.

Quanto aos estrangeiros não podemos ser racistas para o que nos cheira e não racistas para outras coisas, é a questão se queremos um dia ver equipas como o kuwait a ganhar o mundial com 20 jogadores brasileiros, e a selecção portuguesa ir para 110´lugar do ranking, temos que perceber que uma das causas que uma das causas da queda do nosso futebol tanto a nível de clubes como de selecção tem a ver com os estrangeiros custe o que custar. lembro que Portugal a partir dos anos 60 sempre teve uma presença assídua nos grandes palcos tanto com Sporting porto e Benfica, no século 21 apenas o porto e Sporting e a selecção sempre teve grandes prestações em mundiais e europeus, nomeadamente 2000 1996 1986 1966, e 2004 a excepção, mas temos que ter o pensamento que a selecção encontra-se claramente num nível muito baixo sem se avizinhar saída nas próximas décadas olhando aos fracos valores que temos a nível de camadas jovens, que não passam apenas de 1 ou 2 grandes jogadores, mas não uma grande equipa.

Moreir4 disse...

Sem duvida. Hoje em dia seria muito mais lógico que surgissem mais valores vindos da formação. Os jogadores jovens hoje em dia, principalmente nos clubes grandes, já treinam em academias/centros de formação e acho estranho a pouca quantidade (em qualidade) que tem aparecido de jogadores.
Penso que em relação aos playoff. Poderiamos realmente criar um playoff para o acesso à Taça Uefa como na Holanda. Era um bom exemplo e que de algum modo acabava com o anti-jogo de muitas equipas pequenas.