
O F.C Porto carimbou, justamente, a passagem aos Oitavos de final da Liga dos Campeões (novamente, diga-se).
A equipa exibiu-se a um bom nível em casa do Apoel, dispondo de ínumeras oportunidades para marcar o golo que tranquilizaria a equipa. O golo, esse, surgiu na sequência de uma triangulação entre Hulk, Farías e Falcao com este último a finalizar, brilhantemente, no seguimento de uma recepção orientada. Grande golo, mais um na conta de "El Tigre" Radamel Falcao.
Apesar da vantagem e do apuramento garantido (já que Atl.Madrid e Chelsea empataram a dois golos), o jogo do F.C Porto foi tudo menos fácil. A equipa Cipriota não atacou muitas vezes, mas de uma forma bastante aguerrida conseguiu complicar a saída de bola do F.C Porto. As transições ofensivas Portistas apesar de tudo existiram, mas em menor número do que aquilo que seria expectável. A culpa é exclusivamente de Jesualdo Ferreira.
Se é verdade que Freddy Guarín fez um excelente jogo (mais um) e que Meireles se exibiu a um bom nível, não é menos verdade que ao intervalo "pairava no ar" a sensação de que com Belluschi o F.C Porto empurraria o adversário para a sua área com maior facilidade. Na realidade, Jesualdo só não ganharia este jogo se não quisesse e, apesar do resultado, a ideia que trespassa é que o "professor" fez tudo para não o ganhar. Se por ventura se aceitaria a inclusão inicial de dois nº8 (Meireles e Guarín), a dado momento esta nuance táctica perde todo o sentido.
O F.C Porto já há muito que se tinha instalado no meio-campo adversário e pedia-se alguém como Belluschi para dar o último passe. Colocar o médio mais criativo da equipa Portista a apenas 30 segundos do fim tem tanto de ridículo como de provocador. Sinceramente os jogadores que jogaram fizeram-no bem, valeu o golo do "insaciável" Radamel Falcao, mas a cobardia de Jesualdo não o merecia. Daí o facto de eu enaltecer o mérito total do grupo e retirar qualquer influência de Jesualdo nesta vitória Portista.
Apesar quatro anos que leva a treinar um clube da grandiosidade do F.C Porto, parece que ainda não deixou de cometer os erros de palmatória apenas aceitáveis a treinadores de clubes que lutam para a manutenção.
Felizmente, mais uma vez o F.C Porto está nos oitavos e resta decidir o primeiro lugar num jogo que o irá opor ao Chelsea. Basta o 1-0 e gerir convenientemente essa vantagem em Madrid. A ver vamos, certo é que esta vitória de hoje funciona essencialmente como um "balão de oxigénio" para um grupo que, tal como no ano passado em Kiev, soube reagir. A "fibra" das equipas vê-se nestes momentos.
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