Lá se vão escrevendo mais algumas páginas do processo do Apito. Portugal "em peso" pedia a "cabeça" de Pinto da Costa, mas hoje mesmo surge um novo desenvolvimento do caso e que inclúi o nome do "justiceiro" Luis Filipe Vieira. Sim, este senhor que apenas luta "pela verdade desportiva" e que pretensamente se pode orgulhar de estar isento de qualquer tipo de trafulhice, foi hoje associado a um episódio com Carolina Salgado.
Dito isto, Paulo Lemos (ex-amante desta senhora, que aos olhos de Maria José Morgado era tida como uma testemunha credível) além de confessar o seu "enrolamento" com Carolina, disse ter presenciado um encontro entre esta e o "justiceiro" (repito, "justiceiro") Luis Filipe Vieira. Desta feita, assistiu "in loco" a uma recepção carregada de sentimentalismo (e aqui é que entram os abraços e os beijos) ao que se seguiu uma pergunta directa e de simples resposta, por parte de Luis Filipe Vieira. Essa pergunta foi, passo a citar, "O que é que tens para mim e quanto é que queres?". Esta pergunta é no mínimo estranha, dado contexto em que ela foi proferida. Mas seguindo em frente, Paulo Lemos entre outras coisas afirmou que "Luis Filipe Vieira tentou, no jantar, incriminar Pinto da Costa, juntamente com Carolina. Estava também presente Leonor Pinhão (jornalista)". Ora aqui está mais uma afirmação que, das duas uma, ou Paulo Lemos está a cometer uma grave infracção e arrisca-se a ser punido por ter mencionado o nome destes três intervenientes, ou então parece que temos caso...
Ao que foi referido por Paulo Lemos, ainda sobre os jantares e convívios de salutar, o restaurante onde se encontravam era "propriedade de Baba". Paulo Lemos refere que Carolina falava sempre em privado com Baba (imagino que este não seja o avançado do Marítimo, pois caso contrário poderia estar em "maus lençóis") e diz ainda que Luis Filipe Vieira estava com Leonor Pinhão e outras pessoas, que diz não conhecer.
Dito isto, uma última referência foi dada por Fernanda Freitas (co-autora do livro "Eu Carolina") que dizia o seguinte: " Foi Leonor Pinhão que me pediu para tirar a fotografia à cómoda [onde alegadamente estava o dinheiro que Pinto da Costa usava para subornos] da casa da Rua do Clube dos Caçadores, em Gaia".
Em suma, temos aqui "pano para mangas" e, embora não seja capaz de admitir que Pinto da Costa não está acima de quaisquer suspeitas (porque felizmente não ando "cego" e sei perfeitamente que ele há-de ter os seus "pecados"), está aqui provado que ele não é o único e isto vem assim no seguimento do que eu venho dizendo, ou seja, que "todos têm telhados de vidro" e, se eventualmente este tipo de declarações (que ao que se julga, devem ser sustentadas) não forem devidamente investigadas, então estamos num país onde efectivamente a justiça não funciona mesmo. Aliás, qualquer outra decisão que não seja no mínimo uma investigação aprofundada e com o empenho de, por exemplo Maria José Morgado, leva-me a pensar que o "anti-portismo" se sobrepõem a qualquer tipo de justiça.
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