
Portugal deu ontem mais um "passo atrás" no que diz respeito ao apuramento para o Campeonato do Mundo da África do Sul, que se realiza no próximo ano.
O jogo fica marcado por 35 remates da equipa Lusa, carimbados com um único tento da autoria do "novo Português" Liedson. Foi efectivamente a constatação de uma triste realidade, já que mais uma vez Portugal produz muitíssimo volume ofensivo mas quase todo ele é desperdiçado, ora infantilmente (como sucedeu por duas vezes com Simão), ora também com um pouco de azar à mistura.
Por muito que custe aos Portugueses admitir, provou-se novamente que esta selecção carece de um goleador, um jogador capaz de materializar em golo duas em cada quatro oportunidades. Nesse contexto, embora eu seja contra a naturalização de um jogador (seja ele Liedson, Deco ou Pepe), reconheço que apesar de tudo a entrada de Liedson em jogo foi tarde demais. Possivelmente todas estas reservas da parte dos Portugueses e da comunicação social em torno da utilização de mais um naturalizado por parte de Portugal, inibiram Carlos Queiroz de o colocar de inicio em campo. Isto porque possivelmente o "professor" quis de algum modo mostrar que a convocatória de Liedson não foi feita num momento desesperante e de crise de goleadores na selecção. Puro engano. Isto porque tivemos um Simão muito perdulário e um Cristiano Ronaldo ao seu nível (medíocre, tal como nos vem habituando ao serviço da selecção).
O jogo fica também marcado por um golo muito consentido por toda a defesa que incompreensivelmente e com tanto jogador de elevada estatura, deixou Bendtner dominar, rodar e marcar.
Muito a corrigir, cada vez menos margem de erro. Portugal arrisca-se a ver o Mundial de 2010 pela televisão...
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