Afinal... a perfeição existe
Uma primeira parte a roçar a perfeição. Jesus meteu a carne toda no assador e a estratégia de Carlos Azenha ficou esturricada logo nos primeiros minutos. Com Aimar confirmado no "onze" (reagiu positivamente aos testes realizados ao tendão de Aquiles), Jorge Jesus regressou ao desenho inicial depois das mudanças registadas em Poltava. Além do argentino, também Quim, Rúben Amorim, Shaffer, Di María, Saviola e Cardozo regressaram ao "onze".
Já os sadinos, apresentaram-se na Luz num 5-3-2 em que Alan foi de

O problema dos sadinos é que nada lhes sobrou. As feras da Luz devoraram as primeiras, segundas e terceiras bolas. Conclusão: 5-0 ao intervalo. E como gostaram os mais de 40 mil presentes na Luz do futebol envolvente de um Benfica que atacou e marcou à vontade do freguês. Dinâmica supersónica, cadência de passe e movimentações sem bola realizadas a ritmos demoníacos e eficácia na hora do tiro foram agressivas pinceladas num quadro artístico para o Benfica e muito negro para o Vitória.
Insaciáveis
Co

jogo: os golos. O primeiro, apontado aos 15', veio lá dos céus, de onde Javi García desceu para cabecear com sucesso. Cinco minutos volvidos, novo pontapé de canto. Aimar atira ao primeiro poste e Luisão (com o desvio mental de David Luiz) penteia a redondinha para o segundo. Sem armas para colocar um stop a tão violenta avalanche de futebol, restou ao Vitória as pernas dos adversários. Que o diga Duarte Gomes, que exibiu três amarelos aos sadinos e ainda um laranja a Keita (laranja avermelhado, depois de tamanho pontapé a David Luiz).
Não se impressionou o "gladiador" Ramires, que deixou, aos 27', Djikiné pregado ao relvado e, quando estava isolado, foi agarrado.
Penálti e... Cardozo. Um estoiro que levou ao rubro a falange que há muito gritava o seu nome. Mas o artesão de tanto talento també

Festa para toda a noite
Demorou, mas trouxe mais... Desde logo, aos 63', novo golo de Cardozo, desta feita de cabeça, após desvio no ar também de Javi García.
Materializado o sexto, momentos depois de Fábio Coentrão e César Peixoto se juntarem à festa dos golos. Mas o que Saviola fez, aos 70', valeu por vários golos. Dribles consecutivos, sempre com a bola colada ao pé, que só ficou refém da defesa de Mário Felgueiras. Antologia pura...
Mas quem não quis ficar atrás foi Cardozo que, com golos, igualou a magia do argentino. Assim, foi do seu pé esquerdo que surgiu o sétimo golo benfiquista, terceiro do paraguaio, corria o minuto 75. Mas o minuto 84 teve um sabor especial. Coentrão centrou largo e Nuno Gomes atirou de cabeça, em arco, com grande espectáculo. Algo digno do melhor marcador em actividade do futebol luso e do futebol do Benfica.
Certamente que Carlos Queiroz terá gostado do que viu, pois Portugal bem vai precisar deste 21 na próxima semana.
Quanto à louca falange benfiquista, perante tanta arte... esgotou todas as cordas vocais. E nem mesmo o tento de honra dos vitorianos, na última jogada do encontro (por Luís Carlos), retirou brilho à maior goleada da última década. Incrível. Um Benfica que mete medo... muito medo!
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