O treinador Jorge Jesus apresentou duas novidades para o encontro da 2.ª mão. Com a lesão de César Peixoto, Fábio Coentrão ocupou o lado esquerdo da defesa. Já Carlos Martins foi titular no lugar de Pablo Aimar. Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o dono das redes “encarnadas”.
Foi um Benfica a pressionar muito alto que começou a partida no Vélodrome. Com os olhos postos na bali

Mas a primeira parte ficou essencialmente marcada por duas grandes penalidades não assinaladas a favor do Benfica. Ramires, aos 20 minutos, é empurrado pelas costas dentro da grande área por Taiwo e o árbitro Damir Skomina fez simplesmente vista grossa ao lance. A outr

Se o ataque do Benfica esteve muito perigoso, a defesa esteve muito concentrada durante os primeiros 45 minutos. O único lance de maior registo do Marselha aconteceu já em período de descontos, num remate ao lado de Lucho Gonzalez.
Da injustiça à glória
O início do segundo tempo continuou a ser manchado pelos erros de arbitragem e pelo total domínio de jogo por parte do Benfica. Aos 53 minutos, Di María ia perigosamente para a baliza do adversário quando sofreu um toque de um adversário, caindo no relvado. Mais um lance em que o árbitro fez vista grossa.
Depois de dois lances de bolas perdidas junto da área do Marselha, onde podia te

No entanto, o Benfica não desanimou e conseguiu chegar ao empate com todo o mérito. Com um disparo de fora da área, Maxi Pereira recolocou a sua equipa na discussão da eliminatória (74’).
Por intermédio de Di María, os “encarnados” estiveram muito perto de fazer o segundo golo e acabar com as dúvidas em relação à equipa qualificada para os quartos-de-final, mas os remates saíram ao lado (76’ e 83’). Aos 87’, Cardozo surgiu isolado mas rematou ao lado. Cheirava a golo.
Aos 90 minutos surge o momento da noite. Pablo Aimar cobrou um livre no centro, a bola chegou ao segundo poste, onde estava o pé direito de Kardec, que com classe e frieza colocou justiça na eliminatória, com o Benfica a marcar o 1-2 com que se qualificou para os quartos-de-final da Liga Europa.
O Benfica regressou a Portugal com a missão cumprida, uma equipa que mais uma vez mostrou capacidade de superação e sofrimento, lutando face ao revés de um golo sofrido contra a corrente e ainda contra uma arbitragem “caseira” que tudo fez para que o Marselha não ficasse pelo caminho.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Miguel Vítor, 90’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec, 86’) e Di María; Saviola (Aimar, 77’) e Cardozo.
Sem comentários:
Enviar um comentário